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sexta-feira, 27 de julho de 2018

Cleptocracia nada libertária

Desenho do Adão, criador de Aline

Em resposta a uma crítica de energúmeno, Maurício Ricardo respondeu:
--Que lado! Vocês querem dividir o Brasil em "esquerda" versus "direita". Eu prefiro "bandidos e coniventes" versus "bem intencionados e honestos".

"Whose side are you on?" é uma expressão armadilha-de-otário. Embrulhado nesse pacote é a mensagem que o que importa é o armador de armadilhas e não a idéia ou o princípio ético. Todos nós já caímos nessa armadilha que exclui de cogitação qualquer terceira alternativa.

Numa cleptocracia em que os otários são forçados a fingir que possuem o direito de escolher com o voto. Na realidade são obrigados como escravos no eito a não apenas votar como também fingir que as eleições não foram armadas por saqueadores australianos e corrompidos pelos nacionalsocialistas do partido do Richard Nixon.

Afinal, você é forçado a votar afirmando apoio por bandidos organizados em 32 ou 33 partidos nacionalsocialistas 99% idênticos. Todos seus sequazes acreditam na coação--jamais na sua livre e espontânea vontade. No quadro abaixo, esses partidos cabem na caixa inferior do desenho. Não cogitam nada senão o aumento paulatino da coação na economia e na carne da pessoa física.



Robert Heinlein observou: Às vezes eu acho que as boas intenções deveriam ser crime capital. "I sometimes think good intentions should be a capital crime." (Time for the Stars, 1956) O leitor com certeza já percebeu que o dizer foi publicado um ano antes de Ayn Rand questionar a definção de "bem intencionado" em termos éticos. Bob Heinlein já era fã da Ayn Rand nos anos 40, antes de virar moda. 


Em português, Cântico, en español, Himno
O bem, segundo a ética biológica da natureza e confirmada pela análise do comportamento dos genes, acha lastro na sua vida e felicidade--e não no sacrifício ou morte valorizados pelo altruísmo. 

Necessita de traduções de leis? Documentos? Livros políticos ou econômicos?
Prefere inglês


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sexta-feira, 18 de maio de 2018

Cristianos y moros



Nas ilhas espanholas do caribe, arroz com feijão é chamado de congrí ou cristianos y moros.
Cristãos ingleses usavam blackamoor para descrever os saracenos na época da tradução do Richard Burton das sanguinolentas Mil e Uma Noites. É até provável que os saracenos chamariam os cristãos de diabos brancos ou algo parecido. Ambas as seitas surgem do misticismo que por volta do ano 150 inventou um profeta póstumo assassinado uns 117 anos antes e resuscitado para de sumir do mapa. 

As duas seitas fazem declarações que contradizem as mensurações da física e exigem que o ouvinte acredite nelas... sob pena de tortura eterna depois de morto. Quando invadiam as Filipinas, os americanos fingiram que moros eram uma tribo autóctone e não representantes do outro Profeta de Deus.


Ambas se dizem da paz mas do lado cristiano temos os governos de Franco, Mussolini, Hitler, Ceaucesco e Nixon e do outro Kadaffi, Koumeni, e Estado Islâmico. Todos esses concordam que lançãr mão da agressão, da coação, é boa coisa, sobretudo se fingir que é por motivos altruístas. Charmosos, não?

Só que as duas seitas se odeiam, e para esse tipo de amor fraterno os irlandeses fazem poeminhas: 

There were once two cats of Kilkenny,Each thought there was one cat too many;So they fought and they fit,And they scratched and they bit,Till, excepting their nailsAnd the tips of their tails,Instead of two cats, there weren't any.

Assim, a expressão Kilkenny Cats entrou no vernáculo como descritor de antagonistas que se odeiam ou lutadores sem trégua. 

Necessitando de traduções jurídicas litigiosas, pense nas traduções orwellianas da Speakwrite.
Tenho outro blog em inglês...


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terça-feira, 17 de abril de 2018

Escolha o inimigo certo



Quem procura inimigo, acha. Mas procure o inimigo certo. 

Todo ato que depende de homens armados ameaçando alguém é suspeito. 

Precisando de tradutor que dispensa as políticas agressivas, entre em contato. 
Blog americano...

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terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Energia legalizada nos EUA

Na eleição de 2016 havia apenas um ponto de divergência prática entre os dois partidos: permitir a geração e transmissão da energia elétrica ou interferir para aumentar o preço--e a conta de energia de cada um.


