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quinta-feira, 7 de outubro de 2021

A Ministra do Supremo x Texas

Pôster da Candidata do partido autor da 
decisão Roe v. Wade, no programa de 1972! (link)

Como outros lugares que o leitor decerto consegue imaginar, a Cleptocracia dos EUA foi cindida entre Republicanos Nacional Socialistas e Democratas neo-comunistas. A mesma situação existia na Alemanha em 1933, e algo parecido vigorou na Espanha, na França... Enfim, uma corrente fascista declara que toda mulher "é portadora do legado eterno dos nossos ancestrais, e que portanto o corpo dela é da propriedade do clã e do povo." (Versão eugênica do coletivismo racial nazista de 1939). E falam noutra versão que o risco de tortura pela mão do Deus que fabricou infernos e purgatórios, devido à falta de batismo, é motivo para mandar homens armados para coagir as mulheres e ameaçar os médicos em questões de saúde pública.  

Na Irlanda e na Argentina as mulheres são pessoas individuais

A juíza Sotomayor, Ministra do Supremo dos EUA, não acha convincentes esses pretextos e responde à nova lei Texana, discordando dos machos no painel: 

Citar como: 594 U. S.     (2021)

SOTOMAYOR, J., dissentindo

SUPREMO TRIBUNAL DOS ESTADOS UNIDOS

nº 21A24

WHOLE WOMAN'S HEALTH ET AL. v. AUSTIN REEVE JACKSON, JUDGE, ET AL.

SOBRE PEDIDO DE MEDIDA CAUTELAR

[01 de setembro de 2021]

MINISTRA SOTOMAYOR, com a qual o MINISTRO ROBERTS, MINISTRO BREYER e a MINISTRA KAGAN se aliam, dissentindo.

A ordem do Tribunal é chocante. Apresentados com petição para admoestar uma lei flagrantemente inconstitucional, projetada para proibir as mulheres de exercerem os seus direitos constitucionais e evadir o escrutínio judicial, a maioria dos Ministros optou por enfiar a cabeça na areia. Na noite de ontem, o Supremo condescendeu em silêncio com a aprovação por um Estado de uma lei que desacata quase 50 anos de precedentes federais. Hoje o Supremo finalmente explica que não se dignou a oferecer tutela por causa das complexidades procedimentais inventadas pelo mesmo Estado. Ante, dissentimento do Min. Roberts. Uma vez que tal revelia por parte do Supremo recompensa as táticas formuladas no intuito de evadir o reexame judicial, infligindo danos significativos aos requerentes e às mulheres que procuram abortos no Texas. Eu discordo.

Em maio de 2021, a legislatura do Estado do Texas aprovou o anteprojeto de lei 8 do senado (a Lei). A Lei, que passou a vigorar naquele Estado à meia-noite em 1º de setembro, proíbe os médicos de realizarem abortos caso detectarem atividade cardíaca em um embrião ou não realizarem teste para detectar tal atividade. Seç.3 (a ser codificada no Tex. Health & Safety Code Ann.) seções§§171.201(1), 171.204(a) (West 2021)). Isto se traduz em uma proibição quase categórica dos abortos começando seis semanas após a mais recente menstruação, antes de muitas mulheres perceberem que engravidaram e meses antes da viabilidade do feto. Segundo os requerentes, que são provedores e defensores do aborto no Texas, a Lei imediatamente proíbe cuidados médicos a pelo menos 85% das pacientes de aborto, e forçará muitas clínicas de aborto a fecharem.

A Lei é claramente inconstitucional na jurisprudência atual. Vide, e.g., June Medical Servs. L. L. C. v. Russo, 591 U. S. ___, ___ (2020) (ROBERTS, C. J., concordando no julgamento) (minuta do parecer, na 5) (explicando que “o Estado não pode impor um ônus indevido à capacidade da mulher de obter um aborto” de um “feto inviável” (citando Roe v. Wade, 410 US 113 (1973) e Planned Parenthood of Southeastern Pa. v. Casey, 505 US 833 (1992); aspas internas omitidas)). Os reclamados nem sequer tentam argumentar o contrário. E nem poderiam: nenhum tribunal federal de instância superior sustentou uma proibição tão abrangente do aborto pré-viabilidade sob a lei atual.

