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segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Superstição mística v. epistemologia

Apareceu no livro Origem do Dan Brown um parágrafo que entala gargantas acostumadas a engolir balelas. 

Veja a tradução no livro:
"'─ A palavra "ateu" nem deveria existir ─ continuou Kirch ─ Ninguém precisa se identificar como "não astrólogo" ou "não alquimista". Não temos palavras para pessoas que duvidam que Elvis ainda esteja vivo, nem para pessoas que duvidam que os extraterrestres atravessem a galáxia só para molestar o gado. O ateísmo não é nada mais do que os sons que as pessoas razoáveis fazem na presença de crenças religiosas não justificadas.

Compare com o original:

“The term ‘atheist,’” Kirsch continued, “should not even exist. No one ever needs to identify himself as a ‘nonastrologer’ or as ‘nonalchemist.’ We do not have words for people who doubt that Elvis is still alive, or for people who doubt that aliens traverse the galaxy only to molest cattle. Atheism is nothing more than the noises reasonable people make in the presence of unjustified religious beliefs.”


A palavra ateu é exemplo de que os holandeses chamam de geuzennaam--um apelido-xingamento aplicado de puro deboche para denegrir a pessoa. No caso, é usado para pixar quem respeita a lógica. Todos sabem que a lógica analisa as articulações entre locuções declarativas de forma a tirar conclusões sobre a veracidade de uma comparada a outra. As declarações-padrão, coisas conhecidas como verdadeiras, servem como premissas padrão-ouro. Delas se tira conclusões verdadeiras se aplicar corretamente a regras de inferência.


O exemplo mais famoso dentre essas premissas é: todos os homens são mortais. É verdadeiro--não por existir prova pela aplicação de regra dedutiva--mas pelo processo de indução.
A indução é a fonte das verdades que servem como as premissas básicas que subjazem toda a utilidade da lógica dedutiva. Jim morre, Janis morre, Jimi morre... ergo, todos os homens são mortais por generalização, uma vez que não há exceções. Esta é a conclusão falsa, anti-cristã e anti-muçulmana tirada pelos ateus.

Falsa? anti-cristã? como assim? Para desmentir uma conclusão generalizada basta mostrar uma exceção. Os crentes apontam duas, e prometem adicionais bilhões de exceções à regra. A primeira é que Jesus ressuscitou o cadáver podre de Lázaro, e a segunda, que o mesmo Jesus orquestrou a sua própria ressurreição após ser flagelado, torturado e varado pela lança de soldado romano. Oferecem essas duas exeções, logo, a premissa é falsa e nem todos os homens são mortais.


Assim acreditam os cristãos, muçulmanos, hindus, bebedores de cianeto na Guyana e terroristas budistas que liberam gás venenoso nos metrôs do Japão. Todos que degolam, torturam, bombardeiam, raptam, prendem, torturam e matam em nome da fé ou dos "bons" costumes pensam assim. Esta é a ética do misticismo.

Não há nos registros cartoriais de Pilato nenhuma menção desses eventos. Existem ali registros de casamentos, divórcios e causas em juízo da época, mas nada sobre Lazaro ou Jesus. A primeira menção dessas lendas data de um século e meio após a suposta vida do ente milagreiro cuja vontade fazia desaparecer as leis da matemática, química, biologia e física. Não há fato que sobreviva o apelo a tais ilusões. Mesmo assim, o livre pensador que ousa afirmar que todos os homens são mortais é, segundo as crenças, crendices, presunções, preceitos, ilusões, superstições, preconceitos, cismas e auto-decepções do misticismo organizado, um "ateu".


Esta é a conclusão anti-lógica tirada pelos místicos. São essas as entidades que querem que a mão armada do Estado Político exija por autoridade da lei a coação do próximo mediante a iniciação da agressão lastreada na força letal. Se responder que o Mandamento determina que "Não matarás", retrucam com o mesmo tipo de súplica especial. Juram que pelo "fato" de a sua motivação ser altruísta ou mística, os fatos não se aplicam (como a lógica não se aplica) e podem assaltar, aprisionar as pessoas--até torturar ou matá-las por alguma presunção de desobediência. Imaginam um santo a queimar folhas no deserto, mas mandam a puliça te bater por causa de folhas de plantas. E ainda se acham diferentes dos maometanos.


