sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

A crise brasileira de 1981-1982

 

Os republicanos de Reagan e os democratas de Clinton aumentaram as mortes por overdose de drogas venenosas ao proibirem os preparados naturais e não tóxicos (link)   

Poucos repararam quando o governador da Califórnia Ronald Reagan proibiu o LSD em 1967. Meio dedal facilmente transportado, feito em Austin ou Praga, bastava para cerca de 5000 experiências psicodélicas em qualquer lugar. Mas após a posse do Reagan como presidente, o LSD já fora tão bem reprimido pelo Nixon que drogas primitivas e nocivas ocuparam o seu nicho de mercado, aproveitando redes existentes do comércio. Países do Oriente Médio, como o Afeganistão e o Irã, aumentaram a produção de opiáceos. Antigos campos de papoulas do tempo da Segunda Guerra em Sinaloa, no México, foram replantados. Dólares, espiões e soldados fluíram para o estrangeiro e as taxas de mortalidade por overdose aumentaram exponencialmente. Congregantes socialistas totalitários na América do Sul--empobrecidos pelas leis repressionistas impostas pelos EUA--aproveitaram as oportunidades de estimular apoiadores oferecidas pelas eleições fake compradas pelos políticos gringos. Eleitores americanos, cujos entes queridos estavam encarcerados ou mortos no IML, apoiaram candidatos do Partido Libertário para revogar essas mortíferas e economicamente desestabilizadoras leis de proibição. (Estou traduzindo isso com o DeepL e lixando)

Os políticos de ambos partidos saqueadores lutaram para ignorar a influência dos votos libertários que exigiam a revogação. Tal cegueira tornou-se impossível em novembro de 2016.

Comparação de produtos: Em 1981, um procurador do estado de Washington disse aos jornalistas que o LSD era vendido por 40 centavos de USD a dose.(link) A cocaína custava cerca de 1000 dólares a onça, divisível em 50 papelotes capazes de proporcionar algumas horas de entretenimento a 20 dólares cada. De fato, o pó era vendido a 25 vezes o custo eficaz do LSD. Assim sendo, sobrava dinheiro organizar proporcionalmente mais malandragem, suborno, corrupção, propinas, financiamento de campanhas, chantagem e afins de que os mercados amadores de psicodélicos nem sonhavam. A coca não levantava questões filosóficas desafiantes. Os adeptos do LSD questionavam a atribuição correta do governo e debatiam quando seria ético lançar mão da coação. Ensaios feitos pelo governo para usar o LSD como droga de lavagem cerebral revelaram o efeito oposto. Ver Blewitt, 38m (link) Quando o deram aos soldados, a primeira coisa que queriam fazer era sair do exército. Ken Kesey foi um desses cobaias de teste.(link)


Para os políticos proibicionistas e policiais americanos que formagam as quadrilhas de bebida no tempo da Lei Seca, a cocaína caiu do céu! Qualquer caipira com moitas, querosene, ácido muriático e água fazia pasta usando métodos primitivos--pra quê diploma de química? A coação pietística preparou, como antes, o terreno para a malandragem organizada--só que agora financiava o próprio comunismo que o Congresso americao definira--não como um partido, e sim como uma conspiração contra os Estados Unidos--isso em agosto de 1954.(link) O governo Quaker 2.0 do Nixon declarou guerra às coisas que nem têm como se render, destruindo novamente a economia e elegendo os Democratas, graças ao seu linchamento internacional de tudo o que é psicodélico.(link) Com esta exaltação cega e frenética contra “Psicotrópicos” em movimento, a oportunidade acenou. A URSS invadiu o Afeganistão, Cuba despejou criminosos na Florida e jovens nicaraguenses formaram bandos de guerrilha para repelir usurpadores estrangeiros, como antes fizeram Emilio Aguinaldo, Thomas Jefferson, George Washington e Gerônimo

