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quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Programa Libertário de 1972--fascículo 12

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Programa Libertário de 1972--fascículo 12 
Proteção do consumidor, Superpopulação


Proteção do consumidor
Apoiaremos leis fortes e eficazes contra fraudes e práticas enganosas. Ao mesmo tempo limitaremos atual e eventual legislação que, a título de "proteger o consumidor", coíbe o comércio livre e espontâneo.
Superpopulação

Apoiamos o fim de todos os estímulos à gravidez e reprodução existentes nas leis atuais, inclusive projetos de assistência social e utilização da receita para custear atendimento especial para crianças. Apoiamos ainda a revogação das leis que restringem o controle voluntário da natalidade ou a interrupção voluntária da gravidez durante seus primeiros cem dias. Somos contrários a medidas coercitivas para controlar o crescimento da população.
É claro que os saqueadores irão fingir que não querem nos coagir ou intimidar pela intermediação de meganhas armados. O filhotismo coercitivo se veste de altruísmo em proteção a débil mental.  Repare que as justificativas são sempre conjugadas no futuro. Confessam que após eles mesmos não executarem as leis existentes contra a fraude, com maiores poderes coercitivos serão os profetas de mudanças no porvir. A instalação desse tipo de lei provocou uma crise financeira em 1907, ano em que vigorou a lei de 1906 que supostamente protegeria o consumidor.

Essa nossa posição quanto à superpopulação foi tomada quando a população do planeta era de 3.851.650.245 crescendo a 2,01%a.a. Hoje a população é de 7.713.468.100, mas crescendo a 1,08% a.a. Em 1973 o Supremo adotou a proposta Libertária 45 dias após a contagem dos votos eleitorais e garantiu que nenhum homem armado pode ameaçar médicos ou mulheres por causa de controle de natalidade sem virar réu. A população dobrou desde a inauguração do Partido Libertário, mas a derivada dessa curva na época mudou de positivo para negativo. Se continuasse aumentando a 2,01% a.a., hoje só não temos 9,8 bilhões de habitantes (ou muito menos por causa de agressão nuclear) por que o Partido Libertário derrubou as leis que o coletivismo racial sulista tentava impôr para coagir mulheres e médicos. 


O Canadá, fortalecido com esse exemplo, logo aboliu TODAS as leis interferindo com as decisões de mulheres acerca do seu próprio organismo. Desde aquela vitória libertária nos EUA, o partido republicano formulou umas seis propostas de emenda constitucional para legalizar a coação das mulheres pelos homens armados dos estados mais xiítas. E a coalizão de republicanos proibicionistas e coletivistas raciais dos antigos latifúndios escravagistas interferiu fanaticamente com a Emenda dos Direitos Iguais proposta para acabar com essas ameaças contra as mulheres. Bloquearam a sua adoção mesmo após ter sido ratificada pelo Senado. Nem se fala nisso na Wikipédia em português, mas sim em espanhol e italiano, em cujos países vigoram arrojados partidos libertários.  

Nenhum libertário procura lançar mão da coação estatal para forçar mulher a reproduzir a contragosto. A 14ª Emenda da Constituição americana define como entes políticos "Todas as pessoas nascidas..." e só o fanatismo obscurantista busca apedrejar ou penetrar as mulheres com a mão armada do Estado Político em violação à 1ª Emenda. Tais ultrages são praticados naqueles países dos quais as pessoas fogem em desespero, mas os seus adeptos jamais se prontificam para emigrar para onde seus correligionários fazem as leis. Sobrou dúvida?

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Próximo fascículo: Educação, Pobreza e desemprego





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inglês oficial para imigração






Blog americano...

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Nobreza e coação



Em 1912 acelerou o impulso de a gente mais fina coagir a plebe ignara--sobretudo para que não caíssem bêbados no maquinário industrial das elites, causando estrago. Theodore Roosevelt dizia: "A luta agressiva pelo que é direito é o desporto mais nobre que o mundo oferece." (NYT 25/ago/29  II-1)

Afinal, esses vencedores da guerra da secessão, cristianizadores dos índios--os que sobreviviam a conversão--conquistadores das ilhas açucareiras do Caribe e produtores de malte enlatado, glucose e fermento--precisavam de um eufemismo menos sanguinolento para descrever aquilo que os policiais armados faziam para cobrar cumprimento da lei seca. Hoover sabia fazer isso. 

