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sexta-feira, 3 de abril de 2020

Paranaense no YouTube x ditaduras!



Paranaense no Youtube pesquisa a ditadura chinesa.

Meus amigos vegetarianos me recomendaram a Débora Barbosa e achei interessante, só que pelo menos nesse capítulo a ênfase é numa pessoa e não na estrutura ideológica que prefere iniciar a agressão para obter resultados.(link

Da mesma forma que Milton Friedman disse para não depender de um herói em cavalo branco para sarar tudo (hoje nacionalsocialismo milico) e matar o dragão do demônio (hoje o internacionalsocialismo igualmente altruísta e agressor). Pouco adianta apontar os dizeres do ditador Xi Jinping, Mao, Aiatollás, fanáticos televangelistas do misticismo obscurantista americano ou inocentes úteis do coletivismo altruísta sem sugerir alternativa melhor ou saber responder às perguntas mais simples, tipo: 


1. O que é um governo? 

2. Qual seria a atribuição de um governo legítimo?

3. O que é um direito individual? 

4. Qual é o critério básico que diferencia entre o bem e o mal?

A primeira só teve resposta em 1919. A segunda para responder com sentido válido depende da terceira. E a terceira tem resposta de dez palavras, só que há tanta contrafação de direitos falsos que a resposta exige escrutínio, contexto e critério para que não seja adulterada pela inflação que as destrói. Afinal, moeda falsa destrói o valor que a verdadeira ou lastreada possuía antes da inflação. A quarta tem a ver com o lastro que permite separar as filosofias nocivas e predadoras das que apresentam utilidade a serviço da paz e da felicidade humana. Afinal, a ética é um código de valores que norteia as decisões e ações de cada pessoa.(link

Essas perguntas possuem o valor adicional de dispensar os chatos que vêm arrotar besteiras na cada da gente. A pessoa que não sabe responder nem mesmo com resposta errada, nada traz de aporte relevante. A pessoa que entende as quatro perguntas possui pelo menos o equipamento necessário para contribuir com sensatez às discussões desses assuntos. Diógenes anda à sua procura. 

Veremos se Débora Barbosa consegue lecionar com atenção aos princípios que subjazem--quer queira, quer não--toda e qualquer discussão de questões de economia política e direitos. Eu espero que sim, sobretudo considerando o que está em jogo.  


Para entender a Grande Depressão dos EUA--basta ler. 
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Na Amazon:  A Lei Seca e o Crash. Todo brasileiro entende rapidinho o mecanismo desta crise financeira de 1929. Com isso dá para entender as de 1893, 1907, 1987, 2008 e os Flash Crashes de 2010 e 2015. Esse crash que ocorreu agora, em 20 de fevereiro, teria algo a ver com a GAFI/FATF liderado por um burocrata chinês, Xiangmin Liu?(link) O crash da bolsa ocorreu justamente na reunião da FATF Week em Paris. No mesmo dia a mídia começou a grita pandêmica.


Blog americano... Libertariantranslator




quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Antes só que mal acompanhado


Clareza brasileira

A realidade em 3D muda com o tempo e é complexa. Vale a pena simplificar com modelos e aproximações, mas mantendo a clareza e honestidade. 

Na realidade política, os totalitários e libertários entendem que a liberdade é a ausência da coação iniciada. Quanto mais uma, menos da outra, ou, das duas, uma. O libertariansmo procura converger no total (1-agressão), ou seja, quanto menos agressão, melhor. O anarquismo/comunismo e nazifascismo almejam (1-liberdade). Para simplificar essas gradientes vale substituir + ou -, a favor ou contra e resulta da proposta uma linha horizontal onde numa ponta a agressão é minimizada e na outra ela é maximizada. É assim que os intelectuais objetivistas e socialistas encaram a coisa. 

