sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Política para Ente Pensante


Abra um livro de química, matemática, física, e é comum aparecer logo no início a definição que explica a natureza daquela matéria. Já, governo não. Nem nos dicionários você acha uma definição convincente daquilo. 

A primeira definição que faz sentido apareceu em 1908, três anos após a teoria especial de Einstein e 3 anos antes da publicação da sua teoria geral que revolucionou a física e inviabilizou o coletivismo predador. A definição de governo e a definição da equivalência da massa e da energia capaz de vaporizar um governo, ocorreram quase que simultaneamente.

Todo governo é um monopólio sobre a coação do ser humano dentro de determinada área geográfica. 

Isso é desconcertante, mas não há exceções. A definição, formulada por Weber, tão tira nem põe. (OBS. Não sou protestante nem católico, que dirá fã do Weber)

Compare essa singeleza com as circularidades que pipocam nos mais conceituados dicionários: 
1. Ato ou efeito de governar(-se). 2. Poder supremo do Estado
(monarca, presidente). 3. A autoridade administrativa encarregada do
supremo poder executivo (gabinete, ministério). 4. Regência, administração.
5. Regulamento, regra, exemplo, norma. 6. Polít. Sistema por que está
organizada a administração de um país... 

E ainda,
1. ação, processo ou efeito de governar(-se); governação, governança
2. capacidade ou possibilidade de exercer controle... e por aí vai. Puro obscurantismo.



Para que serve um governo?  O objeto legítimo de qualquer governo é a defesa dos direitos da pessoa individual, isto é, defender cada um contra a agressão, furto, fraude. 

O que é um direito? Todo direito é uma reivindicação bioética à liberdade de agir sem agredir. (Bioética, por se fundamentar no valor da vida como padrão de valor). Mas a liberdade política, para ter sentido, só pode ser o afastamento da coação--seja ela pelas mãos de delinquentes (assaltantes, batedores de carteira...) ou pelas armas do Estado Político (por cleptocracias parasitas, ou na cobrança de leis objetivamente definidas, das duas, uma). 

A definição do direito individual da pessoa humana é outra descoberta recente, desenvolvida nas universidades e literatura somente após a Segunda Guerra Mundial. Veja aynrandlexicon.com e os livros da Profª Tara Smith da Universidade do Texas em Austin. Contrastado com errado, divisa-se que o certo, isto é, o bem só pode ter fundamentação em valores éticos. 

Quem já passou perigo entende que a sua própria vida define o critério que distingue entre o bem e o mal. Ou seja, é do valor da vida da pessoa humana que os direitos da pessoa incoacta** derivam o seu valor. O misticismo obscurantista e--no outro lado da mesma medalha, o altruísmo amigo do alheio--foram os padrões "deontológicos" da Idade das Trevas e das ditaduras comuno-fascistas. Ali jamais faltou tortura, sofrimento ou morte. 

Quem não sabe 1. definir a palavra governo, 2. explicar para que serve, e 3. entender a natureza dos direitos individuais, não sabe a primeira coisa sobre a política. Pode saber falar mal dos ausentes, opinar sobre eventos, mas nada tem para contribuir a uma discussão adulta sobre o ideário daquela ala da filosofia conhecida como Política

**O leitor pode verificar que o Código Civil Brasileiro define sem rodeios a pessoa coagida. Mas cadê o antônimo disso?   Aliás, cadê o Partido Libertário Brasileiro? 

Interessado na tradução de assuntos políticos? Visite o meu outro blog, www.libertariantranslator.com


domingo, 26 de novembro de 2017

Propostas partidárias copiadas


O colapso da economia americana de 1927 a 1933 acelerou pra valer quando o então presidente Herbert Hoover mudou toda a jurisprudência do país  usando o novo imposto de renda para cobrar cumprimento das opressões proibicionistas que seus partidários xiítas chamavam de "leis". 



