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terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Criminalização e CRISES ECONÔMICAS

 

PROIBIR O CONSUMO EMPOBRECE E MATA

Já se fala na conexão causal entre a criminalização e o aumento do crime, mas não no nexo causal entre a repressão proibicionista e a inflação, colapso das bolsas, recessões e desemprego. Aliás, só se susurrava à boca miúda dessas coisas em 1991, quando a inflação no Brasil estava a 11% por mês e o livro do Mark Thornton, CRIMINALIZAÇÃO: Análise econômica da proibição das drogas foi publicado em inglês.(link) Mal dá para acreditar que existe versão brasileira deste livro que tanto berra sobre tudo quanto é efeito dessa coação menos as diversas crises e duas guerras mundiais deslanchadas pelo proibicionismo coercitivo a mão armada. Mas, talvez porisso mesmo, existe.(link) Neste livro o economista declara:  

As políticas que abrem mão do liberalismo, tais como a proibição repressionista, interromperam as tendências da redução na criminalidade a longo prazo. Consta que o crime aumentou, tornando-se mais violento quando vigorava a lei dos 60 litros em Massachusetts, durante a Lei Seca federal e a partir do final da década de 1960, quando a cobrança das leis proibindo entorpecentes e maconha se tornou rigorosa. Foi provado ainda que o crime diminuia nas épocas em que não havia dessas proibições, muito embora aumentava o consumo de drogas per capita. Ademais, a teoria de que a proibição provoca crimes foi confirmada pelas observações de Johnson e seus colegas. (Tradução minha e do DeepL)

Procure onde quiser na literatura sobre economia política das correntes comunistas, do caudilhismo clero-fascista, dos americanos que enxergam tudo menos essa causalidade ou mesmo do nacionalsocialismo alemão que reagiu contra os excessos intervencionistas do governo do Herbert Hoover, que--mediante a Liga das Nações--tanto provocou e aborreceu a Alemanha e o Japão desde junho e julho de 1931. É como se existisse uma espécie de entente cordiale nas editoras, para tapar menção de nexo entre o proibicionismo violento e as crises econômicas inflacionárias, de contrações de liquidez, de colapsos mobiliários e até mesmo ressentimentos bélicos.

O aumento da inflação no Brasil já serve como exemplo relevante de como este fenômeno repetido não surgiu do nada e nem da noite pro dia. Em 1986 a inflação anual do Brasil pulou dos "meros" 27% ou 21% das décadas anteriores para 62%. Acontece que o governo reeleito do Ronald Reagan nada tinha a temer e prosseguia a cobrar vingança da juventude rebelde contra a qual digladiava quando governador da Califórnia. Reagan assinou em 1967 a lei estadual para proibir o LSD, apesar de este não ser entorpecente ou tóxico e não gerar dependência. Este produto de fabricação difícil sumiu, substituido por cocaína  que apesar de tóxica não gera dependência. O preço de tudo o que é proibido aumenta em 300% a 400% e dólares entravam na América Latina, de onde originava este produto primitivo. Enquanto isso, alguns países absorvidos pelo comunismo jorravam LSD justamente para minar a ditadura soviética. Essa cura interferia com os mercados de entorpecentes e os boêmios psicodélicos Tchecos não morriam de amores pelo comunismo. Pelo contrário, procuravam derrubá-lo. Em 1979 os soviéticos invadiram o Afeganistão, a inflação nos EUA girava em torno do 13% a.a. e políticos perceberam que cocaína importada substituíra o LSD made in USA. Perceberam e se juntaram com policiais para formar quadrilhas e aproveitar desses 400% de lucro sem cobrança de impostos. Consta que muitos desses funcionários foram pegos. 

Funcionários dos EUA condenados, 1970-1988. A fonte é o Departamento da Justiça em relatório ao congresso das atividades e operações da Seção de integridade pública, de 1988, pág 29

Outra coisa que deu na vista a respeito dessa época (tirando o Crash de 1987) foi o aumento nos envenenamentos por entorpecentes nada psicodélicos ao passo que a coação armada fazia sumir as populares alternativas não-tóxicas e que não escravizam as pessoas. 

Dados do Deptº de Saúde de New York City, 1988, omitindo 1923 a 1949.

