Mostrando postagens com marcador confisco. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador confisco. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Programa dos nacionalsocialistas, 11 a 15


Propaganda alemã contra ocupação, circa 1922
Continuamos a análise do texto do programa original do partido nacionalsocialista da Alemanha. Neste fascículo examinamos o significado dos pontos 11 a 15 deste partido socialista, no contexto que resultou em ditadura e guerra. 
Pôster anti-alemão circa 1916
PORTANTO INSTAMOS:

11. Pela abolição de renda senão aquela grangeada pelo trabalho e pelo esforço.

LIVRAMENTO DA ESCRAVIDÃO PELOS JUROS.

12. Considerando os enormes sacrifícios de vidas e pertences que a guerra exige do povo, o enriquecimento pessoal com a guerra deve ser estigmatizado como crime contra o povo.  Logo, insistimos no confisco total dos lucros de guerra.

13. Pela nacionalização das empresas pessoas jurídicas (trustes).

14. Pela participação nos lucros das grandes empresas.

15. Pela ampliação generosa das pensões para idosos.

ANÁLISE: O leitor reconhecerá no Ponto 11 a familiar objeção comunista à renda proveniente de terras, aluguéis, etc. O Ponto 4 nazista é o mesmo que o ponto 8 comunista. No Ponto 12 dos Trabalhistas Nacional Socialistas a objeção não é contra a guerra e sim o enriquecimento da pessoa humana. Já o confisco de lucros e estatização das empresas são copiadas dos pontos 1, 4 e 7 do manifesto comunista, que os socialistas descrevem como da "esquerda". As pensões para idosos estão no ponto 13 da plataforma de 1928 do Socialist Party dos EUA 8 anos depois da divulgação do programa nacionalsocialista alemão. 

Dá ou não dá para desconfiar do sentido dos lacres "esquerda" e "direita"?  

No próximo fascículo veremos os Pontos 16 a 20 desse famigerado partido nacionalsocialista. Não percam...

Não percam esse blog que também responde em www.amigra.us ou os tradutores por trás dos bastidores dos três poderes.
Também com blog americano...

Saiba como o presidente Herbert Hoover destruiu a economia americana e ajudou o partido nacionalsocialista a entrar no poder. Leia A Lei Seca e O Crash em formato Kindle do Amazon
Em inglês ou português...

sábado, 25 de agosto de 2018

Voltando ao Brasil


Na eleição gringa de 1920 o socialista na cadeia ganhou milhões de votos. Na Alemanha no mesmo ano o nacionalsocialista ainda não encarcerado lavrava o programa dos 25 pontos do seu partido cristão, nacional e socialista. 

Não se admitia imaginar que pudesse existir algo que não se situasse numa linha horizontal e altruísta, nem mesmo 19 anos depois desses eventos. 

Em Viracopos este servo que vos fala estava sem reais, babando por um café e com um cartão Starbucks no bolso. A moça disse que o cartão estrangeiro num funcionava e me ofereceu um espresso de graça. Eu fiz questão de pagar dois dólares que, segundo o mercado de câmbio, ficaria perto do preço praticado no aeroporto. A balconista perguntou se eu queria mais algo. Nisso um altruísta nervoso se intrometeu dizendo que queria "apenas ver o Lula morto." 

Paguei o meu café e fui embora, lembrando da Polônia. A Polônia em 1939 vivia numa linha altruísta horizontal que ia de esquerda a direita. O retrato que melhor captura essa imagem foi desenhado por um chargista francês da época. 

Triste esse quadro, não? Os políticos ganharam.

O mundo real agrega pelo menos outra dimensão para uma representação útil. Veja...


Só que na Terra da Linha os políticos, a mídia e os plasmadores de presepadas fazem questão dessa simplificação. Afinal, separando as variáveis como unidades de medida daria algo assim--algo que facilitaria visualizar um partido libertário...


Imagine essa imagem aparecer nas revistas ou canais que controlam os tribunais "eleitorais"! Imagine, se puder, quanto tempo duraria um "Tribunal Eleitoral americano".

Precisando de traduções que explicam essas diferenças entre a economia política dos países, procure tradutores orwellianos.

Para entender a Grande Depressão dos EUA--basta ler. 