A bolsa de valores é liquidada e os bancos esvaziados sempre que os investidores percebem que saqueadores se aproximam. A debandada que ocorre é semelhante ao efeito do sino do leproso no Oriente Médio medieval. O arrocho na liquidez dos mercados resulta do dinheiro que fugiu. Essa fuga começou em Outubro de 1926 quando o IR, segundo o Supremo, ultrapassou em importância as proteções da Carta de Direitos. Isso os juízes decretaram no intuito de fazer valer a lei seca que homologaram em 1920. O novo presidente Herbert Hoover deixou claro em 1929 que queria aumentar a sobretaxa de importação do açúcar e de tudo o que poderia facilitar a produção artesanal de produtos químicos entorpecentes que a lei proibia, tais como a cerveja e o vinho, por exemplo. 

A outra lei alfandegária, a de 1922, já trazia embutido o fanatismo da nova lei seca, aumentando para 20 quilômetros ao largo da costa o raio das depredações e confiscos dos piratas que, antigamente, mereciam o respeito e título de "guarda costeira". Mas as mudanças na pauta alfandegária de 1930 não foram tanto nas alíquotas quanto na rispidez da cobrança do cipoal de regulamentos burocráticos que, se observados, acabariam completamente com todo o comércio internacional.  

Era protecionismo sim, mas do tipo que serve apenas para estrangular o comércio, agradar a bancada evangelista e enriquecer os apadrinhados. Na redação dada às alíquotas alfandegárias pelos políticos Smoot e Hawley em 1930, o intuito era de esmagar a liberdade humana e empobrecer as pessoas. Os europeus, que travaram a Grande Guerra justamente pela disputa dos mercados de entorpecentes e estimulantes, perceberam com prefeita nitidez o propósito da nova redação.

Foi nesse exato ano de 1930, com o desemprego em alta, a economia em rápida contração, que o Partido Liberal se formou. Esse partido desconjurava o comunismo e não defendia os esquemas de compra de votos com esmolas da corrente socialista. Cobrava clara e vigorosamente o repúdio à lei seca e a revogação da emenda constitucional proibicionista que enchera o país de favelas, prisioneiros e pobreza. Os democratas perceberam a chance de meter as suas mãos no tesouro e copiaram a proposta da relegalização, declarando a favor da abolição da lei seca. 

Os democratas ganharam em novembro de 1932, mas naquela época a posse do novo governo só ocorria em 4 de março, e a economia continuava a desabar ao passo que cartola ia preso por "corrupção" (vender açúcar e levedo, latas e garrafas aos cervejeiros e destiladores artesanais sem pagar o imposto que financiava a repressão). O novo presidente Franklin Delano Roosevelt disse da lei Smoot-Hawley que suas alíquotas alfandegárias... 


"resultaram inevitavelmente na retaliação dos demais países do mundo. Quarenta destes aprovaram, da mesma forma que vocês e eu faríamos, as suas próprias defesas tarifárias contra nós."

Este discurso foi copiado e repetido esses dias pelo atual presidente americano, representante do partido republicano, que prometeu: 


"A minha primeira preferencia sempre será pela América, da mesma forma que espero que cada um de vocês aqui presentes colocará o seu país em primeiro lugar."

Os republicanos copiaram a estratégia política do partido libertário nas áreas de livre comércio versus protecionismo, energia e do direito do cidadão (e não só dos meganhas) de ter e portar armas. Este atual presidente no início de sua campanha disse que "gosta" do libertarismo. É por causa dessas posições copiadas que os republicanos ganharam nas eleições. Metade dos votos populares, e a grande maioria dos votos eleitorais, foram granjeados por essas três posições.  Os Democratas perderam por copiar dos comunistas e econazistas programas para impossibilitar a produção de energia elétrica. Legalizar? Nem pensar!

A sua mensagem comercial ou política ficará mais clara se traduzida por tradutor americano que conhece a história, cultura e legislação americana. 

Para entender a Grande Depressão dos EUA--basta ler. 

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segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Assassinos na Fronteira



As leis proibicionistas são ordens dadas a homens armados pelos políticos dos partidos que não valorizam a vida humana. A ordem é a mesma dada para cobrar impostos na Guerra da Secessão. O Diário das Ilhas Virgens de 1º de agosto de 1930 divulgou:


WASHINGTON: Recomendação sobre como evitar eventuais baleamentos de pessoas que não param em estradas desertas quando abordados pelos homens da Alfândega, foi feito pelo Subsecretário do Tesouro Lowman, que disse que a instalação de guardas na fronteira canadense teria o resultado desejado. 