Dogbert, o cachorrinho do Dilbert de Scott Adams

A mídia subsidiada, para cobrar a propina Nixon e ignorar o partido libertário--e ainda vender jornais e propaganda nas teletelas--ajudou os republicanos a fingir que os democratas iriam baixar uma lei nazifascista confiscando as armas. Tolice. A 2ª Emenda da Constituição americana garante que "o direito do povo de ter e portar armas não será infringido". Para mexer com isso eles teriam que comprar 2/3 do voto do congresso nacional como primeiro passo. É por causa desse direito que não pode haver ditadura total nos EUA.

A mídia subsidiada também profetizou, para assustar as mulheres e atrair os zelotes, que os republicanos iriam baixar uma lei evangelista coagindo os médicos e forçando as mulheres grávidas a reproduzir a contragosto. Bobagem. Desde a contagem do primeiro voto eleitoral do partido libertário em 1972, o Supremo logo entendeu que a 14ª Emenda da Constituição define toda mulher, grávida ou não, como portadora de direitos individuais: XIV. Todas as pessoas nascidas... Os primeiros passos para tirar os direitos individuais da mulheres americanas seria comprar 2/3 de ambas as câmaras, conseguir a ratificação da revogação por 2/3 dos Estados e invadir e conquistar o Canadá. 

Após essa sentença do Supremo reconhecendo esses direitos individuais, o governo canadense aboliu todas as leis pró ou contra controle de natalidade, de forma que lá, só as mulheres e os medicos decidem essas questões. A taxa de imigração de mulheres para o Canadá é mais alta que a de homens. Logo, mesmo se o Papa de Roma fosse eleito presidente dos EUA e proibisse a medicina, as refugiadas poderiam emigrar para o Canadá. Quimérico esse espantalho. 

Tirando essas duas divergências, os dois partidos americanos são quase idênticos. Ambos pedem seu voto pra mandar a polícia te bater por causa de folhas verdes--cânhamo, mariri, erythroxylaceae... e por aí vai, e ainda matar seu cachorro e confiscar-lhe a casa e automóvel. Mas quem pagaria pra ver um telecatch com dois lutadores gêmeos, ou corrida de jabotis que só dá empate? 

A única diferença foi que os republicanos (a exemplo dos libertários) não acreditaram na superstição do suposto aquecimento global e preferem energia elétrica confiável e robusta (e Guerra Santa na terra dos muçulmanos, é claro). Os democratas (como os comunas e econazistas) acreditam que o "aquecimento global" é a palavra de Deus e pretexto para cobrar impostos de carbono, com mil subsídios e regulamentos governamentais para infernizar a produção e distribuição de energia até transformar o país num enorme Porto Rico

A mídia subsidiada inventou profecias para fazer da eleição um filme de terror. O cartunista do Dilbert compilou uma lista das coisas que os vidiotas das seitas coletivistas e proibicionistas da energia elétrica acreditavam em 2016 e 2017.

Quero deixar claro que eu não sou republicano ou democrata. Sou libertário, e jamais votaria em nenhum partido saqueador. Mas reflita em quantas dessas profecias de 2017 e 2017 você, caro leitor, acreditou:  
  1. O Trump jamais será nominado pelos republicanos.
  2. O Trump nunca será eleito presidente. 
  3. As bolsas cairão se Trump for eleito.
  4. O presidente Trump irá deportar dez milhões de indocumentados.
  5. O Trump será dispensado (impichado, preso ou demitido) até o final de 2017.
  6. A proibição da imigração de vários países muçulmanos sera derrubada como inconstitucional.
  7. O Trump fez conluio criminoso com a Rússia.
  8. O Trump obstruiu a justiça (crime) despedindo o chefe do FBI.
  9. A decisão do Trump de reconhecer Jerusalem como a capital de Israel causará enormes problemas.
  10. Os tuítes do Trump provocarão grandes problemas.
  11. O Trump nunca conseguirá fazer nada de importante.
  12. O Trump será ineficaz com os líderes de outros países.
  13. O Trump é incompetente.
  14. As enquetes de aprovação servem como previsão do desempenho.
  15. Os militares não obedecerão o Trump. 
  16. O PIB não ficará acima dos 3%.

