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sexta-feira, 19 de março de 2021

Anarquismo versus realidade

 

A a máscara de palhaço que a cleptocracia conseguiu grudar no partido libertário dos EUA

“Não importa o quão bonita seja sua teoria, não importa o quão inteligente você é. Se não estiver de acordo com o experimento, está errado. ” --Richard Feynman


“Hoje, porém, temos que dizer que um estado é uma comunidade humana que (com sucesso) reivindica o monopólio do uso legítimo da força física dentro de um determinado território. Observe que 'território' é uma das características do estado." - Max Weber (uma intelectual socialista que pensava que ideal e egoísta eram antônimos)


Nós libertários queremos restabelecer uma sociedade laissez-faire de mercado livre utilizando as lições éticas da história. O fracasso do coletivismo eugênico, do obscurantismo místico e do fanatismo proibicionista nos levou à guerra, à Grande Depressão e a outra guerra - esta última de extermínio genocida terminada com armas nucleares. Esses três eventos resultaram da iniciação da força justificada por apelos ao altruísmo como um ideal -- apelo que até hoje é usado para definir a fronteira em que o bem terminaria e o mal supostamente começa. Só que ali o valor é invertido, pois do altruísmo nasce a auto-decepção e o socialismo em suas variantes comunistas e cristiano-fascistas.


Como teoria, o Socialismo supostamente ofereceria uma alternativa ao mercantilismo monárquico, místico, escravagista e monopolista. Só que até criança enxerga que o que Marx oferecia é ditatorial, escravagista, monopolista - e não menos colonial do que os governos de monarcas hereditários eclesiasticamente apoiados que institucionalizaram a tortura e a guerra na Europa ao longo do milênio anterior. A ideologia marxista substituiu a "vontade de Deus" pela "necessidade histórica." O resultado, ao nosso redor, são duas teorias concorrentes de predeterminação, ambas exigindo que se lance mão da agressão e força mortal sempre que seus fundamentos altruístas possam ser interpretados como justificativa ou pretexto. Da década de 1790 até 12 dias após o Dia da Independência de 1945, esses caminhos pareados de lamentável falácia circular tornaram-se uma ameaça existencial à sobrevivência.


Vinte meses após a explosão de Nagasaki, quando os criminosos de guerra que não conseguiram se converter do nacional-socialismo para o socialismo soviético foram julgados e enforcados em Nuremberg, uma filósofa americana naturalizada escreveu sobre a ética que ficara no chinelo com os avanços tecnológicos:


Para uma definição prática, bastaria concordar que nenhuma pessoa ou número de pessoas possui legitimidade para iniciar o uso da força contra algum ser humano (e isso inclui o confisco forçoso dos seus bens), que não possuem tal legitimidade para qualquer que seja o propósito, a qualquer momento - bastaria isso para alcançarmos uma utopia perfeita na terra, com todos os preceitos éticos necessários. 

 

Os anarco-comunistas - que nunca ganharam ou influenciaram uma eleição, que dirá manter um governo com êxito - procuram eivar o acordo da não agressão e transformá-la pé-de-cabra para arrombar passagem para o retorno do coletivismo totalitário. Mas até passarinho tem bom senso o suficiente para não permitir que uma serpente penetre no seu ninho ou recinto. Veja o resultado de um candidato anarcomuna: 


Alavancagem perdida dos nossos votos de sangria graças aos infiltradores
fazendo sabotagem a pedido das Cleptocracias nacionais e estrangeiras.


Tão logo substituída a atual má gestão do Comitê Libertário Nacional dos EUA, a afiliação dos partidos estaduais pode acabar sendo uma boa ideia. Mas os resultados das eleições de 2020 mostram que os candidatos com menos votos foram os que figuraram na chapa nacional. Sua mendicância por um "Fundo Afiliado" só pode arrastar os partidos libertários estaduais e municipais pelo ralo das derrotas provocadas pela má gestão e poluição da proposta partidária a nível nacional. Ao apoiar o seu partido libertário LOCAL, você impede a infiltração contínua do LP nacional e pressiona com eficácia pela reforma.


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domingo, 20 de dezembro de 2020

Ato de contrição

Desculpe *snif* mas não sei legendar isso em português

JP Sears é humorista de Austin, Texas, cidadezinha dominada pelo capitólio dos políticos bandidos e pela enorme Universidade do Texas. O nosso senso de humor padrão é algo na casa de ironia ao quadrado.  Hoje o assunto é o Big Brother do altruísmo totalitário no Céu e acima de todos.