Mas o povão num entende assim. Papas e pastores, Kant e Compte convenceram que tudo é opinião, ninguém pode saber nada, e a lógica é falsa, pois se todos os homens fossem mortais, o Minino Jesus também o seria. A única generalização válida aos olhos deles é a que apaga as distinções em nome da igualdade. Mas até mesmo essa rejeição da objetividade exime eventuais distinções que lisonjeiam o altruísmo. No universo altruísta, apenas a liberdade objetiva não é admitida, nem cogitada. O diagrama de antes de 1972 fica assim



Nolan com altruísmo mas sem realidade objetiva ou LP.org
Se tudo (menos a negação da objetividade e afirmação do altruísmo) é opinião, os objetivistas e libertários estão errados e tanto vale dividir a coação ou deixá-la inteira. Altruísta só não admite é tentar minimizar a agressão ou maximizar a liberdade. O gráfico de Nolan original força quem odeia a objetividade a cometer o crime ideológico de imaginar que a liberdade seria a ausência da coação agressiva.  ISSO é crimidéia orwelliano, pois suscita questionamento que coloca em tela a definição objetiva dos direitos da pessoa individual. Foi o que o Partido Libertário fez abrindo a quarta categoria que rejeita a agressão sem se preocupar com os temores, receios, sofismas, cismas, racionalizações e desculpas esfarrapadas para ameaçar a vida alheia por causa da sua própria covardia. 

No esquema sem objetividade, a opinião altruísta dos conservadores obscurantistas anula pretensos direitos de hippies, gays, mulheres e afins de ter folhas, escolher amante e controlar a própria reprodução. Concordando com essa lógica, os altruístas da corrente anarquista/comunista afirmam que o altruísmo justifica a agressão contra os religiosos e agiotas das bolsas e bancos (que enganam otário quase sem agredir). Se duvidar explicam que os fascistas dos papas e imames são impostores, egoístas travestidos de altruísta! Isso então volta ao esquema da linha horizontal, da esquerdireita Hitler-Stalin--tudo menos o programa do partido libertário, quod erat demonstratum


Ponta direita da "linha" horizontal unidemencional. 

Rejeitando a linha horizontal admite duas linhas ortogonais que descrevem as quatro principais correntes políticas. As três correntes altruístas, conservador/fascista, progressista/socialista e totalitários-anarquistas-comuno-fascistas preferem a linha horizontal que vai de Marx e Stalin até Hitler e Jesus sem duvidar que o altruísmo justifica a agressão. Como sempre, os libertários-liberais-objetivistas estão na minoria. Pois antes minoritário que mal-acompanhado!

Mas peraí! Só as maiorias conseguem eleger políticos que por sua vez mudam as leis, verdade? 

Mentira. O imposto de renda entrou nas leis americanas sem antes constar do programa republicano ou democrata. Bastou um partido semi-comunista ganhar 9% do voto em 1892 (entrou em 1894 e foi revogado em 1895, mas voltou em 1913). O partido da Proibição conseguiu injetar Lei Seca na constituição depois de ganhar 1,4% do voto em 11 pleitos presidenciais (foi revogada em 1933). O partido libertário convenceu o supremo a liberar o aborto com menos de 4 mil votos em 1972. Milton Friedman reparou nessa alavancagem que amplia o efeito legiferante dos partidos de poucos votos. 

Em 2016 contamos 4 milhões de votos e em 2018 ganhamos 16 milhões de votos. Sempre que um fascista perde para comunista (ou vice-versa) e repara que o nosso voto foi maior que a diferença, o partido desse começa a mudar o programa e seus políticos mudam as leis. O gráfico de substituição da cleptocracia pelo libertarianismo em proporção de votos é assim: 


Basta ter partido libertário e votar nele



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Blog americano...








terça-feira, 23 de julho de 2019

Governo altruísta explicado


Rene Bueno me mandou esse link lá de Portugal. Nos controles há como ativar as legendas em português. É claro que esses controles são chatos, demorados e mal-explicados de forma a dificultar mais do que facilitar a façanha. Dá a impressão de que algum altruísta nacionalista projetou os controles para impossibilitar o acesso às legendas! Mas experimente. Com jeitinho, funciona.

