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quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Antes só que mal acompanhado


Clareza brasileira

A realidade em 3D muda com o tempo e é complexa. Vale a pena simplificar com modelos e aproximações, mas mantendo a clareza e honestidade. 

Na realidade política, os totalitários e libertários entendem que a liberdade é a ausência da coação iniciada. Quanto mais uma, menos da outra, ou, das duas, uma. O libertariansmo procura converger no total (1-agressão), ou seja, quanto menos agressão, melhor. O anarquismo/comunismo e nazifascismo almejam (1-liberdade). Para simplificar essas gradientes vale substituir + ou -, a favor ou contra e resulta da proposta uma linha horizontal onde numa ponta a agressão é minimizada e na outra ela é maximizada. É assim que os intelectuais objetivistas e socialistas encaram a coisa. 

Mas o povão num entende assim. Papas e pastores, Kant e Compte convenceram que tudo é opinião, ninguém pode saber nada, e a lógica é falsa, pois se todos os homens fossem mortais, o Minino Jesus também o seria. A única generalização válida aos olhos deles é a que apaga as distinções em nome da igualdade. Mas até mesmo essa rejeição da objetividade exime eventuais distinções que lisonjeiam o altruísmo. No universo altruísta, apenas a liberdade objetiva não é admitida, nem cogitada. O diagrama de antes de 1972 fica assim



Nolan com altruísmo mas sem realidade objetiva ou LP.org
Se tudo (menos a negação da objetividade e afirmação do altruísmo) é opinião, os objetivistas e libertários estão errados e tanto vale dividir a coação ou deixá-la inteira. Altruísta só não admite é tentar minimizar a agressão ou maximizar a liberdade. O gráfico de Nolan original força quem odeia a objetividade a cometer o crime ideológico de imaginar que a liberdade seria a ausência da coação agressiva.  ISSO é crimidéia orwelliano, pois suscita questionamento que coloca em tela a definição objetiva dos direitos da pessoa individual. Foi o que o Partido Libertário fez abrindo a quarta categoria que rejeita a agressão sem se preocupar com os temores, receios, sofismas, cismas, racionalizações e desculpas esfarrapadas para ameaçar a vida alheia por causa da sua própria covardia. 

No esquema sem objetividade, a opinião altruísta dos conservadores obscurantistas anula pretensos direitos de hippies, gays, mulheres e afins de ter folhas, escolher amante e controlar a própria reprodução. Concordando com essa lógica, os altruístas da corrente anarquista/comunista afirmam que o altruísmo justifica a agressão contra os religiosos e agiotas das bolsas e bancos (que enganam otário quase sem agredir). Se duvidar explicam que os fascistas dos papas e imames são impostores, egoístas travestidos de altruísta! Isso então volta ao esquema da linha horizontal, da esquerdireita Hitler-Stalin--tudo menos o programa do partido libertário, quod erat demonstratum


Ponta direita da "linha" horizontal unidemencional. 

Rejeitando a linha horizontal admite duas linhas ortogonais que descrevem as quatro principais correntes políticas. As três correntes altruístas, conservador/fascista, progressista/socialista e totalitários-anarquistas-comuno-fascistas preferem a linha horizontal que vai de Marx e Stalin até Hitler e Jesus sem duvidar que o altruísmo justifica a agressão. Como sempre, os libertários-liberais-objetivistas estão na minoria. Pois antes minoritário que mal-acompanhado!

Mas peraí! Só as maiorias conseguem eleger políticos que por sua vez mudam as leis, verdade? 

Mentira. O imposto de renda entrou nas leis americanas sem antes constar do programa republicano ou democrata. Bastou um partido semi-comunista ganhar 9% do voto em 1892 (entrou em 1894 e foi revogado em 1895, mas voltou em 1913). O partido da Proibição conseguiu injetar Lei Seca na constituição depois de ganhar 1,4% do voto em 11 pleitos presidenciais (foi revogada em 1933). O partido libertário convenceu o supremo a liberar o aborto com menos de 4 mil votos em 1972. Milton Friedman reparou nessa alavancagem que amplia o efeito legiferante dos partidos de poucos votos. 

Em 2016 contamos 4 milhões de votos e em 2018 ganhamos 16 milhões de votos. Sempre que um fascista perde para comunista (ou vice-versa) e repara que o nosso voto foi maior que a diferença, o partido desse começa a mudar o programa e seus políticos mudam as leis. O gráfico de substituição da cleptocracia pelo libertarianismo em proporção de votos é assim: 


Basta ter partido libertário e votar nele



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segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Confisco de armas


New York Times, 9 de novembro de 1938, relatando notícias do dia anterior. 


Na mesma hora o Chefe de Polícia de Berlin, o Conde Wolf Heinrich von Helldorf, divulgou que em função da atividade policial das últimas semanas, toda a população judaica de Berlin havia sido "desarmada" mediante o confisco de 2.569 armas curtas, 1.702 armas de fogo e 20.000 balas de munição.

Logo em seguida os alemães (soi disant altruístas e cristãos) começaram com o apresamento e extermínio dos judeus (tidos como egoístas e sem crucifixo). Essa lição da história é esquecida sempre que um analfabeto daquela mesma estirpe entra no meio de bobos desarmados e começa a fuzilar transeuntes ou congregantes de outra superstição.

