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sexta-feira, 24 de julho de 2020

Vocabulário político

O linguajar político—de fato aplicável com variantes a todos os partidos políticos, desde os conservadores até os anarquistas—é projetado para dar às mentiras ares de verdade e fazer dos assassinatos algo respeitável; até ao vento solto ela impõe um aspecto de solidez.” George Orwell, 1946
Altruísmo: crença que a sua felicidade/vida deve ser sacrificada aos outros

Balanced: prevaricação entre verdade e mentira

Brexit: antônimo de Anschluss

Child thornography: efígies de sangrentos cadáveres ostentando coroas de espinhos para assustar crianças

Democratic Party: partido socialista internacional

Denier: quem duvida de bula papal ou governamental

Direita: Cristianismo nacionalsocialista (segundo a soi disant esquerda). Essas expressões foram formuladas nos EUA em 1932. Antes disso não constam dos jornais americanos

Esquerda: comunistas e coletivistas altruístas um pouco menos religiosos do que a "direita" mas igualmente comprometidas com a agressão armada para coagir (segundo a direita). Cada partido cleptocrata só fala a verdade quando fala do outro

Lugenpresse: mídia golpista Cf Yellow journal

Pilantropia: altruísmo a mão armada

Pro-life: anti-vida. O PROGRAMA DO PARTIDO LIBERTÁRIO de 1972(link) foi incorporado na decisão do Supremo dos EUA que proíbe os Estados de ameaçarem médicos de controle de natalidade à mão armada. Fanáticos religiosos desde 1976 querem Emenda anulando o Supremo para poderem ameaçar médico de forma a coagir as mulheres (Roe v. Wade, 1973 link)

Remainiac: Anschlussista, fantoche inglês que perdeu na votação que aprovou o Brexit e prefere a posição da Áustria em 12 de março de 1938

Republican Party: partido nacional socialista americano, outro arbeiterpartei religioso e coercitivo como aquele que dominou a Alemanha de 1933 a maio de 1945

Virtue-signaling: mostrar carteira de imbecil para impressionar altruístas

Warmunist: quem acredita que o CO2 chinês não esquenta, mas que o resto do CO2 fritará a humanidade se não instituirmos uma ditadura comunista, e já!

Para melhorar o seu inglês, nada como a minha polêmica tradução de Monteiro Lobato: America's Black President 2228. Na Amazon (link)



Saiba mais sobre as crises econômicas dos EUA--leia para entender o que causou o Crash de 1929: 

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sábado, 11 de maio de 2019

Doutrinando as crianças


É raro ver traduções dos ensinamentos religiosos populares, mas de vez em quando aparece algo instrutivo. 

Aqui um garotinho palestino não fica devendo nada aos Hitlerjugend das décadas de 30 e 40 ao treinar na matança de judeus.

https://gellerreport.com/2019/04/palis-teach-muslim-kids-2kill.html/

Isso é educação religiosa dos velhos tempos. 

No meu tempo de pimpolho os mercantilistas influenciados pela Reppublica Sociale Italiana catequizavam as crianças com livrinhos. Meu favorito da escolinha no Rio mostrava silhuetas de comunistas metralhando silhuetas de padres e freiras como "a primeira coisa" que esses ímpios capetas faziam.  

Que maneira mais ladina de fazer com que as crianças encarem o comunismo altruísta como algo desejável!

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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Tamanho é documento


"Grandes mentes discutem idéias, as mentes comuns comentam eventos, e as mentes mesquinhas falam das pessoas". --Henry Buckle

Exemplos de ideias:

"As coisas no nosso país funcionam apesar do governo, e não pela sua ajuda." --Will Rogers



"A maré enchente ergue todos os barcos." --John F. Kennedy

"Para uma definição prática, se as pessoas concordarem que ninguém, e nenhum grupo tem o direito de iniciar o uso da força contra uma pessoa humana (e isto inclui a expropriação forçosa dos seus bens), que ninguém possui tal direito em nenhuma hipótese ou ocasião--bastaria isso. Isto alcançaria uma utopia perfeita na terra; isto compreenderia todo o código de ética que necessitamos. --Ayn Rand, 1947.