No dia seguinte apareceu no mesmo jornal uma sugestão inaudita. 

O Secretário Lowman poderia pôr fim aos baleamentos de pessoas nas estradas desertas se não fornecesse armas aos homens da Alfândega. Como é que se distingue entre um agente da Alfândega e um bandido, ou mesmo o seu próprio traficante de bebida, numa noite escura? 


Onde já se viu manifestantes pedindo para desarmar a Patrulha Fronteiriça, Alfândega, Fiscais de bebidas ou proibidores de produtos de folhas? Os ilhéus tiveram uma excelente ideia. Afinal, os meganhas não questionam as ordens dadas pelos políticos, que em 1869 Lysander Spooner descreveu assim: 


Se ele refugar, confisque e venda da sua propriedade o bastante para descontar não somente as nossas demandas, mas também as tuas despesas e extenuações. Caso resista ao confisco de sua propriedade, clame aos circunstantes que lhe ajudem (alguns dentre os quais serão, sem dúvida, membros do nosso bando). Se ele, na defesa de sua propriedade, conseguir matar qualquer do nosso bando que esteja lhe ajudando, capturem-no custe o que custar; indiciem-no (em um dos nossos foros) por assassinato, sentenciem e enforquem-no. Caso reclame pela ajuda dos vizinhos, ou quaisquer outros que, como ele, se dispuserem a resistir às nossas cobranças, e venham muitos desses prestar-lhe auxílio, brade que são todos eles rebeldes e traidores; que “o nosso país” está ameaçado; acione o comandante dos nossos assassinos pagos; diga-lhe que esmague a rebelião, que “salve o país”, custe o que custar.

(Sem Traição -- uma Constituição despida de autoridade, 1870)

Necessitando de um tradutor caribenho credenciado em inglês, português e espanhol, procure pelo tradutoramericano.com




segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Deportação e asilo

www.Sinfest.net, de Tatsuya Ishida
Grande número de pessoas despreparadas invadem os EUA achando que vão se dar bem. Numero quase igual acaba deportado e o saldo morre nos desertos. Esses desertos mais parecem caatingas ouriçados de espinhos que furam as solas de sapatos normais. Existe toda uma indústria dedicada a excluir e explorar os indocumentados. 

Quando são pegos, os coitados nada entendem sobre a lei americana. Se entendessem não entrariam de penetra. Os americanos acham que a lei proíbe entrar sem visto e quem for pego é deportado, como em qualquer outro país. Mas alguns espertos acenam com possibilidade de se enquadrar em uma das exceções que não a deportação. São elas, retirada voluntária, cancelamento de deportação, ajuste ou reclassificação da sua situação migratória ou a possibilidade de se registrar como estrangeiro residente e obter visto. Para qualquer uma dessas você teria que mandar traduzir os documentos que sustentam a sua causa. Advogado, traduções... o governo americano não paga nada disso. 

Retirada voluntária permite que você compre a sua passagem para outro país que te aceita. A vantagem é que com isso você não adquire ficha corrida de deportado. Quem já foi deportado e torna a furar a fronteira pode ser condenado a uma pena de reclusão, multa e deportação. Mas quem sai por retirada voluntária pode pedir visto em consulado para tentar voltar. Mas o juiz que cismar com o réu não oferece essa saída.

Cancelamento de deportação não é o tipo de coisa que oferecem aos que entram de penetra. É coisa reservada aos que já atingiram uma certa estabilidade no país apesar de estarem indocumentados. Agora, mesmo para quem tem visto, quem incorrer nos tipos de leis que permitem longa pena de reclusão, sempre é deportado sem chance de cancelamento. 

Ajuste ou re-determinação da classificação migratória também é difícil. Ou você é rico e já morou lá durante vários anos, possui laços e oferece alguma vantagem, ou então esqueça. Sou testemunha ocular a milhares de deportações e relato apenas o que observei. Mas sempre aparece otimista que imagina que se entrar de penetra no cinema o lanterninha irá deixar por isso mesmo. No mundo real, o governo americano assina os cheques dos juízes e procuradores, e também dos meganhas da alfândega e das patrulhas. 

