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quinta-feira, 9 de julho de 2020

Carta de direitos no Brasil

"Uma milícia bem apetrechada..."
James, repare NESSA gracinha!!
Versão americana, 1787: Sendo necessária à segurança de um Estado livre a existência de uma milícia bem apetrechada, o direito do povo de possuir e usar armas não poderá ser impedido.

Versão brasileira, 2020Por isso eu quero, ministro da Justiça e ministro da Defesa, que o povo se arme. É a garantia de que não vai ter um filho da puta, aparecer para impor uma ditadura aqui. Não dá para segurar mais. Quero todo mundo armado, porque povo armado jamais será escravizado. Quero escancarar essa questão do armamento.
(Qualquer libertário americano que lê isso fica invejoso.)


Antes de 1982 a URSS já tinha prepostos nos EUA empurrando tratados de "desarmamento". Mas esses planos tropeçaram na Segunda Emenda juntamente com a outra limitação--a autoridade de o governo firmar tratados--que é subordinada à própria Constituição, não podendo de forma alguma tratado ter conflito com a constituição. Desde então todos os intelectuais da corrente socialista internacional procuram revogar por inteiro essa Segunda Emenda americana mediante lavagem cerebral e pressão de manadas sociais. 

Repare que essas crianças que levam armas para a escola para atirar nos coleguinhas e professores são sempre matriculados em escolas do governo--nunca particulares. Repare que sempre que um policial mata uma pessoa desarmada, não se fala em desarmar os policiais ou revogar as leis cruéis e agressivas que eles são obrigados a cobrar. Inventam qualquer outro assunto menos esses.

Hoje a falácia circulada pelos intelectuais do parasitismo burocrático e das leis Kristallnacht é de que a Carta de Direitos teria sido para que milicianos pudessem caçar escravos fugidos.(link Para derrubar o fake news, vejamos exemplos das cartas de direitos estaduais que existiam antes da ratificação da Constituição.(link)

MARYLAND (11 de novembro de 1776)

XXV. Que uma milícia bem regulamentada é a defesa adequada e natural de um governo livre.

VERMONT (8 de julho de 1777)

XV. Que o povo tem o direito de portar armas para a defesa de si e do Estado ...

MASSACHUSETTS (25 de outubro de 1780)

XVII. O povo tem o direito de manter e portar armas para a defesa comum.

DEBATES DA CONVENÇÃO DE MASSACHUSETTS (6 de fevereiro de 1788)

E que a referida Constituição nunca seja interpretada para autorizar o Congresso a infringir a justa liberdade da imprensa ou os direitos de consciência; ou impedir que o povo dos Estados Unidos, cidadãos pacíficos, mantenham suas próprias armas.

CONVENÇÃO DE RATIFICAÇÃO DE NEW HAMPSHIRE (21 de junho de 1788)


O Congresso nunca deve desarmar nenhum cidadão, exceto os ex- ou atuais  participantes em rebelião.
***
Mesmo quem não é partidário da cleptocracia dos republicanos ou do Bolsonaro enxerga facilmente que os constituintes americanos e seus Estados defendiam que a pessoa individual pudesse comprar, ter e portar armas. Quem já morou nos dois tipos de país conhece a diferença. É verdade que na rebelião, o inglês lorde Dunmore em novembro de 1775 ofereceu liberar os escravos coloniais que ajudassem a reprimir os revoltosos. E houve sim, revoltas de escravos no Haiti e outros lugares antes de Lincoln copiar e reciclar a proposta de Dunmore como isca para os entreguistas durante a Guerra de Secessão. 

Mas a revolta contra as sobretaxas protecionistas acabou de vez com o escravagismo e a 13ª e 14ª emendas deixam claro que todo cidadão possui como direito individual a posse e porte de armas. Já as nucleares projetadas contra armas nucleares inimigas ficariam sob posse e guarda das forças armadas estaduais e federais, segundo a constituição. 



É como dizia o autor e engenheiro Robert Heinlein: 


"Uma sociedade armada é uma sociedade educada. A possibilidade de ter que pagar com a vida pelos seus atos cria bons modos."


 Para melhorar o seu inglês, nada como a minha polêmica tradução de Monteiro Lobato: America's Black President 2228. (link)




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terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Os EUA exportam o caos



O seu voto pelo partido libertário nos EUA poderá derrubar um ou outro dos candidatos da Cleptocracia entrincheirada. Essa possibilidade de perda de cargo obriga os dois candidatos desse cartel a ler com cuidado a nossa proposta oposicionista aos eleitores. Uma vez que os republicanos e democratas são quase idênticos, os nossos 3% muitas vezes rendem mais votos do que a diferença entre os dois. Veja a proposta:  


3.3 Assuntos internacionais

A política externa dos EUA deve assegurar que os EUA estejam em paz com o mundo. A nossa política externa primará pela defesa contra eventuais atentados oriundos do exterior, de forma a aumentar as chances da paz evitando as intrigas alheias. Acabaríamos com a atual política intervencionista do governo americano, inclusive toda a ajuda militar e econômica no estrangeiro. Reconhecemos o direito universal de resistir à tirania, da legítima defesa e da preservação dos direitos de cada pessoa. Condenamos o uso da força — e sobretudo do terrorismo — contra os inocentes, independentemente de tais atos serem cometidos por governos ou por grupos políticos ou revolucionários.