Libertarismo? "Eu gosto!" --Donald Trump, 2015.**

"Nunca entendi por que é egoísmo querer ficar com o dinheiro que você granjeou, mas não é egoísta querer pegar no dinheiro alheio." --Thomas Sowell

"Não há como você provar uma negação, mas é possível dar o troco e colocar o adversário na mesma situação." --Scott Adams

Exemplos de eventos: 


"Primeiro eles te ignoram, logo mangam de ti, logo brigam contigo, e logo você ganha." --Mahatma Gandhi

"O mercado não está funcionando." --George Waffen Bush, 2008.*** 

"Eu não tive relações sexuais com aquela mulher." --Bill Clinton, 1999.

Exemplos de pessoas: 

"Não sou ladrão!" --Richard M. Nixon, 1973

"Não sou ladrão!" --Phillip K. Dick, 1977

"Nolo contendere." --Spiro Agnew, 1973


Precisando de traduções jurídicas ou juramentadas, entre em contato
Meu outro blog é em inglês


** Gostar de uma idéia e praticar são duas coisas distintas
*** Isso no colapso provocado pelos confiscos anti-mercado de folhas.













quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Aprenda Inglês Político

Baixe o mp3 original para melhorar o seu inglês político

Scott Adams é o cartunista vegetariano que--por ser ultraliberal e apoiador dos direitos individuais das mulheres--é odiado pelos fascistas. Pelo fato de ele não amar os impostos, não odiar a geração e transmissão da energia elétrica, e não odiar  o presidente que gosta do libertarismo, ele é odiado pelos comunistas.  Mas o Dilbert que ele desenha tem enorme audiência. O cartunista é um sucesso internacional. Ele agora tem novo hobby detectando mentiras políticas. 

Esse cartunista fez previsões sobre quem ganharia a eleição. Todos os operadores de enquetes, artistas de cinema, políticos apocalípticos, oradores socialistas--até os bicheiros e bookmakers--apostaram dinheiro que ele estava errado. De repente o Trump derrotou o partido que odeia a energia elétrica e tudo mudou de aspecto. 

Scott Adams estudou hipnotismo em San Francisco e começou a explicar como as técnicas do hipnotismo são utilizadas para persuadir, induzir, convencer as multidões. A reação foi intensa e ele achou tão divertido questionar o circo da linha reta--a que procura colocar você entre o Hitler e Stalin em questões econômicas e científicas--que começou um blog ou podcast falado e interativo no Periscope


As previsões modeladas sempre apresentam erros enormes. 
Aí está a apresentação de um economista formado e hipnotista amador--que exerce a profissão de chargista--quanto à credibilidade do aquecimento global. A mídia saqueadora e golpista, que mostra tele-catch, se recusa a confrontar em debate aberto os cientistas que vendem versus desprezam as teorias apocalípticas do aquecimento global. Adams quer ver um debate, e ofereceu sua casa para a filmagem de tal debate entre os pró e contra as teorias apocalíptica e descrente dos efeitos do CO2 sobre a temperatura. Vale a pena assistir, mesmo sem legendas.

Eu lecionava inglês antes da invenção do Walkman. Agora temos tocadores de mp3 e acesso a livros falados e podcasts. Só não fala sem sotaque quem não quer. 

Precisando de traduções de regulamentos ecológicos ou impostos de carbono, ou interpretação jurídica sobre esses temas, entre em contato.
Não perca o meu blog em inglês...



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quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Todo anarquista é comunista

Ao descobrir o Partido Libertário, o que mais surpreendeu foi a revoada de anarquistas na periferia da organização. Estes raramente se cadastravam como sócios, e contribuir com dinheiro, isso nem pensar! O efeito que criam é semelhante ao de uma nuvem de moscas... justamente o efeito pretendido! 




Afinal, anarquista não é novidade. Pesquisando a palavra no Google News Archive qualquer um encontra centenas de artigos nos jornais de vários países acerca desses brutos. Esse de 1894, após um pequeno partido comunista conquistar 9% do voto nas eleições americanas, disparou uma pistola contra o premier da Itália. Dali a poucos dias, um fanático correligionário matou o presidente francês, Carnot

Cumpre observar que nenhum disparou em duelo, mas covardemente, de emboscada, contra vítima desarmada. Tamanha a incompetência dessa laia que o agressor de Crispi errou dois tiros e foi desarmado e capturado pela pretendida vítima! Só escapou da forca por implorar pela pena de morte! Ninguém queria lhe dar essa satisfação.



Nos EUA os presidentes Garfield e McKinley foram mortos por criaturas que um segundo antes de puxarem o gatilho eram reles comuno-socialistas. Nos dois casos, um segundo após o fato ocorreu a transformação milagrosa, e todo socialista e comunista juraria que esse assassino nunca foi "realmente" comunista. Os americanos da época entenderam muito bem os "anarquistas", e enforcaram os dois e outros tantos da mesma hoste de loucos perigosos. 