Quem puder provar que se fosse mandado de volta sofreria maus tratos da mão de agentes do governo talvez consiga pedir asilo e fazer colar. Para colar, o coitado deve convencer o juiz (e mostrar documentos em inglês) de que os eventuais maus tratos seriam por motivos de 1. raça 2. religião 3. nacionalidade 4. associação política 5. ser membro de um grupo social identificável. Dizer que o ex-marido bateu, torturou, ameaçou, etc e tal suscita apenas gargalhadas. Nunca vi a lei da migra gringa meter a colher em briga de marido e mulher exceto para mandar gente embora. Asilo político não é sobre ex-namorado, agiota, marido ciumento... essas coisas são enredo de novela. 

Esses são apenas alguns exemplos das coisas que presenciei na condição de intérprete nos tribunais federais e da imigração ao longo desses últimos 19 anos. 

O Canadá oferece outra alternativa. Doe (se vc é cidadão ou residente lá) para o partido libertário do Canadá e mantenha aberta essa porta. Com o partido Libertário quem ganha é sempre você! 

Você lê leis internacionais? Entre em contato no www.tradutoramericano.com
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sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Falascreves em inglês e brasileiro



Eu uso o Dragon em inglês faz uns 15 anos. Comprei o de espanhol e funciona bem. O Via Voice é uma tristeza mas o falascreve da Apple é bem melhor. Não é lá não tão bom quanto o da Lernout Hauspie/Caere/Scansoft/Nuance. Mas acontece que já vem incluído no OS.

A meu ver o problema é Portugal. Brasil é dona de 80% do mercado de português falado, e Paulo Rònai reparou que a fala dos portugueses é estranho a ponto de se tornar ininteligível. Só que eles insistem, desde os anos 90,em congelar o desenvolvimento do idioma no além-mar. A impressão é de que os portugueses farão de tudo para interferir no desenvolvimento de um falascreve que funciona para brasileiros. 

Queria estar errado nisso, mas venho acompanhando desde as primeiras minutas do acordo distribuído pelos diplomatas portugueses. Eu tinha pedido cópia dos diplomatas brasileiros na mesma época, e nenhum funcionário da embaixada brasileira tinha a mínima noção de que existiria tal coisa. 

A Apple acaba de se aproveitar da impopularidade da Nuance e da Microsoft para lançar um falascreve que funciona em português. Depois de pagar U$700 por uma licença profissional do Dragon, arrumei esse da Apple por $600 e veio um mini-computador de brinde. O programa é muito melhor que o Via Voice da IBM. 

Lernout Hauspie era dona da empreitada quando a matemática desenvolveu modelo prático para os falascreves descritos por George Orwell em 1945 e por Robert Heinlein com perfeitos detalhes em, 1957 (Door into Summer). Esse mesmo Heinlein populava seus romances com telefones celulares no início da década de 1950, quando apostou que o império comunista não duraria mais 50 anos. Vale a pena comprar um Mac mini para ter a vantagem do falascreve em português.

Necessitando de traduções oficiais de documentos para obter visto e comprar um MAC, procure pelo www.Tradutoramericano.com, aliado de www.falascreve.com

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segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Com e sem Partido Libertário

Portugal tem Partido Libertário. Portugal é o 3º mais pacífico país do mundo, depois de Nova Zelândia e Islândia, todos com viçosos partidos libertários. Aparecem no topo da lista da "Paz". 



Áustria e Dinamarca também possuem partidos libertários. 

Ficou claro que país lusófono não é mais fadado à violência de ditadura, cleptocracia, comunismo ou república bananeira pelo simples fato de lá se falar português.  Que fatores contribuem para afundar esses países nas areias movediças do altruísmo saqueador? Vale entender na largada que a liberdade, em contexto político, significa ausência da coação. Mas a lista acima não mede liberdade e sim "paz." Durante a guerra fria, paz e liberdade eram antônimos. 

Em Timor Leste e Guiné-Bissau, ao que parece acreditam que libertário significaria saqueador anarquista (comunista travestido). Moçambique, famosa pelas ruas comunistas, tais como Mao Tse Tung, Lênin, Engels, Av. Vladimir Lenine, a Karl Marx e a Ho Chi Min... é outra fonte de decepção. Não há indicações de que a palavra libertário possui sentido lá. 