Eis que a imposição coercivita, além da multiplicação do preço de venda, gera também ressentimento por parte de quem é dono do nariz e se vê coagido por fanáticos estrangeiros. Como na Ásia e Europa das décadas de 1920 e 1930, nasceu vultoso mercado paralelo e burro seria o apregoador comunista que não aproveitasse desta situação de dinheiro fácil e ressentimento prefabricado contra Nixon, Ford e Reagan. Já, os americanos--dominados pelo mesmo partido que fez para a cerveja pena de 5 anos de prisão--contra-atacaram, infiltrando toda a América do Sul.  A ONU em fevereiro de 1980 instruiu a todos os governos do planeta que lançassem confiscos de todo e qualquer ativo financeiro relacionado ao "tráfico." É disso que resultaram os Crashes de 1980, 1982, 1987 e a que deu na hiperinflação do Brasil no tempo do Sarney, que examinaremos no próximo capítulo. 

Leitura de lavagem cerebral: Red Cocaine, Cocaína Vermelha, supostamente por Joseph D. Douglass Jr. (link) Eu coleciono livros de propaganda nacionalsocialista, comunista, antinuclear, do KKK, e de várias outras crendices. No caso em tela, lembra o aviso do HL Mencken: É difícil acreditar que um homem esteja dizendo a verdade, quando você sabe muito bem que mentiria se estivesse no lugar dele. O autor foi pago para fazer propaganda de ódio que instiga atos violentos. Mesmo se entendesse que tudo o que acredita é mentira e tudo o que faz aumenta o perigo mortal e provoca crises financeiras e até guerras, não teria como voltar atrás e confessar que estava errado ou mentiu. Entre 1840 e 1975, nenhum partido político americano admitiu erro, e desde então se ocorreu, não vi. O livro é do mesmo nível que O Livro Sagrado de Adolf Hitler de James Larratt Battersby, mencionado por George Orwell. (link) Duvida? Pois veja: (link) Nunca imaginei que tamanha besteira teria seguidores no Brasil. Mas Mencken também tinha dizeres para tais coisas: "O tipo de homem que quer que o governo adote e faça cobrar obediência às suas ideias é do tipo cujas ideias são bestas." "Quando se ouve um homem falar do seu amor por seu país, podem saber que ele espera ser pago por isso."

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domingo, 22 de dezembro de 2024

Recessões dos anos 80

 

O traço azul é desemprego, as barras cinzas são recessões. 

A 19 de fevereiro de 1980, a Comissão dos "Entorpecentes" decidiu pedir a todos os governos que aplicassem, na medida do possível, combate violento às drogas declaradas ilícitas, recomendando medidas de repressão: 3 (XXVIII) ...sobre ativos financeiros e transações relacionadas ao comércio ilícito... com equipamento subsidiado e assistência técnica a países proibicionistas.(link) Os jornalistas amarelos do programa 60 Minutes - que provocaram o pânico nacional depois de uma avaria no reator TMI não ter ferido ninguém - rapidamente espalharam a histeria contra extratos vegetais bolivianos que não criam hábito nem dependência.(link) A recessão de 1980--como a Grande Depressão causada em parte pelo proibicionismo da Liga das Nações--é assim claramente discernível no primeiro trimestre de 1980. A inflação subiu para 13%, depois 15%, e a Reserva Federal de São Francisco gerou uma teoria pouco convincente que lembrava a “explicação” de Herbert Hoover para a crise alemã de 1931.(link) (link) Na quarta-feira, 10 de outubro de 1979, um crash do mercado - o pior desde a reunião da Comissão de "Entorpecentes" de 1973 - arrastou redes de compra e venda de droga e confiscos de dinheiro.(link) Estes conduziram a quedas do mercado e à recessão em 1974-5.(link) À medida que bagulho e pó substituíram o álcool, as mortes no trânsito diminuíram. Mas ao passo que os opiáceos viciantes--como os que a proibição do álcool popularizou nos EUA na década de 1920--substituíam o LSD inacessível, os gráficos do CDC mostram que as mortes por envenenamento por drogas aumentaram constantemente. (DeepL.com facilitou essa versão)

nº de mortes v ano. Com o Bush filho as mortes por opiáceos aumentaram em 300%, pois não havia mais substância inofensiva. 