A legislatura do Texas estava bem ciente desse precedente vinculante. Para contorná-lo, o Legislativo deu o passo extraordinário de convocar cidadãos privados para fazer o que o Estado não podia. A lei autoriza qualquer cidadão privado a acionar qualquer pessoa que pratique o aborto em violação da lei, “ajuda ou tolera” tal aborto (inclusive custeando), independentemente de saberem se o aborto é proibido nos termos da Lei, com ou sem intuito de participar do evento. §3 (a ser codificado em Tex. Health & Safety Code Ann. seç. 171.208). Ela exige que os tribunais proíbam o réu de tais práticas no futuro e recompensar o reclamante particular com no mínimo U$10.000 em “indenização legislada” para cada aborto ilícito realizado ou contemporizado pelo réu. Ibid. Com efeito, a legislatura do Texas alistou como milicianos caçadores de recompensas todo cidadão texano, premiando-os com presas em efetivo por acionarem os procedimentos médicos dos próximos.

O esquema foi assim plasmado pelo Estado porque as ações diretas de inconstitucionalidade contra as leis estaduais normalmente tornam réus os oficiais estaduais encarregados de executar a lei. Vide, e.g., Virginia Office for Protection and Advocacy v. Stewart, 563 U. S. 247, 254 (2011) (citando Ex parte Young, 209 U. S. 123 (1908)). Proibindo os oficiais estaduais de cobrarem diretamente o cumprimento da lei, e dependendo para tanto de cidadãos caçadores de recompensa, a Legislatura procurou dificultar aos tribunais federais que proíbam a operação da Lei a nível estadual.

Esta lei, no todo, é um desacato de tirar o fôlego - da Constituição, da jurisprudência deste Tribunal e dos direitos das mulheres que procuram interromper sua gravidez em todo o Texas. Só que, passadas seis semanas após os requerentes interpuserem ação para impedir a execução da Lei, um painel do Quinto Circuito suspendeu subitamente os trâmites no Tribunal Distrital e cancelou uma audiência de liminar agendada para começar na segunda-feira. Os requerentes pleitearam tutela emergencial neste Tribunal, mas não tiveram resposta. A Lei passou a vigorar à meia-noite.

 


Pela defesa dos direitos individuais

Hoje o Supremo finalmente informa à Nação que não se dignou a agir pois, para resumir, a estratégia do Estado funcionou. A estrutura do esquema do Estado, no entender do Supremo, suscita “questões jurisdicionais complexas e inauditas” que desaconselham a aceitação do pedido, Ante, dissentimento do Min. Roberts, obedecendo a intenção do Estado. Esta situação é insustentável. Não se admite a hipótese de um Estado evadir o escrutínio judicial federal mediante terceirização aos seus cidadãos da execução de leis inconstitucionais. Ademais, o Tribunal Distrital achou justiciável a causa, em parecer exauriente e lógico, após semanas de consideração de peças processuais. Este Tribunal deveria no mínimo ter suspendido a implementação da Lei e permitir aos tribunais de instâncias inferiores que avaliassem as questões pelas vias normais. O Supremo, pelo contrário, recompensou os esforços do Estado no sentido de adiar a re-examinação federal de uma lei visivelmente inconstitucional, aprovada em desconsideração da jurisprudência do Supremo, mediante complicações procedimentais criadas pelo próprio Estado.

 A Corte não deveria ignorar em berço esplêndido suas obrigações constitucionais de proteger não apenas os direitos das mulheres, como também a santidade de seus precedentes e do Estado de Direito.

Eu discordo.

