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quarta-feira, 31 de julho de 2019

Direitos individuais na Irlanda

Revogar as leis erradas, lastreadas na superstição, na crueldade ou no preconceito

O vídeo da campanha das mulheres irlandesas querendo ser donas do próprio corpo não aparece no Youtube. É necessário visitar o site de jornalismo menos medroso da própria sombra para assistir. Na Inglaterra, as moças já eram reconhecidas como portadoras de direitos individuais. Aliás, era pra lá que as irlandesas iam para exercer o direito de controle de natalidade que seu próprio governo, até maio, negava a mão armada.
Não deixa de ser guerra, combate às mulheres
A mídia gringa não fala nesse episódio da democracia que experimentou e não gostou da coação à mando do vaticano ou dos televangelistas da câmera obscura. Mas falam, sim, da controvérsia do Brexit, que foi semelhante: experimentaram, não gostaram, e se valeram do voto incoacto, informado e democrático para reverter o quadro. (Lá só vota quem quer votar.) 

A diferença é que a vitória do direito individual tem a ver com a pessoa singular e individual que, nos EUA, aparece nas primeiras três palavras da 14ª Emenda. O Brexit foi reajuste de pacto coletivo vis-a-vis outra coletividade política, e até na corrente saqueadora há controvérsias. Nunca vi nada que se referisse a essa eleição irlandesa na mídia brasileira. Já do Brexit, não cansam de tagarelar.

E falando em controvérsias, esse mesmo jornal irlandês mostra uma reportagem sobre voluntários fazendo uma cadeia humana para livrar um indocumentado das garras da migra. Por enquanto, até no Brasil vc pode assistir. 

Controversa também é a mania de o partido Republicano fingir que o Crash de 1929, e os outros de 1987, 1992, 2008 e até os flash crashes de 6 de maio de 2010 e 18 de março de 2015, nada têm a ver com a repressão. Descubra como esses fanáticos fingem ser defensores da economia quando de fato são tão perigosamente irresponsáveis quanto os parasitas da outra metade da gerontocracia. Saiba a verdade lendo A Lei Seca e O Crash em formato Kindle do Amazon. Até com celular você dá um jeito. 

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Exportação do colapso financeiro


Apareceram nos radares dos tradutores dois documentos correlatos, um em inglês e o outro em português. 


Livremente disponível em pdf pela internet...

Num mundo honesto o título correto para o documento americano seria Exportation of Asset-Forfeiture Laws. Mas eles chamaram-no em 2015 de International Narcotics Control Strategy Report. O correlato brasileiro é a Cartilha Penal-Cooperação Jurídica Internacional em Matéria Penal. Não servem o mesmo propósito mas possuem efeitos econômicos bem parecidos. 

No dia em que o referido documento americano foi divulgado houve outro Flash Crash nos mercados financeiros. No caso, os mercados cambiais reagiram em súbita debandada para se distanciar do dinheiro americano até entender melhor as mudanças que os proibicionistas acabam de impôr. 




Fonte: Tyler Durden, Zerohedge

Para os 99% que nunca ouviram falar nisso, o flash crash é um crash cibernetico que ocorre sempre que há grande intervenção branca em contas bancárias para confisco de dinheiro alheio. Essas intervenções sempre atendem a pretextos proibicionistas. Pessoas que--inspiradas por altruísmo trancendental--sabem o que é melhor para a ralé, se incumbem de mandar meganhas para cobrar o seu ideário--custe o que custar. 


Isso já ocorreu em 1929-33, 1987-92, 2000, 2007, 2010 e 2015, resultando sempre dos assaltos pela mão armada do Estado Politico. A reação ao flash crash de 6 de maio de 2010 aparece na imagem que segue. 


Surpresa e incompreensão fingidas, maio de 2010

Acontece que o flash crash coincidiu com intervenção branca nas contas de colombianos nos EUA. Mas isso só foi divulgado nos meios meganhescos dos saqueadores da cleptocracia armada, veja: 


Esse FATF é um dos vespeiros da coação saqueadora que aparecem nas entranhas do Strategy Report americano. Outras siglas nesta lista dão uma ideia da dimensão da infiltração dessa corrente nos governos alheios. Mas existem as explicações dos agentes causadores. Nesse flash crash de 2010, fizeram de tudo para abafar a ligação com os confiscos de dinheiro colombiano em bancos americanos. Publicaram até uma "análise" ouriçada de gíria financeira sem uma menção sequer de confisco, lavagem de dinheiro, recuperação de ativos ou intervenção proibicionista no sistema bancário.  

Baixe o original...

Interessante é notar que depois de o crash de 2007, que demoliu a economia americana, os governos Bush e Obama dos Assustados Unidos---com a certeza absoluta de que isso provocaria caos financeiro---empurraram dessas leis em cima do resto do mundo. (Verifique no Wikileaks). Haveria ali uma oportunidade de lucrar com "insider trading" para reparar a economia do governo causador do desastre?

Necessitando de traduções jurídicas ou interpretação de depoimentos e afins sobre assuntos que envolvem confiscos, evasão, lavagem e ocultação de divisas, estamos a postos.