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terça-feira, 16 de junho de 2020

A sanção da vítima...


Monteiro Lobato, assim como H.L. Mencken, traduziu algo de Friedrich Nietzsche na sua carreira, e absorveu algumas opiniões daquele alemão. Vejamos um exemplo que parte do assunto de saúde pública, reclamando das endemias parasíticas que assolavam o Brasil cem anos atrás.

Lobato dá o exemplo de um matapau que, por natureza, mata árvores. Prossegue assim:
Não é imoral o ato do tubarão humano que se guinda a um alto cargo político e lá se locupleta, à si e a sua camarilha. (erro)
Imoral é o subjugado que se deixa espoliar sem um gesto de reação. (correto)
O primeiro obedece uma lei: viver, desenvolver-se em todo a plenitude, seja por que meio for. Mas o segundo, fugindo à lei da luta, mente ao instinto de conservação e aniquila a moral, que não é senão o equilíbrio rítmico necessário à vida em sociedade. (erro)
Entre nós está rompido este equilíbrio por influxo do estado da doença que enerva a população. O que goza de saúde empolga, monta e suga o doente. ...
Aparasita-se.
Se o parasitado é dócil à sucção, por que poupar-lhe o sangue?
Foi esta resignada atitude da montaria que deu asas ao parasitismo político, a ponto de, hoje, fazer contra a casta que se gosta da República a permanência da mazela popular. ...
Tornaram-se aliados naturais, os parasitas internos e os externos.
Como, então, escapar desse dilema?
Lobato segue em frente, advertindo…


Mas não conteis para esta tarefa com os que têm interesse na permanência do mal. Que isso é tanto como diante do cavalo moribundo apresentar-se o veterinário com um abaixo-assinado na mão, suplicando os piolhos que haja por bem soltar das unhas o paciente. ...
Está claro que os parasitas, ouvida a súplica, prometem diferimento; mas piscam o olho e voltam a cravar mais fundo na carne da vítima as trombas sugadoras.
Este figurante Monteiro Lobato chama de ácaro político, que vale o mesmo que uma cleptocracia entrincheirada infiltrada no governo. A moral da estória é parecida com o conceito de a sanção da vítima, abordada em A Revolta de Atlas. Ali o ato de resistir não foi violento mas sim uma espécie de greve. Mas existe outra alternativa que se vale da existência de democracia. Forma-se partido Libertário que cobra respeito ao direito ético de a pessoa humana de agir sem coagir

Se a ética é código moral para nortear as nossas escolhas e ações, e a vida feliz da pessoa serve de lastro ou padrão de valores, o politico que se aboleta no estado para se aproveitar dos seus poderes de forma coercitiva representa a corrupção. (corrigidos 2 erros) Partido Libertário exige com seus votos a não interferência coercitiva com a pessoa que não tapeia nem agride o próximo. 

Nosso partido nacional existe desde 1971, atuando desde o pleito americano de 1972 do qual o Partido Libertário participou com programa e candidatos. Agora temos partido em todos os 50 estados e quase todas as comarcas. Mas como assim? Eles não perderam? Não. Não perdemos. Ganhamos no sentido de manipular os partidos saqueadores a reduzirem a coação, que é o mesmo que aumentar a liberdade. 

Para a cleptocracia de ácaros políticos--os parafusos da máquina governamental--ganhar é se tornar parasita num indefeso. Para os voluntários do Partido Libertário, ganhar é se candidatar de forma a permitir que eleitor esboce gesto de defesa contra os "parafusos" da cleptocracia de facções invasoras da máquina governamental--que se defenda. Fazemos isso há 48 anos. Em 2016 ganhamos 4 milhões de votos na eleição americana, afetando assim 109 votos eleitorais em 13 Estados. Nenhum partido político ignora isso, pois os nossos 4% podem derrubá-los dos cargos.


Crescente fatia do voto libertário, 80% ao ano
O mundo estava à beira da hecatombe nuclear em 1971, jovens eram escravizados para matar gente primitiva do outro lado do planeta, coletivismo racial determinava as leis e a violência. Melhoramos tudo isso em 48 anos. O que antes era voto desperdiçado na cleptocracia, ou em branco, sem transmitir recado de preferência, hoje estipula exatamente que tipo de leis queremos abolir ou aprovar--em duas dúzias de países--usando o voto democrático. (link)

Pense nisso. 