O governador Reagan da California proibiu o LSD e acirrou a repressão de plantas, nenhuma das quais é viciante ou causou uma morte sequer. Os opiáceos escravizantes, as anfetaminas e os estimulantes vegetais sul-americanos substituíram as drogas modernas relativamente inofensivas. As populações incarceradas acumularam-se rapidamente, cumprindo em média 5-6 anos, pelo que os criminosos sem vítimas condenados em 1981-82 continuavam presos em 1986-88. Logo, em 1986, havia cerca de 6 condenados por drogas sem vítimas na prisão para cada pessoa envenenada, após a heroína ter substituído o LSD, a mescalina, o MMDA e a psilocibina nos mercados negros. Veja como as condenações se multiplicam, salpicadas por crises econômicas. (O Crash de 1987 do Reagan não aparece) 

Recessões e prisões quando Reagan substituiu Carter: USDOJ (link)

A função do Sistema da Reserva Federal é de suavizar e disfarçar o impacto financeiro da legislação suntuária que faz crime da produção e comércio. Quando, em 1907, uma série de leis estaduais e federais proibiu bebidas alcoólicas e acrescentou regulamentações sobre drogas--e até mesmo alimentos como sardinhas--uma crise bancária paralisou o país. Banqueiros influentes improvisaram uma rede de câmaras de compensação para pagamentos interbancários para que os negócios pudessem continuar. As leis de proibição mais amplas impostas pela Convenção da Haia, quando a China fechou as suas fronteiras a esses carregamentos, provocaram superávit de ópio e guerra nos Estados dos Balcãs. A pressão para utilizar estas leis e a Lei de Harrison para retirar quota de mercado da Alemanha-- principal produtor de analgésicos locais, remédios contra catarrho e narcóticos refinados--provocou a 1ª Guerra Mundial. Precisamente porque o seu papel é de facilitar a expansão da coação proibicionista destruidora da economia, a Fed age nos bastidores. A Reserva Federal serve como uma espécie de anestésico para diminuir a dor da proibição e das guerras que destroem a economia, ao mesmo tempo que inventa formas de dissimular as causas coercitivas desse estrago. Assim sendo, a Fed é uma espécie de ópio para impedir que as massas se apercebam de que as proibições ao comércio geram pobreza. Então, porquê a recessão desde a segunda metade de 1981 até à maior parte de 1982? 

Fatos informam sem rodeios. Um deles é que os Crashes são o que acontece quando as pessoas que sabem o que passa em volta percebem que uma crise está a caminho. Imagine crianças brincando nos trilhos. De repente, pulam fora e logo passa o trem. Todos os Crashes ocorrem quando investidores vêem que um pavoroso desastre se aproxima e pulam fora. A Depressão ou recessão que se segue ao Crash é a verdadeira causa. O Crash é apenas o prenúncio. No nosso último episódio, Jimmy Carter herdou as consequências da Operação Intercepção e da Guerra às Drogas de Nixon de 1969 e da Guerra às Drogas de junho de 1971. Houve também a Comissão de Caça aos Zumbis dos Estupefacientes, realizada em Genebra no início de 1973 (link). Ninguém fala nisso. Qual foi a última vez que você ouviu falar do Comité Consultivo do Ópio da Liga das Nações, que se reuniu em Genebra de 17 de janeiro a 2 de fevereiro de 1929 para exortar os políticos de todo o planeta a contratar meganhas armados para roubar, matar ou enjaular pessoas por causa do ópio--e ainda de coisas que nem são nem formadoras de hábito ou causadores de torpor? Procure na internet! 

Em 31 anos de pesquisas nos acervos, a única menção deste importante movimento internacional, altruísta e subsidiado, na imprensa escrita dos EUA, foi a seguinte entrada no Almanaque da New York World de 1930, registrando os acontecimentos do ano anterior, 1929, o ano do Grande Crash da Bolsa

Genebra, 2 de fevereiro, na Comissão Consultiva da Liga das Nações sobre o Ópio, no seu relatório, revelou nomes das grandes empresas químicas que têm sido frequentemente apanhadas no tráfico ilegal, indica os membros da Liga que se recusaram a colaborar e revela que os fabricantes encontraram um jeito de contornar as restrições do tratado convertendo os narcóticos em sais químicos que podem ser facilmente alterados para a sua forma original. Declara que existe um movimento para o estabelecimento de mais fábricas de droga na Turquia, Hungria, Pérsia, Rússia ou Jugo-Eslávia, onde os narcóticos estão além do controle internacional e ópio é fácil de se obter. (NY World Almanac 1930 p.98)

Seguem mais alguns fatos que você provavelmente nunca viu nos jornais ou na televisão. 

