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quinta-feira, 14 de maio de 2020

Pensamento econômico e político


Programa do Partido Libertário--LINK

Para entender uma palavra da gíria carioca de 1926 comprei Mr Slang e o Brasil de Monteiro Lobato. São crônicas de um inglês fictício que conversa com um carioca. Uma das frases é marcante: 


O brasileiro anda muito afastado do regime de pensar por si, de meditar sobre uma ideia até que a tenha madura no cérebro e articulada com todas as mais ideias que o povoam. (…) Ao invés de pensar, vocês lêem -- lêem coisas que, por mal pensadas, vão contribuir para a formação da maçaroca. 

O assunto era um plano do governo para interferir na economia. Na conversa o velho inglês recomenda separar da maçaroca os fios de três cores--do carretel econômico, do carretel financeiro e do carretel monetário--para entender o assunto. Mas a abordagem é válida para outros contextos, como a política. 

Todos, não só brasileiros, avançam em cima da maçaroca sem pensar em separar os fios. Resulta aqui que só de fala em esquerda e direita (que nada significam senão variantes do coletivismo diferentes apenas nas crendices metafísicas). Pior que isso só apregoar o político João versus o político Manuel ou Pedro.(link) Existe uma abordagem que evita desperdiçar valiosa expectativa de vida. Basta cada locutor no debate responder a três perguntas. 

  1. O que é um governo?
  2. Qual seria a função de um governo legítimo?
  3. O que é um direito da pessoa humana?

A primeira só ficou explicitada em 1919 num trabalho do Weber. A segunda foi articulada na Declaração redigida pela mão do Jefferson em 1776. E a terceira virou assunto sério nos departamentos de filosofia nos anos depois da Segunda Guerra Mundial. Sua primeira aproximação foi publicada em 1957 em A Revolta de Atlas. Hoje é assunto sério nos departamentos de filosofia das universidades competentes. (link)

Com menos de 20 palavras você se livra de toda espécie de saqueador, anca-munista bocudo, instrutor incansável e pregador obscurantista que procura desperdiçar o seu tempo com bobagens que não levam a nada. Quem entende as perguntas, e procura formular respostas, é pessoa com quem vale a pena discutir política, lavrar programa para atrair votos, mudar leis e planejar discursos de candidatos libertários. 


Saiba mais sobre as crises econômicas dos EUA--leia: 


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quinta-feira, 27 de junho de 2019

Boa fonte de notícias



Bastava o autor entender a diferença entre o anarquismo e a sociedade libertária para esse canal no Youtube fazer trabalho útil. Mas mesmo sem isso deixou cair uma migalha de informação relevante. 

No Reino Unido, onde os eleitores votaram para acabar com o Anschluss, apareceu um seriado na tevê, Good Omens. Trata-se de algo parecido com o filme Dogma, só que numa versão inglesa, tirante a Monty Python. As duas comédias são meio debochadas. Aparecem anjos, e fala-se nos ensinamentos que, nas correntes fascistas, não são questionadas. Em reação, circulam abaixo-assinados nos quais os polichinelos mascarados da internet manifestam seu ultraje. Pra variar, pressionam a Netflix (e não o Estado Político) no sentido de vestir os robes da Santíssima Inquisição e pôr término a essa heresia. 

Sorte dos ingleses a série não satirizar a fé contra a qual a Santíssima foi originalmente convocada. Mas na verdade todo e qualquer questionamento de determinada fé cega enfraquece as demais. Repare, por exemplo, na que apregoa o churrasco do planeta com base em temperaturas obviamente falsificadas. As vítimas da superstição Zé do Apocalipse com certeza queimariam vivos aqueles que ousam chamar atenção às versões desencontradas do seu evangelho--se não existisse a proteção dos direitos individuais. 


GISS=Goddard Institute f/ Space Studies, atual burocracia corrupta

Antigamente, na vila francesa de Loudon o cristianismo esmagava os joelhos de padres ou imams com igual entusiasmo. A Wikipédia não traduz essas torturas, mas qualquer um acha Os Diabos De Loudon de Aldous Huxley nos sebos brasileiros e portugueses, numa boa tradução. 

