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sábado, 10 de maio de 2025

Misticismo altruísta atrasa a Alemanha

 

A autora russo-americana Ayn Rand, a exemplo do Friedrich Nietzsche, escreveu explicando como o misticismo altruísta estrangula a Europa.(link)

O noticiário alemão, DW.com, é minha fonte favorita de notícias europeias e eu o recomendo muito, juntamente com o tradutor eletrônico DeepL.(link) No entanto, impregnadas nas fibras da sua panorâmica do mundo (e também da perspectiva americana) estão as suposições de altruísmo místico. Antes de os EUA interferirem no setor farmacêutico da Alemanha, quase todos os alemães acreditavam em deuses e demônios invisíveis--crenças reforçadas pela Bíblia de Gutenberg no final da Guerra dos Cem Anos. “O espírito do Senhor desceu sobre mim, porque sou o imperador dos alemães! Sou o instrumento do Altíssimo. Sou Sua espada, Seu representante. Sofrimento e morte para todos aqueles que resistirem à minha vontade! Pesares e morte aos que desacreditam na minha missão!”(link)

A citação acima, do Kaiser Wilhelm, era coisa corriqueira em 1914, quando os americanos (e outros concorrentes da Alemanha), usando a Haia como um boneco-camuflagem, procuravam restringir a produção farmacêutica alemã num arroubo de zelo proibicionista. A reportagem de hoje é sobre como militares alemães executaram grande número de crianças por não terem avançado e atacado tanques americanos em 1945.(link) Décadas antes de a China e os EUA pressionarem os europeus a reprimirem primeiro o ópio e a seguir “drogas”, o Kaiser já havia proclamado: “...pode acontecer de eu ordenar que vocês balear seus próprios parentes, irmãos ou pais, e mesmo assim caberá a vocês seguirem as minhas ordens sem cocoró nem choro baixo”. Não é de se admirar, portanto, que a frase “O bem comum antes do bem individual” da plataforma nacional-socialista cristã tenha escorado com justificativa moral, ética e legal os atos subsequentes do Kaiser e do Führer. Justificativas coletivizadas semelhantes levaram ao holodomor na Ucrânia e aos campos de extermínio em território ocupado pelos alemães.

Derrotada em 1919, da Alemanha foram cobradas reparações pelo Tratado de Versalhes, que TAMBÉM impôs regulamentações incapacitantes ao setor farmacêutico do país, carro-chefe do que restava da sua indústria, dando à Liga: “supervisão geral sobre a execução de acordos com relação ao tráfico de mulheres e crianças, e o tráfico de ópio e outras drogas perigosas”. É desse palavreado juntando assuntos diversos num só disparate que os republicanos ufanistas tiraram o hábito de depreciar tantos quanto se opuserem à sua agenda como “crackomaníacos e pedófilos”.

Este mesmo tratado concedeu ao Japão todos os direitos alemães em Shantung e Kiaochao (Artigos 156 a 157) e obrigou a Alemanha a renunciar a todas as reivindicações de indenizações da China decorrentes do Protocolo de Pequim de setembro de 1901 (Artigo 128).(link) O Japão cultivou coca em Formosa/Taiwan da mesma forma que os Países Baixos fizeram em Java e Sumatra--isso no decorrer do fechamento do cultivo de ópio por preocupação cristã com os nativos. O Japão também foi importunado pela missão sino-americana de demonizar primeiramente todos os narcóticos, expandindo para qualquer coisa que eles pudessem fazer com que a Haia ou a Liga dissesse ser “perigosa”, sem nenhuma comparação com os efeitos do gin e dos cigarros. Antes do boicote da China aos produtos americanos em 1905, os republicanos faziam fila para distribuir cocaína aos mineiros e estivadores para estimular a produção.(link)

Até 1931, as leis repressionistas que a China havia extorquido com sucesso dos EUA haviam provocado a Primeira Guerra Mundial, agravado a hiperinflação alemã do pós-guerra, deslanchado o crash de 1927 na Europa, o crash de 1929 nos Estados Unidos e o pânico e colapso do sistema bancário e industrial da Alemanha no verão de 1931. Essa última recessão levou o partido nacional-socialista de Hitler ao poder. Não é de se admirar que tanto a Alemanha quanto o Japão tenham abandonado a Liga das Nações, encarando o desprezo da Liga e dos EUA para formar sua própria aliança, livre de proibições forasteiras da produção e do comércio.