Um dos primeiros desses ocorreu na cidade de Killeen, no Texas. Lá um cidadão de poucas letras teve desavença com os fiscais da burocracia de construção, que botaram defeito nuns consertos que fez na cerca. Faltam detalhes, pois a história só apareceu no jornal da cidade e nenhum outro. Mas dá para entender que o sujeito ficou uma arara. Como assim? Carregou duas pistolas e foi de picape até o restaurante Luby's perto da prefeitura, onde os burocratas costumam almoçar. Bateu com a camioneta na vitrine panorâmica e entrou disparando em 16 de outubro de 1991. 

Lá dentro uma médica e dona de pistola americana, Suzanna Hupp, almoçava sem arma. O aviso na porta dizia para não entrar ali armado, e ela deixou a sua pistola no porta-luvas, e ela acabou se escondendo atrás de uma mesa. Seus pais foram mortos. Sem a interferência de uma concorrente treinada, o frustrado matou duas dúzias--até hoje não se sabe quantos teriam sido burocratas municipais. 

Um libertário na época comentou o quanto foi cômodo para o assassino contar com o povo previamente desarmado ali dentro. Centenas de comunistas irados escreveram para o jornal, copiando a mesma carta mimeografada profetizando que se houvesse resistência, morreriam todos em fogo cruzado. Suzanna foi re-eleita deputada estadual em defesa do porte de armas várias vezes.

Agora outro místico vidrado em oferecer a agressão que 96% dos eleitores e políticos defendem matou número igual num enorme WalMart. Quem carregava trabuco saiu correndo pra longe do louco, pois aquilo ali não era um pequeno restaurante e havia como fugir. Os socialistas agora largaram a profecia do fogo cruzado. Insistem que só os Gestapo e KGB socialistas podem ter armas, e dane-se a segunda emenda que proíbe proibir as armas do povo. Afinal, se direito individual valesse alguma coisa os texanos armados se atirariam com pistolas em cima da espingarda semiautomática do fanático--dizem eles. 


Esse filho de conselheiro altruísta de saúde mental postou um manifesto criticando o partido democrata pela importação de estrangeiros, e até mesmo as grandes empresas por serem pró-imigrante. O manifesto, dizem o New York Times e o Guardian inglês, é inspirado pelas falas to Trump, que por sua vez só repete o que está no programa republicano--que recomenda a agressão violenta por causa de folhas de planta e outras superstições. Acontece que no manifesto (dizem, pois ainda não vi) o cara se revela econazista de galocha. Reclama do uso de papel, plásticos, e ainda insiste que reduzindo o número de gente viva haverá menos peso na ecologia. Isso parece mais Beto do que Trump.

Esse mesmo produto do altruísmo cita (diz a mídia saqueadora) seu correligionário que matou muçulmanos desarmados em Christchurch na Nova Zelândia. Observe que todos esses fanáticos são místicos, altruístas e coletivistas que acreditam piamente em iniciar a coação por motivos políticos e sociais. São o contrário dos libertários que assinam o termo da não agressão formulado pela filósofa Ayn Rand em 1947: 


"Para uma definição prática, se os homens simplesmente concordarem que nenhum homem ou número de pessoas possui o direito de iniciar o uso da força contra algum ser humano (e isto inclui o confisco de seus bens) – que eles não têm esse direito para qualquer que seja a finalidade, não importando a ocasião – seria tudo o que necessitamos, pois isto atingiria uma perfeita utopia na terra, e incluiria toda a moral e ética que necessitamos.”

Quem quer entrar como membro do partido libertário assina termo semelhante que diz: 
Eu sou contra iniciar a agressão com intuito político ou social. (I certify that I oppose the initiation of force to achieve political or social goals.)
Todos esses assassinos místicos, e os políticos e otários dos partidos saqueadores que inspiraram--dando exemplos--esse comportamento parasitário e nocivo são a mesma coisa. Podem fingir e dissimular, declarando-se chocados, mas essas versões modernas das guerras santas e dos assassínios altruístas são os vestígios da Idade das Trevas que esses partidos defendem--subsidiados com dinheiro arrancado de quem trabalha. 

Observe que da boca deles o culpado é a Carta de Direitos da Constituição (segunda emenda) a internet (comunicação), videogames (coding), ou outros místicos da igreja errada!


Original no Sinfest.net
Lembra muito um filme em que só o governo altruísta e cristão possuía armas. O nome do filme é A Lista de Schindler

Para entender as causas do crash e da depressão--e como o presidente americano altruísta ajudou o nacionalsocialismo alemão ao poder--procure A Lei Seca e O Crash no formato Kindle do Amazon. Até com celular você dá um jeito. 

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sábado, 27 de julho de 2019

Lavagem de dinheiro




O barômetro mais útil para aviso prévio de crise econômica é assinar à busca de "laundering" no Google. Quanto mais aparece, menos espera até a chegada da nova crise. As ocorrências foram de meia-duzia por ano para igual número por semana antes de os fanáticos do governo Bush anunciarem que "o mercado parou de funcionar".  Agorinha mesmo estão definindo assim: 


A lavagem de dinheiro (“money laundering” ou “blanchiment d'argent”) consiste na prática de ocultar ou dissimular a origem, movimentação, propriedade, natureza, disposição e localização de bens, direitos e valores provenientes de infração penal, nos termos do artigo 1º, caput, da Lei Federal 9.613/1998.