***

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quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Regulamentação do asilo

 

Deportação rápida da Inglaterra (link)

Vinte anos atrás, sempre que Alá mandava seus zelosos sacerdotes xiítas mutilar os rostos de moças bonitas amputando-lhes o nariz, surgiam filas e aglomerações de fiéis ansiosos para entrar no Reino Unido e ensinar os mesmos modos.(link) Os ingleses, acostumados com as facadas, bombas e explosões que surgiam na esteira dessas seitas, desenvolveram uma forma de triagem e deportação rápida de forma a minimizar o número de homens-bomba a zanzar entre mortos e feridos pelas ruas de Londres. Revoltados, os educadíssimos aliados dos retirantes místicos berraram que aquilo feria "seus direitos", e os burocratas da União Europeia logo se viram assediados pela grita de "mande visto pra Ioiô, mande visto pra Iaiá!" Logo surgiram os tratados, as convenções e os regulamentos, e até mesmo a regra interina americana que prevê a deportação agilizada de terroristas estrangeiros.(link)

Daí esse noticiário segundo qual o governo levantou barreiras e esquema de deportação rápida desses missionários da fé, apesar dos gemidos dos políticos da corrente saqueadora mais ferrenha, cuja popularidade é até hoje festejada a rajadas e esfaqueamentos de homens, mulheres e crianças na velha capital. A mesma coisa ainda ocorre nos EUA, onde quem odeia a Carta dos direitos individuais acha que os "direitos" coletivizados das hostes inimigas deviam transpor as barreiras preconceituosas. Esse "lobby" peleja para promover a invasão do país por fanáticos desempregáveis, saqueadores, munições ambulantes, anarco-comunistas e parasitas afins--nunca médicos, engenheiros, cientistas ou arquitetos... nada disso.  Só que nos EUA já existe um superávit de fiéis fanáticos, analfabetos e violentos que daria até para exportar!(link)  

A pergunta que ninguém faz é cadê a fila de retirantes procurando entrar nos reinados e impérios do misticismo ou comunismo entrincheirado? Se o pessoal de lá é tão bom e merecedor de pensão e boas-vindas, cadê os esperançosos amontoados naquelas fronteiras para pedir asilo deles?  Cadê o manicômio esperando de porteiras abertas para dar sustento e guarida aos iletrados insatisfeitos em busca de asilo?

***

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domingo, 25 de julho de 2021

Brasileiros deportados dos EUA

 


Brasileiros deportados 1998-2020

Quem gosta de brincar com gráficos interativos vai adorar esse site da Universidade de Syracuse.(link)

Esse sistema online permite gerar gráficos individualizados por estado dos EUA, de forma a descobrir que os estados mais populosos--Massachussetts, Connecticut, Pennsylvânia--deportam mais brasileiros nesse mesmo intervalo de tempo. 

Separando os dados por país, dá para reparar que tão logo o George Waffen Bush foi eleito, teve início uma série geométrica de deportações de brasileiros e brasileiras. Mas houve ao mesmo tempo os atentados contra arranha-céus por outros fanáticos religiosos, fato que gerou um verdadeiro tsunami de deportações de tudo quanto é estrangeiro, com crista da onda em 2005, mas bem mais baixa no todo do que a de 1998. 

As deportações do Iraq, de tamanho comparável a um estado brasileiro, foram menores em número mas numa grande vaga entre 2001 e 2013, que nem surpreende na esteira dos atentados. Os governos possuem uma inércia interna, e seria difícil argumentar que o surto de brasileiros seria resultado não dos atentados e sim de alguma fuga de suposta ditadura comunista do Lula ou de o Bush atiçar os agentes em cima dos brasileiros.

Salta aos olhos, mesmo assim, que na campanha democrata do Obama houve queda na expulsão de brasileiros. Chilenos também mostram uma tendência paralela, logo, é bem possível que o partido dos nacionalistas cristãos nada libertários, quando se apodera de maioria no governo americano, trata de despachar em maior número os que querem abandonar os países mais socialistas. E quem é que não prefere uma constituição curta, enxuta, e regida por uma carta de direitos bem específica? 