Já tentei legendar vídeos sem successo. Se alguém sabe de alguma ferramenta que não do Youtube, agora é hora de recomendar. 

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terça-feira, 16 de junho de 2020

A sanção da vítima...


Monteiro Lobato, assim como H.L. Mencken, traduziu algo de Friedrich Nietzsche na sua carreira, e absorveu algumas opiniões daquele alemão. Vejamos um exemplo que parte do assunto de saúde pública, reclamando das endemias parasíticas que assolavam o Brasil cem anos atrás.

Lobato dá o exemplo de um matapau que, por natureza, mata árvores. Prossegue assim:
Não é imoral o ato do tubarão humano que se guinda a um alto cargo político e lá se locupleta, à si e a sua camarilha. (erro)
Imoral é o subjugado que se deixa espoliar sem um gesto de reação. (correto)
O primeiro obedece uma lei: viver, desenvolver-se em todo a plenitude, seja por que meio for. Mas o segundo, fugindo à lei da luta, mente ao instinto de conservação e aniquila a moral, que não é senão o equilíbrio rítmico necessário à vida em sociedade. (erro)
Entre nós está rompido este equilíbrio por influxo do estado da doença que enerva a população. O que goza de saúde empolga, monta e suga o doente. ...
Aparasita-se.
Se o parasitado é dócil à sucção, por que poupar-lhe o sangue?
Foi esta resignada atitude da montaria que deu asas ao parasitismo político, a ponto de, hoje, fazer contra a casta que se gosta da República a permanência da mazela popular. ...
Tornaram-se aliados naturais, os parasitas internos e os externos.
Como, então, escapar desse dilema?
Lobato segue em frente, advertindo…


Mas não conteis para esta tarefa com os que têm interesse na permanência do mal. Que isso é tanto como diante do cavalo moribundo apresentar-se o veterinário com um abaixo-assinado na mão, suplicando os piolhos que haja por bem soltar das unhas o paciente. ...
Está claro que os parasitas, ouvida a súplica, prometem diferimento; mas piscam o olho e voltam a cravar mais fundo na carne da vítima as trombas sugadoras.
Este figurante Monteiro Lobato chama de ácaro político, que vale o mesmo que uma cleptocracia entrincheirada infiltrada no governo. A moral da estória é parecida com o conceito de a sanção da vítima, abordada em A Revolta de Atlas. Ali o ato de resistir não foi violento mas sim uma espécie de greve. Mas existe outra alternativa que se vale da existência de democracia. Forma-se partido Libertário que cobra respeito ao direito ético de a pessoa humana de agir sem coagir

Se a ética é código moral para nortear as nossas escolhas e ações, e a vida feliz da pessoa serve de lastro ou padrão de valores, o politico que se aboleta no estado para se aproveitar dos seus poderes de forma coercitiva representa a corrupção. (corrigidos 2 erros) Partido Libertário exige com seus votos a não interferência coercitiva com a pessoa que não tapeia nem agride o próximo. 

Nosso partido nacional existe desde 1971, atuando desde o pleito americano de 1972 do qual o Partido Libertário participou com programa e candidatos. Agora temos partido em todos os 50 estados e quase todas as comarcas. Mas como assim? Eles não perderam? Não. Não perdemos. Ganhamos no sentido de manipular os partidos saqueadores a reduzirem a coação, que é o mesmo que aumentar a liberdade. 

Para a cleptocracia de ácaros políticos--os parafusos da máquina governamental--ganhar é se tornar parasita num indefeso. Para os voluntários do Partido Libertário, ganhar é se candidatar de forma a permitir que eleitor esboce gesto de defesa contra os "parafusos" da cleptocracia de facções invasoras da máquina governamental--que se defenda. Fazemos isso há 48 anos. Em 2016 ganhamos 4 milhões de votos na eleição americana, afetando assim 109 votos eleitorais em 13 Estados. Nenhum partido político ignora isso, pois os nossos 4% podem derrubá-los dos cargos.


