Mostrando postagens com marcador comércio. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador comércio. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 21 de março de 2024

Efeitos do voto libertário

 

O Presidente Biden disse nesse tuíte: Ninguém deve ir à cadeia por apenas usar ou portar maconha. 

O partido libertário tem isso no programa dede 1972, e nenhum infiltrador consegue tirar de lá. E por falar em infiltradores...


Essa agência de influenciadores ocultos nos assuntos dos governos de toda a América Latina e Europa colocou seus dados na sua página na web. (link) Repare que o Crash que em 2008 resultou do segundo governo Bush baixar confiscos usando folhas como pretexto elegeu a oposição democrata que nada liberalizou. Oito anos depois o candidato libertário ganhou 4 milhões de votos. Resultou que em 13 estados, os ganhos libertários foram  maiores que a diferença entre os dois partidos saqueadores. Esses estados controlavam 127 votos eleitorais que no sistema americano são os que contam nas eleições presidenciais. Olhe a cara dos democratas que apostavam no voto feminino, imigrante e da nação de Woodstock. (link) Tiraram do ar o vídeo dos artistas pidões que tentaram influenciar os eleitores que em janeiro entregariam os votos eleitorais ao partido do Trump, mas a lição NÃO foi esquecida. 

Repare no detalhe: após essa eleição re-embaralhada pelos votos de sangria do partido libertário, houve corte de cabeças na burocracia proibicionista a trazer recordações do Terror e guilhotinadas na França de Robespierre! Em vez de aumentar, mandaram embora 764 meganhas da repressão. Os democratas, surrados, aprenderam a lição. Hillary não sugere mais que as mulheres grávidas escravizadas pelo nacionalsocialismo do Terror Branco Metodista comam brioches! Biden--fanático pra proibir tudo menos gin e cigarros na época republicana do Reagan--agora perdeu entusiasmo pra meter hippies e puertorriqueños em cana por causa de folhas. Fala--dos dentes pra fora--em revogar leis torquemadistas e obscurantistas que provocam crises financeiras e hiperinflação para onde quer que sejam exportadas. 

A hiperinflação alemã de 1923 resultou da aplicação da cláusula 23 do Tratado de Versalhes ao seu setor farmacêutico. A inflação brasileira seguiu o Plano Bresser do mesmo ano 1987, quando as bolsas de Hong King e Nova York entraram em Crash. Foi o início da long enxurrada de leis proibicionistas tocadas pelos congresso americano e assinados primeiro pelo por Reagan, e depois Bush Pai (que foi despejado pelos eleitores no primeiro mandato). Seria coincidência tudo isso?

Moral da história: as leis repressivas com suas multas, mortes e confiscos provocam crises financeiras e até guerras. Em 1836 a China mandou embora os ingleses que transportavam o ópio indiano. Resultou crise nos EUA pela retirada de capital inglês - redestinado às guerras do ópio. Os EUA viraram mão-de-gato chinês quando o boicote das suas exportações em 1905 fez com que o governo Roosevelt em 1907-1909 apoiasse restrições globais das dormideiras, com grandes crises financeiras. Essas em 1914 culminaram na Primeira Grande Guerra. Só que da mesma forma que as leis violentas provocam desastres, os votos de sangria de pequenos partidos não-alinhados levam a cleptocracia saqueadora a revogar essas bobagens. Eu só voto libertário, e do meu voto surte uma vida melhor, menos coagida.(link)

Leitura: A Moeda e a Lei, por Gustavo H.B. Franco. (link) Compare a evolução das crises na América do Sul com o surto de leis de repressão, confisco e interferência coercitiva do congresso e burocracias dos EUA invadindo as democracias da vizinhança. (link)

*-*-*



 Quer saber a causa do Crash de 1929 e da Depressão da década de 1930? Leia.

ALeiSeca0619

Para melhorar o seu inglês, nada como a minha polêmica tradução de O Presidente Negro (O Choque das Raças) de Monteiro Lobato: America's Black President 2228. Na Amazon (link)

Blog americano... www.libertariantranslator.com com form de contato.

