terça-feira, 31 de outubro de 2017

Libertários mudam as leis

Em 1972 nos EUA nem republicano nem democrata sonhava em deixar mulher ser dona do nariz, que dirá ter voz e vez em decisões sobre o controle da natalidade! Mas em 22 de janeiro de 1973, um mês depois de o partido libertário dos EUA granjear um único voto eleitoral, o Supremo Tribunal proibiu os governos estaduais de interferirem nas decisões das mulheres e dos seus médicos sobre a gravidez.  

No espaço e um mês os direitos individuais das mulheres ganharam proteção contra a agressão dos políticos bizantinos eleitos pela superstição organizada. Pode uma coisa dessas? 

Fazia pouco tempo os políticos revogaram as leis contra camisinha, diafragma e a pílula anticoncepcional. Até a legalização do divórcio ainda era novidade. Nenhum desses partidos faz questão de lembrar as mulheres dessas antigas intromissões descabidas na vida dos outros

Cem anos atrás, os partidos democrata e republicano--na época muito influenciados por comunistas e fanáticos de outras religiões--aprovaram a Lei de Comstock. Essa lei proibia "inclusive, toda droga ou medicamento, ou artigo que, independente da sua natureza, seja para prevenir a concepção..." e proibia ainda a venda, circulação--até tirar anúncio ou publicar panfletos informativos era vedado pela censura prévia imposta pelo autoritarismo que à época infiltrava o governo americano.  Não se falava nisso, dura lex, sed lex


Leia no original...

Uma mulher, Margaret Sanger, ousou discordar dessa tirania num panfleto. Ela disse que "Não há como duvidar de que há situações em que o aborto se justifica, mas ele se torna desnecessário se tomadas providências para prevenir a concepção" e foi presa. O tribunal superior amputou a censura prévia daquela antiga lei, mas ainda se prendia farmacêutico por vender diafragmas na década de 1930. 


Leia o original, carimbado "radicalismo" pela censura de 1917...

Em novembro de 1972 político da bancada mística ainda proibia o aborto em alguns estados dos EUA. Em janeiro de 1973 quase todo desse poder coercitivo sumiu. Como assim? Por que tamanha mudança? 

Acontece que naquele ano de 1972 o Partido Libertário lançou Tonie Nathan como candidata a vice-presidente. Sobre o tema proibido do aborto o partido no seu programa propôs: 

“Também apoiamos a revogação das leis que restringem o controle voluntário da natalidade, ou a interrupção voluntária da gravidez durante seus primeiros cem dias.”

Um mês e meio depois de contado aquele único voto eleitoral da Virgínia, representando 0,01% dos votos eleitorais da nação, o Supremo Tribunal colocou na primeira parte da sua decisão na causa registrada como Roe v. Wade: 


"(a) para a primeira etapa até aproximadamente o final do primeiro trimestre, cabe ao discernimento do médico que atende a gestante a decisão quanto ao aborto e a sua efetivação."


"O primeiro trimestre" pode variar entre 88% e 93% dos 100 dias citados no programa do Partido Libertário. Isso não deixa de ser "aproximadamente" uma cópia fiel da recomendação do partido libertário na sua proposta de governo. Resultado: esta mudança nas leis do país ocorreu em função de 5 milésimos de um ponto percentual do voto popular, pois apenas 6 dos 50 estados americanos permitiram o voto pelos candidatos libertários. 

Roger MacBride votou em Tonie Nathan e John Hospers, do Partido Libertário

Para comparar, os políticos da corrente saqueadora fingem que só eles podem mudar as leis, com 50% do voto mais um. Essa derrubada das leis de aborto ocorreu com 0,0047% do voto como se fossem 50%. Isso equivale, em termos de poder legiferante, a mais de dez mil vezes o efeito de um voto gasto em partido grande e antiético. Se aqueles 3674 votos fossem desperdiçados nos partidos da cleptocracia saqueadora, as mulheres nos EUA (e Canadá) não teriam isonomia nos direitos individuais. 

Imagine o seu voto com dez mil vezes o poder legiferante.  Com isso você está imaginando poder votar pelo programa do Partido Libertário, como fazem os cidadãos de mais de 22 países. Esse poder está nas mãos de todo eleitor nos países que possuem partido libertário. Imigrante brasileiro que obteve cidadania nos EUA pode votar ou ser candidato do partido libertário e melhorar as leis com toda essa alavancagem.

Se você gostaria de emigrar para um desses países, uma tradutora ou tradutor credenciado pela Abrates.org e pela Associação Americana de Tradutores pode facilitar esse processo. 