Compre este livro na Amazon

Na Amazon:  A Lei Seca e o Crash. Todo brasileiro entende rapidinho o mecanismo desta crise financeira de 1929. Com isso dá para entender as de 1893, 1907, 1987, 2008 e os Flash Crashes de 2010 e 2015.


Blog americano... Libertariantranslator dotcom




domingo, 18 de março de 2018

EUA, Proibição e as Filipinas


Uma sátira do seu romance de 1934...


--Nós não contamos mais, disse o senador Grassley (republicano de Iowa), portanto o melhor que teríamos a fazer é arrumar as malas e deixar que os californianos se virem sozinhos.

--Não concordo com isso de jeito nenhum-- respondeu a senadora Feinstein (democrata da Califórnia).

--Podíamos endireitar tudo isso em um mês se quiséssemos. Só precisamos ter um pouco de peito. Veja o caso de Amritsar. Repare como baixaram a crista depois de tudo. Dyer sabia dar neles. Pobre Dyer! Isso sim, foi uma grossa sujeira. Aqueles poltrões da ONU um dia ainda vão pagar por isso!

Um suspiro correu pela sala, semelhante ao suspiro emitido pelos católicos reunidos ao se mencionar o nome da Maria Tudor, a Sangrenta. Até o sr. Trump, que detestava as carnificinas e a lei marcial, meneou a cabeça ao ouvir o nome de Dyer


Veja a entrevista com esse mandante das esquadrões da morte...

Ah, pobre homem. Sacrificado aos liberais da ONU. Bem, talvez irão reparar no seu erro quando for tarde demais. Mas que tal esse Duterte? Quem sabe ele sirva para substituir o Mr. Magoo? 

O Josef Goebbels da imigração americana

** Sem querer ofender o Eric Arthur Blair, filho do Agente sub-delegado do Ópio, segunda classe, e autor do romance Dias na Birmânia, traduzido por Sérgio Flacksman. Hoje faz 50 anos que o Tenente Calley massacrou uma vila de mulheres e crianças vietnamitas em nome do quaker republicano Richard Nixon. 




Necessita de traduções para visto nos países de língua inglesa? 

Para entender a Grande Depressão dos EUA--basta ler. 

Compre este livro na Amazon

Na Amazon:  A Lei Seca e o Crash. Todo brasileiro entende rapidinho o mecanismo desta crise financeira de 1929. Com isso dá para entender as de 1893, 1907, 1987, 2008 e os Flash Crashes de 2010 e 2015.


Blog americano... Libertariantranslator dotcom




sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

8 O Proibicionismo e o Crash da Bolsa

O IR do manifesto comunista completava 15 anos...

Capítulo 8, 1928

Aplicação do Imposto de Renda


A cobrança coercitiva do imposto de renda agora ameaçava emborcar o próprio way-of-life dos americanos.  A idéia do imposto desembarcou na América após sua publicação da versão inglesa do Manifesto Comunista em 1850.  Os pequenos partidos da corrente saqueadora clamaram pela imposição de tal lei na esteira da crise de 1872 (provocada pela censura e confiscos no monopólio postal).   O imposto de renda passou de anteprojeto para lei em 1893-1894, mas a depressão que resultou foi tão devastadora que o Supremo Tribunal, ansioso, revogou a lei.  William Jennings Bryan, atleta do imposto de renda, queria algo que substituísse a receita alcoólica para que o proibicionismo virasse lei.  

A 16ª Emenda constitucional foi operação de hedge – uma fonte de verba de resgate para os bancos especulando em empréstimos aos beligerantes da Primeira Guerra Mundial.  Já em 1920 os americanos cansaram da guerra e suas sequelas.  A cobrança da lei seca trouxe uma depressão econômica nacional, mas houve melhoria quando o Supremo Tribunal determinou que os dividendos dos acionistas eram isentos do imposto de renda.  Nunca se viu melhor plano de aposentadoria.  Os destiladores podiam investir ganhos ilícitos em ações e receber os dividendos sem pagar imposto.  E tinha mais. A Quinta Emenda os protegia da necessidade de revelar a renda ilícita nas declarações de imposto.  Mas protegia mesmo?  

