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sexta-feira, 22 de maio de 2020

IR e Crise Financeira

Veja no original (link)
Reza o texto: 
Os auditores do imposto de renda têm acesso aos registros estaduais e das comarcas onde são registradas toda sorte de transações e transferências. Eles se quiserem dispõem de todas as contas nas corretoras. Investigando conseguem determinar--e o fazem--descobrindo quanto dinheiro o cidadão lucrou na bolsa de valores e se pagou direitinho o quinhão do governo. (...) Cada corretora é obrigada a revelar o quanto pagou, acima dos U$800, a pessoas físicas. (...) É claro que os fiscais possuem "conhecimentos locais" que os possibilitam a prestar auxílio aos investigadores. Quem teve condições de comprar casa, terreno e automóvel talvez perceba que os cobradores estão investigando o porquê disso. O quadro do birô nacional do IR vive caçando delinquentes.
Sabemos que a economia americana entrou em crise em 1920--ano em que iniciou a cobrança da lei seca--e em 1929, quando a cobrança tornou-se ríspida e confiscatória. No noticiário supra, consta em garrafais que NÃO HÁ MANEIRA DE VOCÊ SE ESQUIVAR DO IMPOSTO DE RENDA--O Governo Verifica em Todo Canto e Você fica Sujeito a Penas Severas

Resultou da proibição de importante produção e comércio o crash nas bolsas e recessão econômica. Governo vira salteador e ameaça assaltar como uma espécie de Financial Action Task Force. As vítimas percebem e retiram o dinheiro da reta. A alavancagem da oferta de dinheiro que resultava de depósitos bancários agora inverte o funcionamento dessa gangorra, trazendo contração, crise de liquidez, bancarrotas e colapso do sistema bancário de reserva fracionária




Acontece que meu avô lutou na Guerra que se acabara nessa época. Ele ficou com o seu fuzil e sua Colt automática modelo 1911, pois "não haveria mais guerras". Com essas armas os cidadãos deram o troco aos cobradores de IR e agentes do tesouro federal confiscadores de alambiques. Rapidinho os fiscais aprenderam a fazer vista grossa, cobrar propina e laisser-faire. Voltou o crescimento da economia. 



Só que em maio de 1927 a procuradora mabel Willebrandt convenceu o supremo a cuspir em cima da Carta de Direitos e cobrar IR sobre lucros declarados ilícitos. A bourse da Alemanha entrou em crise na mesma hora e as cotações na bolsa francesa começaram a sua queda paulatina que duraria anos. Esse gráfico de desvios padrão mostra a instabilidade (e não as cotações). A amplitude e as datas sugerem que a sentença repercutiu no mercado dos entorpecentes e não só de bebidas alcoólicas. 

Alemanha? Como assim? Acontece que a Bayer, inventora da Heroína™ possuia plantas nos EUA, onde a lei seca de repente despertava interesse em entorpecentes como substituto de bebidas. Após o crash do marco alemão em 1923, houve surto repentino na oferta da heroína, que foi até mencionado no programa do partido democrático de 1924 como alarmante. Repasses de lucros das filiais americanas de empresas estrangeiras talvez tenham sido afetadas pela apreensão gerada pela decisão do Supremo em 1927. É difícil precisar com certeza. 

Mas o que salta aos olhos é que a volatilidade nas bolsas de 10 países teve pico no colapso do marco, voltou ao normal, e aumentou desde 1927 até às eleições que derrubaram o partido republicano repressionista nos EUA e empossou o partido Nacional Socialista eugenicista que este ajudara a elevar ao poder na Alemanha. 

Esse mesmo tipo de repressionismo se reuniu em Paris de 19 a 21 de fevereiro. No dia 19 de fevereiro as bolsas andavam estáveis apesar do comunavírus, que desde dezembro espraiava como qualquer outra gripe asiática. No dia 20 de repente passou de ignorado a PANDEMIA em garrafais da primeira página, afogando dos noticiários da televisão toda e qualquer conversa de imposto de carbono, de protestos em Hong Kong ou de coimas e confiscos injetados nas veias do sistema bancário pela FATF (GAFI)--que agora é fantoche do Banco Central da China Comunista

Curioso isso, não? Dá até vontade de saber o que o FATF chinês fazia no dia 19 de fevereiro em Paris. 