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segunda-feira, 12 de abril de 2021

Leis americanas contra os chineses


AVISO: comunista, anarquista, socialista, feniano e bandido é bem-vindo, mas chinês não entra

Em 1862, a câmara de deputados da Califórnia lançou imposto sobre os residentes chineses. Foi batizada de "Lei para proteger o trabalho livre e brando contra a concorrência dos retirantes chineses, e para desestimular a imigração de chineses ao estado da Califórnia." É verdade que os chineses tinham passado pelas guerras do ópio e pela invasão da lavagem cerebral do misticismo ocidental. Sua reação monetária e proibicionista impossibilitou a volta das divisas ao país. Talvez não por coincidência, os EUA vinham sendo afogados em enorme superávit de prata, gerando outra crise monetária.

A lei californiana cobrava um imposto de U$3 dos trabalhadores chineses, metade do seu salário!

Dali a vinte anos um filho de imigrantes irlandeses reciclou essa lei, adicionando cláusulas ainda mais onerosas, e nasceu a Lei de Geary em 1882. Essa também foi bem recebida pelos trabalhistas do Arbeiterpartei popular na sua versão americana. A lei tinha validade de dez anos, e foi em 1892 que a segunda tradução do manifesto comunista no idioma americano pleiteou a presidência para agradar os cavoucadores nas minas de prata do Velho Faroeste. Ao ódio aos estrangeiros juntou-se a reação ao repressionismo abstemioso dos fanáticos religiosos que usavam a coação armada para reformar "o ébrio".   

E foi essa briga de cachorros entre coletivistas raciais e misticismo eugênico que adicionou o imposto de renda do item 2 do manifesto comunista alemão às leis de sobretaxas que antes custeavam as despesas do governo americano. O tumulto monetário e fiscal de 1893 e 1894 derrubou tamanha fatia dos bancos do país que os juízes do Supremo não tinham onde descontar seu salário protegido (por sua própria interpretação) daquela lei saqueadora. Em 1895 o Supremo derrubou esse experimento com o comunismo alemão e novos métodos de extração de ouro aumentaram a oferta de moeda para algo mais condizente com o crescimento da população. Todos queriam viver num país cuja constituição continha menos de 5000 palavras, sem as guerras e impostos do Velho Mundo monarquista. 

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sábado, 3 de abril de 2021

Cucarachês de cleptocrata

Jacqueline Kennedy falando espanhol em 1960


 Na frente de uma bandeira "trabalhista" que remete à época em que tal partido na Alemanha Nacional Socialista se chamava "Arbeiterpartei," a Primeira Dama dos EUA tentou maquiar seu discurso com três palavras de espanhol. Americano já teve Primeira Dama que debatia política em francês e fazia discursos em espanhol que deixavam o John F Kennedy arrepiado de orgulho. Hoje não temos disso não. E que atirai a primeira pedra o brasileiro entre vós que não estranha o verbo "lograr" usado pelos lusitanos e espanhóis.  

Advertência: Antes de visitar o link abaixo, saiba que sou eleitor libertário, contra a Cleptocracia socialista cindida em suas alas comuno-fascistas. E como sou de Austin, reconheço que InfoWars é criação da pior laia do socialismo cristiano-fascista. Mas na minha terra o Republicano e Democrata só não mente quando fala do outro, do concorrente. Graças a Nixon, esses saqueadores e assaltantes possuem recursos arrancados do erário para subsidiar as suas campanhas.  Azar do brasileiro essa mania ter sido exportada para arruinar as democracias do resto do mundo.