Não. A bancada evilvangelista usou os confiscos da receita como chicote para coagir os pagãos, logo, a economia desabou como um Muro de Berlim a partir da posse do Herbert Hoover em março de 1929.  

Saiba mais: A Lei Seca e O Crash baratinho em formato Kindle no Amazon. Até com celular você dá um jeito...

Você quer fazer uma apresentação em inglês, sem sotaque? Intérprete pode facilitar essa empreitada com muita imaginação. 


quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

9 Proibicionismo e o Crash da Bolsa


Capítulo 9
Manly Sullivan
            Destilador e revendedor de automóveis na Carolina, Manley Sullivan foi condenado por evasão do imposto de renda, mas interpôs recurso na quarta vara judicial em 1926.   Sullivan argumentou: já que vender bebida é ilegal, declarar renda dessa fonte nos formulários do fisco configuraria a auto-incriminação que a Quinta Emenda proibe.  Sullivan ganhou sua causa no tribunal superior em 19 de outubro de 1926, mas a procuradora federal Mabel Willebrandt recorreu contra a sentença da vara judicial, e o Supremo Tribunal agendou audiência do recurso dia 7 de março de 1927.  
            O julgamento terminou em 16 de maio de 1927, reformando a sentença do tribunal de segunda instância e anulando a Quinta Emenda da Carta de Direitos dos EUA.[1]  Desta vez a queda na bolsa foi bem menor.   Para começar, a taxa preferencial havia sido baixada com cuidado desde setembro de 1926, disfarçando um tanto o impacto na bolsa.[2]  Na esteira da decisão Sullivan veio o caso Marron, no qual a Suprema Corte aprovou a utilização, como prova, dos registros e livros contábeis ilegalmente confiscados do dono de uma boate speakeasy em San Francisco.  Marron também foi arguído pela Mabel Willebrandt, cuja vitória eliminou o que restava da proteção dos direitos pela Quarta Emenda após a lei de espionagem que sobrou da guerra.[3]  Os agentes da receita podiam agarrar registros contábeis e extorquir confissões como quisessem, acabando com a musiquinha da época:

Minha irmã vende pó pros que cheiram
Meu pai faz gin artesanal, ...
Mamãe vende amor com carinho, 
Oh céus! O dinheiro que dá. 






[1]  (U.S. v. Sullivan 16/5/27 274 U.S. 259)
[2]  (Lawrence 1929  286-289)
[3]  (Willebrandt 1929  241) (Marron v. United States 11/21/27 275 U.S. 192)

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Exportação do colapso financeiro


Apareceram nos radares dos tradutores dois documentos correlatos, um em inglês e o outro em português. 


Livremente disponível em pdf pela internet...

Num mundo honesto o título correto para o documento americano seria Exportation of Asset-Forfeiture Laws. Mas eles chamaram-no em 2015 de International Narcotics Control Strategy Report. O correlato brasileiro é a Cartilha Penal-Cooperação Jurídica Internacional em Matéria Penal. Não servem o mesmo propósito mas possuem efeitos econômicos bem parecidos. 

No dia em que o referido documento americano foi divulgado houve outro Flash Crash nos mercados financeiros. No caso, os mercados cambiais reagiram em súbita debandada para se distanciar do dinheiro americano até entender melhor as mudanças que os proibicionistas acabam de impôr. 




Fonte: Tyler Durden, Zerohedge

Para os 99% que nunca ouviram falar nisso, o flash crash é um crash cibernetico que ocorre sempre que há grande intervenção branca em contas bancárias para confisco de dinheiro alheio. Essas intervenções sempre atendem a pretextos proibicionistas. Pessoas que--inspiradas por altruísmo trancendental--sabem o que é melhor para a ralé, se incumbem de mandar meganhas para cobrar o seu ideário--custe o que custar. 


Isso já ocorreu em 1929-33, 1987-92, 2000, 2007, 2010 e 2015, resultando sempre dos assaltos pela mão armada do Estado Politico. A reação ao flash crash de 6 de maio de 2010 aparece na imagem que segue. 