Para melhorar o seu inglês, nada como a minha tradução de Monteiro Lobato: America's Black President 2228. (link)


Saiba mais sobre as crises econômicas dos EUA--leia: 

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sábado, 28 de março de 2020

Reserva Fracionária e Crises Repressionistas

Como um banco bonzinho é levado à crise pelo repressionismo (link)

Todas as grandes crises financeiras e bancárias funcionam de mais ou menos a mesma forma. Todas têm a mesma anatomia. Isso é devido à estrutura do sistema bancário de reserva fracionária. A explicação mais clara é a do Prof Milton Friedman no capítulo Anatomia.(link) em português (link) em inglês

Para entender todas essas crises basta uma página, supra, do Milton Friedman. Neste vídeo, legendado em inglês, aos 6 minutos o próprio Friedman explica como funcionam os bancos com o seu dinheiro. 





Fractional Reserve, Reserva Fracionária, é o sistema bancário normal. Suponhamos que você e eu depositamos num banco novinho R$100 cada. Se em cheque, ao entregar na mão do caixa esse dinheiro já existe dobrado, na conta individual de cada um, e na mão do caixa. Quando ele te dá o recibo, multiplica de novo e nossos 200 reais agora geraram R$600 em dinheiro ofertável, parte da qual desaparece na câmara de compensação que faz o acerto das contas interbancárias, mas ressuscita em empréstimos a juros. Em 1929 cada dólar depositado em conta gerava 14 dólares creditícios. (Temin 1976  16-17)

O dinheiro não fica apodrecendo em cofre, pois assim o banco não pagava nem aluguél, que dirá salários e impostos. É emprestado a juros. De repente algum fanático motivado pelo GAFI/FATF cisma que eu tenho uma semente proibida pelos gringos ou cerveja que o Profeta não gosta. Manda meganha me bater e outro esquadrão para o banco confiscar os meus R$100. Você repara nisso e--sabendo que metade dos ativos do novo banco foram congelados ou retirados, enfraquecendo suas reservas--você saca o seu depósito pra meter debaixo do colchão mesmo sabendo que pode perder valor. Mas antes isso que sumir na falência da Bank of United States, Lehman Brothers ou Bear Stern. 

Sumiram do banco os nossos R$200, e se quem tomou empréstimo para comprar casa é invadido pelos meganhas e seu imóvel confiscado por causa de alguma superstição, o título hipotecário vira pó e aquela multiplicação milagreira dos pães e juros funciona em sentido contrário. Some dinheiro depositado, conta não é paga por falta de liquidez e pum… falências em reação em cadeia multiplicada pela alavancagem de oferta de dinheiro depositado para abastecer operações financeiras. Foi o que aconteceu em 2008

Essa explicação dele me marcou no documentário e no livro e foi a chave para toda a minha tese sobre o Crash. Em 1996 Friedman estava vivo e outro pesquisador pediu a opinião do Friedman sobre a minha tese. Ele disse que eu tinha que comparar outras explicações, só que nem o Friedman se atreveu a expor causa e efeito. 

Os demais economistas, Temin, Wicker, et alii confessam não ter explicação. Comprei Crises Financeiras de Mello e Spoliador, mas o único pensamento que passa pela cabeça deles é que toda crise financeira ocorre por falta de ditadura comunista. Esse artigo de fé (sem sustento racional) é o que  existe de concorrência pela explicação da crise de 1929 a 1933. Daí as novas crises de 1992, 2008, e flash crashes de 2010 e 2015! Quem não entende, repete!

Para entender a Grande Depressão dos EUA--basta ler. 

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