Maometanos, profundamente perturbados pelas conquistas libertárias do reconhecimento de direitos individuais das mulheres a partir de 1973, incendiaram uma embaixada dos EUA no Paquistão. Numa cena de romance da série Dune, um novo Mahdi --um tal Muhammad Abdullah al-Qahtani, rapidamente escorou a Cruzada do televangelista Billy Graham para eleger Ronald Reagan e colocar as fêmeas nos seus devidos lugares.(link) Esta Vitória da Fé desenrolou-se como um filme de Leni Riefenstahl, e o sítio a metralhadoras da Grande Mesquita de Meca cedeu espaço ao sequestro do pessoal da Embaixada dos EUA no Irã. Jimmy Carter, que não tinha legalizado nada, foi corrido a batatadas no pleito de 1980.   

Em 19 de fevereiro de 1980, a 891ª reunião da Comissão de drogas narcóticas reuniu-se na terra natal de Hitler para instigar todos os governos a cobrarem inúmeras leis coercivas contra algumas drogas, na sua maioria inofensivas, que os republicanos achavam inconvenientes. Para tanto, solicitaram ao Secretariado que exigisse o confisco de ativos financeiros a nível mundial (XXVIII) (link) A mesma máquina mediática de economia mista que antes difundia a propaganda anti-ácido logo entrou em cena com alarmantes "documentários" difamando os produtos dos países andinos. 

No dia 1 de março de 1980, o tendencioso “60 Minutes” da CBS colocou a Bolívia na alça da mira, alegando que Arce Gomez teria ligações ao tráfico, repetindo ainda alegações contra ele feitas pelo então chefe da DEA, Peter Bennsinger, e pelo senador americano Dennis DeConcini, D-Ariz.(link) Foi esta mesma equipe da mídia que irradiou mentirosa reportagem sobre o trabalho da Illinois Power para construir o reator Clinton para gerar energia elétricia. A Illinois Power filmou a equipe do 60 Minutes e veiculou o seu próprio documentário, expondo as mentiras e calúnias.(link). O importante aqui é que as centrais nucleares civis dos EUA--tais como o peiote, a maconha e o LSD, nunca mataram ninguém. A revista Time ostentou cocaína na sua capa de 6 de julho, revelando que aquilo não era narcótico e que fora vendida ao balcão em drogarias a papas e pobres a quem quisesse até 1906.(link) No trecho mais agourento, o artigo cita um policial dizendo que se o dinheiro da droga sumisse do sul da Florida, “a economia entraria em colapso total”. 

Nessa mesma hora, instalou-se uma recessão que durou mais de um ano. Sem dar indícios sobre a verdadeira causa, um especialista da Reserva Federal de Richmond afirma que “a recessão de 1981-82 foi a pior recessão econômica nos EUA desde a Grande Depressão. De fato, a taxa de desemprego de quase 11% atingida no final de 1982 continua a ser o ápice da era pós-Segunda Guerra Mundial.”(link) Nenhum destes economistas se atreve a admitir que o Crash de 1929 e a Grande Depressão tiveram tudo a ver com a proibição de algumas drogas e do álcool, que dirá que a pressão política para forçar a Alemanha e o Japão a abandonarem os seus mercados de cocaína em 1930-1932 teria levado diretamente ao financiamento industrial do partido de Hitler e à retirada de ambos os países da Liga das Nações.  

Boa leitura: Manias, Pânicos, e Crashes: uma história das crises financeiras, de Charles P. Kindleberger.(link) O original está tão caro que investi na tradução--até mesmo para, ajudar com esse meu blogue em português. Já estou vendo que a minha primeira impressão estava errada. Das dúzias de escritores que explicam o Crash e a Depressão, apenas Peter Temin, Tobias Straumann e Herbert Hoover parecem ter compreendido corretamente, mas optaram por mentir--por omissão ou abertamente. Kindleberger, por outro lado, evitou, nos primeiros capítulos, os habituais sermões socialistas que tanto incomodam neste âmbito. Em vez de fugir aos temas tabu, Kindleberger procura por todo lado pânicos, colapsos, depressões, recessões e calamidades estranhas e mal compreendidas--muitas das quais novidades para mim. A sua abordagem é cética; contrasta as más explicações de modo a que os pontos fracos de uma chamem a atenção aos problemas de outra.  