Surpresa e incompreensão fingidas, maio de 2010

Acontece que o flash crash coincidiu com intervenção branca nas contas de colombianos nos EUA. Mas isso só foi divulgado nos meios meganhescos dos saqueadores da cleptocracia armada, veja: 


Esse FATF é um dos vespeiros da coação saqueadora que aparecem nas entranhas do Strategy Report americano. Outras siglas nesta lista dão uma ideia da dimensão da infiltração dessa corrente nos governos alheios. Mas existem as explicações dos agentes causadores. Nesse flash crash de 2010, fizeram de tudo para abafar a ligação com os confiscos de dinheiro colombiano em bancos americanos. Publicaram até uma "análise" ouriçada de gíria financeira sem uma menção sequer de confisco, lavagem de dinheiro, recuperação de ativos ou intervenção proibicionista no sistema bancário.  

Baixe o original...

Interessante é notar que depois de o crash de 2007, que demoliu a economia americana, os governos Bush e Obama dos Assustados Unidos---com a certeza absoluta de que isso provocaria caos financeiro---empurraram dessas leis em cima do resto do mundo. (Verifique no Wikileaks). Haveria ali uma oportunidade de lucrar com "insider trading" para reparar a economia do governo causador do desastre?

Necessitando de traduções jurídicas ou interpretação de depoimentos e afins sobre assuntos que envolvem confiscos, evasão, lavagem e ocultação de divisas, estamos a postos. 

domingo, 8 de outubro de 2017

No Brasil como na lei seca

Litros confiscados. Fonte: The Prohibition Experiment in Finland,  Wuorinen, John Henry, 1931 p. 107

A notícia de que policiais faziam serão extra como guarda-costas, chofer, acompanhante e ama-seca de políticos e outros bandidos abastados no Brasil parece jornal velho das décadas de 1920 a 1934 nos EUA. Duas emendas anti-libertárias impuseram o imposto de renda--antigo artigo 2º do Manifesto Comunista de 1848, e a lei seca federal. 

Juntas, essas emendas coercitivas destruíram a liberdade, logo, a economia. Mas a lei que enriquecia os cartéis da glucose e do fermento, enriquecia também os produtores da cerveja artesanal. 

Terry Druggan, "Mr Cartola" para os mais chegados, foi empreendedor, dono de uma grande fazenda e de uma cervejaria que ainda atendia a turma do barril. É claro que foi preso inúmeras vezes. Na cadeia, Druggan e seu cupincha Frankie Lake agiam como se num hotel. Viviam saindo de carro e pernoitando num dos apartamentos mais chiques da cidade, na vila dos milionários. Finalmente, em outubro de 1925 o juiz federal James H. Wilkerson bateu o martelo determinando a prisão do xerife Peter M. Hoffman na mesma cadeia. Deu nos jornais e no livro do reporter Fred Pasley sobre o Al Capone. Esse chefão sucessor do Druggan também teve suas mordomias. 


As manchetes de Chicago logo mais alardeavam que Al Capone conduzia seu império de uma cela ricamente mobiliada enquanto o diretor Moneypenny cuidava dos seus afazeres num Cadillac do chefão.[1]  Isso para o pessoal do litoral Atlântico era ótimo, pois distraía da proteção ali dada ao alcooltraficante Irving Wexler, vulgo Waxie Gordon, das investigações do fisco federal – inclusive até a destruição de provas.  Tamanho era o poder do Wexler que o New York Times não se atrevia sequer a mencionar o seu nome.  Mas as corridas e falências dos bancos continuavam em New Jersey.[2]  

Em Cleveland, um agente da repressão escreveu um bilhete condenando a lei seca e se suicidou com um tiro, deixando os proibicionistas constrangidos.  É claro que o verdadeiro constrangimento veio em 31 de dezembro de 1932, quando os eleitores na Finlândia votaram três a um para acabar com a lei seca finlandesa.[3] Os americanos ja fizeram o mesmo em novembro do mesmo ano, e nenhum republicano seria eleito de novo antes de 1952. 
Graphs p. 202a&b





[1]  (Bergreen 1994  500)
[2]  (NYT 12/25/31  12/22/31  8; 40)
[3]  (NY World Almanac 1933  94, 95) (L. Gordon 1932  235) (Taylor 1969  252)

Gostou? Visite www.tradutoramericano.com ou comente aqui. Esse trecho é adaptado de O Proibicionismo e o Crash da Bolsa, de Henrique Phillips