A lei seca, cumpre lembrar, era da autoria dos políticos e produtores de açúcar, enxofre, fermento, glucose nos bastidores. Foi popularizada pelos pastores evangélicos e damas rezadeiras que antes bloqueavem as portas dos bares. Eram gente boa, gente que detestava a triste necessidade de se liquidar os elementos mais refratários para salvar as almas dos mais dóceis.

Seu porta-voz, o negociador de Versailles, Tzar dos alimentos, Secretário do comércio, candidato, e--em 1929 a 33--Presidente da República, qualificou como "nobre" a carnificina saqueadora que resultaria. Ao aceitar a candidatura descreveu a lei seca como: 


"...um grande experimento econômico e social, nobre na motivação e abrangente no propósito." 

Já, na posse, ampliou para: 


"Estamos paulatinamente originando uma nova raça -- uma nova civilização grande nos sucessos alcançados." 

Mas veja o significado de nobreza em inglês:

1 belonging to a hereditary class with high social or political status; aristocratic: the Duchess of Kent and other noble ladies. 2 having or showing fine personal qualities or high moral principles and ideals: the promotion of human rights was a noble aspiration.Em português essas pieguices ficam mais embaixo na lista definidora: 6. Elevado, alto, sublime:
uma nobre empresa. 
7. Generoso, longânime, magnânimo...
A lição? A lição foi que o altruísmo como pretexto para coagir as pessoas com meganhas armados logo transforma país em favela. Aliás, as favelas e barracos que surgiram no governo Hoover--Hoovervilles--são a cara das atuais cracolândias. Coincidência?



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E para entender o governo Hoover, da forma que derrubou a economia americana e ajudou a posse do Hitler, leia A Lei Seca o O Crash, em formato Kindle do Amazon. 

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Unidades para expatriotas



George Orwell contrastava a maneira inglesa de medir com o que se utilizava de dimensões na Europa. No começo do romance cujo título inicial foi "O último homem da Europa", Orwell abre "1984" provocando dissonância cognitiva nos leitores ingleses. 


Era um dia frio e ensolarado de abril, e os relógios batiam treze horas.

Noutra cena, O velho proletário num boteco da vizinhança reclama do tamanho da caneca métrica de cerveja--isso na tradução exemplar de Wilson Velloso: 

--Meio litro não chega. Não satisfais.

A diferença entre quartas de galão (ou 2 pintas inglesas ou americanas) e litros dá meros 3% a 5%, quantia tão pífia que--para efeitos de interpretação--dá para ignorar. No romance de Orwell, o ancião londrino se sentia desfalcado em 60 mililitros, ou dois goles de cerveja, por caneca. 

A proporção entre milhas e quilômetros é tão próxima à proporção de Fibonacci que o intérprete pode considerá-la como isso mesmo e se valer das sua peculiaridades aritméticas correspondentes. Para decorar, à raiz quadrada de 5 você soma um e divide o resultado por dois. Isso dá aproximadamente 1,62. O inverso disso é o mesmo número menos 1. Assim uma milha é 1,62 km e um quilômetro dá 0,62 milhas. Mamão com açúcar.

Metros quadrados também dão para simplificar, pois cada um desses dá quase 11 pés quadrados--faltando apenas 2%, ou uma parte em 50. Essa é uma área que você cobre com a mão aberta.  Assim, mil metros quadrados dá algo como 11.000 pés quadrados (multiplicar por onze é moleza). E para converter 3 mil pés quadrados você tira um zero e diminui em 10%. Isso daria 300 menos 30 ou 270 metros quadrados. O número mais exato é 279, mas essa diferença--calculada no contexto de uma interpretação simultânea--é irrisória. A conversão se resume em mudar o decimal uma casa à esquerda ou direita e somando ou diminuindo correspondentes 10%.

Nas discussões de calor, frio e temperatura, para cada mudança de nove graus na escala termométrica Farenheit o correspondente na escala Célsius ou em graus centígrados é de cinco graus. Isso dividindo o número de ºF entre gelo e agua fervendo (212-32º) pelo número de ºC entre essas mesmas temperaturas (100º). Pode conferir. 

Na prática, em vez de tentar manipular uma fórmula chata o intérprete decora alguns equivalentes. 
Conforto: 72ºF vai direto pela mnemônica de escrever sete vezes o nº 2, e inserir o decimal. Assim: 72ºF = 22,22222ºC. Ou seja, 22ºC=72ºF
Calor: 40ºC é 105ºF
Frescor: 16ºC = 61ºF (outra mnemônica conveniente e simples de decorar)
Gelo a zero ºC é 32ºF, e água fervendo a 100

Se um canadense se sente confortável a 72°F mas fica suando aos 90°F (18°F, ou dois noves mais quente), isso equivale a se deliciar nos 22°C  versus suar feito porco aos 33°C (dois cincos mais quente).