Crescente fatia do voto libertário, 80% ao ano
O mundo estava à beira da hecatombe nuclear em 1971, jovens eram escravizados para matar gente primitiva do outro lado do planeta, coletivismo racial determinava as leis e a violência. Melhoramos tudo isso em 48 anos. O que antes era voto desperdiçado na cleptocracia, ou em branco, sem transmitir recado de preferência, hoje estipula exatamente que tipo de leis queremos abolir ou aprovar--em duas dúzias de países--usando o voto democrático. (link)

Pense nisso. 

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terça-feira, 14 de abril de 2020

Poder Político e matemática

Lei de Hooke – Energia Potencial Elástica - Mundo Educação
Força x distância é Trabalho
Sabemos desde 1919 definir governo como entidade que monopoliza a utilização bem-sucedida da violência física legítima.(link) Funciona para monarquias, ditaduras socialistas e mesmo democracias um tanto confusas--e deixa claro que toda anarquia é sinônimo de guerra. O sucesso como parte da definição coloca em dúvida se os governos das vertentes comuno-fascistas do socialismo caberiam dentro da definição. A dúvida surge primeiro pelos seus fracassos e segundo pela sua agressão no sentido de pegar no alheio que mais parece atividade criminal. Isso não surpreende, pois a sobrevivência do ser humano depende da existência dos direitos individuais--isto é, o direito de cada um de agir sem agredir. Como você iria ganhar a vida sem poder agir, produzir, comerciar?

Acontece que a força física na dinâmica é a mesma coisa que a força física na política. A diferença aparece na mente da pessoa que foi orientada a pensar numa versão como se fosse coisa à parte, mas isso é ilusão. Quero mostrar que os conceitos de força, trabalho e potência são os mesmos, embora fora das salas de física a gente fala em poder político. Esse poder político é a potência da física aplicada à matança de pessoas. Corresponde ao número de porcos ou reses que um frigorífico é capaz de abater.



Quem entendeu isso foram o rei Luís XIV da França e seu tenente de artilharia Florent-Jean de Vallière, cujos canhões se rotulavam com o dizer: Ultima Ratio Regum, isto é, a guerra é o último argumento dos reis. A força gerada pela pólvora acelera a ogiva que ao impactar retransforma aquela energia em trabalho destrutivo num exemplo prático do teorema de trabalho e energia, onde o trabalho é a integral que soma a ação da força pela distância que percorre. Mas o trabalho pode ser feito lentamente ou com rapidez, não é verdade? 


Peer Review on Twitter: "Magma power! MEANINGLESS. Power is ...
Chocante não achar isso em português na internet, e ter que recorrer ao Twitter!(link)

Isso levanta a questão da potência, que é a derivada temporal do trabalho. Quanto mais trabalho feito por intervalo de tempo, maior a potência física medida em Watts. No contexto político e militar, poder político se traduz em quantas pessoas podem ser mortas por segundo. Ou seja, o poder político é a derivada temporal da carnificina humana

Os reis da antiguidade mandavam soldados armados matar os soldados alheios, e os métodos foram se modernizando. Mas com avanços na química, logo, de armas químicas, o aumento no poderio bélico foi tamanho que a filosofia moral teve que ser invocada para declarar imorais as armas químicas. Caso contrário os jovens prefeririam passar um tempo na prisão em vez de se submeter ao alistamento forçado para serem envenenados como baratas ou gafanhotos nas trincheiras. As armas nucleares complicaram mais ainda, pois agora os próprios políticos que mandavam os outros à morte foram colocados em risco

O fato é que as armas nucleares foram desenvolvidas para destruir o Nacional Socialismo alemão, cujos chefões se renderam a tempo de escapar delas. Já a atual facilidade atingir os políticos--que normalmente emitem ordens sentados em poltronas confortáveis e cercados de guarda-costas armados--tornou imoral, segundo seus critérios, essa classe de objetos bélicos. Arma moral é aquele que mata civis e soldados sem pôr em risco o alistamento forçado ou a segurança dos políticos. As demais são redefinidas como anti-sociais, logo, anti-socialistas. Os socialistas ficaram profundamente ofendidos com a transferência do poder político de feitores e escravos para engenheiros e cientistas.

Surpreende que na mídia subsidiada não se fala nessa equivalência entre a potência física e o poder político? Outro assunto evadido é o que teria causado o Crash de 1929.



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sexta-feira, 3 de abril de 2020

Paranaense no YouTube x ditaduras!