É liberada à imprensa angolana mencionar a palavra libertário, o que já é alguma coisa. Mas a impressão é que isso só entrou no vocabulário em 2016. O Partido Libertário americano se formou em 1971, três anos antes de Angola passar de colônia portuguesa para ditadura comunista. Depois de alguns anos de pesquisa sem achar vestígios de movimento libertário em Angola, o quadro não é promissor. 



Brasil por outro lado foi colônia escravagista portuguesa antes de virar colônia monroísta dos EUA, país que competia com o nacionalsocialismo e depois com a versão internacional da mesma coisa. Os americanos dão pouca ligança para os ditadores dos governos-cliente do terceiro mundo. Se criticados que o seu aliado, Fulano de Tal Bragança Caudillo Bolivarense de Santa Maria Bustamonte, é facínora, respondem: 
"He may be a sonofabitch, but he's OUR sonofabitch!" 
E isso encerra a conversa com quem criticar as juntas, Cunha, Temer e afins. O voto é coacto, os partidos penduram das mamas do Estado Político que subsidia o Horário Eleitoral com 16 partidos comunistas e outros 16 partidos fascistas. Entre os governantes comprados e juízes lacaios dos mesmos, não se fala em opção de voto, direitos da mulher, ser dono de arma ou permitir que exista partido libertário. 

Cá entre nós, libertário, por definição, é aquele que tolera tudo menos lançar mão da agressão com intuito político ou social. 

Quem reprime a formação desse partido reprime por achar que a agressão--ameaçar a vida alheia pela mão armada de meganhas, e mandar matar tantos quanto duvidam desse compromisso com a coação--é conduta ética, boa coisa, modelo para se emular e exemplo para os futuros cidadãos do país. 

Algum mistério o Brasil estar em 108º colocado? Mas os EUA estão na 114ª posição! Não basta tolerar a existência de partido libertário para ser favorito da professora pacifista. As eleições na Nova Zelândia são subsidiadas por políticos, como no Brasil e o governo confisca armas para nem o partido do Hitler botar defeito. O sistema médico kiwi segue a cartilha do antigo programa alemão. Possuir as armas nucleares que derrotaram a Alemanha e o Japão não elimina, pois Canadá e Alemanha estão lá no alto. 

Analisando a fonte desses números, não se acha planilha enxuta ou definição clara. Ao que parece, povo pacífico é povo manso e de gaiola. Interessante é ver a lista dos países mais livres (menos coactos). Os EUA caíram 11 lugares na paz pela eleição do candidato escolhido pelo partido republicano. As estatísticas dependem dos índices da ONU, que nada têm a ver com a liberdade, mas tudo a ver com politicagem. 

Vejamos agora o índice da liberdade

Ali, Portugal está em 19º lugar, Islândia 25º e Nova Zelândia 3º. A Áustria é a 11ª colocada e Dinamarca continua em 5º lugar. Os EUA, que em "paz" são 114º, figuram em 26º lugar na liberdade, ganho de 88 pontos. 

Timor Leste: 120º lugar, perdeu 67
Guiné Equatorial: 149º lugar, perdeu 68
Moçambique: 103º lugar, perdeu 25
Angola: 150º lugar, perdeu 50
Brasil: 82º lugar, ganhou 26
Guiné Bissau: 118º lugar, ganhou 4

Conclusão: As vizinhanças só mudam de bairro no caso dos EUA, Timor Leste e Guiné Equatorial. Seria interessante tirar a média desses dois rankings, mas ficou claro que o fundo do poço da liberdade e da paz é reservado para o tipo de país que impede a formação de partido libertário.

Se algum dia precisar de traduzir qualquer dessas versões da língua portuguesa para inglês americano, procure pelo tradutoramericano credenciado nos dois sentidos pela ATA e pela Abrates.org 
Meu outro blog é libertariantranslator

  


terça-feira, 31 de outubro de 2017

Libertários mudam as leis

Em 1972 nos EUA nem republicano nem democrata sonhava em deixar mulher ser dona do nariz, que dirá ter voz e vez em decisões sobre o controle da natalidade! Mas em 22 de janeiro de 1973, um mês depois de o partido libertário dos EUA granjear um único voto eleitoral, o Supremo Tribunal proibiu os governos estaduais de interferirem nas decisões das mulheres e dos seus médicos sobre a gravidez.  