15JAN1963: Por Ordem Executiva 11076, o presidente Kennedy criou uma Comissão Consultiva sobre Entorpecentes e uso de Drogas, que ficou de se desmanchar em 31 de dezembro de 1963.(link) Nunca se desmanchou. 

Pouco depois de Gerald Ford ter perdoado Nixon por todos seus crimes e delitos graves, com uma pensão de 60.000 dólares, 400.000 dólares em despesas de transição e 12.000 dólares para um camareiro, desenvolveu-se uma crise financeira na Bélgica--e em todo o mundo.


14 de outubro de 1974, Gadsden Times 13/35 Transações não autorizadas em moeda estrangeira podem custar milhões ao banco. Buxelas, Bélgica - O segundo maior banco da Bélgica disse hoje que espera perdas de US$ 15 milhões a US$ 37,5 milhões devido a transações não autorizadas em moeda estrangeira. O Banque de Bruxelles e o Ministério das Finanças belga informaram na segunda-feira que quatro dos dealers do banco tinham feito “transações cambiais irregulares, não registadas e não autorizadas” de dólares americanos e marcos alemães. O Ministério Público disse que os dealers estão  acusados de falsificação de documentos contabilísticos.(link). 

Dez páginas antes, nessa mesma edição, uma súbita e inexplicável crise financeira com gráficos que mostravam a queda das bolsas de valores nos EUA, Alemanha, França, Hong Kong, Londres, Itália, Holanda, Austrália, Canadá e Japão.(link) Isto revelou-se oito meses depois de as rodas começarem a girar na terceira sessão da Comissão de Entorpecentes de fevereiro-março.(link) A Bolívia enviou observadores para o espetáculo desse circo. De repente, houve revoltas na Bolívia e na Argentina, as quais nada produziam ou transportavam senão produtos de coca nada formadores de hábito, tachados de “narcóticos” por decreto burocrático. A repetição deste comício da violência daria reprises em 1976 e 1978!

As revoltas violentas na Bolívia e na Argentina foram um indício de que o que quer que tenha saído da Bélgica para prejudicar a economia mundial teria que ter algo a ver com a cocaína. O Grupo de Trabalho para o Abuso de Drogas do Conselho Nacional, presidido pelo Vice-Presidente Nelson Rockefeller, concluiu num Livro Branco que a maconha era problema de pouca monta e que a cocaína nem problema era. “A cocaína”, dizia o relatório, ‘não causa dependência física... e normalmente não resulta em consequências sociais graves, tais como crime, urgências hospitalares ou morte.’(link) Os republicanos decidiram que isto--não o encobrimento do assassinato de JFK, o perdão de Nixon, ou Dole na pauta--fora erro. Pouco antes das eleições, surgiram notícias de que na Europa tinham deixado de consumir opiáceos. Os europeus preferiam tomar LSD, tal como os americanos em 1966-70 tinham largado das outras drogas, preferindo o LSD.(link) O governo Carter, atolado na crise do Irã, tentou desesperadamente aplicar leis de crimes sem vítimas, mas só conseguiu provocar outro Crash.(link) Os fanáticos maometanos ajudaram a eleger Reagan, ficando assim montado o cenário para uma mudança tão dramática nas populações prisionais como a que Herbert Hoover tinha feito quando a população mundial era de 2 bilhões.(link


A seguir: A lei alemã dos “estupefacientes” de 1981, aprovada numa repetição de 13 de julho de 1931; a recessão, Tylenol com cianeto e a mantra "só diga não" da Reaganjugend.

Leitura equivocada: 1931: Debt, Crisis, and the Rise of Hitler, de Tobias Straumann (link) Este é o único livro, tirando o Suplemento dos Documentos Presidenciais de Herbert Hoover sobre a Moratória, que finge oferecer uma explicação detalhada da crise que destruiu o sistema bancário alemão em maio, junho e julho de 1931.(link) Straumann, como  o Hoover e os seus secretários, omite menção dos trabalhos da Liga das Nações, no âmbito do Tratado de Versalhes, para levar a Alemanha a assinar uma Convenção de Limitação de “Narcóticos” mais abrangente e rigorosa que a Convenção do Ópio de Haia de 1912 e a Convenção de Genebra de 1925 juntas. De fato, a Alemanha era líder mundial da química e da indústria farmacêutica e contava com essa receita para pagar as indenizações de guerra aos aliados europeus da Primeira Guerra Mundial. Custa crer que Straumann ou o Presidente Hoover não compreendessem exatamente porque essas restrições iminentes destruíram a economia alemã. Na verdade, estas restrições iminentes e as cobranças contínuas eram precisamente o que, desde o início de setembro de 1929, preocupavam os investidores ao ponto de provocar a fuga de capitais da Alemanha. Straumann repete com rigor a história de Hoover, até às omissões e elisões que despercebem esta faceta mais importante do contexto político, financeiro e diplomático da ocasião. Qualquer membro do governo Hoover ou do conglomerado I.G. Farben, querendo tirar do escrutínio público todo esse aspecto da crise tendo a ver com a limitação do consumo de drogas, nada poderia fazer melhor do que recorrer a alguém como Straumann para corroborar a história de Hoover.