Paranaense no Youtube pesquisa a ditadura chinesa.

Meus amigos vegetarianos me recomendaram a Débora Barbosa e achei interessante, só que pelo menos nesse capítulo a ênfase é numa pessoa e não na estrutura ideológica que prefere iniciar a agressão para obter resultados.(link

Da mesma forma que Milton Friedman disse para não depender de um herói em cavalo branco para sarar tudo (hoje nacionalsocialismo milico) e matar o dragão do demônio (hoje o internacionalsocialismo igualmente altruísta e agressor). Pouco adianta apontar os dizeres do ditador Xi Jinping, Mao, Aiatollás, fanáticos televangelistas do misticismo obscurantista americano ou inocentes úteis do coletivismo altruísta sem sugerir alternativa melhor ou saber responder às perguntas mais simples, tipo: 


1. O que é um governo? 

2. Qual seria a atribuição de um governo legítimo?

3. O que é um direito individual? 

4. Qual é o critério básico que diferencia entre o bem e o mal?

A primeira só teve resposta em 1919. A segunda para responder com sentido válido depende da terceira. E a terceira tem resposta de dez palavras, só que há tanta contrafação de direitos falsos que a resposta exige escrutínio, contexto e critério para que não seja adulterada pela inflação que as destrói. Afinal, moeda falsa destrói o valor que a verdadeira ou lastreada possuía antes da inflação. A quarta tem a ver com o lastro que permite separar as filosofias nocivas e predadoras das que apresentam utilidade a serviço da paz e da felicidade humana. Afinal, a ética é um código de valores que norteia as decisões e ações de cada pessoa.(link

Essas perguntas possuem o valor adicional de dispensar os chatos que vêm arrotar besteiras na cada da gente. A pessoa que não sabe responder nem mesmo com resposta errada, nada traz de aporte relevante. A pessoa que entende as quatro perguntas possui pelo menos o equipamento necessário para contribuir com sensatez às discussões desses assuntos. Diógenes anda à sua procura. 

Veremos se Débora Barbosa consegue lecionar com atenção aos princípios que subjazem--quer queira, quer não--toda e qualquer discussão de questões de economia política e direitos. Eu espero que sim, sobretudo considerando o que está em jogo.  


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quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Programa Libertário de 1972--fascículo 1º






DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS
Adotado por unanimidade pelos delegados na primeira convenção nacional do Partido Libertário, em 17 de junho de 1972.
Nós, os membros do Partido Libertário, questionamos o culto ao estado onipotente e defendemos os direitos do indivíduo.
Defendemos que cada indivíduo tem o direito de exercer domínio exclusivo sobre sua própria vida e tem o direito de viver sua vida da maneira que escolher, desde que não interfira à força com o direito igual de outros de viver suas vidas da maneira que eles escolherem.
Os governos ao longo da história têm operado regularmente com base no princípio oposto, segundo o qual o Estado teria legítimo poder para dispor da vida das pessoas e dos frutos de seu trabalho. Mesmo dentro dos Estados Unidos, os demais partidos políticos concedem ao governo poderes para regular a vida do indivíduo e aproveitar os frutos de seu trabalho sem o seu consentimento.
Pelo contrário, negamos a legitimidade de qualquer governo de fazer essas coisas e sustentamos que a única função do governo é a proteção dos direitos de cada indivíduo: a saber (1) o direito à vida -- e, portanto, apoiamos leis que proíbem lançar mão da força física contra os outros; (2) o direito à liberdade de expressão e ação -- logo, somos contra toda iniciativa do governo no sentido de reduzir a liberdade de expressão e da imprensa, bem como toda forma de censura por parte do governo; e (3) o direito à propriedade - e por isso mesmo somos contrários a toda interferência do governo na propriedade privada, como confisco, nacionalização e expropriações, e apoiamos as leis que proíbem roubo, invasão, fraude e falsidade ideológica.
Uma vez que o governo possui apenas uma função legítima, a proteção dos direitos individuais, rejeitamos toda interferência do governo nas áreas de relações voluntárias e contratuais entre as pessoas físicas. Os homens não devem ser forçados a sacrificar suas vidas ou pertences em benefício alheio. As pessoas devem ser deixadas em paz pelo governo para interagir com os seus semelhantes na condição de agentes livres em um mercado livre; e o sistema econômico resultante, o único compatível com a proteção dos direitos da pessoa humana, é o capitalismo laissez-faire. *** 