Blog financeiro e jurídico... LIBtranslator 


terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

Livre o Mercado de Erros

 


No Mercado Livre a especificação dessa trena era largura de 25mm, e foi porisso que comprei logo três. Chegaram trenas de 3/4 de polegada (19mm), que também são muito úteis. Mas não são a mesma coisa. A propaganda foi mentirosa. 

Eu mesmo ofereço MONEY-BACK-GUARANTEE para traduções certificadas para consumo por órgãos dos governos americano, canadense e australiano. Se oficial da migra, ou da escola, ou de empresa que contrata profissionais cismar que a minha tradução está malfeita, errada ou de nível menos que profissional eu devolvo o dinheiro ou conserto a coisa. A diferença é que eu não minto acerca das especificações. 

Achar que eu vou confiar novamente nos mesmos vendedores é uma injúria. Nunca mais a Yoneda vai me vender coisa alguma. É como o ditado russo: Fool me once, shame on you. Fool me twice, shame on ME! Acaba de chegar um pedido com Eirelli nos papéis, tudo nos conformes. Só não sei se é relacionada com a outra empresa. 

***

Outra coisa que faço é defender os direitos dos brasileiros agarrados pela migra. Em 26 anos nessa praça ajudei milhares de estudantes, imigrantes, peticionadores de vistos e tal com traduções. Nunca nenhum se deu mal. Só que também trabalho de plantão como intérprete em causas de gente que foi agarrada pela migra. 

Tenho simpatia. Já estourei visto por descaso e desligamento, paguei multa, tive que pedir extensão e sei como o réu se sente. Mas não se dar o trabalho de aprender a pronunciar o seu endereço nos EUA dá na vista. Taxista, motorista de aplicativo, policial curioso, até carteiro espera que a pessoa saiba pelo menos dizer onde mora. Mas o brasileiro detido na detenção da migra, via de regra, não tem a mínima noção de como os vizinhos pronunciam o nome da rua, bairro, cidade - nem número de casa! Chegam na presença de juiz sabendo balbuciar apenas incoerências sem pés nem cabeça. É o tipo de coisa que  dá uma má impressão que só aumenta a chance de ser mandado embora - até mesmo por uma questão de segurança da pessoa tão despreparada para morar no estrangeiro! Aprender o alfabeto é um bom começo para evitar entrar nessa fria. Repita mil vezes até dominar com pronúncia perfeita: 


*-*-*



 Quer saber a causa do Crash de 1929 e da Depressão da década de 1930? Leia.

ALeiSeca0619

Para melhorar o seu inglês, nada como a minha polêmica tradução de O Presidente Negro (O Choque das Raças) de Monteiro Lobato: America's Black President 2228. Na Amazon (link)

Blog americano... www.libertariantranslator.com com form de contato.

Blog financeiro e jurídico... LIBtranslator 


sábado, 3 de abril de 2021

Cucarachês de cleptocrata

Jacqueline Kennedy falando espanhol em 1960


 Na frente de uma bandeira "trabalhista" que remete à época em que tal partido na Alemanha Nacional Socialista se chamava "Arbeiterpartei," a Primeira Dama dos EUA tentou maquiar seu discurso com três palavras de espanhol. Americano já teve Primeira Dama que debatia política em francês e fazia discursos em espanhol que deixavam o John F Kennedy arrepiado de orgulho. Hoje não temos disso não. E que atirai a primeira pedra o brasileiro entre vós que não estranha o verbo "lograr" usado pelos lusitanos e espanhóis.  

Advertência: Antes de visitar o link abaixo, saiba que sou eleitor libertário, contra a Cleptocracia socialista cindida em suas alas comuno-fascistas. E como sou de Austin, reconheço que InfoWars é criação da pior laia do socialismo cristiano-fascista. Mas na minha terra o Republicano e Democrata só não mente quando fala do outro, do concorrente. Graças a Nixon, esses saqueadores e assaltantes possuem recursos arrancados do erário para subsidiar as suas campanhas.  Azar do brasileiro essa mania ter sido exportada para arruinar as democracias do resto do mundo.