No frio extremo, vale lembrar que -40ºC = -40ºF

E no calor extremo, falando de estrelas etc. todos usam graus Célsius ou Kelvin, sem necessidade de converter. 

Esses macetes também servem para dispensar chatos com desenvoltura. Sempre que um econazista te abordar com previsões apocalípticas de aquecimento global, basta perguntar quantos graus Célsius equivalem a 81ºF, ou qual é a definição de energia em termos das suas unidades de medida. 





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quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Nacionalsocialismo Ecológico: cai o Sputnik


Jô Soares brilhou em O Homem do Sputnik, um filme mangando do fanatismo da Guerra Fria. Hoje, Jô entrevista um cientista brasileiro sobre o churrasco global alegado pelos impostores travestidos de cientistas. 



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sexta-feira, 13 de julho de 2018

El Cheeto Bandido

Nunca cai fora de moda a mania de os políticos nos países mais fascistas fazerem teatro fingindo de ofendidos por qualquer cosita que emana dos países um pouquinho menos fascistas. Como exemplo, o Frito Bandito das gordurentas tiras de milho populares no sul dos Estados Unidos. 

Resultou uma maré de melindres que inundou toda a fronteira dos Assustados Unidos com o México--isso na época do bombardeio ao Vietnã, Laos, Cambódia e redondezas. Tudo isso sem falar na Operação Interceptação de folhas de plantas do governo Nixon naquela fronteira vizinha. 

Formou-se uma comitiva de linchamento protesto, a National Mexican-American Anti-Defamation Committee (MAADC), completa com tortillas et circensis. Esses caretas--da mesma laia que tanto fez drama reagindo aos narcocorridos--acabaram com um dos raros jingles divertidos da propaganda televisiva do país dominado pelo partido do Nixon. 

Hoje o defensor do programa do partido republicano--e o novo casus belli do melindrismo mexicano--é o Cheeto Bandito. Logo, a musiquinha deve ser atualizada: 


Ay ay ay ay, I am the Cheeto Bandito
I want leetle cheeldren I grab dem I do 
Bring your leetle cheeldren I take dem from you!

Ay ay ay ay, I am the Cheeto Bandito
Bring me leetle cheeldren and try to befriend
The Cheeto Bandito ees here to offend.

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domingo, 24 de junho de 2018

Ensinando palavrão


Na Escola Britânica de Teresópolis os garotos novos, recém-chegados dos EUA ou Reino Unido perguntavam como pedir mais bóia nas refeições. Nada mais normal do que a gente ensinar palavrão em vez de arroz, feijão ou ensopado. 

O problema é que sempre voltavam felizes, com o prato feito, e nunca ocorria convocação ao auditório para fustigantes sermões sobre respeitar os preceitos corretos do idioma. Todas as demais besteiras que a gente armava cedo ou tarde davam auê, mas esses trocadalhos não. O jeito era investigar. 

O garoto novo queria pedir mais arroz com ensopado, foi instruído com besteira do mais vulgar e saiu rumo ao palcão da cozinha. Fui seguindo de prato na mão para assistir de camarote o resultado. Chegamos lá, o rapaz balbuciou as besteiras que ensinaram, e as cozinheiras calmamente apontavam os artigos no fogão, mostrando até conchadas dos ítens tipo feijão ou roupa velha, sempre de olho na expressão do trouxa para identificar os ítens corretos do cardápio. Esse saiu feliz da vida com o prato e ainda orgulhoso de ter dominado tão rápido a pronúncia brasileira. 



O trote já era tão manjado na década de 60 que não teve o menor efeito. Aliás, pode até ter facilitado o trabalho das moças na cozinha. Afinal, todos sabem que o que estrangeiro aprende a pronunciar bem é palavrão. Se os coitados chegassem na cozinha tentando pedir alfaçe, almôndegas ou couve e massacrando a pronúncia, as moças nem saberiam como atender. Já, besteirol--isso sim era o sinal para mostrar o cardápio pictorial e deixar o enganado escolher à dedo. 

Agora o mesmo trote passado por brasileiros na Rússia é tratado como novidade

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