Próximo fascículo
DIREITOS INDIVIDUAIS E ORDEM CIVIL

Foi triste a inclusão da gíria marxista nesta obra. Capitalismo se refere ao mercantilismo monarquista, escravagista e obscurantista que sobrevivia em 1848--antes mesmo de existir uma definição clara e objetiva da palavra "governo." Se fizesse sentido adotar o linguajar do totalitarismo, a "Acumulação" de William Dean Howells seria pelo menos mais americano, apesar de epíteto da hoste saqueadora. Laissez-faire, adjetivo ou receita do Bastiat, francês da mesma época, se aplica, só que Bastiat morreu antes de poder criticar corretamente o IR proposto no Manifesto Comunista. Desde 1972, libertário vem substituindo capitalismo no vernáculo dos Séculos 20 e 21 e substituindo o comunismo e fascismo nos votos contados.

Neste programa político, entende-se por governo "a comunidade humana que detém o monopólio sobre o uso legítimo da força física em determinada região". Todo direito assegura o exercício moral da liberdade de ação. O critério de valor moral é a vida da pessoa individual. E como se trata de candidatura a cargos nos termos da Constituição dos Estados Unidos, cuja posse requer adesão à defesa da Constituição, sobretudo da Carta de Direitos e da 14ª Emenda.  



Enfim, para acompanhar o consumo deste programa original do Partido Libertário, nada como uma cópia de A Lei Seca e O Crash. Esse livro explicita o mecanismo que destruiu a economia americana, destruição essa que provocou a fuga do capital. Tudo o que permanecia no sistema bancário ou nas corretoras estava exposto aos confiscos proibicionistas por fanáticos que empunhavam o novo IR e a lei Jones de 2 de março de 1929. Peça do Amazon em formato Kindle, com aplicativo gratuito que transforma qualquer celular em biblioteca. 

Blog americano...







terça-feira, 23 de julho de 2019

Governo altruísta explicado


Rene Bueno me mandou esse link lá de Portugal. Nos controles há como ativar as legendas em português. É claro que esses controles são chatos, demorados e mal-explicados de forma a dificultar mais do que facilitar a façanha. Dá a impressão de que algum altruísta nacionalista projetou os controles para impossibilitar o acesso às legendas! Mas experimente. Com jeitinho, funciona.

No vídeo um terráqueo explica a natureza dos governos de economia mista norteados pelos princípios do altruísmo coletivista. O vídeo não seria nada parecido se o alienígena fosse um libertário, no planeta deles, explicando como deixamos de permitir aos políticos que lançassem mão da agressão da mesma forma que não é permitido ao cidadão agredir ao próximo. 

Explicar que assegurar o direito da pessoa humana a viver incoacta e não ameaçada permitiu a conquista da ciência a ponto de pousarmos na lua parece rebuscado, mas é o caminho funcional--não apenas na teoria como também na prática. A liberdade atrai a riqueza; a coação repele riqueza, e traz pobreza, violência e morte.

Observe que a Magna Carta proibiu ao rei coagir sem a anuência dos ricos. Resultou a Inglaterra, onde muitas pessoas preferem ir morar. Dela saíram os americanos, que negaram ao governo inglês o poder de censurar as comunicações, de desarmar o cidadão, de invadir casas sem aval de juiz por nós escolhido, de arrombar porta e buscar registros. A verdadeira Carta de Direitos proíbe o governo de torturar para obter confissões, de julgar em segredo ou inventar repetidas acusações, de raptar, mutilar e fazer sumir o réu, de abolir direitos ou inventar direitos fictícios e predadores, de encampar direitos da pessoa individual--tudo isso numa constituição de 5 mil palavras lavrada em quatro folhas de papel. 

Basta observar. Quanto menos poder coercitivo o governo possui, mais liberdade tem a pessoa humana. Quanto mais direitos e liberdade, mais riqueza e sabedoria. Quanto mais deveres, cobrança e coação, mais ignorância, superstição e pobreza. Há exceções?

Investigue...



Clareza orwelliana traduzida... veja tb: libertariantranslator.com









Não perca a explicação de como o fanatismo da Lei Seca combinado com o IR derrubaram a economia do EUA. Leia A Lei Seca e O Crash em formato Kindle (celular) da Amazon.