Isso eles chamam de "amor", "liberdade", "direito". Na ética objetivista é errado agredir a pessoa que respeita os direitos do próximo.


Se você acha que os conceitos podem ter definições objetivas e precisar de traduções, procure pelo www.tradutoramericano.com

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terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Energia legalizada nos EUA

Na eleição de 2016 havia apenas um ponto de divergência prática entre os dois partidos: permitir a geração e transmissão da energia elétrica ou interferir para aumentar o preço--e a conta de energia de cada um.


Dogbert, o cachorrinho do Dilbert de Scott Adams

A mídia subsidiada, para cobrar a propina Nixon e ignorar o partido libertário--e ainda vender jornais e propaganda nas teletelas--ajudou os republicanos a fingir que os democratas iriam baixar uma lei nazifascista confiscando as armas. Tolice. A 2ª Emenda da Constituição americana garante que "o direito do povo de ter e portar armas não será infringido". Para mexer com isso eles teriam que comprar 2/3 do voto do congresso nacional como primeiro passo. É por causa desse direito que não pode haver ditadura total nos EUA.

A mídia subsidiada também profetizou, para assustar as mulheres e atrair os zelotes, que os republicanos iriam baixar uma lei evangelista coagindo os médicos e forçando as mulheres grávidas a reproduzir a contragosto. Bobagem. Desde a contagem do primeiro voto eleitoral do partido libertário em 1972, o Supremo logo entendeu que a 14ª Emenda da Constituição define toda mulher, grávida ou não, como portadora de direitos individuais: XIV. Todas as pessoas nascidas... Os primeiros passos para tirar os direitos individuais da mulheres americanas seria comprar 2/3 de ambas as câmaras, conseguir a ratificação da revogação por 2/3 dos Estados e invadir e conquistar o Canadá. 

Após essa sentença do Supremo reconhecendo esses direitos individuais, o governo canadense aboliu todas as leis pró ou contra controle de natalidade, de forma que lá, só as mulheres e os medicos decidem essas questões. A taxa de imigração de mulheres para o Canadá é mais alta que a de homens. Logo, mesmo se o Papa de Roma fosse eleito presidente dos EUA e proibisse a medicina, as refugiadas poderiam emigrar para o Canadá. Quimérico esse espantalho. 

Tirando essas duas divergências, os dois partidos americanos são quase idênticos. Ambos pedem seu voto pra mandar a polícia te bater por causa de folhas verdes--cânhamo, mariri, erythroxylaceae... e por aí vai, e ainda matar seu cachorro e confiscar-lhe a casa e automóvel. Mas quem pagaria pra ver um telecatch com dois lutadores gêmeos, ou corrida de jabotis que só dá empate? 

A única diferença foi que os republicanos (a exemplo dos libertários) não acreditaram na superstição do suposto aquecimento global e preferem energia elétrica confiável e robusta (e Guerra Santa na terra dos muçulmanos, é claro). Os democratas (como os comunas e econazistas) acreditam que o "aquecimento global" é a palavra de Deus e pretexto para cobrar impostos de carbono, com mil subsídios e regulamentos governamentais para infernizar a produção e distribuição de energia até transformar o país num enorme Porto Rico

A mídia subsidiada inventou profecias para fazer da eleição um filme de terror. O cartunista do Dilbert compilou uma lista das coisas que os vidiotas das seitas coletivistas e proibicionistas da energia elétrica acreditavam em 2016 e 2017.