Sem mais, vejam agora num site Nacional Socialista Republicano a atual Primeira Dama tentando pronunciar três (03) palavras no antigo idioma dos atuais estados do Texas, Novo México, Arizona e Califórnia. Ouça a Jill Biden exercitando o seu domínio do espanhol: (link)

E cá está a mesma coisa na página do hospício do Alex Jones, radialista que só fala mal do Partido Libertário e lambe as botas do coletivismo nacionalista. (link)

Outra versão de jornal marrom enfatiza que o sindicalista César Chavez n\ao ficava devendo nada aos integralistas ou nacionalsocialistas em matéria de exclusão de indocumentados: (link)

Há uma certa ironia nesse fenômeno de republicano se meter a corrigir a pronúncia alheia de vocábulo "estrangeiro." 

Saiba mais sobre as crises político-econômicas dos EUA--leia para entender o que causou o Crash de 1929 e as crises bancárias mundiais de 1930 a 1933: 


Compre este e-livro na Amazon

Na Amazon:  A Lei Seca e o Crash. Todo brasileiro entende rapidinho o mecanismo desta crise financeira de 1929. Com isso dá para entender as de 1893, 1907, 1971, 1987-92, 2008 e os Flash Crashes de 2010 e 2015.

Para melhorar o seu inglês, nada como a minha polêmica tradução de Monteiro Lobato: America's Black President 2228. Na Amazon (link)

Blog americano... www.libertariantranslator.com

Tradutoramericano.com

quarta-feira, 10 de março de 2021

Lysander Spooner, fascículo 17

Anarquia e secessão em 1861


 Spooner examina a validade dos compromissos que os políticos vociferam em apoio à Constituição na esteira da Guerra da Secessão. 

XI

         Com base em princípios gerais do direito e da razão, os compromissos que juram esses pretensos agentes do povo, de “defender a Constituição”, não são de valia ou obrigatoriedade alguma. E porque isso? Pelo seguinte, até mesmo inexistindo outro motivo, viz., que são feitos para com ninguém. Não há relação jurídica reconhecida na lei (como dizem os advogados) ‑‑ou seja, nenhum reconhecimento, consentimento ou convenção‑‑ entre os que assumem o compromisso e quaisquer outras pessoas.

Fosse eu sair no logradouro do Boston Common e, na presença de cem mil pessoas, homens, mulheres e crianças, com as quais não tenho contrato algum que diga respeito ao assunto, jurar um compromisso de que farei valer sobre elas as leis de Moisés, de Licurgo, de Solon, de Justiniano ou de Alfredo, tal compromisso seria, nos princípios gerais do direito e da razão, de nenhuma obrigatoriedade. De nenhuma obrigatoriedade não apenas por ser compromisso intrinsecamente criminal, mas também por não ser feito para com pessoa alguma, e por conseguinte, dá a ninguém a minha fé. Seria um compromisso feito para com os ventos.

Tampouco alteraria o caso dizer que, dentre estas cem mil pessoas em cuja presença fora feito o compromisso, houvesse dois, três, ou cinco mil varões maiores de idade que tivessem, às ocultas ‑‑por voto secreto, e de maneira a se acocorarem de se identificar individualmente a mim ou às demais destas cem mil pessoas‑‑ designado a mim como agente seu para governar, controlar, saquear e, quando necessário, assassinar estas cem mil pessoas. O fato de me terem designado às ocultas, de maneira tal que me impedisse de conhecê-los individualmente, impede que haja entre nós qualquer relação jurídica reconhecida na forma da lei; tornando, por conseguinte, impossível que exista entre nós qualquer contrato ou compromisso de fé da minha parte para com eles, pois é impossível que possa me comprometer, em qualquer sentido jurídico, a um homem que não conheço, nem tampouco tenho como conhecer individualmente.