Para entender a Grande Depressão dos EUA--basta ler. 

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Na Amazon:  A Lei Seca e o Crash. Todo brasileiro entende rapidinho o mecanismo desta crise financeira de 1929. Com isso dá para entender as de 1893, 1907, 1987, 2008 e os Flash Crashes de 2010 e 2015.


Blog americano... Libertariantranslator dotcom




sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Exportação do colapso financeiro


Apareceram nos radares dos tradutores dois documentos correlatos, um em inglês e o outro em português. 


Livremente disponível em pdf pela internet...

Num mundo honesto o título correto para o documento americano seria Exportation of Asset-Forfeiture Laws. Mas eles chamaram-no em 2015 de International Narcotics Control Strategy Report. O correlato brasileiro é a Cartilha Penal-Cooperação Jurídica Internacional em Matéria Penal. Não servem o mesmo propósito mas possuem efeitos econômicos bem parecidos. 

No dia em que o referido documento americano foi divulgado houve outro Flash Crash nos mercados financeiros. No caso, os mercados cambiais reagiram em súbita debandada para se distanciar do dinheiro americano até entender melhor as mudanças que os proibicionistas acabam de impôr. 




Fonte: Tyler Durden, Zerohedge

Para os 99% que nunca ouviram falar nisso, o flash crash é um crash cibernetico que ocorre sempre que há grande intervenção branca em contas bancárias para confisco de dinheiro alheio. Essas intervenções sempre atendem a pretextos proibicionistas. Pessoas que--inspiradas por altruísmo trancendental--sabem o que é melhor para a ralé, se incumbem de mandar meganhas para cobrar o seu ideário--custe o que custar. 


Isso já ocorreu em 1929-33, 1987-92, 2000, 2007, 2010 e 2015, resultando sempre dos assaltos pela mão armada do Estado Politico. A reação ao flash crash de 6 de maio de 2010 aparece na imagem que segue. 


Surpresa e incompreensão fingidas, maio de 2010

Acontece que o flash crash coincidiu com intervenção branca nas contas de colombianos nos EUA. Mas isso só foi divulgado nos meios meganhescos dos saqueadores da cleptocracia armada, veja: 


Esse FATF é um dos vespeiros da coação saqueadora que aparecem nas entranhas do Strategy Report americano. Outras siglas nesta lista dão uma ideia da dimensão da infiltração dessa corrente nos governos alheios. Mas existem as explicações dos agentes causadores. Nesse flash crash de 2010, fizeram de tudo para abafar a ligação com os confiscos de dinheiro colombiano em bancos americanos. Publicaram até uma "análise" ouriçada de gíria financeira sem uma menção sequer de confisco, lavagem de dinheiro, recuperação de ativos ou intervenção proibicionista no sistema bancário.  

Baixe o original...

Interessante é notar que depois de o crash de 2007, que demoliu a economia americana, os governos Bush e Obama dos Assustados Unidos---com a certeza absoluta de que isso provocaria caos financeiro---empurraram dessas leis em cima do resto do mundo. (Verifique no Wikileaks). Haveria ali uma oportunidade de lucrar com "insider trading" para reparar a economia do governo causador do desastre?

Necessitando de traduções jurídicas ou interpretação de depoimentos e afins sobre assuntos que envolvem confiscos, evasão, lavagem e ocultação de divisas, estamos a postos. 

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Porto Rico Pobre

Os investidores no Canal do Panamá não queriam colônias europeias nas aproximações da obra. Atacaram a ditadura espanhola e derrubaram governos em Cuba, Porto Rico e nas Filipinas. Porto Rico já era uma favela em 1898, mas houve recuperação mediante liberdade econômica. 

A ilha virou um paraíso fiscal. Mas os políticos saqueadores dos partidos republicano e democrata jogaram mil impostos em cima da ilha. Os produtores fugiram dali numa Revolta de Atlas pra ninguém botar defeito e no verão de 2016 a ilha faliu. Não conseguia pagar credores com o dinheiro que os parasitas deixaram. 

Esse vídeo mostra a sequência de eventos...



Tá em inglês, mas encurtando, políticos aumentaram impostos e outros políticos tomaram dinheiro emprestado até quebrar. Não há reatores e os cataventos e painéis solares não prestavam mesmo antes de virar lixo no furação. 

Gleba tá barata pra variar. Precisando de tradução de documentos para a migra, isso posso fazer. 

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Liberlândia aceita imigrantes

Lembra aquele filme "Terra de Ninguêm"? Naquela região entre os beligerantes daquelas guerras do tempo do Collor, Bush Pai e colapso do comunismo? Pois nasceu ali uma república libertária que aceita imigrantes!