Quem acreditou em duas ou mais dessas profecias deve refletir e talvez resolver no ano novo nunca mais abrir a boca para arrotar besteiras sobre a política para o resto da vida. 
Precisando de um tradutor jurídico que não apoia nenhum partido da cleptocracia entrincheirada, pense no tradutor americano. Também atendemos de forma orwelliana pelo www.falascreve.com

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quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Trump e a mídia meretriz

Toda a mídia meretriz dos EUA é financiada com dinheiro do contribuinte. A lei que transfere esse dinheiro foi aprovada por Richard Nixon nas mesmas 24 horas em que o partido libertário se organizou. (Os libertários são contra a agressão).

Esta mídia subsidiada e a congênere na Inglaterra juraram de pés juntos, cara limpa e mãe mortinha que o Reino Unido jamais escaparia do campo de concentração alemão que hoje é a União Europeia. Logo em seguida juraram--e os bookmakers apostaram--que o candidato que seguiu o exemplo do Ross Perot ia perder a eleição. Veja: 


Um dos jornais que mais urrava a profesia é a USA Today. Hoje esse periódico chora que
"Um presidente que triscaria na baixaria de chamar uma senadora de prostituta não se qualifica para limpar as privadas na biblioteca presidencial do Obama ou de engraxar os sapatos do George W. Bush". -- Conselho editorial do USA Today
"A president who'd all but call a senator a whore is unfit to clean toilets in Obama's presidential library or to shine George W. Bush's shoes." -- USA Today Editorial Board

Os autores desta terceira declaração qualificam como jornalistas? Vejamos a opinião de H.L. Mencken, o melhor jornalista que os EUA já produziram: 


Journalism is to politician as dog is to lamp-post. --HL Mencken
O jornalismo é para o político como cachorro para o poste de iluminação. --HL Mencken

No caso, o especulador em imóveis que puxou da sarjeta um partido proibicionista falho, fedendo a nazifascismo evangélico, agora virou jornalista? Antes jornalista do que político! Posso assegurar ao leitor brasileiro que republicano só fala a verdade quando fala sobre os democratas, e vice-versa. 

Quando precisar de traduções oficiais para soluções jurídicas ou políticas, volte para amigra.us, seu tradutoramericano.com amigo na migra americana e canadense. Veja também juramentada.us

Meu outro blog é www.libertariantranslator.com 


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domingo, 15 de outubro de 2017

Governo "ajuda" Porto Rico

Porto Rico e as Ilhas Virgens Americanas, como Cuba, vão vêem com bons olhos o Partido Libertário. Deus dará, o Domínio gringo dará, o governo dará... é a mantra das repúblicas bananeiras sob a Constituição dos EUA. Estas em seguida preferiram partidos saqueadores. 

Herbert Hoover, o proibicionista do obscurantismo, impôs nas ilhas uma guerra ensanguentada contra a liberdade da pessoa humana. Todas pediram a independência na época. Agora a burocracia do mesmo partido com Executivo diferente, se gaba da "ajuda" dada aos ilhéus: 


"Ninguém poderia ter feito por Porto Rico o que eu tenho feito por Porto Rico com tamanha ingratidão. Tanto trabalho!" --Trump (segundo um blog altruista)

A miséria de Porto Rico é auto-inflingida. Poderiam ter energia fornecida por reatores nucleares, mas preferiram os mata-pássaros e painéis solares dos econazistas. Veja o resultado: 




O partido republicano de Porto Rico preferiu Marco Rúbio como candidato. Esse candidato quer que o governo mande homens armados para coagir médicos e forçar moças a reproduzir a contragosto. 

O partido democrata, que quer sacrificar a energia elétrica pela superstição econazista, ganhou na ilha, falida desde julho de 2016. Não se fala no Partido Libertário, como nas demais ditaduras de juntas e caudilhos, e deu no que deu. Estão passando fome com cidadania americana e ideologia bolivariana. 

Para entender o idioma da energia procure pelo tradutoramericano. Confissão: nasci em Porto Rico, mas voto pelo partido libertário.


terça-feira, 25 de julho de 2017

Ditador responde a admirador

Pois é. Tem gente que acha que ditadura deve ser boa coisa. Realmente há vantagem no poder de linchar quem revela fatos inconvenientes. Mas as Filipinas de hoje não são mais aquelas nas quais papai passou a guerra jogando dadinhos. Hoje a cara de las islas é essa aí. 