Para melhorar o seu inglês, nada como a minha polêmica tradução de Monteiro Lobato: America's Black President 2228. (link)




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Blog americano... Libertariantranslator


terça-feira, 14 de abril de 2020

Poder Político e matemática

Lei de Hooke – Energia Potencial Elástica - Mundo Educação
Força x distância é Trabalho
Sabemos desde 1919 definir governo como entidade que monopoliza a utilização bem-sucedida da violência física legítima.(link) Funciona para monarquias, ditaduras socialistas e mesmo democracias um tanto confusas--e deixa claro que toda anarquia é sinônimo de guerra. O sucesso como parte da definição coloca em dúvida se os governos das vertentes comuno-fascistas do socialismo caberiam dentro da definição. A dúvida surge primeiro pelos seus fracassos e segundo pela sua agressão no sentido de pegar no alheio que mais parece atividade criminal. Isso não surpreende, pois a sobrevivência do ser humano depende da existência dos direitos individuais--isto é, o direito de cada um de agir sem agredir. Como você iria ganhar a vida sem poder agir, produzir, comerciar?

Acontece que a força física na dinâmica é a mesma coisa que a força física na política. A diferença aparece na mente da pessoa que foi orientada a pensar numa versão como se fosse coisa à parte, mas isso é ilusão. Quero mostrar que os conceitos de força, trabalho e potência são os mesmos, embora fora das salas de física a gente fala em poder político. Esse poder político é a potência da física aplicada à matança de pessoas. Corresponde ao número de porcos ou reses que um frigorífico é capaz de abater.



Quem entendeu isso foram o rei Luís XIV da França e seu tenente de artilharia Florent-Jean de Vallière, cujos canhões se rotulavam com o dizer: Ultima Ratio Regum, isto é, a guerra é o último argumento dos reis. A força gerada pela pólvora acelera a ogiva que ao impactar retransforma aquela energia em trabalho destrutivo num exemplo prático do teorema de trabalho e energia, onde o trabalho é a integral que soma a ação da força pela distância que percorre. Mas o trabalho pode ser feito lentamente ou com rapidez, não é verdade? 


Peer Review on Twitter: "Magma power! MEANINGLESS. Power is ...
Chocante não achar isso em português na internet, e ter que recorrer ao Twitter!(link)

Isso levanta a questão da potência, que é a derivada temporal do trabalho. Quanto mais trabalho feito por intervalo de tempo, maior a potência física medida em Watts. No contexto político e militar, poder político se traduz em quantas pessoas podem ser mortas por segundo. Ou seja, o poder político é a derivada temporal da carnificina humana

Os reis da antiguidade mandavam soldados armados matar os soldados alheios, e os métodos foram se modernizando. Mas com avanços na química, logo, de armas químicas, o aumento no poderio bélico foi tamanho que a filosofia moral teve que ser invocada para declarar imorais as armas químicas. Caso contrário os jovens prefeririam passar um tempo na prisão em vez de se submeter ao alistamento forçado para serem envenenados como baratas ou gafanhotos nas trincheiras. As armas nucleares complicaram mais ainda, pois agora os próprios políticos que mandavam os outros à morte foram colocados em risco

O fato é que as armas nucleares foram desenvolvidas para destruir o Nacional Socialismo alemão, cujos chefões se renderam a tempo de escapar delas. Já a atual facilidade atingir os políticos--que normalmente emitem ordens sentados em poltronas confortáveis e cercados de guarda-costas armados--tornou imoral, segundo seus critérios, essa classe de objetos bélicos. Arma moral é aquele que mata civis e soldados sem pôr em risco o alistamento forçado ou a segurança dos políticos. As demais são redefinidas como anti-sociais, logo, anti-socialistas. Os socialistas ficaram profundamente ofendidos com a transferência do poder político de feitores e escravos para engenheiros e cientistas.

Surpreende que na mídia subsidiada não se fala nessa equivalência entre a potência física e o poder político? Outro assunto evadido é o que teria causado o Crash de 1929.



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