No que concerne a mim então, estas duas, três ou cinco mil pessoas formam um bando secreto de assaltantes e assassinos que, às ocultas, e de maneira a se furtarem de toda responsabilidade pelos meus atos, designaram a mim ser agente seu; tendo, por intermédio de algum outro agente, ou agente pretenso, revelado a mim os seus desejos. Mas por serem eles individualmente desconhecidos a mim, não havendo contrato aberto e autêntico comigo, esse meu compromisso seria, com base em princípios gerais do direito e da razão, de nenhuma valia como compromisso para com eles. Não seria compromisso com ninguém. Não passaria de um bafejo inconsequente. Quando muito, seria um compromisso para com um bando desconhecido de assaltantes e assassinos, cujo instrumento para a pilhagem e assassinato de terceiros eu publicamente, confessaria ser. E não acarreta obrigatoriedade alguma além daquela implícita em semelhante compromisso com qualquer outra corporação de piratas, bandidos e assassinos.

São estas as razões pelas quais os compromissos dos membros do Congresso,  para “defender a Constituição”, são, nos princípios gerais do direito e da razão, inválidos. Além de criminosos em si, sendo portanto sem efeito; também se invalidam pelo motivo adicional de serem compromissos para com ninguém.

Não se pode dizer, em sentido jurídico ou legítimo, que são compromissos feitos com “o povo dos Estados Unidos”; isto porque nem a totalidade nem mesmo grande proporção deste povo dos Estados Unidos designou ou nomeou, às ocultas ou abertamente, esses homens como seus agentes encarregados de levar a efeito a Constituição. O grosso do povo – isto é, homens, mulheres e crianças – nunca foi convidado, aliás, nem permitido manifestar, de maneira formal, às ocultas ou abertamente, sua opção ou seus desejos nesta questão. O máximo que estes membros do Congresso podem afirmar em defesa dos seus mandatos é o seguinte: Cada qual pode dizer:

Possuo evidência que me convence de que existe, espalhado pelo país, um bando de homens, que têm entre si um entendimento tácito, e que se chamam de “o povo dos Estados Unidos”, cujos propósitos são de controlar e saquear uns aos outros, bem como a todos os demais habitantes do país e, onde possível, até nos países vizinhos; e de matar a qualquer homem que tente defender contra essas tramas de pilhagem e domínio a sua pessoa ou propriedade. Quanto às identidades individuais destes homens, isso não tenho como saber com certeza, pois não assinam documentos, tampouco oferecem evidência visível e autêntica de sua associação individual. Mesmo entre si não se conhecem individualmente. Aparentam ter o mesmo receio de se desvelarem individualmente, entre si, que de serem reconhecidos por terceiros. Assim sendo, geralmente não têm como exercer ou manifestar essa qualidade de membro individual, a não ser pela votação secreta designando determinados prepostos para exercer sua vontade. Muito embora sejam estes homens individualmente desconhecidos, tanto entre si como aos demais, é de entendimento geral no país que podem ser membros apenas os varões maiores de vinte e um anos de idade.

Também é de entendimento geral que pode ser membro todo varão nascido no país, desde que de determinada cor e possuidor, (em alguns locais) de determinado acervo de propriedade, admitindo-se (em alguns casos) até pessoas nascidas no estrangeiro. Mas ao que parece, geralmente não mais da metade, dois-terços ou, em alguns casos, três-quartos da totalidade de pessoas permitidas a se juntar ao bando chegam a exercer, ou por conseguinte manifestar, sua qualidade de membro da única maneira pela qual se pode manifestar ou prová-la, viz., dando seus votos, às ocultas, aos oficiais ou agentes deste bando. O número bruto desses votos secretos, ao menos no que é divulgado como tal, varia muito de ano em ano, fato que tende a provar que o bando, em vez de ser uma organização de caráter permanente, não passa de coisa pró-tempore aos que optam por colaborar com ele por enquanto. O total bruto de todos esses votos secretos, ou o que é apresentado como tal em diversas localidades, é publicado de vez em quando.