Pergunte a si mesmo se isso aí não é exatamente o que o governo faz com cada tostão arrancado à mão armada do couro do "contribuinte"...



Tente descobrir o que os políticos, burocratas e meganhas fizeram com o dinheiro que tomaram de você, e a definição se comprova--pelo menos no sentido oficial. Qualquer pessoa honesta sabe que exigir dinheiro sob ameaça é infração do código de ética, mas não do código penal parasitário. O jornalista HL Mencken explicou: 


O homem inteligente quando paga os impostos do governo, não acredita estar fazendo um investimento prudente e produtivo; ao contrário, sente que está sendo multado em nome de uma série de serviços que, em sua maior parte, lhe são inúteis e, às vezes, até prejudiciais. Pode estar convencido de que, digamos, uma força policial seja necessária para proteger a sua vida e a sua propriedade, e que um exército e uma marinha o resguardam de ser reduzido à escravidão por eventual ditador estrangeiro, mas, mesmo assim, ele vê essas coisas como caras e extravagantes--pior ainda, vê no mais essencial desses serviços um meio mais fácil inventado pelos exploradores que constituem o governo para continuar a enfiar a mão no seu bolso. Nesses predadores em si, ele não tem a menor confiança...
A única vantagem da importação desse veneno desde o programa comunista de 1848 para dentro dos governos saqueadores modernos é que a faca--assim como as modernas armas nucleares--tem dois gumes. Foram-se os tempos em que o caudilho, doge, presidente, imam ou generalíssimo na sua cadeira de couro mandava escravo morrer atacando outros escravos em países distantes--sem medo de ele mesmo de repente se ver no interior de um forno de microondas nucleares. 

Naquela mesma época o político, lobista ou burocrata mandava seus meganhas arrombar portas, matar vigias e ensacar o alheio sem dó, piedade ou medo. Hoje olheiros com celulares obtendo fotos ou gravações desconcertantes desalojam esses parasitas dos cargos com a ajuda da cobiça e ambição dos seus pares. 

De repente só se fala em vazamentos, hacker, e o santo sigilo das transferências bancárias para acompanhantes, traficantes ou comissão por parte das pessoas que fazem parte da engrenagem duma máquina de coação. Hoje mesmo pipocou que o filho do novo caudilho está sendo acuado por hienas sob pretexto de hipocrisia tinante em vez de altruísmo pusilânime, como obriga o figurino.

Afinal, do ponto de vista do predador ou parasita, qualquer ato de se coçar para desalojá-los configura agressão, crime penal. Imagino que para piolhos, pulgas ou carrapatos, a lavagem com detergente para derrubá-los do corpo e da roupa é nítido ato de genocídio com armas químicas



Para entender as conexões entre o parasitismo armado e o colapso econômico, nada como A Lei Seca e O Crash, agora em formato Kindle do Amazon. Até com celular você dá um jeito...

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quinta-feira, 27 de junho de 2019

Boa fonte de notícias



Bastava o autor entender a diferença entre o anarquismo e a sociedade libertária para esse canal no Youtube fazer trabalho útil. Mas mesmo sem isso deixou cair uma migalha de informação relevante. 

No Reino Unido, onde os eleitores votaram para acabar com o Anschluss, apareceu um seriado na tevê, Good Omens. Trata-se de algo parecido com o filme Dogma, só que numa versão inglesa, tirante a Monty Python. As duas comédias são meio debochadas. Aparecem anjos, e fala-se nos ensinamentos que, nas correntes fascistas, não são questionadas. Em reação, circulam abaixo-assinados nos quais os polichinelos mascarados da internet manifestam seu ultraje. Pra variar, pressionam a Netflix (e não o Estado Político) no sentido de vestir os robes da Santíssima Inquisição e pôr término a essa heresia. 

Sorte dos ingleses a série não satirizar a fé contra a qual a Santíssima foi originalmente convocada. Mas na verdade todo e qualquer questionamento de determinada fé cega enfraquece as demais. Repare, por exemplo, na que apregoa o churrasco do planeta com base em temperaturas obviamente falsificadas. As vítimas da superstição Zé do Apocalipse com certeza queimariam vivos aqueles que ousam chamar atenção às versões desencontradas do seu evangelho--se não existisse a proteção dos direitos individuais. 


GISS=Goddard Institute f/ Space Studies, atual burocracia corrupta

Antigamente, na vila francesa de Loudon o cristianismo esmagava os joelhos de padres ou imams com igual entusiasmo. A Wikipédia não traduz essas torturas, mas qualquer um acha Os Diabos De Loudon de Aldous Huxley nos sebos brasileiros e portugueses, numa boa tradução. 

Como naquela época apontava-se o Satanás, hoje o profeta de retrovisor das crises econômicas preenche esse papel com o velho Soros, e não as intervenções brancas e confiscos baixados pelos televangelistas americanos em terras alheias. Mas para essas bobagens há cura. 