No capítulo final de A Revolta de Atlas da Ayn Rand--autora que apoiou o lado dos Aliados contra a Alemanha e formulou o Princípio da Não-Agressão durante os julgamentos de crimes de guerra--propôs a seguinte emenda à Constituição dos EUA: E o Congresso não fará nenhuma lei que restrinja a liberdade de produção e do comércio.(link) Na mesma obra ela explica por que são mutuamente incompatíveis dar valor à vida e aou altruísmo--é das duas, uma. A Alemanha bem que podia rejeitar o socialismo místico da economia mista e retomar a concorrência irrestrita nas suas melhores áreas de atuação. *-*-*

LeituraThe Boxer Rebellion and the Great Game in China, de Robert Silbey, também autor de um livro perspicaz sobre a luta filipina contra a dominação dos EUA, é uma narrativa interessante de um impasse entre a China proibicionista e  e um conjunto improvisado de nações mercantilistas de cartel de economia mista acostumadas a tratar os chineses da mesma forma que o general Billy Tecumseh Sherman tratava os rebeldes do sul, e a seguir as tribos comancheria desde o Texas até o Canadá. (link) Essa aliança improvisada resultou de uma onda de descontentamento intensificada pela seca que permeava uma população dividida. Fazia-se vista grossa ao cultivo de ópio nativo para estancar a sangria do tesouro nacional pelos fornecedores estrangeiros da gosma da mesma variedade de papoulas. Missionários foram instalados no meio dos habitantes justamente pela sua capacidade de enfurecer o populacho e serem feitos em picadinho. Tais eventos foram explorados pelas potências estrangeiras como pretexto para cobrar mais poder, reparações e controle sobre o infeliz império Qing. A verdade não é nada parecida com o filme de Charlton Heston que retrata os chineses como traficantes bárbaros e os estrangeiros como cristãos devotos e altruístas que estavam lá para pastorear as pessoas mais incivilizadas e ignorantes para a luz de um mundo cristão e científico.(link) Este vídeo dá uma comparação das perspectivas que oferece uma boa introdução ao contexto da época (link).

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sábado, 30 de julho de 2022

Policiais assaltantes

 

Contrabandista vira assassino

Palpiteiros metidos a economista "expricam" - sem entender - apenas uma uma das várias crises econômicas e financeiras da lei seca dos EUA, todas elas vergonhosas para os partidos que disputavam o poder e cobravam impostos e obediência. (link) É como se a causalidade entre proibir o comércio e ver desabar a economia fosse crimidéia orwelliana.(link)

A lei seca nacional foi criatura do Partido da Proibição formado em 1869 e reforçada por doações anuais do Rockefeller, Vanderbilt e Morgan a partir de 1880. Durante 11 campanhas presidenciais o fanatismo antietílico obteve em média 1,4% do voto popular, mas bastaram esses votos, alavancados pela acirrada concorrência das mesmas facções que travaram a guerra, para colocar na Constituição uma ditadura mística determinada a proibir não a violência, mas sim a produção, o comércio e o transporte de cerveja, vinho e destilados.(link

Hoje o setor vale 1,65% do PIB (link), que a preços ilegais com 400% de ágio dariam quase 7%. À época o economista Clark Warburton (inventor do termo Gross National Product) calculou que o mercado informal somava 5% do PIB. Nada disso incluía a proibição de cânhamo, dormideira e folhas de coca. Estas cobriam enormes plantações na Índia, Burma, Cochin-China, Slovênia, Croácia, Sérvia, Macedônia, Grécia, Bulgária, Turquia... e ainda Peru, Ecuador, Bolívia, Colômbia, Java, Sumatra e Formosa (hoje Indonésia e Taiwan)--e enchiam os laboratórios da Áustria, Hungria, Alemanha, França Escócia, Suiça. Imagine esmagar de um dia para outro 5% do PIB.

Tão logo o povo se deu conta de que A Teocracia cleptocrata desfechara o golpe atroz que a Grande Guerra antes ocultava, houve gambiarra.  O jornalista H.L. Mencken explicou a reação em O Apogéu da Lei Seca

Tão logo perceberam o que havia ocorrido, aplicaram ao problema o talento nacional de corromper e dali a seis meses estava solucionado. (Rui Castro traduziu melhor esse trecho em O Apogeu da Proibição, link)

Policiais, xerifes, fiscais da alfândega e meganhas da lei seca formaram quadrilhas para lucrar salvando a economia--e conseguiram. Mesmo assim a adesão ao partido comunista aumentou em 300% por um tempinho com a recessão. Aliás, no programa do partido democrata apareceu em 1924 um item reclamando da epidemia de narcodependência à heroína entre a juventude. A Alemanha exportara comunismo desde 1848, e morfina (heroína tb é morfina) desde a mesma época. Derrotada e devendo a todos, a Alemanha exportou os entorpecentes e estimulantes industrializados cujos mercados foram o objeto disputado pelas Guerras dos Bálcãs, que se transformaram na Grande Guerra de 1914-1918. 