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quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Redada em NY, MAMONAS e Mariachi Ei Ay

 

Eis o substituto mexicano dos Mamonas Assassinas. 

Já, na realidade, a coisa nem foge tanto desse figurino. O noticiário mexicano informa. (link

E interessante que os repórteres falam de caçada aos imigrantes. Se fosse assim os coletes dos meganhas diriam ICE, DHS, BP e tal. Só que na reportagem pinta apenas ATF, polícia repressionista que cobra imposto de bebida, cigarro e arma de fogo e mata congregantes em Waco. Aparece DEA, os meganhas que batem nos hippies e moreninhos por causa de outras plantas, e HSI. Agora sim. Essa tropa é uma sub-burocracia agregada ao Departamento de Segurança do Solo Pátrio, como se antes faltava burocracia. E finalmente, temos os mariachis Ei Ay. 

É rir pra num chorar. 

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terça-feira, 28 de janeiro de 2025

O AVIÃO TÁ FEIO

 

A versão Trump do regime Nixon-Ford-Ceausescu-Reagan-Bush² agora usa aviões militares para fretar deportados. Assim já conhecem o caminho para novas Grenadas, Panamás, e Repúblicas Dominicanas.

Eu já estourei prazo de visto. Estava no Pantanal a meio kilômetro da aldeia dos Xavantes, sem rádio e sem notícia das terras civilizadas. Feliz por não estar no Vietnã, nem me dava conta de que era estrangeiro, pois só morara nos EUA fazia um ano. Fui multado, tive que renovar visto brasileiro e levei bronca por ser tão desligado das preocupações govenamentais. Voltei pros USA, mas quando o Nixon foi eleito, fui embora pro Canadá. Lá é frio. De lá voltei pro Brasil. Quando Nixon saiu voltei e estudei lá fora. Trabalhei na facudade, pela Embaixada do Brasil e nos foros e tribunais como tradutor e intérprete freelancer. Até hoje pego esse tipo de trabalho. 

Acontece que quem cai na mão da migra tem duas opções verdadeiras. O réu pode se ralar pra pagar advogado, ser mandado embora assim mesmo e acabar fichado como deportado. OU, na segunda hipótese, conseguir passagem de volta pro Brasil. Essa opção é mais em conta, tem resultado previsível e quem faz não é fichado como deportado com 10 anos de impedimento dos EUA. Dá pra se formar no Brasil, pedir visto e zarpar de novo.

Quem tem ente querido na mão deles deve considerar um fato. Todo juiz começou como estudante de direito, depois advogado--tudo isso antes de ganhar toga. Há tendência nesses tipos de fraternidade de puxar à brasa a sardinha dos companheiros da corporação. E o réu que pede retirada voluntária, compra passagem e embarca, faz pouco no sentido de pagar a raspagem das cracas do casco do iate de advogado da migra. Talve porisso mesmo acenam mais com listas de advogados e ONGs do que com instruções sobre a saída voluntária. Leia aqui as instruções, pois são eles e não eu, que dão as orientações jurídicas em inglês.(link) O programa alemão DeepL ajuda a traduzir esse juridiquês. 

Quem não tem como comprar passagem pode aceitar a carona do governo e se dedicar aos estudos na terrinha. Afinal, para quem tem diploma de engenharia, física, química, matemática ou qualquer campo relevante à produção industrial ou defesa, há vistos de trabalho e bolsas de estudo lá fora. E universidade paga pelos contribuintes é uma grande vantagem para quem se matricula. Quando eu estudava engenharia a matrícula custava na casa dos 20 USD por semana. Hoje a semana de faculdade custa mais que o semestre de 16 semanas naquela época. E o custo de vida é bem mais baixo no Brasil. 

