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quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Causas da Grande Guerra


A Grande Guerra que teve início formal em agosto de 1914 teria sido causado por um anarquista coletivista baleando um figurão penachudo? Afinal, TODOS dizem que um só comunista bastou para deflagrar uma hecatombe de cerca de 20 milhões de mortos. NINGUÉM a não ser este servo que vos fala acredita que considerações econômicas vieram ao caso. Vale a pena examinar esse "consenso" à luz dos fatos e tratados da época. (link)

Houve crise econômica nos EUA começando em 1837, quando o Império Celeste, preocupado com o enorme volume de ópio indiano que os ingleses importavam convidou os traficantes a se valerem da retirada voluntária. Estes, incomodados de serem o foco de escrutínio aguçado onde antes havia vista grossa, alertaram políticos e meganhas da monarquia. Títulos e debêntures municipais dos EUA e afins foram liquidados para armar as frotas da Inglaterra e sua colônia indiana. 

Os chineses foram bombardeados, o imperador corrido a canhonaços e o império infectado (por americanos em Hong Kong) com superstição mística européia que se alastrou como um incêndio florestal, assassinando em nome de Cristo os imperiais que davam o troco em nome da dinastia imperial. Não se sabe quantos morreram na hecatombe, mas as estimativas giram em torno de 20 milhões--quase a população dos EUA na época. Ali também disputavam uma guerra civil, movida por sobretaxas alfandegárias, só que com "apenas" 600 mil mortos. 

Para evitar a destruição da China bastaria o Imperador não interferir com os que queriam cultivar um canteirinho de papoulas (ou quiçá substituto menos nocivo) para uso medicinal e lúdico. Mas continuaram a proibição local que resultava na evasão de divisas e deixou o país arruinado e a mercê da interferência estrangeira. Mesmo após a revolução de 1911 os ingleses cobravam "tratados desiguais" que os chineses driblavam para excluir o produto indiano, persa e da Cochin-china francesa, o atual Vietnã. (link


Deste tratado bilíngue, pois Macau, onde repousava o túmulo de Camões na época, era colônia portuguesa, Portugal aprendeu lições históricas e com tempo descriminalizou a escolha de plantas lúdicas e medicinais. O resto da Europa fascista e socialista talvez necessite de outros vinte milhões em baixas de guerra para completar a lição. Afinal, os americanos passaram por aquela crise de 1837-42, outra em 1873 quando impuseram censura, proibicionismo e interferência com o controle de natalidade no monopólio postal, as de 1929, 2008, 2010 e 2015 e até hoje fabricam mentiras para tapar a repressão proibicionista que realmente ocorreu. 

Esse monopólio postal, vale observar, é artificial, pois a Constituição americana só prevê o serviço, e não um polvo a estrangular eventual concorrência. A pavorosa crise de 1893, quando alguns comunistas foram eleitos ao congresso e a lei anti-chinesa, que tornava a incomodar os orientais, também teve um forte componente proibicionista. 

As crises de 1903 e 1907 resultaram em grande parte de boicotes de produtos americanos enviados pelos correios governamentais e comércio à China--heroína para curar o alcoolismo, xarope de morfina para acalmar bebês... esse tipo de coisa. E em 1909 os progressistas--leia-se bedelhos--T. Roosevelt (herdeiro de fortuna de ópio) e successor Howard Taft puseram em movimento a convenção da Haia para dar um basta na exploração que drogava os primitivos e enriquecia as metrópoles. Bonitas essas intenções.

Dali veio a Grande Guerra, na esteira da qual o tráfico resumiu, aproveitando da lei seca americana para entupir o país de morfina alemã. Para livrar o país da lei seca do fanatismo místico--fanatismo semelhante ao que os próprios americanos infiltraram na China na época das guerras do ópio--a economia inteira ruiu. 

Quando você espiar um anúncio de Black Friday, saiba que o colapso original veio durante batalhas na China e na guerra na Crimeia. A Black Friday badalada nessas liquidações de bancarrota de 1929 foi novo resultado do fanatismo ignorante coagindo à mão armada as preferências lúdicas do povo em nome do misticismo crédulo fortalecido pela ciência fake em nome da coação altruísta "pelo próprio bem" das suas vítimas. Saiba mais; compre e baixe o livro. 


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Blog americano...







sábado, 7 de abril de 2018

Como mudam as leis


A Guerra da Secessão foi resultado de um segundo movimento para cobrar altas sobretaxas de importação. A sobretaxa normal, que custeava as despesas da União Alfandegária, os republicanos pichavam de "livre comércio".