Quero deixar claro que eu não sou republicano ou democrata. Sou libertário, e jamais votaria em nenhum partido saqueador. Mas reflita em quantas dessas profecias de 2017 e 2017 você, caro leitor, acreditou:  
  1. O Trump jamais será nominado pelos republicanos.
  2. O Trump nunca será eleito presidente. 
  3. As bolsas cairão se Trump for eleito.
  4. O presidente Trump irá deportar dez milhões de indocumentados.
  5. O Trump será dispensado (impichado, preso ou demitido) até o final de 2017.
  6. A proibição da imigração de vários países muçulmanos sera derrubada como inconstitucional.
  7. O Trump fez conluio criminoso com a Rússia.
  8. O Trump obstruiu a justiça (crime) despedindo o chefe do FBI.
  9. A decisão do Trump de reconhecer Jerusalem como a capital de Israel causará enormes problemas.
  10. Os tuítes do Trump provocarão grandes problemas.
  11. O Trump nunca conseguirá fazer nada de importante.
  12. O Trump será ineficaz com os líderes de outros países.
  13. O Trump é incompetente.
  14. As enquetes de aprovação servem como previsão do desempenho.
  15. Os militares não obedecerão o Trump. 
  16. O PIB não ficará acima dos 3%.

Quem acreditou em duas ou mais dessas profecias deve refletir e talvez resolver no ano novo nunca mais abrir a boca para arrotar besteiras sobre a política para o resto da vida. 
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quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Analfabetos e partidos subsidiados

Uma pesquisa diz que no Brasil há 11,8 milhões de analfabetos--7,2% da população que deveria saber ler. Não se sabe se isso é verdade ou mentira, mas se o governo me permitisse apostar, apostaria que é mentira, e que o número é bem maior. Tampouco se sabe o número de partidos políticos comunistas e fascistas que o povo é forçado a apoiar com voto ou manter silêncio nulo e em branco. Só garanto que nenhum partido subsidiado pelo dinheiro e voto coagido do contribuinte é permitido ter o nome "Libertário".

A situação da Austrália é semelhante. Lá "as pesquisas dizem" que a taxa de bestas quadradas vítimas da lavagem cerebral em escolas do governo e que não fazem "Ó" com copo é a metade disso, ou seja, "meros" 3,2% da população. Eu apostaria que isso também é mentira, e se existisse maneira de conferir, a taxa lá seria igual à que as pesquisas reputam grassar no Brasil. Por que isso? 

A Austrália, colonizada por bandidos e ladrões degredados que substituíram os autóctones relativamente civilizados, elegeu políticos ladrões. Estes aprovaram uma lei forçando o eleitor a votar, quer queira, quer não, pelos partidos políticos subsidiados da corrente saqueadora. Afinal, nenhum partido honesto aceitaria ser conivente na partilha do produto de assalto. 

O grande autor dessa compra de votos com partilha de assalto foi o republicano Richard Nixon, o mesmo conservador protestante derrotado pelo candidato John Kennedy em 1960. Quando esse candidato do militarismo proibicionista finalmente agarrou no poder, inventou os subsídios da propaganda política dos partidos entrincheirados na tentativa de envenenar o Partido Libertário no berço. 


União do obscurantismo e do socialismo, Caudillo de Dios 

O resultado disso na Austrália e no Brasil tem sido um arrastão generalizado em que o povo é desarmado--como os judeus foram desarmados na Europa nazifascista. Na segunda etapa do arrastão--eliminado o preocupante direito de autodefesa--os partidos amigos do alheio levam a poupança e salário das vítimas. Ocorreu na Alemanha, um país cristão com parlamentares eleitos pelo povo, e nos países conquistados pelo seu governo nacionalsocialista


Nacionalsocialismo 1938
Proibida a posse de armas por judeus por ordem to Chefe dos Esquadrões da Proteção Heinrich Himmler, Munique 10 de novembro. O Chefe dos Esquadrões da Proteção e da Polícia Federal alemã ordena: É vedada a posse de todas e quaisquer armas aos que pela lei de Nuremberg são tidos como judeus. Os infratores serão sujeitos a até 20 anos de pena de reclusão em campo de concentração. 
Mas a troco disso ganham Horário Eleitoral! As propagandas alternam entre palhaços do misticismo proibicionista e analfabetos da nacionalização dos meios de produção.  Pode comparar. Brasil e Austrália estão na mesma fossa pelos mesmos motivos--votos coagidos e contados pelos partidos salteadores. 

Na Austrália, para se defender da mídia saqueadora, os libertários se disfarçam como Partido Democrático Liberal (ninguém traduz isso na Wikipédia em português).  No Brasil surge um Partido Novo, que mais parece um daqueles patos de madeira que os caçadores boiam na água. Não publica programa ou plataforma e sim generalidades nebulosas. 