Leitura: Ser Estrangeiro, de João Paulo Charleaux. Não li. A patroa tradutora leu e doou para alguém, dizendo que não era ruim nem lá grande coisa. 

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terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Criminalização e CRISES ECONÔMICAS

 

PROIBIR O CONSUMO EMPOBRECE E MATA

Já se fala na conexão causal entre a criminalização e o aumento do crime, mas não no nexo causal entre a repressão proibicionista e a inflação, colapso das bolsas, recessões e desemprego. Aliás, só se susurrava à boca miúda dessas coisas em 1991, quando a inflação no Brasil estava a 11% por mês e o livro do Mark Thornton, CRIMINALIZAÇÃO: Análise econômica da proibição das drogas foi publicado em inglês.(link) Mal dá para acreditar que existe versão brasileira deste livro que tanto berra sobre tudo quanto é efeito dessa coação menos as diversas crises e duas guerras mundiais deslanchadas pelo proibicionismo coercitivo a mão armada. Mas, talvez porisso mesmo, existe.(link) Neste livro o economista declara:  

As políticas que abrem mão do liberalismo, tais como a proibição repressionista, interromperam as tendências da redução na criminalidade a longo prazo. Consta que o crime aumentou, tornando-se mais violento quando vigorava a lei dos 60 litros em Massachusetts, durante a Lei Seca federal e a partir do final da década de 1960, quando a cobrança das leis proibindo entorpecentes e maconha se tornou rigorosa. Foi provado ainda que o crime diminuia nas épocas em que não havia dessas proibições, muito embora aumentava o consumo de drogas per capita. Ademais, a teoria de que a proibição provoca crimes foi confirmada pelas observações de Johnson e seus colegas. (Tradução minha e do DeepL)

Procure onde quiser na literatura sobre economia política das correntes comunistas, do caudilhismo clero-fascista, dos americanos que enxergam tudo menos essa causalidade ou mesmo do nacionalsocialismo alemão que reagiu contra os excessos intervencionistas do governo do Herbert Hoover, que--mediante a Liga das Nações--tanto provocou e aborreceu a Alemanha e o Japão desde junho e julho de 1931. É como se existisse uma espécie de entente cordiale nas editoras, para tapar menção de nexo entre o proibicionismo violento e as crises econômicas inflacionárias, de contrações de liquidez, de colapsos mobiliários e até mesmo ressentimentos bélicos.

O aumento da inflação no Brasil já serve como exemplo relevante de como este fenômeno repetido não surgiu do nada e nem da noite pro dia. Em 1986 a inflação anual do Brasil pulou dos "meros" 27% ou 21% das décadas anteriores para 62%. Acontece que o governo reeleito do Ronald Reagan nada tinha a temer e prosseguia a cobrar vingança da juventude rebelde contra a qual digladiava quando governador da Califórnia. Reagan assinou em 1967 a lei estadual para proibir o LSD, apesar de este não ser entorpecente ou tóxico e não gerar dependência. Este produto de fabricação difícil sumiu, substituido por cocaína  que apesar de tóxica não gera dependência. O preço de tudo o que é proibido aumenta em 300% a 400% e dólares entravam na América Latina, de onde originava este produto primitivo. Enquanto isso, alguns países absorvidos pelo comunismo jorravam LSD justamente para minar a ditadura soviética. Essa cura interferia com os mercados de entorpecentes e os boêmios psicodélicos Tchecos não morriam de amores pelo comunismo. Pelo contrário, procuravam derrubá-lo. Em 1979 os soviéticos invadiram o Afeganistão, a inflação nos EUA girava em torno do 13% a.a. e políticos perceberam que cocaína importada substituíra o LSD made in USA. Perceberam e se juntaram com policiais para formar quadrilhas e aproveitar desses 400% de lucro sem cobrança de impostos. Consta que muitos desses funcionários foram pegos. 