Acho que peguei do Estadão. Bom jornal, pra variar.
Esse aí é o gajo que o vendedor de imóveis Donald Trump recomendou como bom exemplo de governante-por-chacina. Na ocasião da foto, o chefão dizia que não estava nem aí pro Trump e que os EUA eram "irrelevantes". Não há discriminação ali. Duterte disse a mesma coisa para o Obama. 

Quem nos dera fossem...

Quem é da corrente ame-o ou deixe-o, pode entrar em contato para certified translations aceitas pela USCIS americana desde 1998 sem falha. 

domingo, 11 de junho de 2017

Vc quer desastre?

A corrente saqueadora morre de amores por um belo desastre. Olha esse vídeo russo de 1960. A profecia soviética da época dizia que egoístas tecnológicos no Havaí iriam provocar... (advinhou?)

Isso mesmo! Mudanças climáticas desastrosas no ano 2017. Já... o colapso do socialismo comunista, isso não se cogitava nem nos pesadelos.





Pensando bem, os místicos já não previam o fim do mundo em 2012?

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Antes de existir Partido Libertário



Antes da formação do Partido Libertário em 1971, os EUA, à sombra do monroísmo, agiam como um poder europeu qualquer, negando até a instigação de golpes. Hoje os libertários têm imprensa própria e representação à altura em dezenas de países. 



Nenhum partido americano elabora programa--e nenhum tribunal formula sentença--sem cogitar o retratamento disso nos nossos meios de comunicação. Mais importante... eles agora consideram a atitude dos eleitores com seus votos. 

Seção 3, página 6.
A proteção dos direitos individuais é a única função própria dos governos. Os governos são constitucionalmente limitados justamente para prevenir o cerceamento dos direitos individuais. O princípio da não-agressão deve nortear as relações entre governos.**
3.1 Da defesa nacional
Apoiamos a manutenção de forças militares suficientes para defender os Estados Unidos contra a agressão. Os Estados Unidos devem evitar de se enrascar em alianças, e abandonar a prática de tentar policiar o planeta. Somos contrários a toda espécie de serviço nacional compulsório.
3.2 Segurança interna e direitos individuais
A defesa do país exige que tenhamos inteligência o suficiente para detectar e ir de encontro às ameaças à segurança interna. Este requisito não pode ser priorizado acima da defesa das liberdades civis dos cidadãos. Será vedada a suspensão da constituição ou da declaração de direitos, mesmo em tempos de guerra. As agências de inteligência legitimamente encarregadas de preservar a segurança da nação devem ser sujeitas à supervisão e transparência. Somos contrários ao uso pelo governo das classificações em graus de sigilo para bloquear do público o acesso às informações que lhe cabe, sobretudo as provas de que o próprio governo tenha incorrido na lei.
3.3 Assuntos internacionais
A política externa dos EUA deve assegurar que os EUA estejam em paz com o mundo. A nossa política externa primará pela defesa contra eventuais atentados oriundos do exterior, de forma a aumentar as chances da paz evitando as intrigas alheias. Acabaríamos com a atual política intervencionista do governo americano, inclusive toda a ajuda militar e econômica no estrangeiro. Reconhecemos o direito universal de resistir à tirania, da legítima defesa e da preservação dos direitos de cada pessoa. Condenamos o uso da força — e sobretudo do terrorismo — contra os inocentes, independentemente de tais atos serem cometidos por governos ou por grupos políticos ou revolucionários.
** O Princípio da Não Agressão, termo que eu assino para pagar o anuário como membro do partido libertário ou fazer toda e qualquer doação, diz: “Eu me recuso a lançar mão da coação e tampouco defendo iniciar a agressão com intuito político ou social.” Este princípio, o cerne do partido, foi elaborado pela escritora russa-americana Ayn Rand em 1947, enquanto Nacional Socialistas alemães eram enforcados por genocídio em Nuremberg. O eleitor que quer votar pelo nosso partido não precisa de assinar esse ou nenhum outro termo de adesão. Basta você votar com integridade no que você acredita para mudar as leis, e elas mudam
O Programa do Libertarian Party americano vai continuar com a Parte 3b–Imigração, direitos e discriminação, governo representativo, autodeterminação… Não perca!
Enquanto aguarda, precisando de tradutores formados e habilitados, com credenciais válidas nos EUA e no Brasil, procure o www.Speakwrite.com.br

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Partido Ético do Século Vinte