Sem mais, vejam agora num site Nacional Socialista Republicano a atual Primeira Dama tentando pronunciar três (03) palavras no antigo idioma dos atuais estados do Texas, Novo México, Arizona e Califórnia. Ouça a Jill Biden exercitando o seu domínio do espanhol: (link)

E cá está a mesma coisa na página do hospício do Alex Jones, radialista que só fala mal do Partido Libertário e lambe as botas do coletivismo nacionalista. (link)

Outra versão de jornal marrom enfatiza que o sindicalista César Chavez n\ao ficava devendo nada aos integralistas ou nacionalsocialistas em matéria de exclusão de indocumentados: (link)

Há uma certa ironia nesse fenômeno de republicano se meter a corrigir a pronúncia alheia de vocábulo "estrangeiro." 

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domingo, 28 de março de 2021

Lysander Spooner, fascículo 18

Lei juntando IR às taxas alfandegárias que provocaram a secessão

 Uma das leis que Spooner mais criticava durante a ocupação militar dos latifúndios algodoeiros sulistas foi a que nomeava cobradores de impostos. Tamanha era a desconfiança federal neste ofício que os cargos vinham ouriçados de compromissos, com multas e penas de prisão se o cobrador embolsar o dinheiro arrecadado em vez de entregá-lo aos mandantes federais. 

 

XII

 

E é justamente por isso que os compromissos de todos os demais pretensos agentes deste bando secreto de assaltantes e assassinos são, sob os princípios básicos do direito e da razão, igualmente destituídos de qualquer obrigatoriedade. São compromissos para com ninguém, feitos apenas com o vento.

Os compromissos dos fiscais e agentes fazendários do bando são, nos princípios gerais do direito e da razão, de nenhuma valia. Fosse qualquer desses fiscais embolsar o dinheiro que arrecada, recusando-se a entregá-lo, os membros deste bando não teriam como dizer a ele: Arrecadaste esse dinheiro enquanto agente nosso, para as nossas finalidades; juraste entregá-lo a nós, ou a pessoa por nós designada. Nos traíste, e violaste a nossa fé.

Bastaria, como resposta, dizer-lhes:

Nunca vos conheci. Nunca se apresentaram a mim individualmente. Jamais fiz compromisso com vocês enquanto indivíduos. Podem ou não ser membros daquele bando secreto que designa agentes para assaltar e assassinar; porém cujo precavimento é tal que nem se identificam sequer aos seus agentes, nem àqueles aos quais seus agentes são incumbidos de assaltar. Se é que são membros daquele bando secreto, que designa agentes para praticar assassinatos e assaltos em seu benefício, não dispõem de prova de que alguma vez me encarregaram de praticar assaltos em seu benefício. Nunca os conheci individualmente, e portanto nunca prometi entregar-lhes a verba proveniente dos meus assaltos. Pratiquei os assaltos por conta própria e para o meu benefício. Se me julgaram tolo a ponto de permitir que se mantivessem às ocultas, utilizando a mim como instrumento seu para a rapina de terceiros; ou que assumiria todo o risco pessoal desses assaltos, pagando a vocês o saque, foram muito parvos. Conforme assumi todo o risco dos assaltos, cabem a mim todos os lucros.

Sumam! Pois além de pilantras, são otários. Se é que fiz compromisso algum, o tenho com outros e não vocês. Mas na verdade, não fiz com ninguém, apenas com o vento. Veio de encontro aos meus propósitos à época. Possibilitou que me apossasse do dinheiro que queria, e com o qual agora pretendo ficar. Se esperavam que o entregasse a vocês, dependeram apenas da honra que dizem prevalecer entre os ladrões. Entendem agora quão débil essa suposição. Estou confiante de que terão o juízo de não repetir esse erro. Se é que me cabe algum dever nesta questão, seria de devolver o dinheiro àqueles que dele desfalquei; e não de entregá-lo a pilantras como vocês.

