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sexta-feira, 12 de julho de 2019

Cartéis monopolistas nos EUA

Remy comemora a independência dos sem-liberdade

Antigamente quem queria trabalhar nos EUA registrava empresa por menos de vinte dólares. Com isso o banco aceitava o seu depósito de U$300 na conta corrente comercial e no mesmo dia a gráfica dava andamento na sua encomenda de talonário e cartões de visita. Bastava ter permanência ou cidadania, não fraudar ninguém--e fazer as declarações de sempre para a Receita pra trabalhar por conta própria. 

Hoje importam cada vez mais os salamaleques, rapapés, molhadas de mão, comissa, propina e vista grossa por encomenda tão populares na Europa pré- e pós comunista. A associação americana de tradutores quer proibir a nossa atividade, apenas abrindo exceções para o Movimento dos Sem Auto-estima que se submetem a rastejar--sobretudo para trabalhar como intérpretes nos tribunais. 

Nessas armações há sempre o "grandfathering", que admite os lobistas velhacos sem nenhuma triagem, e barra a entrada dos mais jovens mediante labirintos burocráticos e cobranças. Uma vez que aos velhos resta diminuída capacidade de aprender, o resultado é uma classe antes produtiva se reduzir à incapacidade de competir e dependência no apadrinhamento predatório.

No Brasil falam em abolir a lei monárquica do tradutor juramentado, sobretudo um ato anti-nepotismo do tempo do Fico. Esse exige concurso por prova e dificilmente se acha um tradutor juramentado incompetente. Mesmo assim,  muitos se prostram perante as agências em vez de trabalhar por conta própria. O maior perigo é a tabela tipo cartel. Quando de repente a moeda passa a valer menos do que palha de milho, os tradutores juramentados ainda são obrigados pelas repartições a aceitar essa quirera como se nunca existiu padrão ouro ou Lei Áurea. 

E há também a concorrência dos robôs exemplificada no romance teatral de Karel Capek. Repare que a IBM tenta fazer robotradutores tipo R.U.R para concorrer com o Google e conosco. Como se não bastassem as gravações de telemarketing para infernizar a vida...

Por falar em desastres provocados pelos burocratas bedelhos, A Lei Seca e O Crash explica como a proibição de bebidas lúdicas provocou o colapso e a Grande Depressão. Está no Amazon a preço de uma cerveja artesanal em formato Kindle que funcional no celular. Aliás, o ano-cenário da formulação dos andróides de Capek foi 1932, quando o presidente Hoover, que cobrava a lei seca enrijecida, perdeu a eleição. Nas falas do roteiro de 1923 referente ao direito de os robôs de Capek tomarem uma geladinha: 
Helena: Eles devem ser—tratados como seres humanos.
Hallemeier: Aha! Suponho então que poderão votar. Tomar cerveja. Mandar na gente? 
Helena. Mas por que eles não poderiam tomar cerveja? 

O leitor por acaso achava que Westworld fosse novidade?
Meu blog americano...

                        



segunda-feira, 27 de maio de 2019

Cleptocracia prende advogada na fronteira

Os agentes de lá também portam armas...

Pois é. O governo dominado por democratas socialistas e republicanos fascistas--todos subsidiados pela Lei do Nixon--agora prende algemada a advogada que se mexe no sentido de favorecer refugiados não-fiscalizados. 

Antes, ocorria sentenciamento de advogado a pena de reclusão de vários anos por causa de folhas de plantas. Isso já presenciei a olhos vistos. Após o colapso financeiro, este proibicionismo perdeu popularidade. Os Estados fazem fila para revogar a repressão das plantas, para poder arrumar emprego sem mijar em copinho da Santíssima Inquisição. 

Quem sabe se, agora que advogado da migra é arrastado ao "calabozo", a atitude não muda. Aliás, uma vez que essa mania de perseguir plantas é sobremaneira uma exportação gringa causadora de colapsos econômicos, talvez diminua a necessidade de fugir do seu país de origem com o crescente alastramento da nova política libertária. 

Quem não pode votar pode pelo menos ajudar com uma doação ao partido Libertário ou colaborar como voluntário nos EUA ou no Canadá

Clareza e qualidade orwellianas...
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