A guerra não resultou no controle alemão desse mercado e sim na cobrança de reparações. As drogas vendiam bem no mercado americano onde todas as alternativas (exceto reza e abstinência) também foram proibidas, e a Alemanha dominava esse mercado informal. Ainda multiplicou dinheiro de prelo até atingir hiperinflação pra nenhum político brasileiro botar defeito.(link)


Foi a procuradora federal Mabel Willebrandt que prosseguiu contra os Chefões Policiais no Supremo. Conseguiu o Nihil Obstat constitucional para confisco de papéis, grampos, e ainda reformando sentença inocentando um cachaceiro que recusou a se auto-incriminar fazendo declaração do IR dos lucros ilegais. Essa vitória, em maio de 1927, expôs sociedades estrangeiras--que operavam com estimulantes e entorpecentes--ao IR americano. Imediatamente as bolsas da França e Alemanha começaram a perder valor. Ela também conseguiu obrigar os oficiais e meganhas da lei a dedurar os colegas.(link)

O resultado disso tudo aparece em A Lei Seca e O Crash. Mas o George Waffen Bush tentou alistar os meganhas que transformam vícios em crimes oferecendo-lhes oportunidades para assaltar o povo mediante confiscos proibicionistas sem necessidade de acusar a vítima.(link) Disso resultou confisco de lares e imóveis de outros tipos até que em 2008 o mercado de títulos lastreados em títulos hipotecários desabou por completo. (link) Nunca as "expricações" mencionam os confiscos de bens e de contas bancárias. Isso seria crimidéia.(link)

***

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sexta-feira, 10 de abril de 2020

Fronteira e deportações

A estátua da Havan não aparece nesta foto...
Fronteira faz parto da definição de governo. Não há como escapar disso, mas quem não gosta pode tentar cidadania indígena ou se declarar comunista-anarquista. Os comanches não reconheciam fronteiras nítidas, mas lançavam mão de invasões. Sua violência contra os que lhe invadiam forneceu pretexto para seu genocídio. Valeu a pena? Aliás, essa foto mostra o resultado da falta de energia provocada pelas mentiras apocalípticas inventadas para interferir com a geração nuclear. Os políticos que proibiram essa energia (a mais segura que existe) foram nos meter no Oriente Médio para roubar petróleo.(link) O resultado disso é o que aparece na foto acima. Valeu a pena?

As leis migratórias brasileiras são muito parecidas com as americanas, só que ninguém repara nisso exceto os intérpretes da migra. É injusto que os republicanos e democratas--partidos que não têm amparo nem reconhecimento na constituição dos EUA--fazem questão de exportar leis proibicionistas e fascistas que assolam as economias da América do Sul como fizeram nos EUA. Fazem isso pelas crenças pseudocientíficas como o eugenismo místico, crendice inglesa que provocou desastre na Alemanha--e contagiou o resto do mundo. Mas o correto é reconhecer e confrontar esse problema, não tentar fugir do resultado. Aqui está uma reportagem sobre como a auto-decepção nada agrega, nem do ponto de vista pragmático.(link)

Resumindo: os EUA possuem recursos fantásticos para impedir a entrada clandestina no país. E seus poderes para capturar e deportar quem entra de penetra também são difíceis de se compreender ou acreditar. O que realmente faz sentido, para quem quer melhorar qualquer país, é abandonar as ideias coletivistas e agressivas do comunismo e do nazifascismo, e investigar os programas dos partidos libertários dos EUA e Canadá traduzidos e disponibilizados neste blog.(link) Repare que ninguém da corrente saqueadora lê propostas libertárias e as critica abertamente. Descubra por que isso... 



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sábado, 25 de janeiro de 2020

Alá meu bom Alá inglês



O Brexit foi votado e os eleitores por três fartas maiorias optaram por se separarem da União Europeia-Islâmica. Essa não foi a primeira vez. O governo Nacional Socialista alemão, feito por voto cristão e majoritário, fez da Europa uma grande Reich na qual a Áustria entrou votando o Anschluss. Só que em 14 de maio de 1945 os austríacos incorporados nesse paraíso de partido trabalhista mudaram de ideia. 


Austrexit em 1945, UNIÃO DESFEITA, e hoje o Brexit
O fenômeno se repetiu quando o Governo Gorbachev deu ordens para parar de mandar tropas Internacional Socialistas para ajudar a fuzilar os retirantes que escapavam do paraíso trabalhista em que a Alemanha comunista "democrática" participara de outra União Europeia. Caiu o Muro de Berlim e fugiram tantos quanto conseguiam daquele paraíso de arame farpado e franco-atiradores. Ano passado a Irlanda revogou a Emenda 8 da sua Constituição que declarava toda mulher submissa à Cidade do Vaticano estabelecida por tratado com Mussolini. Com certeza você viu e leu as reportagens sobre o voto naquele país católico, não? (link1) (link2) (link3) (link4)


Veja fotos comemorando a vitória dos direitos individuais (link)
Repare que as pessoas pensantes procuram fugir dos países que têm mais palavras nas suas constituições, maior número de leis supersticiosas, parasitárias e antiliberais, e maior tendência de colocar meganha armado como solução de todo e qualquer problema. As pessoas com cérebro, educação e dinheiro fogem dos países que não possuem partido libertário--antes que a economia desabe em cima das suas cabeças. Pergunte a si mesmo qual seria o resultado dessa evasão de cérebros.

Entender a política da Europa não é pra qualquer um. Mas todo e qualquer brasileiro entende e poderá explicar quais foram as causas do Crash que desembocou na Grande Depressão dos EUA--basta ler. 

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