Se corretas ou não estas relações, não temos como saber. É geralmente suposto que, nada raro, cometem-se grandes fraudes no depósito destes votos. Presume-se também que são recebidos e contados por determinados homens, encarregados desta função pelo mesmo processo secreto mediante qual é feita a seleção de todos os demais oficiais e agentes do bando. Segundo os relatos destes depositários dos votos (cuja honestidade e apuração não posso garantir), e segundo o que sei quanto ao número da população varonil “no meu distrito,” aos quais (supostamente) fora permitido o sufrágio, parece-me que a metade, dois-terços ou três-quartos realmente votaram. Quanto aos indivíduos que cravaram esses votos, não tenho conhecimento algum, pois foi tudo feito às ocultas. Mas dos votos secretos cravados a favor do que chamam de “membro do Congresso”, os apuradores informaram que obtivera uma maioria, ou pelo menos um número superior ao de qualquer outro indivíduo. E em virtude apenas desta designação, aqui estou para agir em conjunto com outras pessoas selecionadas mediante procedimentos afins em outras regiões do país. 

O entendimento entre as pessoas que me enviaram para cá, é de que todas as pessoas assim selecionadas deverão, ao se reunirem na cidade de Washington, prestar compromisso, na presença dos demais, “de defender a Constituição dos Estados Unidos”. Referem-se a um documento lavrado há oitenta anos, que nunca recebeu assinatura de ninguém, e parece não ser, como nunca foi, de obrigatoriedade alguma como contrato. A bem da verdade, são poucos os que já o leram, não restando dúvida de que o grosso dos que cravaram seus votos a meu favor, e a favor dos demais, nunca sequer o viram e tampouco representam entender o seu significado. Todavia é referido no país como “a Constituição dos Estados Unidos”; e por um motivo ou outro, os que cá me enviaram, parecem esperar que eu, e todos com quem ajo, nos comprometamos a levar a efeito esta Constituição. Estou, portanto, preparado para afirmar esse compromisso e cooperar com os demais, igualmente selecionados, que se dispuserem a afirmar o mesmo compromisso.

Aí está o máximo que qualquer membro do Congresso pode dizer para provar que tem eleitores; que representa alguém, que seu compromisso de “defender a Constituição”, seja prestado para com pessoa alguma, ou que dê fé a pessoa alguma. Não dispõe de prova cabal, escrita ou autêntica, conforme é exigida em qualquer outra situação, de que alguma vez já fora nomeado agente ou representante de alguém. Não tem procuração escrita de um indivíduo sequer. Não dispõe de conhecimento jurídico, requisito em qualquer outro caso, pelo qual possa identificar um indivíduo sequer como sendo daqueles que manifestam tê-lo nomeado para representá-los.

É claro que esse seu compromisso, professamente para com eles, de “defender a Constituição”, com base em princípios gerais do direito e da razão, é um compromisso para com ninguém. É uma promessa de boa fé para com ninguém. Se faltar ao compromisso, não há pessoa que possa lhe chegar e dizer-lhe; o senhor me traiu, ou agiu de má fé comigo.

Não há quem possa chegar e dizer a ele: eu lhe dei a minha procuração para agir no meu lugar. Exigi de você, enquanto procurador meu, que vos comprometêsseis a defender a Constituição. O senhor me prometeu fazê-lo; e agora não cumpriste esse seu compromisso comigo. Não há um indivíduo sequer que possa dizer isso.

Nenhuma associação visível, reconhecida ou responsável, ou corporação sequer, pode se aproximar e dizer a ele: Nós o nomeamos nosso procurador, para agir no nosso lugar. Exigimos de você, enquanto procurador nosso, que vos comprometêsseis a defender a Constituição. O senhor nos prometeu fazê-lo; e agora não cumpriste esse seu compromisso conosco.

Nenhuma associação aberta, reconhecida ou responsável, nem corporação alguma pode dizer isso a ele; pois não existe tal associação ou corporação. Se há quem queira asseverar que exista tal associação, que venha provar, se for capaz, quais as pessoas que a compõem. Que produza, se é capaz, qualquer contrato visível, escrito, ou válido de outra forma como contrato, assinado ou convencionado por estes homens; formando entre si uma associação; se anunciando como tal perante o mundo; nomeando-o seu agente; assumindo, individualmente ou enquanto organização, toda a responsabilidade pelos atos deste, praticados com autorização sua. A menos que tudo isto seja demonstrado, não há quem possa dizer, em sentido legítimo, que exista tal associação, ou que seja seu agente; ou que tem qualquer compromisso para com eles; nem tampouco que a eles deu fé alguma.