Liberland.org





Já tem brasileiro morando lá. 

Quer mais notícias sobre a migração? Volte sempre. Sou tradutor com mais de 25 anos traduzindo documentos e atuando como intérprete nos tribunais federais americanos. 

domingo, 15 de outubro de 2017

Governo "ajuda" Porto Rico

Porto Rico e as Ilhas Virgens Americanas, como Cuba, vão vêem com bons olhos o Partido Libertário. Deus dará, o Domínio gringo dará, o governo dará... é a mantra das repúblicas bananeiras sob a Constituição dos EUA. Estas em seguida preferiram partidos saqueadores. 

Herbert Hoover, o proibicionista do obscurantismo, impôs nas ilhas uma guerra ensanguentada contra a liberdade da pessoa humana. Todas pediram a independência na época. Agora a burocracia do mesmo partido com Executivo diferente, se gaba da "ajuda" dada aos ilhéus: 


"Ninguém poderia ter feito por Porto Rico o que eu tenho feito por Porto Rico com tamanha ingratidão. Tanto trabalho!" --Trump (segundo um blog altruista)

A miséria de Porto Rico é auto-inflingida. Poderiam ter energia fornecida por reatores nucleares, mas preferiram os mata-pássaros e painéis solares dos econazistas. Veja o resultado: 




O partido republicano de Porto Rico preferiu Marco Rúbio como candidato. Esse candidato quer que o governo mande homens armados para coagir médicos e forçar moças a reproduzir a contragosto. 

O partido democrata, que quer sacrificar a energia elétrica pela superstição econazista, ganhou na ilha, falida desde julho de 2016. Não se fala no Partido Libertário, como nas demais ditaduras de juntas e caudilhos, e deu no que deu. Estão passando fome com cidadania americana e ideologia bolivariana. 

Para entender o idioma da energia procure pelo tradutoramericano. Confissão: nasci em Porto Rico, mas voto pelo partido libertário.


domingo, 8 de outubro de 2017

No Brasil como na lei seca

Litros confiscados. Fonte: The Prohibition Experiment in Finland,  Wuorinen, John Henry, 1931 p. 107

A notícia de que policiais faziam serão extra como guarda-costas, chofer, acompanhante e ama-seca de políticos e outros bandidos abastados no Brasil parece jornal velho das décadas de 1920 a 1934 nos EUA. Duas emendas anti-libertárias impuseram o imposto de renda--antigo artigo 2º do Manifesto Comunista de 1848, e a lei seca federal. 

Juntas, essas emendas coercitivas destruíram a liberdade, logo, a economia. Mas a lei que enriquecia os cartéis da glucose e do fermento, enriquecia também os produtores da cerveja artesanal. 

Terry Druggan, "Mr Cartola" para os mais chegados, foi empreendedor, dono de uma grande fazenda e de uma cervejaria que ainda atendia a turma do barril. É claro que foi preso inúmeras vezes. Na cadeia, Druggan e seu cupincha Frankie Lake agiam como se num hotel. Viviam saindo de carro e pernoitando num dos apartamentos mais chiques da cidade, na vila dos milionários. Finalmente, em outubro de 1925 o juiz federal James H. Wilkerson bateu o martelo determinando a prisão do xerife Peter M. Hoffman na mesma cadeia. Deu nos jornais e no livro do reporter Fred Pasley sobre o Al Capone. Esse chefão sucessor do Druggan também teve suas mordomias. 


As manchetes de Chicago logo mais alardeavam que Al Capone conduzia seu império de uma cela ricamente mobiliada enquanto o diretor Moneypenny cuidava dos seus afazeres num Cadillac do chefão.[1]  Isso para o pessoal do litoral Atlântico era ótimo, pois distraía da proteção ali dada ao alcooltraficante Irving Wexler, vulgo Waxie Gordon, das investigações do fisco federal – inclusive até a destruição de provas.  Tamanho era o poder do Wexler que o New York Times não se atrevia sequer a mencionar o seu nome.  Mas as corridas e falências dos bancos continuavam em New Jersey.[2]  

Em Cleveland, um agente da repressão escreveu um bilhete condenando a lei seca e se suicidou com um tiro, deixando os proibicionistas constrangidos.  É claro que o verdadeiro constrangimento veio em 31 de dezembro de 1932, quando os eleitores na Finlândia votaram três a um para acabar com a lei seca finlandesa.[3] Os americanos ja fizeram o mesmo em novembro do mesmo ano, e nenhum republicano seria eleito de novo antes de 1952. 
Graphs p. 202a&b





[1]  (Bergreen 1994  500)
[2]  (NYT 12/25/31  12/22/31  8; 40)
[3]  (NY World Almanac 1933  94, 95) (L. Gordon 1932  235) (Taylor 1969  252)

Gostou? Visite www.tradutoramericano.com ou comente aqui. Esse trecho é adaptado de O Proibicionismo e o Crash da Bolsa, de Henrique Phillips



domingo, 1 de outubro de 2017

Avaliadores amigos da onça

Ajuda mais... 


quem não atrapalha. 