Para quem não consegue ver nos jornais antigos a diferença entre os assassinos anarquistas e o programa do partido libertário, Ayn Rand explica em The Nature of Government o que é o governo, para que serve e porquê. Veja no blog empresasemercados.blogspot.com um esclarecimento. Anarquismo sempre foi e ainda é a variante violenta do comunismo, na tése e na prática. 

Para entender a crise de 1987, entenda antes a crise de 1929 e outras em A Lei Seca e O Crash, baratinho no formato Amazon Kindle que vc lê até no celular. 
Ilustrado por Rene Bueno
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segunda-feira, 27 de maio de 2019

Cleptocracia prende advogada na fronteira

Os agentes de lá também portam armas...

Pois é. O governo dominado por democratas socialistas e republicanos fascistas--todos subsidiados pela Lei do Nixon--agora prende algemada a advogada que se mexe no sentido de favorecer refugiados não-fiscalizados. 

Antes, ocorria sentenciamento de advogado a pena de reclusão de vários anos por causa de folhas de plantas. Isso já presenciei a olhos vistos. Após o colapso financeiro, este proibicionismo perdeu popularidade. Os Estados fazem fila para revogar a repressão das plantas, para poder arrumar emprego sem mijar em copinho da Santíssima Inquisição. 

Quem sabe se, agora que advogado da migra é arrastado ao "calabozo", a atitude não muda. Aliás, uma vez que essa mania de perseguir plantas é sobremaneira uma exportação gringa causadora de colapsos econômicos, talvez diminua a necessidade de fugir do seu país de origem com o crescente alastramento da nova política libertária. 

Quem não pode votar pode pelo menos ajudar com uma doação ao partido Libertário ou colaborar como voluntário nos EUA ou no Canadá

Clareza e qualidade orwellianas...
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terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Nobreza e coação



Em 1912 acelerou o impulso de a gente mais fina coagir a plebe ignara--sobretudo para que não caíssem bêbados no maquinário industrial das elites, causando estrago. Theodore Roosevelt dizia: "A luta agressiva pelo que é direito é o desporto mais nobre que o mundo oferece." (NYT 25/ago/29  II-1)

Afinal, esses vencedores da guerra da secessão, cristianizadores dos índios--os que sobreviviam a conversão--conquistadores das ilhas açucareiras do Caribe e produtores de malte enlatado, glucose e fermento--precisavam de um eufemismo menos sanguinolento para descrever aquilo que os policiais armados faziam para cobrar cumprimento da lei seca. Hoover sabia fazer isso. 

A lei seca, cumpre lembrar, era da autoria dos políticos e produtores de açúcar, enxofre, fermento, glucose nos bastidores. Foi popularizada pelos pastores evangélicos e damas rezadeiras que antes bloqueavem as portas dos bares. Eram gente boa, gente que detestava a triste necessidade de se liquidar os elementos mais refratários para salvar as almas dos mais dóceis.

Seu porta-voz, o negociador de Versailles, Tzar dos alimentos, Secretário do comércio, candidato, e--em 1929 a 33--Presidente da República, qualificou como "nobre" a carnificina saqueadora que resultaria. Ao aceitar a candidatura descreveu a lei seca como: 


"...um grande experimento econômico e social, nobre na motivação e abrangente no propósito." 

Já, na posse, ampliou para: 


"Estamos paulatinamente originando uma nova raça -- uma nova civilização grande nos sucessos alcançados." 

Mas veja o significado de nobreza em inglês:

1 belonging to a hereditary class with high social or political status; aristocratic: the Duchess of Kent and other noble ladies. 2 having or showing fine personal qualities or high moral principles and ideals: the promotion of human rights was a noble aspiration.Em português essas pieguices ficam mais embaixo na lista definidora: 6. Elevado, alto, sublime:
uma nobre empresa. 
7. Generoso, longânime, magnânimo...
A lição? A lição foi que o altruísmo como pretexto para coagir as pessoas com meganhas armados logo transforma país em favela. Aliás, as favelas e barracos que surgiram no governo Hoover--Hoovervilles--são a cara das atuais cracolândias. Coincidência?



Não perca o outro blog... 
E para entender o governo Hoover, da forma que derrubou a economia americana e ajudou a posse do Hitler, leia A Lei Seca o O Crash, em formato Kindle do Amazon. 

sábado, 9 de fevereiro de 2019

Benvindo à Arizona



Como os puliças de Glendale no Estado de Arizona tratam os seus concidadãos. 

https://www.kshb.com/news/national/abuse-of-force-body-camera-video-shows-man-tased-11-times-by-officers-in-arizona

Imagine como tratariam um estrangeiro ou moreninho...

Esses aí, e os cobradores de impostos, a cleptocracia nem sonha em desarmar. 


Para entender a Grande Depressão dos EUA--basta ler. 