No espaço e um mês os direitos individuais das mulheres ganharam proteção contra a agressão dos políticos bizantinos eleitos pela superstição organizada. Pode uma coisa dessas? 

Fazia pouco tempo os políticos revogaram as leis contra camisinha, diafragma e a pílula anticoncepcional. Até a legalização do divórcio ainda era novidade. Nenhum desses partidos faz questão de lembrar as mulheres dessas antigas intromissões descabidas na vida dos outros

Cem anos atrás, os partidos democrata e republicano--na época muito influenciados por comunistas e fanáticos de outras religiões--aprovaram a Lei de Comstock. Essa lei proibia "inclusive, toda droga ou medicamento, ou artigo que, independente da sua natureza, seja para prevenir a concepção..." e proibia ainda a venda, circulação--até tirar anúncio ou publicar panfletos informativos era vedado pela censura prévia imposta pelo autoritarismo que à época infiltrava o governo americano.  Não se falava nisso, dura lex, sed lex


Leia no original...

Uma mulher, Margaret Sanger, ousou discordar dessa tirania num panfleto. Ela disse que "Não há como duvidar de que há situações em que o aborto se justifica, mas ele se torna desnecessário se tomadas providências para prevenir a concepção" e foi presa. O tribunal superior amputou a censura prévia daquela antiga lei, mas ainda se prendia farmacêutico por vender diafragmas na década de 1930. 


Leia o original, carimbado "radicalismo" pela censura de 1917...

Em novembro de 1972 político da bancada mística ainda proibia o aborto em alguns estados dos EUA. Em janeiro de 1973 quase todo desse poder coercitivo sumiu. Como assim? Por que tamanha mudança? 

Acontece que naquele ano de 1972 o Partido Libertário lançou Tonie Nathan como candidata a vice-presidente. Sobre o tema proibido do aborto o partido no seu programa propôs: 

“Também apoiamos a revogação das leis que restringem o controle voluntário da natalidade, ou a interrupção voluntária da gravidez durante seus primeiros cem dias.”

Um mês e meio depois de contado aquele único voto eleitoral da Virgínia, representando 0,01% dos votos eleitorais da nação, o Supremo Tribunal colocou na primeira parte da sua decisão na causa registrada como Roe v. Wade: 


"(a) para a primeira etapa até aproximadamente o final do primeiro trimestre, cabe ao discernimento do médico que atende a gestante a decisão quanto ao aborto e a sua efetivação."


"O primeiro trimestre" pode variar entre 88% e 93% dos 100 dias citados no programa do Partido Libertário. Isso não deixa de ser "aproximadamente" uma cópia fiel da recomendação do partido libertário na sua proposta de governo. Resultado: esta mudança nas leis do país ocorreu em função de 5 milésimos de um ponto percentual do voto popular, pois apenas 6 dos 50 estados americanos permitiram o voto pelos candidatos libertários. 

Roger MacBride votou em Tonie Nathan e John Hospers, do Partido Libertário

Para comparar, os políticos da corrente saqueadora fingem que só eles podem mudar as leis, com 50% do voto mais um. Essa derrubada das leis de aborto ocorreu com 0,0047% do voto como se fossem 50%. Isso equivale, em termos de poder legiferante, a mais de dez mil vezes o efeito de um voto gasto em partido grande e antiético. Se aqueles 3674 votos fossem desperdiçados nos partidos da cleptocracia saqueadora, as mulheres nos EUA (e Canadá) não teriam isonomia nos direitos individuais. 

Imagine o seu voto com dez mil vezes o poder legiferante.  Com isso você está imaginando poder votar pelo programa do Partido Libertário, como fazem os cidadãos de mais de 22 países. Esse poder está nas mãos de todo eleitor nos países que possuem partido libertário. Imigrante brasileiro que obteve cidadania nos EUA pode votar ou ser candidato do partido libertário e melhorar as leis com toda essa alavancagem.

Se você gostaria de emigrar para um desses países, uma tradutora ou tradutor credenciado pela Abrates.org e pela Associação Americana de Tradutores pode facilitar esse processo. 

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