No vídeo um terráqueo explica a natureza dos governos de economia mista norteados pelos princípios do altruísmo coletivista. O vídeo não seria nada parecido se o alienígena fosse um libertário, no planeta deles, explicando como deixamos de permitir aos políticos que lançassem mão da agressão da mesma forma que não é permitido ao cidadão agredir ao próximo. 

Explicar que assegurar o direito da pessoa humana a viver incoacta e não ameaçada permitiu a conquista da ciência a ponto de pousarmos na lua parece rebuscado, mas é o caminho funcional--não apenas na teoria como também na prática. A liberdade atrai a riqueza; a coação repele riqueza, e traz pobreza, violência e morte.

Observe que a Magna Carta proibiu ao rei coagir sem a anuência dos ricos. Resultou a Inglaterra, onde muitas pessoas preferem ir morar. Dela saíram os americanos, que negaram ao governo inglês o poder de censurar as comunicações, de desarmar o cidadão, de invadir casas sem aval de juiz por nós escolhido, de arrombar porta e buscar registros. A verdadeira Carta de Direitos proíbe o governo de torturar para obter confissões, de julgar em segredo ou inventar repetidas acusações, de raptar, mutilar e fazer sumir o réu, de abolir direitos ou inventar direitos fictícios e predadores, de encampar direitos da pessoa individual--tudo isso numa constituição de 5 mil palavras lavrada em quatro folhas de papel. 

Basta observar. Quanto menos poder coercitivo o governo possui, mais liberdade tem a pessoa humana. Quanto mais direitos e liberdade, mais riqueza e sabedoria. Quanto mais deveres, cobrança e coação, mais ignorância, superstição e pobreza. Há exceções?

Investigue...



Clareza orwelliana traduzida... veja tb: libertariantranslator.com









Não perca a explicação de como o fanatismo da Lei Seca combinado com o IR derrubaram a economia do EUA. Leia A Lei Seca e O Crash em formato Kindle (celular) da Amazon.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Nobreza e coação



Em 1912 acelerou o impulso de a gente mais fina coagir a plebe ignara--sobretudo para que não caíssem bêbados no maquinário industrial das elites, causando estrago. Theodore Roosevelt dizia: "A luta agressiva pelo que é direito é o desporto mais nobre que o mundo oferece." (NYT 25/ago/29  II-1)

Afinal, esses vencedores da guerra da secessão, cristianizadores dos índios--os que sobreviviam a conversão--conquistadores das ilhas açucareiras do Caribe e produtores de malte enlatado, glucose e fermento--precisavam de um eufemismo menos sanguinolento para descrever aquilo que os policiais armados faziam para cobrar cumprimento da lei seca. Hoover sabia fazer isso. 

A lei seca, cumpre lembrar, era da autoria dos políticos e produtores de açúcar, enxofre, fermento, glucose nos bastidores. Foi popularizada pelos pastores evangélicos e damas rezadeiras que antes bloqueavem as portas dos bares. Eram gente boa, gente que detestava a triste necessidade de se liquidar os elementos mais refratários para salvar as almas dos mais dóceis.

Seu porta-voz, o negociador de Versailles, Tzar dos alimentos, Secretário do comércio, candidato, e--em 1929 a 33--Presidente da República, qualificou como "nobre" a carnificina saqueadora que resultaria. Ao aceitar a candidatura descreveu a lei seca como: 


"...um grande experimento econômico e social, nobre na motivação e abrangente no propósito." 

Já, na posse, ampliou para: 


"Estamos paulatinamente originando uma nova raça -- uma nova civilização grande nos sucessos alcançados." 

Mas veja o significado de nobreza em inglês:

1 belonging to a hereditary class with high social or political status; aristocratic: the Duchess of Kent and other noble ladies. 2 having or showing fine personal qualities or high moral principles and ideals: the promotion of human rights was a noble aspiration.Em português essas pieguices ficam mais embaixo na lista definidora: 6. Elevado, alto, sublime:
uma nobre empresa. 
7. Generoso, longânime, magnânimo...
A lição? A lição foi que o altruísmo como pretexto para coagir as pessoas com meganhas armados logo transforma país em favela. Aliás, as favelas e barracos que surgiram no governo Hoover--Hoovervilles--são a cara das atuais cracolândias. Coincidência?