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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Democratas e republicanos do tempo do KKK

Um desses dois é o atual governador Democrata do Estado de Virgínia--cujos 4 milhões de eleitores cleptocratas equivalem ao voto nacional dado pelos eleitores individualistas do partido Libertário. Essa foto do estudante de medicina Northam no anuário de 1984 revela o sentimento Dixiecrat desse político. Diferentemente da cartilha dos machos defensores do coletivismo racial, esse governador não quer que homens armados interfiram com as decisões femininas acerca da reprodução e controle da natalidade. Os republicanos caíram de pau em cima por causa disso, e não pelas fantasias de 35 anos atrás.

George Wallace foi o governador Democrata de Alabama que pessoalmente barrou com o próprio corpo a matrícula de um estudante moreninho à faculdade antes mesmo de seus semelhantes darem um jeito no Presidente Kennedy. O apregoador do coletivismo racial conseguiu votos o suficiente para arrebanhar os votos eleitorais de quatro estados sulistas, fato que facilitou a eleição do Republicano Richard Nixon. Wallace, afinal, dividiu os democratas.

Wallace foi o único candidato 1972 a insistir na coação armada das mulheres. Isso ocorreu na mesma eleição em que o partido Libertário insistiu em liberar as moças da coação política nos três primeiros meses da gravidez. O Supremo Tribunal copiou a proposta libertária e acrescentou uma semana a mais de proteção aos direitos individuais da mulher. 

Desde essa decisão feminista, os republicanos apresentaram 7 Propostas de Emenda Constitucional mais parecidas com as normas da Romênia comunista ou do Vaticano. Como na Itália e em Roma, todas essas propostas foram rejeitadas. O palhaço Northam, correligionário do Cunha no sentido de que só renuncia o cargo algemado, é a vergonha atual do Democratic Party. Só que agora ele é atacado por defender uma lei mais canadense do que sulista. O Canadá não permite legislar no sentido de ferir os direitos individuais das mulheres

Dixie se refere às antigas notas de dez/dix na Louisiana, onde em algumas paróquias ainda se fala francês. Louisiana foi o primeiro Estado rebelde reconquistado pela União e obrigado a de novo repassar as sobretaxas alfandegárias. Os Dixiecrats odeiam todos que não são brancos ou que manifestam pouco entusiasmo pela coação de mulheres.

Mas as leis de Comstock, que proibiram até falar em diafragma, camisinha ou capas de CDs da Marisa Monte--com penas de 10 anos de escravidão acorrentada--foram invenção do partido Republicano. Essas leis proibicionistas, assinadas pelo Presidente Grant, foram impostas logo após a Guerra da Secessão, antes mesmo de os eleitores nos Estados democratas ganharem novamente a legitimidade de votar. Mulher votar naquela época? Nem pensar!

E qual foi a origem desse fanatismo masculino que obriga a mulher a reproduzir sob força da coação? Foi em parte a carta do Presidente Republicano Theodore Roosevelt que em 1903 taxou o individualismo libertário feminino de egoísmo! Quando Adolf Hitler tinha apenas 13 anos, Theodore Roosevelt escreveu sobre o Suicídio Racial


Só que o homem ou a mulher que procura evitar se casar, e tem coração tão frio que desconhece a paixão, e cérebro superficial e egoísta a ponto de não gostar de produzir filhos, é com efeito pessoa criminosa contra a raça, e merece o desprezo contumaz de toda pessoa sã. 

Dá para entender como um cidadão chega a preferir a morte a colaborar com esse tipo de cleptocracia podre? 

tradutoramericano.com.br



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sábado, 25 de agosto de 2018

Voltando ao Brasil


Na eleição gringa de 1920 o socialista na cadeia ganhou milhões de votos. Na Alemanha no mesmo ano o nacionalsocialista ainda não encarcerado lavrava o programa dos 25 pontos do seu partido cristão, nacional e socialista. 

Não se admitia imaginar que pudesse existir algo que não se situasse numa linha horizontal e altruísta, nem mesmo 19 anos depois desses eventos. 

Em Viracopos este servo que vos fala estava sem reais, babando por um café e com um cartão Starbucks no bolso. A moça disse que o cartão estrangeiro num funcionava e me ofereceu um espresso de graça. Eu fiz questão de pagar dois dólares que, segundo o mercado de câmbio, ficaria perto do preço praticado no aeroporto. A balconista perguntou se eu queria mais algo. Nisso um altruísta nervoso se intrometeu dizendo que queria "apenas ver o Lula morto." 

Paguei o meu café e fui embora, lembrando da Polônia. A Polônia em 1939 vivia numa linha altruísta horizontal que ia de esquerda a direita. O retrato que melhor captura essa imagem foi desenhado por um chargista francês da época. 

Triste esse quadro, não? Os políticos ganharam.

O mundo real agrega pelo menos outra dimensão para uma representação útil. Veja...


Só que na Terra da Linha os políticos, a mídia e os plasmadores de presepadas fazem questão dessa simplificação. Afinal, separando as variáveis como unidades de medida daria algo assim--algo que facilitaria visualizar um partido libertário...


Imagine essa imagem aparecer nas revistas ou canais que controlam os tribunais "eleitorais"! Imagine, se puder, quanto tempo duraria um "Tribunal Eleitoral americano".

Precisando de traduções que explicam essas diferenças entre a economia política dos países, procure tradutores orwellianos.