No cotidiano o cliente mostra o que está em pauta, pede orçamento, aprova proposta e sinal e o tradutor faz, entrega e as partes acertam o saldo. Mas com a importação de médicos formados pela ditadura cubana–-onde mesmo antes de 1959 já havia 3 vezes o número normal de médicos–-acelerou-se a evasão de brasileiros formados em medicina. Para exercer a profissão na América do Norte, suas ementas e documentos devem ser traduzidos e avaliados. O perigo é que algumas dessas agências avaliadoras de credenciais são gatekeepers (cuja função é excluir concorrentes estrangeiros) ou monopolistas (que fazem in-house as traduções por um adicional barato, mas bloqueiam ou atrapalham as traduções dos autônomos mediante mecanismos coercitivos).
Alguns sinais de perigo já alertam o tradutor experiente:
1. A escola deve nos mandar sua matéria curricular diretamente, “para preparativos”.
2. Oferecemos vantagens às entidades que recomendam exclusivamente a nós.
3. As traduções têm que ser “word-for-word” ou literais. 
A primeira às vezes resulta em a agência preparar um PDF criptografado (que não permite OCR) com identificadores Bates no pé de cada página. Assim fica difícil converter em texto eletrônico e usar ferramentas CAT. A segunda (2) já acena com o perigo de eles fecharem a concorrência por implicância com bobagens insignificantes. Já vi uma reclamar de um carimbo evidentemente idêntico em cada folha mas faltando algum detalhe em umas ou outras (tipo metade do CEP) pela posição do contato ou falta de tinta no carimbo. O monopolista vê toda concorrência como usurpação. A terceira (3) é  especificação que o mercado identifica como defeito. A literalidade é característica de “tradução” sobremaneira malfeita–-de palavras em vez de conceitos e expressões–-por principiante sem noção. Essa especificação eu interpreto como um aviso em vermelho com imagem de caveira.
Na minha lista negra aparecem NCESS e U of Maryland ou UMD (que especificam tradução literal) e FCCPT (que atrapalham os fisioterapeutas). Quem usar desses serviços irá lidar com algum concorrente; comigo não. O estado de New Mexico insiste em tradutor local, e só serve carimbo de tabelionato daquele estado. Pode uma coisa dessas?
Como se proteger? Leia as instruções e especificações desses serviços (plural) de avaliação antes de escolher. Caso contrário, há risco de mandar traduzir (e pagar) duas vezes o mesmo documento. Pergunte ao tradutor se esse garante que o documento será aceito. Money-back guarantee é muito comum nos EUA. Afinal, se a tradução é rejeitada o tradutor deve consertar a situação, devolver o dinheiro, corrigir e re-enviar ou trabalhar com outro tradutor que possua as credenciais necessárias para conseguir sua aceitação pelo órgão relevante. Procure outras pessoas que passaram por situação semelhante para ver se oferecem indicações.
Para economizar dinheiro não ofereça traduzir o documento. A tradução para nós é fácil, mas específica. Já, se vc produzir ou contratar perito em conversão de PDF para fazer uma versão editável que inclui todas as informações do original, formatadas tal e qual em formato de processador de textos tipo Open Office, isso facilita a vida do tradutor e pode resultar em desconto.  Se enviar imagens, não mande fotos tiradas com celular. Essas confundem os softwares de conversão quanto ao tamanho da folha. Uma imagem digital de 300 a 600 pontos por polegada, ou DPI, converte com muito menos trabalho. 


é brasileiro traduzido



Gostou da dica? Lembre-se de nós quando precisar de traduções certified ou juramentadas. Visite o meu blog americano.
Saiba mais sobre as crises econômicas dos EUA--leia: 

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Na Amazon:  A Lei Seca e o Crash. Todo brasileiro entende rapidinho o mecanismo desta crise financeira de 1929. Com isso dá para entender as de 1893, 1907, 1987, 2008 e os Flash Crashes de 2010 e 2015.


Blog americano... Libertariantranslator