O primeiro das crises alfandegárias ocorreu em 1832 quando o Estado da Carolina do Sul reagiu às sobretaxas alfandegárias protecionistas. Anularam a cobrança federal de todas as tarifas no Estado. O Presidente Andrew Jackson, ameaçou enforcar a legislatura inteirinha, e a Ordenança foi revogada. Passado o perigo, o governo federal cortou as alíquotas protecionistas e a alfândega voltou a cobrar apenas a receita necessária para a defesa dos direitos individuais da pessoa humana.

A Constituição não defendia os direitos dos escravos, que dirá das escravas. Após o colapso econômico de 1837 quando o capital inglês foi retirado para financiar a Guerra do Ópio contra a China, faltou dinheiro para as mordomias da classe política americana. O partido Whig, antes o Federalista, foi pego em mais um escândalo de falcatruas e substituído pelos "Republicanos Vermelhos".


Republicano éra sinônimo de comunista no romance "Cabaninha do Pai Tomé"
Estes queriam sobretaxas protecionistas e se faziam de horrorizados pela  exploração sexual das mulatas no Sul, gesto que atraiu o apoio dos proibicionistas. A Guerra da Secessão resultou de mais uma sobretaxa protecionista, esta baixada depois de o Lincoln ter sido eleito. A União Alfandegária ganhou, cobrou as sobretaxas e desarticulou o sistema escravagista com as Emendas proibindo a escravidão (13ª) e garantindo os direitos individuais (14ª).

Mas crescia o fanatismo das correntes proibicionistas na União, e o governo republicano começou em 1872 a revistar e censurar os correios no seu zelo de proibir o controle da natalidade. Isso provocou outra crise econômica, e o democrata Grover Cleveland foi eleito para diluir essa tendência totalitária. Essas leis probicionistas foram minguando da mesma forma que o fanatismo anti-cerveja enfraqueceu na depressão de 1929 a 1939.

Logo mais, as candidaturas do Nixon e dos democratas foram enfraquecidas pelos evangélicos sulistas. Irados que os negros conseguiam votar após a presidência do Kennedy, estes montaram uma campanha de segregação em nome de Deus. Esse partido "Americano Independente" ganhou para o seu candidato George Wallace quase 10 milhões de votos populares, e 46 votos eleitorais. Os republicanos tornaram-se mais evangélicos e os democratas mais racistas do que antes, e não se falava nas leis estaduais que despiam as mulheres e os negros dos direitos individuais--sempre em nome de Deus.

É assim que funciona a mudança nos EUA. A Cleptocracia se divide como uma ameba em duas facções que brigam para desviar a receita para os seus bolsos. Sempre que aparece um terceiro partido, os candidatos com metas mais hostis ao programa do terceiro partido começam a "perder". "Perder" para eles significa que a outra metade da cleptocracia entra na folha de pagamento do governo para ajudar os cupinchas a sangrar o erário. Para não "perder", os políticos saqueadores imitam os pequenos partidos. Com isso, os partidos do comunismo e do proibicionismo inseriram tentáculos na Constituição, cobrando IR e praticando assassinatos e confiscos para impedir que se beba vinho!

Em 1972 um terceiro partido surgiu que não é nem um pouco comunista ou nacionalsocialista. Foi o programa do Partido Libertário que anulou as leis estaduais feitas para coagir as mulheres. O Supremo copiou a parte do Programa Libertário que legalizou o atendimento médico às mulheres que optam por se desengravidar, e com isso o Canadá aboliu todas as leis tolhendo direito de a mulher ser dona de si. Veja como ocorreu. No verão de 1972 o Partido Libertário colocou sob o cabeçalho Superpopulação: 

“E ainda apoiamos a revogação das leis que restringem o controle voluntário da natalidade ou a interrupção voluntária da gravidez durante os primeiros cem dias.”

Esta declaração se transformou na seguinte decisão derrubando as leis cruéis de vários estados, leis que violavam a 14ª Emenda.


“(a) Para a etapa que precede aproximadamente o final do primeiro trimestre, a decisão de aborto e da sua efetuação caberá ao discernimento do médico da gestante. …” 

 Isso ocorreu pouco depois de o partido ganhar um único voto eleitoral. Parou o crescimento do quadro de funcionários federais, diminuiu a violência, a polícia já não espanca ou prende os gays e a cleptocracia não escraviza mais a juventude para morrer nas selvas do outro lado do mundo. Isso é ganho--vitórias não para os políticos parasitas--mas para os direitos da pessoa individual!