Apoiado nos princípios gerais do direito e da razão, bastaria ele dizer a todos esses indivíduos, bem como qualquer pretensa associação de indivíduos que o acusasse de ter agido de má fé:

Nunca tive conhecimento de vocês. Onde está a evidência de que, individual ou coletivamente, me deram procuração sua? de que fizeram com que me comprometesse a vocês, enquanto procurador seu, para defender a Constituição? ou que agi de má fé para convosco? Talvez sejam, talvez não, membros daquele bando secreto de assaltantes e assassinos, que agem às ocultas, designam seus agentes por voto secreto; que se mantêm incógnitos, mesmo aos agentes que destarte designam; e que não podem, portanto, assegurar terem agentes; nem que qualquer desses pretensos agentes assumiu algum compromisso, ou a eles deu fé. Repudio a vocês todos. Meu compromisso é com outros, que nada têm a ver com vocês; isso se não feito à toa, para o vento. Sumam! 

***

Obs.: Durante a guerra da secessão, a França se mexeu no sentido de abocanhar um pedaço do México, o Reino Unido vendia naves aos confederados e os portugueses nos Açores muniam essas embarcações com poderio bélico que fez um bonito estrago no comércio da União. Os latifundiários escravagistas do Brasil se deram muito bem obrigado fornecendo algodão aos teares da Europa e Delano enchia navios com o ópio que outrora vendia aos chineses para uso analgésico nos soldados feridos. 

Spooner, na sua retórica hermeticamente isolada, nem tomava conhecimento do resto do mundo. Novamente nesta oração ele se apoia nas cobranças dos impostos que custeavam a guerra declarada pura e unicamente para levar a cabo a cobrança de sobretaxas alfandegárias protecionistas, doa a quem doer. O Major General da União Fremont em 1861 proclamou a liberdade de todos os escravos no Estado de Missouri. A reação do Presidente Lincoln foi de revoga a tal proclamação e destituir tão ousado general do seu posto. 

Continua...

Saiba mais sobre as crises econômicas dos EUA--leia para entender o que causou o Crash de 1929: 


Compre este e-livro na Amazon

Na Amazon:  A Lei Seca e o Crash. Todo brasileiro entende rapidinho o mecanismo desta crise financeira de 1929. Com isso dá para entender as de 1893, 1907, 1971, 1987-92, 2008 e os Flash Crashes de 2010 e 2015.

Para melhorar o seu inglês, nada como a minha polêmica tradução de Monteiro Lobato: America's Black President 2228. Na Amazon (link)

Blog americano... www.libertariantranslator.com



sábado, 28 de março de 2020

Reserva Fracionária e Crises Repressionistas

Como um banco bonzinho é levado à crise pelo repressionismo (link)

Todas as grandes crises financeiras e bancárias funcionam de mais ou menos a mesma forma. Todas têm a mesma anatomia. Isso é devido à estrutura do sistema bancário de reserva fracionária. A explicação mais clara é a do Prof Milton Friedman no capítulo Anatomia.(link) em português (link) em inglês

Para entender todas essas crises basta uma página, supra, do Milton Friedman. Neste vídeo, legendado em inglês, aos 6 minutos o próprio Friedman explica como funcionam os bancos com o seu dinheiro. 





Fractional Reserve, Reserva Fracionária, é o sistema bancário normal. Suponhamos que você e eu depositamos num banco novinho R$100 cada. Se em cheque, ao entregar na mão do caixa esse dinheiro já existe dobrado, na conta individual de cada um, e na mão do caixa. Quando ele te dá o recibo, multiplica de novo e nossos 200 reais agora geraram R$600 em dinheiro ofertável, parte da qual desaparece na câmara de compensação que faz o acerto das contas interbancárias, mas ressuscita em empréstimos a juros. Em 1929 cada dólar depositado em conta gerava 14 dólares creditícios. (Temin 1976  16-17)

O dinheiro não fica apodrecendo em cofre, pois assim o banco não pagava nem aluguél, que dirá salários e impostos. É emprestado a juros. De repente algum fanático motivado pelo GAFI/FATF cisma que eu tenho uma semente proibida pelos gringos ou cerveja que o Profeta não gosta. Manda meganha me bater e outro esquadrão para o banco confiscar os meus R$100. Você repara nisso e--sabendo que metade dos ativos do novo banco foram congelados ou retirados, enfraquecendo suas reservas--você saca o seu depósito pra meter debaixo do colchão mesmo sabendo que pode perder valor. Mas antes isso que sumir na falência da Bank of United States, Lehman Brothers ou Bear Stern. 