O nosso diretor-presidente, Nicholas Sarwark, explica


O nosso partido quer que os EUA abandonem sua exportação do intervencionismo proibicionista que provoca caos e violência na América Latina, induzindo tantos inocentes a procurar asilo na sua fronteira com o México.
A repressão antidrogas é o que mais incentiva o crime organizado na região. Com os lucros provenientes deste mercado negro, as facções e cartéis ameaçam a segurança pública e a estabilidade das nações como a Guatemala, Honduras e El Salvador. Esta guerra proibicionista com efeito subsidia a violência e o desrespeito às leis, tal como fazia no tempo do Al Capone
Mediante propina e pressão política, o governo em Washington induz os governos da América Latina a aumentar sempre a coação nua e a repressão dos direitos civis. Este ciclo vicioso faz com que as pessoas inocentes se sintam ameaçadas pelas facções e pelos seus próprios governos--sem diminuir o contrabando de drogas ilícitas para os EUA.  
Esta dinâmica piora com as intervenções americanas na região, aumentando a instabilidade e minando o processo de criação das instituições na América Central e do Sul. Países que não apresentam nenhuma ameaça real aos EUA já sofreram golpes, guerra civil e até intervenção militar direta. 
Nós libertários rejeitamos essas maneiras nocivas de tratar às relações inter-americanas. Conforme constatamos no caso da maconha, só abandonando o proibicionismo à mão armada é possível desarticular o mercado negro que afunila o dinheiro às facções. Uma política externa de paz e não da intervenção possibilitaria aos governos da América Central e do Sul tratarem de conquistar a confiança dos seus povos em vez da aprovação de Washington. 
Os libertários apoiam os direitos dos migrantes pacíficos no sentido de procurar uma vida melhor nos EUA. Mas também reconhecemos que atos praticados pelo governo americano, liderado pelos partidos republicano e democrata, criaram e pioraram as condições intoleráveis que afugentam muitos dos que buscam asilo. Em vez de construir muros, os EUA deviam parar de exportar o caos para a América Latina.
Tradução de Henrique Phillips. Se achar erro, comente...


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terça-feira, 3 de abril de 2018

A Carta de Direitos Americana

"...uma milicia bem-apetrechada..." "James, veja ESSA coisinha doce!!"

A Carta de Direitos entrou na Constituição da América tornada independente (graças a Jefferson) por insistência de Patrick Henry. O que disseram estes fundadores acerca dos direitos da pessoa individual?

Patrick Henry: "Estaríamos, enfim, reduzidos à degradação humilhante e rebaixadora a ponto de desconfiar da nossa capacidade de possuirmos armas para defesa própria? Onde está a diferença entre ter nossas armas em nossa posse e sob nossa própria direção e tê-las sob a direção do Congresso? Se a nossa proteção é o verdadeiro objetivo dessas armas, faz sentido depositá-las nas mãos de quem? Faz mais sentido, ou oferece igual segurança para nós, tê-las em mãos alheias ou nas nossas próprias mãos?"
(Original) “Are we at last brought to such a humiliating and debasing degradation, that we cannot be trusted with arms for our own defense? Where is the difference between having our arms in our possession and under our own direction, and having them under the management of Congress? If our defense be the real object of having those arms, in whose hands can they be trusted with more propriety, or equal safety to us, as in our own hands?” – 3 Elliot Debates at 168-169.

Patrick Henry: O fundamental é que cada um esteja armado. Quem tem capacidade, teria uma arma."
(Original) “The great object is that every man be armed. Everyone who is able might have a gun.” – 3 Elliot Debates at 386.
Thomas Jefferson: "E qual o país que pode preservar as suas liberdades, se os seus governantes não recebem, de tempos em tempos, o recado de que este povo ainda nutre o espírito da resistência? Deixe que peguem nas armas... A árvore da Liberdade deve ser refrescada de tempos em tempos com o sangue de patriotas e tiranos." Carta para William S. Smith, 1787, em S. Padover (Ed.), Thomas Jefferson on Democracy (1939), p. 20.
(Original) “And what country can preserve its liberties, if its rulers are not warned from time to time, that this people preserve the spirit of resistance? Let them take arms… The tree of Liberty must be refreshed from time to time, with the blood of patriots and tyrants.”- Letter to William S. Smith, 1787, in S. Padover (Ed.), Thomas Jefferson on Democracy (1939), p. 20.
E o resultado disso? O país seguro para o qual as pessoas querem emigrar.
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