A descoberta dos princípios libertários
As pessoas enganadas pelos 30-e-tantos partidos na véspera da ditadura nazifascista na Alemanha nem percebiam que todos aqueles partidos eram iguais. Todos apregoavam o altruísmo a mão armada que aprendiam nas escolas. Eram lecionados por lampréias frustradas a quem o mundo com certeza devia uma vida mais confortável. Os professores, padres, políticos cleptocratas e influenciadores de 1933, 1964 e de hoje vendem exatamente o mesmo peixe batido e malcheiroso. Mas há uma abundância de peixes no mar.
yallertorch16Seção 2, páginas 4-5.
Muito embora toda sociedade moderna necessite de energia, os governos não devem subsidiar nenhuma modalidade de geração de energia. Somos contra os controles governamentais dos preços de energia, ou da sua alocação e produção.
2.4 Financiamento e orçamento governamental
É direito de cada um ter e dispor dos frutos do seu trabalho. Pleiteamos a revogação do imposto de renda, a abolição da Receita Federal e dos demais programas federais e serviços desnecessários nos termos da Constituição do país. Somos contra os regulamentos e normas que obrigam os empregadores a atuar como cobradores de impostos. Governo não deve incorrer em dívidas, pois são encargos que oneram as gerações futuras sem o seu consentimento. Somos a favor de uma “Emenda de orçamento equilibrado” à Constituição dos EUA, desde que o orçamento seja equilibrado exclusivamente cortando gastos, e não mediante aumento nos impostos.
2.5 Funcionários do governo
Recomendamos a revogação da compulsoriedade da adesão ou do pagamento de contribuições sindicais como condição de emprego no governo. Defendemos a substituição de pensões de benefício definido com planos de contribuição definida, como comumente são oferecidos no setor privado, de forma a não impor dívidas nas gerações futuras sem o seu consentimento.
2.6 Da moeda dos mercados financeiros
Preconizamos o livre mercado bancário, com concorrência incoacta entre os bancos e as instituições depositárias de todos os tipos. Mas os mercados não são realmente livres sem o combate vigoroso à fraude. Os que se valem da possibilidade de lucrar não devem impor nos demais o risco de prejuízo, mediante garantias ou resgate de bancos. As pessoas físicas que participam de transações voluntárias devem poder usar, como dinheiro ou escambo, toda e qualquer mercadoria ou commodity mutuamente desejável. Queremos que sejam vedadas as políticas monetárias inflacionárias, e revogadas as leis inconstitucionais de curso forçado.
A Plataforma do Libertarian Party dos EUA continua… Não perca!

E se nesse meio tempo precisar de traduções, pense n'eu!