Sumiram do banco os nossos R$200, e se quem tomou empréstimo para comprar casa é invadido pelos meganhas e seu imóvel confiscado por causa de alguma superstição, o título hipotecário vira pó e aquela multiplicação milagreira dos pães e juros funciona em sentido contrário. Some dinheiro depositado, conta não é paga por falta de liquidez e pum… falências em reação em cadeia multiplicada pela alavancagem de oferta de dinheiro depositado para abastecer operações financeiras. Foi o que aconteceu em 2008

Essa explicação dele me marcou no documentário e no livro e foi a chave para toda a minha tese sobre o Crash. Em 1996 Friedman estava vivo e outro pesquisador pediu a opinião do Friedman sobre a minha tese. Ele disse que eu tinha que comparar outras explicações, só que nem o Friedman se atreveu a expor causa e efeito. 

Os demais economistas, Temin, Wicker, et alii confessam não ter explicação. Comprei Crises Financeiras de Mello e Spoliador, mas o único pensamento que passa pela cabeça deles é que toda crise financeira ocorre por falta de ditadura comunista. Esse artigo de fé (sem sustento racional) é o que  existe de concorrência pela explicação da crise de 1929 a 1933. Daí as novas crises de 1992, 2008, e flash crashes de 2010 e 2015! Quem não entende, repete!

Para entender a Grande Depressão dos EUA--basta ler. 

Compre este livro na Amazon

Na Amazon:  A Lei Seca e o Crash. Todo brasileiro entende rapidinho o mecanismo desta crise financeira de 1929. Com isso dá para entender as de 1893, 1907, 1987, 2008 e os Flash Crashes de 2010 e 2015.


Blog americano... Libertariantranslator







quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Programa Libertário de 1972--fascículo 8º

O Estado de Missouri tem Partido Libertário

Programa Libertário de 1972--fascículo 8º 


Da economia
A intervenção do governo na economia põe em risco a prosperidade material e a liberdade pessoal de todo americano. Portanto, apoiamos reformas imediatas específicas, a saber:
(a) redução dos impostos e gastos do governo;
(b) um basta nos orçamentos deficitários;
(c) suspensão das políticas monetárias inflacionárias e eliminação, com presteza e sem demora, do sistema da Reserva Federal;
(d) a remoção de todos os impedimentos governamentais ao livre comércio - incluindo a revogação da Lei Nacional de Relações Trabalhistas, da Lei Interestadual do Comércio, das leis antitruste e a abolição do Departamento de Agricultura, sendo esses os impedimentos mais prementes e críticos;
(e) e a revogação de todos os controles sobre salários, preços, aluguéis, lucros, produção e taxas de juros.

______
Próximo fascículo, Subsídios, Sobretaxas


Essa lei trabalhista que os socialistas de carona no governo de FDR conseguiram após a destruição provocada pela lei seca com o IR (Wagner Act) o governo Trump já está contornando. Isso é segundo a grita levantada pela corrente saqueadora no Brasil. Já a Lei Interestadual do Comércio é a que os proibicionistas vêm utilizando para proibir folhas de plantas a tiros, baixar confiscos em contas bancárias e habitações e provocar novas crises como as de 1987, 1998 e 2008. 



Para entender melhor o impacto da curta Constituição dos EUA, procure no Amazon A Lei Seca e O Crash em formato Kindle (aplicativo gratuito que roda em celular). O livro explica como o colapso da economia resultou da repressão e dos confiscos do IR em apoio à Lei Seca constitucional.
inglês oficial para imigração







Blog americano...