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quarta-feira, 4 de julho de 2018

Independência no vernáculo de 1921

Henry Louis Mencken, autor de "The American Language", achou que o governo desprezava os direitos dos cidadãos porque o cidadão não entendia mais o inglês do Século XVIII. O que diria o membro do povão de uma frase como esta: "Convocou os corpos legislativos a lugares nada usuais, inconvenientes e distantes dos cartórios em que se guardavam seus registros públicos, com o único fito de arrancar-lhes, pela fadiga, o assentimento às medidas que lhe conviessem."? Mencken então traduziu a Declaração para o vernáculo americano em defesa da liberdade e dos direitos da pessoa humana, em 1921.Henry Louis Mencken, author of "The American Language," worried that the government abused the rights of citizens because the average person no longer understood 18th-Century English. What would he make, for example, of such a sentence as this one: `He has called together bodies at places unusual, uncomfortable, and distant from the depository of their public records, for the sole purpose of fatiguing them into compliance with his measures'? So, in 1921, Mencken translated the Declaration of Independence into the American vernacular in defense of freedom and individual rights.
SEMPRE que as coisas ficam tão emboladas que o povo de determinado país tem que cortar os laços que o ligavam a outro, e ficar na sua, sem pedir licença a ninguém, exceto quiçá o Todo-Poderoso, é correto esclarecer porque fizeram isso, para que tudo mundo possa ver que não estão aprontando nem armando nada.WHEN things get so balled up that the people of a country got to cut loose from some other country, and go it on their own hook, without asking no permission from nobody, excepting maybe God Almighty, then they ought to let everybody know why they done it, so that everybody can see they are not trying to put nothing over on nobody.
O que temos a dizer é o seguinte: primeiro, tanto tu como eu valemos o mesmo que qualquer outro, aliás, quem sabe até mais; segundo, que ninguém tem direito a burlar nenhum dos nossos direitos; terceiro, que cada um tem o direito de viver, de ir e vir como quiser, e de se divertir do jeito que bem entender, desde que não interfira com outra pessoa.All we got to say on this proposition is this: first, me and you is as good as anybody else, and maybe a damn sight better; second, nobody ain't got no right to take away none of our rights; third, every man has got a right to live, to come and go as he pleases, and to have a good time whichever way he likes, so long as he don't interfere with nobody else.
Que o governo que não garante esses direitos não presta para nada; e mais, que as pessoas deviam escolher o tipo de governo que querem, sem que ninguém de fora se intrometa no assunto. E se o governo não fizer assim, cabe ao povo o direito de botá-lo na rua e instalar outro que cuidará dos seus interesses.That any government that don't give a man them rights ain't worth a damn; also, people ought to choose the kind of government they want themselves, and nobody else ought to have no say in the matter. That whenever any government don't do this, then the people have got a right to give it the bum's rush and put in one that will take care of their interests.
É claro que isso não implica em montar revolta todo dia mode aqueles bobocas da América do Sul, ou sempre que algum titular de cargo ficar à toa, sem ter o que fazer. Mais vale acomodar um pouquinho de corrupção, etc., do que ficar toda hora montando revoluções mode aqueles ladinos, e qualquer um que não seja anarquista ou desses comunas da vida diria o mesmo.Of course, that don't mean having a revolution every day like them South American yellowbellies, or every time some jobholder goes to work and does something he ain't got no business to do. It is better to stand a little graft, etc., than to have revolutions all the time, like them coons, and any man that wasn't a anarchist or one of them I.W.W.'s would say the same.
Mas quando as coisas ficam tão ruins que o cidadão quase que não tem mais direito nenhum, faltando pouco para ser chamado de escravo, aí todos deviam unir as forças e botar os sem-vergonhas na rua, e instalar outros cuja roubalheira não dê tanto na vista, e marcar cerrado em cima deles.But when things get so bad that a man ain't hardly got no rights at all no more, but you might almost call him a slave, then everybody ought to get together and throw the grafters out, and put in new ones who won't carry on so high and steal so much, and then watch them.
Taí a situação que o povo dessas Colônias encara, que já está de saco cheio, e vai dar um basta nisso.This is the proposition the people of these Colonies is up against, and they have got tired of it, and won't stand it no more.
O governo desse Rei atual, George III, nunca prestou desde a largada, e sempre que peão reclama, lá vêm os meganhas dele, impondo tudo goela-abaixo.The administration of the present King, George III, has been rotten from the start, and when anybody kicked about it he always tried to get away with it by strong-arm work.
Veja só algumas das agressões que ele armou:Here is some of the rough stuff he has pulled:
Entrou vetando na Legislatura as leis que todos favoreciam e que quase ninguém achava ruins.He vetoed bills in the Legislature that everybody was in favor of, and hardly nobody was against.
Não permitia a aprovação de nenhuma lei a menos que antes passasse pelo cunho dele, e logo metia no bolso, fazendo de morto, e não estava nem aí para as reclamações da gente.He wouldn't allow no law to be passed without it was first put up to him, and then he stuck it in his pocket and let on he forgot about it, and didn't pay no attention to no kicks.