sábado, 22 de abril de 2017

sábado, 15 de abril de 2017

O afundamento do I'm Alone


Capítulo 45
O afundamento da I'm Alone
            O interceptor Walcott da guarda costeira americana perseguia uma escuna de dois mastros e bandeira canadense – a I'm Alone – no golfo do México a mais de uma hora de cruzeiro de Louisiana.  O comandante, John Randall, condecorado com a Croix de Guerre françesa por uma escaramuça com um submarino alemão, não ia prestar contas à guarda costeira americana em alto mar.  Dando reforço ao Walcott veio o Dexter, que – em 22 de março – atacou e afundou a embarcação, matando um tripulante francês no centro do Golfo do México após uma perseguição de 24 horas.  O Canadá, embora aderente a um tratado de bebida com os EUA, não via com bons olhos o bombardeio de embarcações de bandeira britânica, sobretudo no alto mar.   Jamais a guarda costeira se atrevera a por a pique um navio estrangeiro – e de bandeira dos aliados comandada por herói de guerra, era impensável.  O primeiro-ministro canadense, William Mackenzie King, fora abordado acerca de negociações do tratado de contrabando no começo de janeiro, mas King, ansioso sobre a possível tendência das tarifas sob o novo governo Hoover, decidiu guardar na manga eventuais negociações como moeda de troca para influenciar nas sobretaxas americanas.[1] 
            Três dias após o afundamento, a dona-de-casa Lilian De King, de Aurora, Illinois, foi morta a tiros por um xerife proibicionista enquanto tentava chamar o seu advogado pelo telefone.  Um informante fora pago $5 para acusar o sr. De King de tê-lo vendido meio-litro de bebida por $2 fazia nove dias.  Ultrajado, o filho de 12 anos do casal baleou o invasor na perna, mas serenos pastores batistas e metodistas pronunciaram a matança da mãe do menino um ato justificado de execução da lei.  A Associação Contra a Emenda da Proibição (AAPA) publicou em 1º de março Escândalos da Execução da Lei Seca – aumentando o senso de ultrage – e a revista Time publicou o texto da Lei Jones na edição de 25 de março.[2] 
            Longe dos jornais, o caso da Illinois Alcohol continuava tomando vulto com mais 15 intimações despachadas em 23 de março e 10 adicionais no dia 25, elevando o total a 76 desde 20 de março.  Também em 25 de março 31 réus – incluindo pessoas jurídicas – compareceram ao tribunal para se declararem não culpados de incorrerem na lei seca de Volstead.  O julgamento teve início em Buffalo, Nova York, para todos os réus exceto os oito cujas denúncias foram julgadas improcedentes.  Foram liberadas as holdings Salnod e Midwest, os Lasdons, Saks, Briem, Lewis e Uldren, mas os outros 29 – incluindo Edward J. Du Pont e o cervejeiro Fred Koch – enfrentariam um júri de seus pares num tribunal federal.  Os jornais chegaram a mencionar o julgamento de 21 de março em Detroit dos inspetores da alfândega que controlavam o comércio de bebidas nas cidades à jusante.  Saltava aos olhos que o crime organizado vinha sendo dominado pelos próprios agentes que os proibicionistas escolheram para cobrar as leis – leis que organizaram o crime.[3] 
            Numa palestra sobre o crime para o Clube Americano em Paris, o ex-comissário Enright, da polícia de Nova York, chamou atenção a novos aspectos do caso do finado chefão de quadrilha Arnold Rothstein.  O assassinato de Thomas Walsh havia renovado o interese no caso, acirrado pela sina de Jack Waller, assistente do chefão, que saltou à sua morte de um vapor da linha Clyde perto da Flórida – supostamente fugindo de assassinos alugados.[4]  Enright alegou que a investigação da morte fora mal-administrada, e que o teor dos papéis do Rothstein foi omitido, sugerindo que uma diligência verdadeira teria “abalado os alicerces societais e políticos – enfim, todos, da cidade de Nova York.”[5]  Isso remetia muito às “provas chocantes, envolvendo figuras públicas importantes na politicagem de Nova York que o promotor federal John M. Blake prometeu mas não entregou em janeiro de 1929.  Parecia até que haveria elementos de verdade nos boatos de corrupção entre a cúpula da autoridade – a despeito da firme censura de menção do caso da Illinois Alcohol na mídia. 
            Naquele dia, o Presidente Hoover teve outra reunião com o comissário James Doran e seu suplente Levi G. Nutt – com certeza para falar da repressão aos entorpecentes.[6]  Os juros dos corretores imediatamente pularam dos 9% de 22 de março – quando pipocaram as notícias – para 14% na segunda e 20% a.a. dia 24 de março.[7]  Hoover e Nutt bem sabiam que o Artigo 27 da Convenção internacional de 1925 exigia do Comitê Central do Ópio “certificar-se de que as estimativas, estatísticas, informações e explicações por ela recebidas... não sejam divulgadas de forma a facilitar as operações de especuladores...”  Mas com os empréstimos dos corretores a juros inauditos, o presidente decerto teria questionado a possibilidade de alguém ter vazado informações sobre o chocante volume de drogas nos relatórios das fontes da Liga das Nações.  Em cima disso havia a situação da Union Bank and Trust Company da Philadelphia, em que o grande júri denunciava oficiais do banco por faturar em cima da capitalização dos destiladores e chefões de quadrilhas![8]  Mas para o cidadão comum que folheava seu jornal matutino, a maior notícia parecia ser o bicho de sete cabeças que faziam do Al Capone.  

Gostou da amostra? Saiba tintim por tintim como a lei seca derrubou a economia dos EUA em formato Kindle do Amazon. Até com celular você dá um jeito.


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Traduzido de "Prohibition and The Crash" de J Henry Phillips, tradutoramericano.com.br


[1]  (Time Capsule 4/1/29  68-69) (NYT 1/7/29  28) (Spinelli 1989  128-129)
[2]  (CT 10/27/29  3-2) (Time Capsule 4/8/29  69; 3/25/29  68)
[3]  (Docket 11070  4-5) (NYT 3/22/29  11:1; 3/22/29  5)
[4]  (Sullivan Feb.1931  174)
[5]  (NYT 3/22/29  11:1)
[6]  (Hoover 1930 1976  642)
[7]  (WSJ 5/18/29  7)
[8]  (NYT 3/24/29  27)