Enfim, o compromisso contra a agressão é o que define todo membro do partido libertário. Essa premissa é dividida por zero pelos anarquistas a título de "prova" que esses comunistas violentos seriam os "verdadeiros" libertários. Pode isso? 

Nós libertários defendemos a existência de um governo constitucional cujo poder letal se destina à defesa dos direitos individuais de cada pessoa humana contra a fraude, assaltos e agressão. Os anarquistas são contra esse impecilho às atividades de salteadores e assassinos. O fato de que alguns partidos aproveitam para corromper este poder aplicando a ética dos saqueadores é mais motivo ainda para afastarmos os impostores. 

Afinal, com "amigos", anarquistas, a liberdade precisa mesmo de inimigos?

Para traduções orwellianas, certified ou juramentadas, procure pela Speakwrite.
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sábado, 25 de agosto de 2018

Voltando ao Brasil


Na eleição gringa de 1920 o socialista na cadeia ganhou milhões de votos. Na Alemanha no mesmo ano o nacionalsocialista ainda não encarcerado lavrava o programa dos 25 pontos do seu partido cristão, nacional e socialista. 

Não se admitia imaginar que pudesse existir algo que não se situasse numa linha horizontal e altruísta, nem mesmo 19 anos depois desses eventos. 

Em Viracopos este servo que vos fala estava sem reais, babando por um café e com um cartão Starbucks no bolso. A moça disse que o cartão estrangeiro num funcionava e me ofereceu um espresso de graça. Eu fiz questão de pagar dois dólares que, segundo o mercado de câmbio, ficaria perto do preço praticado no aeroporto. A balconista perguntou se eu queria mais algo. Nisso um altruísta nervoso se intrometeu dizendo que queria "apenas ver o Lula morto." 

Paguei o meu café e fui embora, lembrando da Polônia. A Polônia em 1939 vivia numa linha altruísta horizontal que ia de esquerda a direita. O retrato que melhor captura essa imagem foi desenhado por um chargista francês da época. 

Triste esse quadro, não? Os políticos ganharam.

O mundo real agrega pelo menos outra dimensão para uma representação útil. Veja...


Só que na Terra da Linha os políticos, a mídia e os plasmadores de presepadas fazem questão dessa simplificação. Afinal, separando as variáveis como unidades de medida daria algo assim--algo que facilitaria visualizar um partido libertário...


Imagine essa imagem aparecer nas revistas ou canais que controlam os tribunais "eleitorais"! Imagine, se puder, quanto tempo duraria um "Tribunal Eleitoral americano".

Precisando de traduções que explicam essas diferenças entre a economia política dos países, procure tradutores orwellianos.

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segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Superstição mística v. epistemologia

Apareceu no livro Origem do Dan Brown um parágrafo que entala gargantas acostumadas a engolir balelas. 

Veja a tradução no livro:
"'─ A palavra "ateu" nem deveria existir ─ continuou Kirch ─ Ninguém precisa se identificar como "não astrólogo" ou "não alquimista". Não temos palavras para pessoas que duvidam que Elvis ainda esteja vivo, nem para pessoas que duvidam que os extraterrestres atravessem a galáxia só para molestar o gado. O ateísmo não é nada mais do que os sons que as pessoas razoáveis fazem na presença de crenças religiosas não justificadas.

Compare com o original:

“The term ‘atheist,’” Kirsch continued, “should not even exist. No one ever needs to identify himself as a ‘nonastrologer’ or as ‘nonalchemist.’ We do not have words for people who doubt that Elvis is still alive, or for people who doubt that aliens traverse the galaxy only to molest cattle. Atheism is nothing more than the noises reasonable people make in the presence of unjustified religious beliefs.”


A palavra ateu é exemplo de que os holandeses chamam de geuzennaam--um apelido-xingamento aplicado de puro deboche para denegrir a pessoa. No caso, é usado para pixar quem respeita a lógica. Todos sabem que a lógica analisa as articulações entre locuções declarativas de forma a tirar conclusões sobre a veracidade de uma comparada a outra. As declarações-padrão, coisas conhecidas como verdadeiras, servem como premissas padrão-ouro. Delas se tira conclusões verdadeiras se aplicar corretamente a regras de inferência.