Os três países que extorquem dinheiro do povo para a mídia veicular propaganda política estão se aleijando com a multiplicação de parasitas. Nos EUA ainda existe a Segunda Emenda (posse de armas) e a Décima-quarta (as mulheres têm direitos individuais, mesmo estando grávidas). Ninguém é forçado a votar nos EUA. Na Austrália e no Brasil essa opção já era. Existe apenas a teletela orwelliana que alicia o analfabeto inerme com promessas de dinheiro alheio. 

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quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Trump e a mídia meretriz

Toda a mídia meretriz dos EUA é financiada com dinheiro do contribuinte. A lei que transfere esse dinheiro foi aprovada por Richard Nixon nas mesmas 24 horas em que o partido libertário se organizou. (Os libertários são contra a agressão).

Esta mídia subsidiada e a congênere na Inglaterra juraram de pés juntos, cara limpa e mãe mortinha que o Reino Unido jamais escaparia do campo de concentração alemão que hoje é a União Europeia. Logo em seguida juraram--e os bookmakers apostaram--que o candidato que seguiu o exemplo do Ross Perot ia perder a eleição. Veja: 


Um dos jornais que mais urrava a profesia é a USA Today. Hoje esse periódico chora que
"Um presidente que triscaria na baixaria de chamar uma senadora de prostituta não se qualifica para limpar as privadas na biblioteca presidencial do Obama ou de engraxar os sapatos do George W. Bush". -- Conselho editorial do USA Today
"A president who'd all but call a senator a whore is unfit to clean toilets in Obama's presidential library or to shine George W. Bush's shoes." -- USA Today Editorial Board

Os autores desta terceira declaração qualificam como jornalistas? Vejamos a opinião de H.L. Mencken, o melhor jornalista que os EUA já produziram: 


Journalism is to politician as dog is to lamp-post. --HL Mencken
O jornalismo é para o político como cachorro para o poste de iluminação. --HL Mencken

No caso, o especulador em imóveis que puxou da sarjeta um partido proibicionista falho, fedendo a nazifascismo evangélico, agora virou jornalista? Antes jornalista do que político! Posso assegurar ao leitor brasileiro que republicano só fala a verdade quando fala sobre os democratas, e vice-versa. 

Quando precisar de traduções oficiais para soluções jurídicas ou políticas, volte para amigra.us, seu tradutoramericano.com amigo na migra americana e canadense. Veja também juramentada.us

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domingo, 10 de dezembro de 2017

As Armadilhas da Migra

Se ficar o bicho pega, se correr o bicho come. Esta é a versão nacional do "Catch 22," que no romance do Heller forçava os loucos a cumprir o alistamento forçado no exército. Afinal, o simples fato de querer sair provava que o soldado não era louco. E o estrangeiro que quer contestar uma multa de estacionamento, corre risco?

Na ótica da migra americana, sobretudo o Immigrations and Customs Enforcement, os tribunais que cobram nos casos de leis suntuárias, cigarrinho de maconha, outra folha qualquer, gorjeta dada a massagista, carregar copo de cerveja fora do bar (coisas que o Partido Libertário procura descriminalizar), são o queijo na ratoeira. Qualquer multa de trânsito, reclamação de música alta, ou disputa entre torcedores que resulta em boletim de ocorrência agora serve de pretexto para ciladas armadas pelos meganhas federais na caça aos indocumentados. Pelo menos é o que consta no New York Times. Pode ser mentira, não sei. 

Mas lá existe tudo quanto é grupo que aceita doações e verba para travar dramas quixotescas e tentar amenizar os efeitos de leis inconvenientes. A verdade é que esses grupos lobistas dependem da continuidade do problema que prometem combater, da mesma forma que a bancada evangélica e os deputados cariocas dependem do comércio que um demoniza para que o outro possa cobrar propina por não enxergar. Não sei se o Immigration Defense Project é engodo ou mais um bando de não libertários que acreditam com sinceridade que essas preces funcionariam. Mas eles alegam que esse tipo de armação de salteadores aumentou em 900% em 2017. 