E quando o pessoal trabalhava direitinho, pedindo a ele que aprovasse um projeto de lei sobre esse ou aquele assunto, ele forçava a barra: ou eles fechavam a Legislatura, deixando ele legislar sozinho, ou não podiam ter essa lei.When people went to work and gone to him and asked him to put through a law about this or that, he give them their choice: either they had to shut down the Legislature and let him pass it all by himself, or they couldn't have it at all.
Ele forçou a Câmara a se reunir em vilarejos lá nas cucuias, de modo que quase ninguém conseguia chegar lá e a liderança ficava em casa, deixando ele fazer tudo como quisesse.He made the Legislature meet at one-horse tank-towns, so that hardly nobody could get there and most of the leaders would stay home and let him go to work and do things like he wanted.
Ele mandou a Legislatura às favas, e dispensava os deputados sempre que ousassem criticá-lo ou falar grosso com ele.He give the Legislature the air, and sent the members home every time they stood up to him and give him a call-down or bawled him out.
Depois de abolir a Legislatura, ele não permitiu que mais ninguém fosse eleito, de modo que não havia quém tocasse as coisas, e aí qualquer um entrava ali e fazia o que quisesse.When a Legislature was busted up he wouldn't allow no new one to be elected, so that there wasn't nobody left to run things, but anybody could walk in and do whatever they pleased.
Procurou afugentar as pessoas que queriam se mudar pra cá, e colocou tanto obstáculo no caminho do italiano ou judeu, pra tirar os papéis, que era melhor largar mão disso e ficar em casa mesmo. E se conseguia entrar, não lhe permitia posse nem de uma gleba, de modo que nem vinha mais pra cá ou voltava pra sua terra.He tried to scare people outen moving into these States, and made it so hard for a wop or one of these here kikes to get his papers that he would rather stay home and not try it, and then, when he come in, he wouldn't let him have no land, and so he either went home again or never come.
Ele atrapalhou os tribunais, e não contratou juízes o suficiente para dar conta do trabalho, e a pessoa desesperava de tanto aguardar a chamada da sua causa que abandonava a reclamação, voltava pra casa e nunca ganhava o que lhe deviam.He monkeyed with the courts, and didn't hire enough judges to do the work, and so a person had to wait so long for his case to come up that he got sick of waiting, and went home, and so never got what was coming to him.
Fez gato e sapato dos juízes, despedindo-os sempre que faziam algo que ele não gostasse, ou ele atrasava os seus salários, de modo que eram obrigados a obedecer ou não recebiam.He got the judges under his thumb by turning them out when they done anything he didn't like, or by holding up their salaries, so that they had to knuckle down or not get no money.
Ele inventou uma pá de cargos pra dar emprego pra tudo quanto é vadio que ninguém conhece, e o povo, coitado, é obrigado a pagar a despesa quer tenha condições ou não.He made a lot of new jobs, and give them to loafers that nobody knowed nothing about, and the poor people had to pay the bill, whether they could or not.
Sem guerra nenhuma, manteve aboletado no país um exército vadio, por mais que o povo reclamasse disso.Without no war going on, he kept an army loafing around the country, no matter how much people kicked about it.
Deixou o exército tocar tudo a seu bel-prazer, e num 'tava nem aí pra quem não vestia uniforme.He let the army run things to suit theirself and never paid no attention whatsoever to nobody which didn't wear no uniform.
Deu trela pros corruptos, só Deus sabe de onde, deixando que dessem palpite em tudo, e ainda que aprontassem o seguinte:He let grafters run loose, from God knows where, and give them the say in everything, and let them put over such things as the following:
Obrigar o pobre povo a fazer pensão para uma tropa sem serventia nenhuma, e que não querem ver vadiando em sua casa.Making poor people board and lodge a lot of soldiers they ain't got no use for, and don't want to see loafing around.
E quando os soldados matam o cidadão, arrumar tudo para que escapem ilesos do crime.When the soldiers kill a man, framing it up so that they would get off.
Bedelhar nos nossos negócios.Interfering with business.
Cobrar imposto da gente sem querer saber se a gente achava que o objeto daqueles impostos seria do nosso interesse custear na marra ou não.Making us pay taxes without asking us whether we thought the things we had to pay taxes for was something that was worth paying taxes for or not.
E quando peão era preso e pedia julgamento por júri, não deixar que fosse julgado pelos seus semelhantes.When a man was arrested and asked for a jury trial, not letting him have no jury trial.
Tocando gente que não tem culpa de nada pra fora do país, e acusando-os em tribunal lá longe pelo que teriam feito aqui.Chasing men out of the country, without being guilty of nothing, and trying them somewheres else for what they done here.
Nos países fronteiriços, deu apoio a governos canalhas e ainda quis que se alastrassem, de modo a fincar raízes por cá também, ou tornar o nosso governo tão canalha quanto o deles.In countries that border on us, he put in bum governments, and then tried to spread them out, so that by and by they would take in this country too, or make our own government as bum as they was.
Ele nunca deu bola pra Constituição, e sim tratou de abolir as leis que todos achavam satisfatórios e aos quais quase ninguém se opunha, procurando sempre mexer com o governo de modo a poder fazer o que desse na telha.He never paid no attention whatever to the Constitution, but he went to work and repealed laws that everybody was satisfied with and hardly nobody was against, and tried to fix the government so that he could do whatever he pleased.