Funcionários dos EUA condenados, 1970-1988. A fonte é o Departamento da Justiça em relatório ao congresso das atividades e operações da Seção de integridade pública, de 1988, pág 29

Outra coisa que deu na vista a respeito dessa época (tirando o Crash de 1987) foi o aumento nos envenenamentos por entorpecentes nada psicodélicos ao passo que a coação armada fazia sumir as populares alternativas não-tóxicas e que não escravizam as pessoas. 

Dados do Deptº de Saúde de New York City, 1988, omitindo 1923 a 1949.

Eis que a imposição coercivita, além da multiplicação do preço de venda, gera também ressentimento por parte de quem é dono do nariz e se vê coagido por fanáticos estrangeiros. Como na Ásia e Europa das décadas de 1920 e 1930, nasceu vultoso mercado paralelo e burro seria o apregoador comunista que não aproveitasse desta situação de dinheiro fácil e ressentimento prefabricado contra Nixon, Ford e Reagan. Já, os americanos--dominados pelo mesmo partido que fez para a cerveja pena de 5 anos de prisão--contra-atacaram, infiltrando toda a América do Sul.  A ONU em fevereiro de 1980 instruiu a todos os governos do planeta que lançassem confiscos de todo e qualquer ativo financeiro relacionado ao "tráfico." É disso que resultaram os Crashes de 1980, 1982, 1987 e a que deu na hiperinflação do Brasil no tempo do Sarney, que examinaremos no próximo capítulo. 

Leitura de lavagem cerebral: Red Cocaine, Cocaína Vermelha, supostamente por Joseph D. Douglass Jr. (link) Eu coleciono livros de propaganda nacionalsocialista, comunista, antinuclear, do KKK, e de várias outras crendices. No caso em tela, lembra o aviso do HL Mencken: É difícil acreditar que um homem esteja dizendo a verdade, quando você sabe muito bem que mentiria se estivesse no lugar dele. O autor foi pago para fazer propaganda de ódio que instiga atos violentos. Mesmo se entendesse que tudo o que acredita é mentira e tudo o que faz aumenta o perigo mortal e provoca crises financeiras e até guerras, não teria como voltar atrás e confessar que estava errado ou mentiu. Entre 1840 e 1975, nenhum partido político americano admitiu erro, e desde então se ocorreu, não vi. O livro é do mesmo nível que O Livro Sagrado de Adolf Hitler de James Larratt Battersby, mencionado por George Orwell. (link) Duvida? Pois veja: (link) Nunca imaginei que tamanha besteira teria seguidores no Brasil. Mas Mencken também tinha dizeres para tais coisas: "O tipo de homem que quer que o governo adote e faça cobrar obediência às suas ideias é do tipo cujas ideias são bestas." "Quando se ouve um homem falar do seu amor por seu país, podem saber que ele espera ser pago por isso."

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domingo, 29 de dezembro de 2024

Probabilidade e o seu voto

 

 Compre um desenho tipo nankim do Prof Beckmann numa caneca, camiseta ou o que seja...(link) Use o DeepL.com para traduzir o site, que está em tcheco. 

Petr Beckmann colocou um problema de probabilidade mais ou menos assim...
Um de três candidatos concorre às eleições numa comunidade em que 60% das pessoas têm um Quociente de Inteligência baixo, 30% têm um QI médio e 10% têm um QI elevado. As pesquisas mostram que 53% do grupo de QI baixo o rejeita, mas que 52% do grupo de QI médio votará nele. Qual é a porcentagem do grupo de QI elevado que teria que votar nesse não-libertário para que ele possa ser declarado o vencedor?
Palpite: cerca de três vezes a porcentagem média de votos que colocou na Constituição dos EUA a Lei Seca e o Imposto de Renda. Se metade dos eleitores inteligentes votarem pela liberdade e não para ajudar ou derrotar um filhote da cleptocracia, esse saqueador perde. Para se tornar viável, o seu partido teria que apagar do programa alguma cláusula coercitiva que ofende os eleitores inteligentes.