Como naquela época apontava-se o Satanás, hoje o profeta de retrovisor das crises econômicas preenche esse papel com o velho Soros, e não as intervenções brancas e confiscos baixados pelos televangelistas americanos em terras alheias. Mas para essas bobagens há cura. 

Para quem não consegue ver nos jornais antigos a diferença entre os assassinos anarquistas e o programa do partido libertário, Ayn Rand explica em The Nature of Government o que é o governo, para que serve e porquê. Veja no blog empresasemercados.blogspot.com um esclarecimento. Anarquismo sempre foi e ainda é a variante violenta do comunismo, na tése e na prática. 

Para entender a crise de 1987, entenda antes a crise de 1929 e outras em A Lei Seca e O Crash, baratinho no formato Amazon Kindle que vc lê até no celular. 
Ilustrado por Rene Bueno
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domingo, 2 de junho de 2019

Tara Smith, PhD e livre expressão

Tara Smith foi minha professora de ética na faculdade. A discussão é toda em inglês. 


Paralelamente, toda criança americana sabe que "sticks and stones may break my bones, but words can never hurt me." Outro aspecto relevante e útil da conceituação americana é a da tomada de ofensa. Ofensa é assim, quem procura, acha. Muito diferente disso é o respeito. 

O respeito é uma manifestação alheia, a qual a pessoa só consegue granjeando, fazendo jus, merecendo em contrapartida das virtudes que exerce. Ninguém nesse mundo lhe deve respeito, amor ou dinheiro. Realizar assaltos para cobrar respeito ou dinheiro alheio é uma maneira excelente de convidar as pessoas a comemorar a sua extinção. Esse é outro defeito inerente ao altruísmo.

Suponhamos que um pedreiro chinês grite alguma coisa lá do segundo andar da obra. Você, na calçada chinesa do outro lado do tapume nada entendeu. Foi advertência? Elogio? Ofensa? 

Otário é quem busca ofensa. Basta alguém sussurrar que "Fulano xingou a tua mãe!" É o convite para bobo se fazer de besta--e se fazer de morto no sentido literal. Todo fanático religioso sofre disso. Basta insinuar que alguém faltou com salamaleques a uma estátua ou efígie que o trouxa se mete a agredir com violência. 

O que surpreende é que os fanáticos ainda ficam surpresos que as pessoas não reagem à agressão injuriada com respeito ou admiração, e sim com cadeira elétrica, forca ou bombardeio. 

Moral da estória: entenda da ética, e se não entender o recado, procure um tradutor. 




Facilitando a compreensão; também em inglês.


quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Programa dos Nacionalsocialistas, 6-10

Selo comemorando os 25 anos do Paredão Antifascista

Dos 25 pontos do programa do partido trabalhista nacionalsocialista alemão escritos na mão do ex-soldado Hitler, seguem as demandas de nºs 6 a 10. 
Sou tradutor libertário apresentando fatos históricos para que as pessoas avaliem o perigo inerente ao autoritarismo altruísta--mascarado de esquerda ou de direita, tanto faz.


6. O direito de fixar a orientação e as leis do Estado é reservado unicamente aos cidadãos.  Logo, instamos que as funções públicas, a nível nacional, estadual ou local serão exercidas por cidadãos. 
Somos contrários ao viciante sistema parlamentar de preencher cargos visando as necessidades do partido e sem se importar com questões de caráter ou capacidade.

7. O Estado deve se comprometer a assegurar a atividade produtiva e o sustento, sobretudo dos cidadãos.  Não havendo condições de sustentar toda a população, os estrangeiros (não cidadãos) devem ser deportados.

8. Cumpre prevenir novas imigrações de estrangeiros.  Todos os não-alemães que entraram na Alemanha desde 2 de Agosto de 1914, serão obrigados desde já a deixar o Reich.

9. Todos os cidadãos terão direitos e deveres comedidos.

10. O primeiro dever do cidadão é trabalhar, física ou intelectualmente.  A atividade do indivíduo não deve prejudicar os interesses da coletividade, mas integrar-se dentro deste arcabouço geral para o bem de todos

APONTAMENTOS do tradutor.