O exemplo mais famoso dentre essas premissas é: todos os homens são mortais. É verdadeiro--não por existir prova pela aplicação de regra dedutiva--mas pelo processo de indução.
A indução é a fonte das verdades que servem como as premissas básicas que subjazem toda a utilidade da lógica dedutiva. Jim morre, Janis morre, Jimi morre... ergo, todos os homens são mortais por generalização, uma vez que não há exceções. Esta é a conclusão falsa, anti-cristã e anti-muçulmana tirada pelos ateus.

Falsa? anti-cristã? como assim? Para desmentir uma conclusão generalizada basta mostrar uma exceção. Os crentes apontam duas, e prometem adicionais bilhões de exceções à regra. A primeira é que Jesus ressuscitou o cadáver podre de Lázaro, e a segunda, que o mesmo Jesus orquestrou a sua própria ressurreição após ser flagelado, torturado e varado pela lança de soldado romano. Oferecem essas duas exeções, logo, a premissa é falsa e nem todos os homens são mortais.


Assim acreditam os cristãos, muçulmanos, hindus, bebedores de cianeto na Guyana e terroristas budistas que liberam gás venenoso nos metrôs do Japão. Todos que degolam, torturam, bombardeiam, raptam, prendem, torturam e matam em nome da fé ou dos "bons" costumes pensam assim. Esta é a ética do misticismo.

Não há nos registros cartoriais de Pilato nenhuma menção desses eventos. Existem ali registros de casamentos, divórcios e causas em juízo da época, mas nada sobre Lazaro ou Jesus. A primeira menção dessas lendas data de um século e meio após a suposta vida do ente milagreiro cuja vontade fazia desaparecer as leis da matemática, química, biologia e física. Não há fato que sobreviva o apelo a tais ilusões. Mesmo assim, o livre pensador que ousa afirmar que todos os homens são mortais é, segundo as crenças, crendices, presunções, preceitos, ilusões, superstições, preconceitos, cismas e auto-decepções do misticismo organizado, um "ateu".


Esta é a conclusão anti-lógica tirada pelos místicos. São essas as entidades que querem que a mão armada do Estado Político exija por autoridade da lei a coação do próximo mediante a iniciação da agressão lastreada na força letal. Se responder que o Mandamento determina que "Não matarás", retrucam com o mesmo tipo de súplica especial. Juram que pelo "fato" de a sua motivação ser altruísta ou mística, os fatos não se aplicam (como a lógica não se aplica) e podem assaltar, aprisionar as pessoas--até torturar ou matá-las por alguma presunção de desobediência. Imaginam um santo a queimar folhas no deserto, mas mandam a puliça te bater por causa de folhas de plantas. E ainda se acham diferentes dos maometanos.


Isso eles chamam de "amor", "liberdade", "direito". Na ética objetivista é errado agredir a pessoa que respeita os direitos do próximo.


Se você acha que os conceitos podem ter definições objetivas e precisar de traduções, procure pelo www.tradutoramericano.com

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sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

A Gazeta Filosófica de Curitiba

A Gazeta do Povo de Curitiba veiculou um artigo sobre a filósofa objetivista Ayn Rand. 




Consta que
 “A Noite de 16 de Janeiro”, encenada no país em 1948, com Paulo Autran no papel principal, será reapresentada no ano que vem sob a direção de ninguém menos que Jô Soares.


Nem é a primeira reencenação desta peça. Meros 6 anos após o lançamento de "O Homem do Sputnik", com Jô Soares, apareceu outro encenamento de a Noite de 16 de Janeiro. 


Poucos sabem, mas a lei seca aplicada pela 18ª Emenda da Constituição americana tomou vigor à meia-noite de 16 de janeiro de 1920. Rezava a emenda que, segundo as profecias, enriqueceria o país: 


  1. Um ano depois da ratificação deste artigo será proibida a manufatura, venda ou transporte de bebidas alcoólicas, assim como a sua importação ou exportação, nos Estados Unidos e em todos os territórios sujeitos a sua jurisdição.
  2.  O Congresso e os diversos Estados terão competência para fixar as leis que garantem o cumprimento deste artigo.
  3.  Este artigo não vigorará enquanto não for ratificado, como emenda à Constituição, pelas Legislaturas dos diversos Estados, de acordo com as disposições da Constituição, dentro de sete anos a contar da data em que o Congresso o submeter aos Estados.