Na versão original havia dois candidatos, e assim a solução é direta. Os cabos eleitorais e os burocratas do censo classificam as pessoas pela renda, não pela capacidade de solucionar problemas ou de organizar partidos. Cleptocratas calculam probabilidades afins e investem nestes resultados. As eleições passadas envolveram muitos desses cálculos em nome de candidatos implacavelmente dedicados à força letal, cujos apoiadores apostaram polpudos valores nesses resultados. Mas se a fatia de votos de um terceiro partido atinge proporções nada triviais, a resolução das probabilidades eleitorais torna-se difícil. Eis como um velho político republicano--deputado, secretário da fazenda e senador durante meio século--retratou como o problema dos três partidos ameaçava a cleptocracia na campanha dum comparsa.

O único perigo que encontrou foi no movimento acirrado do partido da proibição de bebida. Este partido elencou candidatos à parte, cujos votos, temia-se, viriam sobretudo do partido republicano. (link)

Prometendo vantagens, Sherman recitou um rosário de quixotadas nas quais os republicanos teriam aprovado toda sorte de violentas e repressivas leis abstemiosas, que passou a enumerar numa tentativa desesperada de levar os ouvintes a votar contra o que queriam, para que o seu partido pudesse manter intacto o seu progama comprado. Os correligionários da Lei Seca reagiram com sorriso de gato, sabendo muito bem que foram OS SEUS votos de sangria anteriores que levaram os republicanos a atacar os direitos dos concidadãos, justamente para escapar dessa sangria de votos. O erro fatal do Sherman, a seguir, é piamente papagaiado pelos proibicionistas até hoje:

Há apenas dois grandes partidos neste país, dos quais um será instalado no poder. O eleitor tem pleno  direito de votar no partido menor, da Lei Seca, e assim desperdiçar o seu voto, sabendo muito bem que será eleita uma legislatura republicana ou democrata, e que não será eleito um único candidato partidário da Lei Seca. Não seria melhor escolher entre estes dois partidos e dar a sua ajuda àquele que mais tem contribuído para o sucesso dos seus princípios? 

O republicano fingido perdeu para o democrata. Os proibicionistas, confiantes de que não teriam concorrentes defensores dos direitos, votaram naquilo que exigiam - e CONSEGUIRAM! Injetaram a sua emenda muçulmana e geradora de crises e colapsos na constituição--isso uma guerra depois de os comunistas injetarem ali a proposta nº2 do programa de Marx--tudo graças ás aplicações pioneiras dos legiferantes votos de sangria dos partidos minoritários.(link) Ambos os partidos saqueadores hoje apregoam o sermão de “desperdiçar o seu voto” às vítimas que procuram roubar, escravizar e assassinar. Fazem-no para preservar as roubadas e assaltos nas suas propostas e se valer da cobrança das leis violentas. É pra isso que apostam na covardia e estupidez do eleitor. O Partido Liberal, na sua plataforma de 1931, cobrou revogação da Emenda da Proibição e a legalização da cerveja. Os democratas adotaram este plano, foram eleitos e legalizaram a cerveja e o álcool. O Partido Libertário desde 1972 vem cobrando direitos da mulher, e revogação do IR das pessoas físicas. A equação logística de Fischer-Pry indica que cedo ou tarde terão esses sucessos.(link

Boa leitura: Elements of Applied Probability Theory, de Petr Beckmann, 1967.(link) Foi publicado três anos depois de Ian Fleming ter usado a mulher pelada em Goldfinger para atrair adolescentes malandros à aplicações remuneradas da teoria da probabilidade no Complete Guide to Gambling de John Scarne. O livro de Scarne quintuplicou a minha mesada no internato. Ao chegar à editora The Golem Press, estava mais do que ansioso para comprar o livro do Beckmann. Estou agora na minha quarta cópia desse livro delicioso, ainda longe de assimilar todas as suas delícias. Por exemplo, se a probabilidade de algo é zero, isso torna a coisa impossível? Não. De forma nenhuma.

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