Observe que os pontos 5 e 6 são tipicamente adotados pelos governos de economia mista--aqueles que fundem elementos do socialismo coercitivo com a proteção de alguns direitos individuais. Nessa mesma mistura de sentidos o 6º substitui "públicas" por governamentais e equivoca a distinção entre os direitos das pessoas individuais e os poderes das corporações armadas, acima ocultados pelo termo "dever". Partido entra como corporação amarrada ao conceito dos cargos remunerados do Estado Político, remuneração egoísta, porém perdoável dos políticos e funcionários corretos. 

O 7º ponto amplia o dever coercitivo, transformando-o em dívida cobrável quiçá pelo trabalho forçado. O 8º reforça essa proposta da expulsão e exclusão preservadas hoje nas leis que os países socialistas e de economia mista aplicam aos estrangeiros ao cobrar conformidade com o coletivismo. A data referida é a do tratado de aliança entre a Alemanha e Turquia, já declarada a guerra entre a Rússia e Alemanha. Soldados--inclusive das colônias africanas dos vitoriosos--ocupavam partes da Alemanha enquanto Hitler lavrava esse programa


No 9º, a imposição de deveres inventados é equiparado ao reconhecimento dos direitos.  partido se preocupa com o sustento e não os direitos individuais que possibilitam ao cidadão autosustentar-se. Esse erro fundamental é repetido ainda hoje.


No 10º ponto o dever mencionado no 7º já assume contornos de trabalho forçado, e parece copiado em party do ponto 8 do manifesto comunista (trabalho obrigatório para todos). O indivíduo autônomo é subjugado aos "interesses" da coletividade e obrigado a seguir os ditames do altruísmo. A cada passo o programa nacionalsocialista mina a objetividade dos conceitos fundamentais sobre o que é e para que serve um governo, o significado da liberdade e a definição de um direito. Esses problemas ainda confundem a Europa, mesmo depois de 98 anos. 


A seguir, os pontos 11 a 15, e vale comparar a minha adaptação com o original...


Para traduções que esclarecem leis, tratados, documentos e regulamentos internacionais, procure uma tradutora juramentada ou um certified translator

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sábado, 25 de agosto de 2018

Voltando ao Brasil


Na eleição gringa de 1920 o socialista na cadeia ganhou milhões de votos. Na Alemanha no mesmo ano o nacionalsocialista ainda não encarcerado lavrava o programa dos 25 pontos do seu partido cristão, nacional e socialista. 

Não se admitia imaginar que pudesse existir algo que não se situasse numa linha horizontal e altruísta, nem mesmo 19 anos depois desses eventos. 

Em Viracopos este servo que vos fala estava sem reais, babando por um café e com um cartão Starbucks no bolso. A moça disse que o cartão estrangeiro num funcionava e me ofereceu um espresso de graça. Eu fiz questão de pagar dois dólares que, segundo o mercado de câmbio, ficaria perto do preço praticado no aeroporto. A balconista perguntou se eu queria mais algo. Nisso um altruísta nervoso se intrometeu dizendo que queria "apenas ver o Lula morto." 

Paguei o meu café e fui embora, lembrando da Polônia. A Polônia em 1939 vivia numa linha altruísta horizontal que ia de esquerda a direita. O retrato que melhor captura essa imagem foi desenhado por um chargista francês da época. 

Triste esse quadro, não? Os políticos ganharam.

O mundo real agrega pelo menos outra dimensão para uma representação útil. Veja...


Só que na Terra da Linha os políticos, a mídia e os plasmadores de presepadas fazem questão dessa simplificação. Afinal, separando as variáveis como unidades de medida daria algo assim--algo que facilitaria visualizar um partido libertário...


Imagine essa imagem aparecer nas revistas ou canais que controlam os tribunais "eleitorais"! Imagine, se puder, quanto tempo duraria um "Tribunal Eleitoral americano".

Precisando de traduções que explicam essas diferenças entre a economia política dos países, procure tradutores orwellianos.

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