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segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Politicas de imigração americana

 

Agora é outro carnaval...

Nos labirintos da internet descobri uma publicação que orienta os políticos americanos sobre a atual conjuntura das leis de imigração. Trata-se do Serviço de Pesquisas Congressionais, que no caso compilou um panorama enciclopédico sobre o disputadíssimo assunto de imigração logo após a eleição deste mês. Quem ler esse relatório terá na ponta dos dedos a conjuntura migratória atual dos EUA. (link) É claro que as 50 folhas estão em inglês, mas quem baixa o PDF e converter em texto pode experimentar o tradutor online DeepL da Alemanha, que funciona sté que bem.(link) O que salta aos olhos nesse gráfico é a queda súbita nos tetos (traços azuis) e nos refugiados admitidos aos EUA (cinza) em 2017. Os 4 milhões de votos libertários dados por democratas insatisfeitos ao Gary Johnson elegeram por acidente o Trump. Sua posse em 2017 cortou o teto para admissão de refugiados, quadro que se reverteu após mais 17 estados pararem de assaltar e balear jovens por casa de folhas. Os Democratas ganharam popularidade e votos, só que procuraram importar homens-bomba e outras populações nada populares. Agora os trumpistas têm como repetir a dose--e prometeram exatamente isso.  


Quem não é tradutor acha ali e em documentos afins (link) gráficos relevantes sobre as diásporas de migrantes que ocorrem em função da exportação de leis suicidas e fanáticas que destroem as economias dos vizinhos menos bélicos. Supra se vê o decaimento da diáspora dos brasileiros que fugiam do colapso econômico provocado pelas leis de Reagan-Bush e outros em 1986-87. Lembra da hiperinflação de 1992? Bush Pai foi despedido e Clinton freiou os hunos que estrangulavam o hemisfério sul.

As leis que 1986 que fizeram Crash em 1987 assolaram as economias da América do Sul, e logo se deu a famosa Diáspora dos brasileiros. Leis semelhantes fizeram o Crash de 1929 cuja recessão congelou as migrações trouxe a guerra. 

Vários estados americanos adotaram soluções libertárias, liberalizando se afastar da bebida e tabagismo sem penalidade. Ainda garantem o direito individual de cada mulher de controlar a sua reprodução. Isso abrandou bastante o possível impacto de um governo de caudilhos de Deus disposto a provocar novo estrago econômico proibicionista. Bom mesmo seria tirar da legislação brasileira as leis nixonianas que subsidiam 32 partidos saqueadores. Igualmente sadio seria revogar as que obrigam o povo a votar forçado como na Austrália. Há toda uma série de gráficos nesses relatórios que, para o bom entendedor, revelam os segredos do pai de Hamlet. "Far-te-iam uma narrativa que encheria de terror a tua alma, gelaria o teu sangue, os olhos quais estrelas brilhantes sairiam das suas órbitas, seus cachos penteados se arrepiariam, ficando cada fio espetado como as cerdas do ouriço espantado!"

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domingo, 3 de novembro de 2024

CAUSAS DAS RECESSÕES

 

Gráfico da taxa de desemprego e não de valores mobiliários

A ONU substituiu a Liga como organizadora global da proibição em 1945, após a guerra do ópio que os historiógrafos obedientemente chamam de 2ª Guerra Mundial. Nisso havia lógica da mesma forma que a transferência da proibição de folhas de plantas de Haia para a Liga – mediante o Tratado de Versalhes – tinha lógica. Afinal, esse esforço inicial havia impressionado a China para que largasse de boicotar os produtos americanos. Só que também provocou duas Guerras dos Bálcãs e a Primeira Guerra Mundial, pois os espertos do Comitê Consultivo do Ópio manejavam o Tratado de Versalhes e a Convenção antiópio de Genebra como cajado para colocar os concorrentes, como a Alemanha e a maconha, em desvantagem. 