O efeito da Lei seca foi a mesma de a Lei de Comstock de 1873, do IR de 1894, da outra lei seca da Nancy Reagan de 1897, do repeteco de 1992 e de 2007: caos na economia, pobreza, bancarrota, desemprego, fome. Depois de a pior da contração e do desemprego, os eleitores caem na real e mudam seu voto--se é que existe opção diferente. 

Nos EUA o voto libertário aumentou 328% e o publico elegeu o candidato republicano que em 2015 respondeu: 
Libertarismo? "Eu gosto!"
Na Revolta de Átlas a escritora Ayn Rand sugeriu outra emenda constitucional: 
O Congresso não aprovará leis que restrinjam a liberdade de produção e comércio. 

Precisando da tradução de documentos para emigrar para um país que permite a concorrência do partido libertário, procure Tradutoramericano.com ou Tradutorabrasileira.com

Para entender como a Lei Seca derrubou a economia doe EUA, procure A Lei Seca e O Crash em formato Kindle do Amazon. Até com celular você dá um jeito...



sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Política para Ente Pensante


Abra um livro de química, matemática, física, e é comum aparecer logo no início a definição que explica a natureza daquela matéria. Já, governo não. Nem nos dicionários você acha uma definição convincente daquilo. 

A primeira definição que faz sentido apareceu em 1908, três anos após a teoria especial de Einstein e 3 anos antes da publicação da sua teoria geral que revolucionou a física e inviabilizou o coletivismo predador. A definição de governo e a definição da equivalência da massa e da energia capaz de vaporizar um governo, ocorreram quase que simultaneamente.

Todo governo é um monopólio sobre a coação do ser humano dentro de determinada área geográfica. 

Isso é desconcertante, mas não há exceções. A definição, formulada por Weber, tão tira nem põe. (OBS. Não sou protestante nem católico, que dirá fã do Weber)

Compare essa singeleza com as circularidades que pipocam nos mais conceituados dicionários: 
1. Ato ou efeito de governar(-se). 2. Poder supremo do Estado
(monarca, presidente). 3. A autoridade administrativa encarregada do
supremo poder executivo (gabinete, ministério). 4. Regência, administração.
5. Regulamento, regra, exemplo, norma. 6. Polít. Sistema por que está
organizada a administração de um país... 

E ainda,
1. ação, processo ou efeito de governar(-se); governação, governança
2. capacidade ou possibilidade de exercer controle... e por aí vai. Puro obscurantismo.



Para que serve um governo?  O objeto legítimo de qualquer governo é a defesa dos direitos da pessoa individual, isto é, defender cada um contra a agressão, furto, fraude. 

O que é um direito? Todo direito é uma reivindicação bioética à liberdade de agir sem agredir. (Bioética, por se fundamentar no valor da vida como padrão de valor). Mas a liberdade política, para ter sentido, só pode ser o afastamento da coação--seja ela pelas mãos de delinquentes (assaltantes, batedores de carteira...) ou pelas armas do Estado Político (por cleptocracias parasitas, ou na cobrança de leis objetivamente definidas, das duas, uma). 

A definição do direito individual da pessoa humana é outra descoberta recente, desenvolvida nas universidades e literatura somente após a Segunda Guerra Mundial. Veja aynrandlexicon.com e os livros da Profª Tara Smith da Universidade do Texas em Austin. Contrastado com errado, divisa-se que o certo, isto é, o bem só pode ter fundamentação em valores éticos. 

Quem já passou perigo entende que a sua própria vida define o critério que distingue entre o bem e o mal. Ou seja, é do valor da vida da pessoa humana que os direitos da pessoa incoacta** derivam o seu valor. O misticismo obscurantista e--no outro lado da mesma medalha, o altruísmo amigo do alheio--foram os padrões "deontológicos" da Idade das Trevas e das ditaduras comuno-fascistas. Ali jamais faltou tortura, sofrimento ou morte. 

Quem não sabe 1. definir a palavra governo, 2. explicar para que serve, e 3. entender a natureza dos direitos individuais, não sabe a primeira coisa sobre a política. Pode saber falar mal dos ausentes, opinar sobre eventos, mas nada tem para contribuir a uma discussão adulta sobre o ideário daquela ala da filosofia conhecida como Política

**O leitor pode verificar que o Código Civil Brasileiro define sem rodeios a pessoa coagida. Mas cadê o antônimo disso?   Aliás, cadê o Partido Libertário Brasileiro? 

Interessado na tradução de assuntos políticos? Visite o meu outro blog, www.libertariantranslator.com