Fator de nove é a diferença entre a população do Hemisfério Sul e o Hemisfério norte. Por exemplo, imagine dois cariocas num ponto de ônibus em Copacabana. O equivalente proporcional a isso em Nova Iorque, Rotterdã, Loch Lomond ou Avalon seriam 18 passageiros no mesmo ponto. Os apresamentos cresceram assim. Onde dois brasileiros foram grampeados e deportados por causa de uma multa de maconha ou outra folha em 2016, 18 são agarrados hoje. 

Os americanos são dominados por dos partidos saqueadores controlados por bandidos políticos nem tão diferentes desses que aparecem na tevê nacional. Esses políticos invadem e bombardeiam países muçulmanos e ficam surpresos quando esses dão o troco derrubando arranha-céus em Nova Iorque. Culpam os estrangeiros na tevê e os eleitores daqueles dois partidos saqueadores acreditam. 

Estrangeiro também é bode quando o proibicionismo derruba a economia. A lei seca americana foi vendida como reforma econômica e não pura superstição. Dez anos desta charada e a bolsa ruiu. A depressão republicana resultou da cobrança de confiscos de contas bancárias em nome da lei seca. O mesmo resultou em 1987, quando a o governo republicano (com ajuda dos democratas) confiscava pó e contas bancárias e transformava em armas para guerrilhas anticomunistas. 




O Bush Filho repetiu a besteira. Encheu o governo de fanáticos proibicionistas cujos confiscos saqueadores resultaram na evasão de capital e noutra depressão em 2007. Esse colapso logo foi exportado para outros países (mas não para Portugal). Cientes de que resultaria colapso, operadores das bolsas conseguiram lucrar pela miséria alheia. 

Só que para escapar da miséria fabricada pelo proibicionismo exportado, muitos cruzam fronteiras sem documentos. Os brasileiros entendem essas causas e efeitos com facilidade, mas os eleitores americanos nunca vêem nada disso na tevê. Só se preocupam com os tornozelos da Hillary ou a cabeleira do Trump--e culpam os estrangeiros pelas mazelas. É falta de responsabilidade os economistas brasileiros guardarem silêncio sobre os fatos. 

Lá fora existe um crescente partido libertário que é contra essa agressão disfarçada. O que falta são intelectuais para explicar as verdades econômicas e ajudar os eleitores a votar com melhor efeito. Afinal, qual foi a última vez que um brasileiro foi deportado de Portugal por causa de um baseado? 


Portugal livre do clepto-proibicionismo

Mas em função das crises clepto-proibicionistas fabricadas e exportadas pelos EUA (como em 1992), o número de brasileiros barrados nas fronteiras da Europa está aumentando. Esse número cresceu de 299 (quando "A Exterminadora" Ayala chegou como embaixadora dos EUA) até três vezes esse número em 2016. 

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segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Assassinos na Fronteira



As leis proibicionistas são ordens dadas a homens armados pelos políticos dos partidos que não valorizam a vida humana. A ordem é a mesma dada para cobrar impostos na Guerra da Secessão. O Diário das Ilhas Virgens de 1º de agosto de 1930 divulgou:


WASHINGTON: Recomendação sobre como evitar eventuais baleamentos de pessoas que não param em estradas desertas quando abordados pelos homens da Alfândega, foi feito pelo Subsecretário do Tesouro Lowman, que disse que a instalação de guardas na fronteira canadense teria o resultado desejado. 

No dia seguinte apareceu no mesmo jornal uma sugestão inaudita. 

O Secretário Lowman poderia pôr fim aos baleamentos de pessoas nas estradas desertas se não fornecesse armas aos homens da Alfândega. Como é que se distingue entre um agente da Alfândega e um bandido, ou mesmo o seu próprio traficante de bebida, numa noite escura? 