Não perca o outro blog... 
E para entender o governo Hoover, da forma que derrubou a economia americana e ajudou a posse do Hitler, leia A Lei Seca o O Crash, em formato Kindle do Amazon. 

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Política para Ente Pensante


Abra um livro de química, matemática, física, e é comum aparecer logo no início a definição que explica a natureza daquela matéria. Já, governo não. Nem nos dicionários você acha uma definição convincente daquilo. 

A primeira definição que faz sentido apareceu em 1908, três anos após a teoria especial de Einstein e 3 anos antes da publicação da sua teoria geral que revolucionou a física e inviabilizou o coletivismo predador. A definição de governo e a definição da equivalência da massa e da energia capaz de vaporizar um governo, ocorreram quase que simultaneamente.

Todo governo é um monopólio sobre a coação do ser humano dentro de determinada área geográfica. 

Isso é desconcertante, mas não há exceções. A definição, formulada por Weber, tão tira nem põe. (OBS. Não sou protestante nem católico, que dirá fã do Weber)

Compare essa singeleza com as circularidades que pipocam nos mais conceituados dicionários: 
1. Ato ou efeito de governar(-se). 2. Poder supremo do Estado
(monarca, presidente). 3. A autoridade administrativa encarregada do
supremo poder executivo (gabinete, ministério). 4. Regência, administração.
5. Regulamento, regra, exemplo, norma. 6. Polít. Sistema por que está
organizada a administração de um país... 

E ainda,
1. ação, processo ou efeito de governar(-se); governação, governança
2. capacidade ou possibilidade de exercer controle... e por aí vai. Puro obscurantismo.



Para que serve um governo?  O objeto legítimo de qualquer governo é a defesa dos direitos da pessoa individual, isto é, defender cada um contra a agressão, furto, fraude. 

O que é um direito? Todo direito é uma reivindicação bioética à liberdade de agir sem agredir. (Bioética, por se fundamentar no valor da vida como padrão de valor). Mas a liberdade política, para ter sentido, só pode ser o afastamento da coação--seja ela pelas mãos de delinquentes (assaltantes, batedores de carteira...) ou pelas armas do Estado Político (por cleptocracias parasitas, ou na cobrança de leis objetivamente definidas, das duas, uma). 

A definição do direito individual da pessoa humana é outra descoberta recente, desenvolvida nas universidades e literatura somente após a Segunda Guerra Mundial. Veja aynrandlexicon.com e os livros da Profª Tara Smith da Universidade do Texas em Austin. Contrastado com errado, divisa-se que o certo, isto é, o bem só pode ter fundamentação em valores éticos. 

Quem já passou perigo entende que a sua própria vida define o critério que distingue entre o bem e o mal. Ou seja, é do valor da vida da pessoa humana que os direitos da pessoa incoacta** derivam o seu valor. O misticismo obscurantista e--no outro lado da mesma medalha, o altruísmo amigo do alheio--foram os padrões "deontológicos" da Idade das Trevas e das ditaduras comuno-fascistas. Ali jamais faltou tortura, sofrimento ou morte. 

Quem não sabe 1. definir a palavra governo, 2. explicar para que serve, e 3. entender a natureza dos direitos individuais, não sabe a primeira coisa sobre a política. Pode saber falar mal dos ausentes, opinar sobre eventos, mas nada tem para contribuir a uma discussão adulta sobre o ideário daquela ala da filosofia conhecida como Política

**O leitor pode verificar que o Código Civil Brasileiro define sem rodeios a pessoa coagida. Mas cadê o antônimo disso?   Aliás, cadê o Partido Libertário Brasileiro? 

Interessado na tradução de assuntos políticos? Visite o meu outro blog, www.libertariantranslator.com