Apenas um partido americano está crescendo

Todas essas mudanças reduzindo a coação resultaram da pressão dos votos dados ao Partido Libertário, mesmo sem o risco de corromper os nossos candidatos íntegros. Cada voto Libertário vale de 6 a 6000 votos desperdiçados. O seu voto--ou, se tens visto de permanência, a sua doação às nossas campanhas--fará muito mais diferença no sentido de melhorar as coisas para os imigrantes do que ajudar as depredações violentas da Cleptocracia. Os Republicanos acusam o Partido Libertário de "abrir as fronteiras" enquanto eles gastam dinheiro alheio copiando o Muro de Berlim. Pense nisso...

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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Alíquotas, logo, Guerra da Secessão

Sulista, do partido latifundiário escravagista
Na versão do economista brasileiro Fernando A. Novais, o primitivo sistema mercantilista explorava por coação as colônias americanas, africanas e indianas--para o acúmulo de capital nas metrópoles. Adam Smith e Karl Marx escreveram sobre este mesmo sistema pré-libertário de economia mista com perspectivas diferentes mas pontos em comum. Tanto aumentava a rispidez desta exploração que no limite ela se aproximava à escravidão--condição a qual os mais fracos eram reduzidos por uma espécie de terceirização mediante captura e venda pelos seus semelhantes. O Rei da metrópolis extorquia dos governadores e feitores, que por sua vez descontavam nos escravos.

Só a colônia inglesa Na América do Norte teve condições de se revoltar contra a metrópole europeia e ocupar o seu lugar no sistema mercantilista. Entre 1776 e 1861 a colônia sulista era explorada mediante sobretaxas alfandegárias pelos industrialistas banqueiros do Norte. Na visão nortista, o escravagismo tornava mais atrativa essa modalidade de controle, e as sobretaxas protecionistas cobradas pelos seus políticos apertavam cada vez mais os feitores sulistas (e seus escravos). Na primeira destas revoltas, um oficial inglês, Lord Dunmore decretou a Emancipação de tantos escravos quanto pegassem em armas para debelar a revolução Americana. Mesmo assim perdeu.

O governo de Jefferson em 1808 proibiu a importação de escravos africanos, mas pelo benefício econômico do Norte e por acomodação dos feitores sulistas, os escravos já existentes ficaram na escravidão. A coisa começou a desandar em 1832, quando os partidos nortistas aumentaram a cobrança sobre importações para atender seus industrialistas, que não queriam competir com a Europa. Os sulistas queriam esta concorrência para comprar implementos agrícolas mais baratos e facilitar a exportação do seu algodão para outros mercados.

Foi justamente essa a causa principal da revolução americana contra os ingleses em 1776. O estado da Carolina do Sul aprovou uma lei estadual proibindo cobrança de sobretaxas alfandegárias nos portos de entrada, anulando as leis da Receita Federal.

Andrew Jackson, presidente da república do partido democrata, duas vezes alertou o congresso sobre perigo de o Poder Executivo ser obrigado a defender com força militar os cobradores da alfândega contra a ação das leis estaduais contrárias que operariam para anular as leis federais. A alternativa, explicou o presidente, seria a secessão, que a constituição não previa. A Gazeta de Lisboa publicou uma síntese da situação com base na íntegra da segunda mensagem de Jackson.


As sobretaxas foram reduzidas, mas dali a quatro anos os ingleses, para atacar a China e impedir a sua proibição do ópio produzido na colônia indiana do rei da Inglaterra, liquidaram títulos e retiraram capital dos Estados Unidos, provocando uma grande depressão. Mas os sulistas dominavam o governo.

O Supremo decretou que o escravo evadido Dred Scott fosse deportado de volta à escravatura. Em seguida os conservadores sulistas reclamavam nos jornais da anulação (nullification) da lei federal para a caça e deportação de escravos da mesma forma como os republicanos e democratas de hoje aplicam semelhante preconceito coletivista contra os estrangeiros que fogem de ditaduras comunistas, nacionalsocialistas e saqueadoras de cunho inquisicionista e integralista. Como foi que se resuscitou o "ameaço de se affastar da União"?

No próximo capítulo veremos como essa situação cômoda mudou, e como por idênticos motivos os sulistas se rebelaram novamente contra as salgadas sobretaxas alfandegárias da economia mista do mercantilismo internalizado no sistema americano.

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