Ele botou pra correr os nossos legisladores e ainda deu a entender que fazia tudo melhor sozinho.He busted up the Legislatures and let on he could do all the work better by himself.
Agora lava as mão de nós e ainda se dá ao trabalho de declarar a guerra contra a gente, de forma que a ele não devemos mais nada, e ele não manda mais na gente não.Now he washes his hands of us and even goes to work and declares war on us, so we don't owe him nothing, and whatever authority he ever had he ain't got no more.
Incendiou as cidades, matou gente cachorramente a tiros, e infernizou as nossas atividades no mar.He has burned down towns, shot down people like dogs, and raised hell against us out on the ocean.
Contratou regimentos inteiros de holandeses, etc., para guerrear contra a gente, dizendo a eles que podiam tirar de nós o que queriam, e atiçou pra cima da gente esses estrangeiros.He hired whole regiments of Dutch, etc., to fight us, and told them they could have anything they wanted if they could take it away from us, and sicked these Dutch, etc., on us.
Agarrou dos navios os nossos marinheiros, obrigando-lhes a empunhar armas e lutar contra a gente, por mais que se relutassem contra isso.He grabbed our own people when he found them in ships on the ocean, and shoved guns into their hands, and made them fight against us, no matter how much they didn't want to.
Fomentou insurreição entre os índios, dando-lhes armas e munições e mandando sentar lenha, e estes mataram homens, mulheres e crianças sem ver a diferença.He stirred up the Indians, and give them arms and ammunition, and told them to go to it, and they have killed men, women and children, and don't care which.
Toda vez que lançou mão dessas coisas, a gente se empenhou pra levantar uma oposição, mas toda vez que a gente se mexeu pra acordar o povo, ele tornou a repetir as mesmas façanhas.Every time he has went to work and pulled any of these things, we have went to work and put in a kick, but every time we have went to work and put in a kick he has went to work and did it again.
Quando o homem sempre age com tamanha brutalidade, salta aos olhos que esse aí não tem fineza e não merece o poder pra mandar em povo nenhum que ainda tem direitos; merece, sim, um chute no traseiro.When a man keeps on handing out such rough stuff all the time, all you can say is that he ain't got no class and ain't fitten to have no authority over people who have got any rights, and he ought to be kicked out.
E quando a gente prestou queixa pros ingleses, eles não deram satisfação.When we complained to the English we didn't get no more satisfaction.
Quase que todo dia avisamos a eles que os políticos de lá faziam coisas com a gente que não tinham nenhum direito de fazer.Almost every day we give them plenty of warning that the politicians over there was doing things to us that they didn't have no right to do.
Tornamos a lembrá-los quem eramos nós, e o que a gente fazia por cá, e porque viemos pra cá.We kept on reminding them who we was, and what we was doing here, and how we come to come here.
Pedimos a eles pra serem justoe com a gente, e avisamos que se continuasse assim teríamos que tomar uma atitude qualquer e que eles talvez não iriam gostar.We asked them to get us a square deal, and told them that if this thing kept on we'd have to do something about it and maybe they wouldn't like it.
Mas quanto mais a gente explicava, menos eles ligavam para o que a gente dizia.But the more we talked, the more they didn't pay no attention to us.
Já se não nos apoiam, é porque estão contra a gente, e estamos prontos e dispostos a cair de pancada em cima deles, ou até fazer as pazes quando terminar.Therefore, if they ain't for us they must be agin us, and we are ready to give them the fight of their lives, or to shake hands when it is over.
Portanto fica resolvido que nós, os representantes do povo dos Estados Unidos da América, reunidos no Congresso, declaramos o seguinte: Que os Estados Unidos, que outrora eram as Colônias Unidas, hoje são um país livre, como deviam ser, e que escorraçamos o rei inglês e não queremos mais nada com ele, e os ingleses não mandam mais na gente; e ainda que, na condição de país livre, podemos fazer tudo o que os países livres fazem, sobretudo declarar guerra, celebrar a paz, assinar tratados, formar empresa, e afins. E nos juramos em apoio a essa proposta com a mão na Bíblia, cada um e todos nós, e prometemos persistir nisso, custe o que custar, na vitória ou na derrota, quer consigamos fazer vingar ou mesmo levando a pior, não importando se agindo assim a gente perder tudo ou mesmo seja enforcado pelo ato.Therefore be it resolved, That we, the representatives of the people of the United States of America, in Congress assembled, hereby declare as follows: That the United States, which was the United Colonies in former times, is now a free country, and ought to be; that we have throwed out the English King and don't want to have nothing to do with him no more, and are not taking no more English orders no more; and that, being as we are now a free country, we can do anything that free countries can do, especially declare war, make peace, sign treaties, go into business, etc. And we swear on the Bible on this proposition, one and all, and agree to stick to it no matter what happens, whether we win or we lose, and whether we get away with it or get the worst of it, no matter whether we lose all our property by it or even get hung for it.
Veja também o texto traduzido em espanhol de 1821

E por falar em tradução, traduzo documentos oficiais de português e espanhol para inglês.

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