Poucos perceberam a ligação entre as oscilações financeiras de 1927, 1928, 1929 e as ondas de pânico bancário que varreram os EUA desde o imposto de renda virar arma contra os males gêmeos do álcool e das drogas. No entanto, o setor de bebidas alcoólicas dos Estados Unidos e o crescente comércio de drogas, que passou a ocupar nichos do mercado do álcool desde 1920, sentiram essa causalidade na carne. A pior das crises de mercado de 1929 ocorreu quando o Comitê Consultivo do Ópio entregou sua recomendação para que a Liga organizasse uma repressão global à produção não apenas de narcóticos viciantes, mas de qualquer folha, galho, videira, chá, cacto ou fungo capaz de induzir qualquer tipo de prazer. Isso ocorreu na primeira semana de setembro de 1929, e os mercados nunca mais se recuperaram até a guerra estourar novamente em 1939.

Com o imposto de renda do Al Capone nos jornais, e campanhas torquemadistas tocadas pelo chefão antidroga Harry Anslinger, nomeado em 1931, os EUA e a Liga prejudicaram o setor farmacêutico da Alemanha, derrubando o castelo de cartas mediante qual conseguia pagar reparações de guerra aos Aliados. O setor químico da Alemanha reagiu financiando o truculento e xenófobo Partido Nacional Socialista. No mesmo ano, os proibicionistas do presidente Herbert Hoover zelosamente destruiram o sistema bancário dos EUA e foram enxotados do poder executivo logo após a ascensão de Hitler na Alemanha. Por mais duas décadas nenhum republicano se elegeria presidente!

Logo após a guerra de costume, em 1949, os proibicionistas renovaram sua promessa de taxar tudo de entorpecente e proibir no mundo inteiro. Essa promessa foi renovada em 1958, de modo que março de 1961 trouxe a convenção proibicionista global “única” com pauta e calendário. Com o JFK fora da reta, Nixon deu arrocho na repressão em 1969 e o resultado foi uma recessão com desemprego, pois o confisco de bens virou arma para tanto em 1971. Depois veio o tropicalismo “Psicotrópico”, daí a Guerra às Drogas e logo a seguir, silenciosa ação em março de 1972 de revisitar as promessas de 1961 de repressão a granel—acrescentando retroativamente um prazo de 15 anos... ou seja, de até 1986!

Reagan naquele mesmo ano reavivou o proibicionismo global e militarizado, deslanchando o Crash de 1987 seguido da invasão do Panamá, hiperinflação e miséria por toda a América Latina. Bush Filho hasteou a bandeira suntuária incentivando os policiais a praticarem o confisco de bens baseado na fé, saqueando casas inteiras, muitas delas transformadas em estufas de bagulho. De repente o Crash dos derivativos lastreados em títulos hipotecários de 2008 faz com que Obama fosse eleito em plena recessão. Durante oito anos os coletivistas raciais remoíam a presença do moreno na Casa Branca. Em 2016, Gary Johnson, o libertário, conseguiu embaralhar com 4 milhões de votos os resultados em 13 Estados portadores de 127 votos eleitorais. Com isso, acidentalmente elevou Trump ao executivo. Haveria alguma verdade nisso? Aparece nos registros? As recessões resultarim das leis que criminalizam a produção e o comércio? Façamos o cotejo. 

30DEZ1949: O Conselho Econômico e Social das Nações Unidas, na resolução 689 J (XXVI), de 28 de julho de 1958, decidiu convocar, de acordo com o artigo 62, parágrafo 4, da Carta das Nações Unidas, cumprindo as disposições da resolução 366 (IV) da Assembleia Geral, de 3 de dezembro de 1949, uma conferência plenipotenciária para a adoção de uma convenção única sobre entorpecentes. Setenta e três países foram atraídos para esta teia. Dez anos mais tarde, o plano amadurecia com a hierarquia firmemente estabelecida. Observe o início do desemprego em nível de recessão no gráfico acima.

28JUL1959: O Conselho Econômico e Social das Nações Unidas, nos termos da resolução 689 J (XXVI) de 28 de julho de 1958, decidiu convocar, de acordo com o artigo 62, parágrafo 4 da Carta das Nações Unidas e segundo as disposições da resolução 366 (IV) da Assembleia Geral de 3 de dezembro de 1949, uma conferência plenipotenciária para a adoção de uma convenção única sobre entorpecentes. A resolução de dezembro de 1949 foi o pano de fundo para isso, coincidindo com o desemprego em nível de recessão no gráfico acima.