Onde já se viu manifestantes pedindo para desarmar a Patrulha Fronteiriça, Alfândega, Fiscais de bebidas ou proibidores de produtos de folhas? Os ilhéus tiveram uma excelente ideia. Afinal, os meganhas não questionam as ordens dadas pelos políticos, que em 1869 Lysander Spooner descreveu assim: 


Se ele refugar, confisque e venda da sua propriedade o bastante para descontar não somente as nossas demandas, mas também as tuas despesas e extenuações. Caso resista ao confisco de sua propriedade, clame aos circunstantes que lhe ajudem (alguns dentre os quais serão, sem dúvida, membros do nosso bando). Se ele, na defesa de sua propriedade, conseguir matar qualquer do nosso bando que esteja lhe ajudando, capturem-no custe o que custar; indiciem-no (em um dos nossos foros) por assassinato, sentenciem e enforquem-no. Caso reclame pela ajuda dos vizinhos, ou quaisquer outros que, como ele, se dispuserem a resistir às nossas cobranças, e venham muitos desses prestar-lhe auxílio, brade que são todos eles rebeldes e traidores; que “o nosso país” está ameaçado; acione o comandante dos nossos assassinos pagos; diga-lhe que esmague a rebelião, que “salve o país”, custe o que custar.

(Sem Traição -- uma Constituição despida de autoridade, 1870)

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segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Deportação e asilo

www.Sinfest.net, de Tatsuya Ishida
Grande número de pessoas despreparadas invadem os EUA achando que vão se dar bem. Numero quase igual acaba deportado e o saldo morre nos desertos. Esses desertos mais parecem caatingas ouriçados de espinhos que furam as solas de sapatos normais. Existe toda uma indústria dedicada a excluir e explorar os indocumentados. 

Quando são pegos, os coitados nada entendem sobre a lei americana. Se entendessem não entrariam de penetra. Os americanos acham que a lei proíbe entrar sem visto e quem for pego é deportado, como em qualquer outro país. Mas alguns espertos acenam com possibilidade de se enquadrar em uma das exceções que não a deportação. São elas, retirada voluntária, cancelamento de deportação, ajuste ou reclassificação da sua situação migratória ou a possibilidade de se registrar como estrangeiro residente e obter visto. Para qualquer uma dessas você teria que mandar traduzir os documentos que sustentam a sua causa. Advogado, traduções... o governo americano não paga nada disso. 

Retirada voluntária permite que você compre a sua passagem para outro país que te aceita. A vantagem é que com isso você não adquire ficha corrida de deportado. Quem já foi deportado e torna a furar a fronteira pode ser condenado a uma pena de reclusão, multa e deportação. Mas quem sai por retirada voluntária pode pedir visto em consulado para tentar voltar. Mas o juiz que cismar com o réu não oferece essa saída.

Cancelamento de deportação não é o tipo de coisa que oferecem aos que entram de penetra. É coisa reservada aos que já atingiram uma certa estabilidade no país apesar de estarem indocumentados. Agora, mesmo para quem tem visto, quem incorrer nos tipos de leis que permitem longa pena de reclusão, sempre é deportado sem chance de cancelamento. 

Ajuste ou re-determinação da classificação migratória também é difícil. Ou você é rico e já morou lá durante vários anos, possui laços e oferece alguma vantagem, ou então esqueça. Sou testemunha ocular a milhares de deportações e relato apenas o que observei. Mas sempre aparece otimista que imagina que se entrar de penetra no cinema o lanterninha irá deixar por isso mesmo. No mundo real, o governo americano assina os cheques dos juízes e procuradores, e também dos meganhas da alfândega e das patrulhas. 

Quem puder provar que se fosse mandado de volta sofreria maus tratos da mão de agentes do governo talvez consiga pedir asilo e fazer colar. Para colar, o coitado deve convencer o juiz (e mostrar documentos em inglês) de que os eventuais maus tratos seriam por motivos de 1. raça 2. religião 3. nacionalidade 4. associação política 5. ser membro de um grupo social identificável. Dizer que o ex-marido bateu, torturou, ameaçou, etc e tal suscita apenas gargalhadas. Nunca vi a lei da migra gringa meter a colher em briga de marido e mulher exceto para mandar gente embora. Asilo político não é sobre ex-namorado, agiota, marido ciumento... essas coisas são enredo de novela. 

Esses são apenas alguns exemplos das coisas que presenciei na condição de intérprete nos tribunais federais e da imigração ao longo desses últimos 19 anos. 

O Canadá oferece outra alternativa. Doe (se vc é cidadão ou residente lá) para o partido libertário do Canadá e mantenha aberta essa porta. Com o partido Libertário quem ganha é sempre você! 

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