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sexta-feira, 19 de março de 2021

Anarquismo versus realidade

 

A a máscara de palhaço que a cleptocracia conseguiu grudar no partido libertário dos EUA

“Não importa o quão bonita seja sua teoria, não importa o quão inteligente você é. Se não estiver de acordo com o experimento, está errado. ” --Richard Feynman


“Hoje, porém, temos que dizer que um estado é uma comunidade humana que (com sucesso) reivindica o monopólio do uso legítimo da força física dentro de um determinado território. Observe que 'território' é uma das características do estado." - Max Weber (uma intelectual socialista que pensava que ideal e egoísta eram antônimos)


Nós libertários queremos restabelecer uma sociedade laissez-faire de mercado livre utilizando as lições éticas da história. O fracasso do coletivismo eugênico, do obscurantismo místico e do fanatismo proibicionista nos levou à guerra, à Grande Depressão e a outra guerra - esta última de extermínio genocida terminada com armas nucleares. Esses três eventos resultaram da iniciação da força justificada por apelos ao altruísmo como um ideal -- apelo que até hoje é usado para definir a fronteira em que o bem terminaria e o mal supostamente começa. Só que ali o valor é invertido, pois do altruísmo nasce a auto-decepção e o socialismo em suas variantes comunistas e cristiano-fascistas.


Como teoria, o Socialismo supostamente ofereceria uma alternativa ao mercantilismo monárquico, místico, escravagista e monopolista. Só que até criança enxerga que o que Marx oferecia é ditatorial, escravagista, monopolista - e não menos colonial do que os governos de monarcas hereditários eclesiasticamente apoiados que institucionalizaram a tortura e a guerra na Europa ao longo do milênio anterior. A ideologia marxista substituiu a "vontade de Deus" pela "necessidade histórica." O resultado, ao nosso redor, são duas teorias concorrentes de predeterminação, ambas exigindo que se lance mão da agressão e força mortal sempre que seus fundamentos altruístas possam ser interpretados como justificativa ou pretexto. Da década de 1790 até 12 dias após o Dia da Independência de 1945, esses caminhos pareados de lamentável falácia circular tornaram-se uma ameaça existencial à sobrevivência.


Vinte meses após a explosão de Nagasaki, quando os criminosos de guerra que não conseguiram se converter do nacional-socialismo para o socialismo soviético foram julgados e enforcados em Nuremberg, uma filósofa americana naturalizada escreveu sobre a ética que ficara no chinelo com os avanços tecnológicos:


Para uma definição prática, bastaria concordar que nenhuma pessoa ou número de pessoas possui legitimidade para iniciar o uso da força contra algum ser humano (e isso inclui o confisco forçoso dos seus bens), que não possuem tal legitimidade para qualquer que seja o propósito, a qualquer momento - bastaria isso para alcançarmos uma utopia perfeita na terra, com todos os preceitos éticos necessários. 

 

Os anarco-comunistas - que nunca ganharam ou influenciaram uma eleição, que dirá manter um governo com êxito - procuram eivar o acordo da não agressão e transformá-la pé-de-cabra para arrombar passagem para o retorno do coletivismo totalitário. Mas até passarinho tem bom senso o suficiente para não permitir que uma serpente penetre no seu ninho ou recinto. Veja o resultado de um candidato anarcomuna: 


Alavancagem perdida dos nossos votos de sangria graças aos infiltradores
fazendo sabotagem a pedido das Cleptocracias nacionais e estrangeiras.


Tão logo substituída a atual má gestão do Comitê Libertário Nacional dos EUA, a afiliação dos partidos estaduais pode acabar sendo uma boa ideia. Mas os resultados das eleições de 2020 mostram que os candidatos com menos votos foram os que figuraram na chapa nacional. Sua mendicância por um "Fundo Afiliado" só pode arrastar os partidos libertários estaduais e municipais pelo ralo das derrotas provocadas pela má gestão e poluição da proposta partidária a nível nacional. Ao apoiar o seu partido libertário LOCAL, você impede a infiltração contínua do LP nacional e pressiona com eficácia pela reforma.


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