30MAR1961: ...e o termo “Convenção Única sobre Entorpecentes” significa a Convenção Única sobre Entorpecentes assinada em Nova York, Nova York, em 30 de março de 1961. Recomenda que as Partes: 1. Cumpre ter em mente que o vício em drogas resulta muitas vezes da atmosfera social insalubre na qual vivem as pessoas mais expostas ao perigo das drogas; 2. Cumpre fazer tudo no sentido de combater a disseminação do uso ilícito de drogas; Nixon foi derrotado e essa versão não continha nenhum prazo de 25 anos para a promulgação de proibições mundiais em 1986. No entanto, a recessão no gráfico acima indica que alguém tinha um mau pressentimento sobre todo esse proibicionismo.

21SET1969: A Operação Intercept foi uma medida antidrogas adotada pelo presidente Richard Nixon - vigorando de 21 de setembro a 11 de outubro de 1969 - que resultou no engarrafamento das estradas pela fronteira entre o México e os Estados Unidos. Observe a estreita relação com a recessão de 1969-70 no gráfico acima, bem antes do chamado “Choque Nixon”.

27OUT1970: [Para acompanhar o H.R. 1658] Julho de 1999 (link)
A Lei Geral da Prevenção e Repressão das Drogas de 27 de outubro de 1970 fez do confisco civil uma arma na guerra contra as drogas. Aqui também, observe a barra de recessão unida à data da violência desta lei de 1969 no gráfico acima.

21FEV1971: (31) O termo “Convenção sobre Substâncias Psicotrópicas” significa a Convenção sobre Substâncias Psicotrópicas assinada em Viena, Áustria, em 21 de fevereiro de 1971. Poucos americanos sabiam desse movimento de pinça. Muitas quedas e recessões ocorrem quando os investidores percebem que algo de ruim está prestes a acontecer. 17 DE JUNHO DE 1971 foi quando Nixon anunciou a “Guerra às Drogas”. Observe a longa barra de recessão logo em seguida no gráfico acima.

06MAR1972-24MAR1972: A Conferência das Nações Unidas para considerar emendas à Convenção Única sobre Entorpecentes, de 1961, reuniu-se no Escritório das Nações Unidas em Genebra. Noventa e sete países compareceram, torcendo para que suas economias fossem desestabilizadas por saqueadores e confisco de bens liderados pelos Estados Unidos, na sua paranoia sobre coisas que em 1905 eram liberados sem problema nenhum. Nessa convenção, o original de 1961 foi retroativamente modificado para inserir no Artigo 14 um prazo de 25 anos para a proibição internacional de tudo o que pudesse ser proibido, o que significava 30 de março de 1986--mais ou menos na época em que Nancy e Ronald Reagan se desdobraram na torcida proibicionista do Diga Não, testes obrigatórios, multas a funcionários federais e invasão de outros países para confiscar bens e queimar plantações. (O original em inglês foi apagado da Internet. Achei versão em português num livro brasileiro).
Reparando no que havia acontecido, qualquer um vê que uma longa recessão se instalou antes de 1974 com elevados níveis de desemprego até 2010. O desemprego nunca voltou aos níveis de 1969 antes de o Obama e seu secretário do Tesouro deixarem os cargos.

Siliga, pois vamos examinar mais coincidências entre o proibicionismo xiíta e as evoluções que aparecem nesse mesmo gráfico de desemprego ao longo do tempo. Quando Reagan mandava meganhas para rastelar o continente, deu baita onda de inflação e hiperinflação. E quando invadiram o Panamá... bem... isso veremos mais adiante. O tradutor online Deep L da Alemanha me ajudou bastante a traduzir o acima da minha versão americana da mesma matéria.(link)

Torno a recomendar para leitura A MOEDA E A LEI.

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Instruções em português para preencher o formulário de asilo i589, um dólar no formato Kindle que você lê no celular (link



 Quer saber a causa do Crash de 1929 e da Depressão da década de 1930? Leia.

ALeiSeca0619

Para melhorar o seu inglês, nada como a minha polêmica tradução de O Presidente Negro (O Choque das Raças) de Monteiro Lobato: America's Black President 2228. Na Amazon (link)

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