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terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Lysander Spooner, fascículo 14

 

Spooner escrevia numa época perigosa em que sobrava violência 

Lysander Spooner, anarquista ou libertário? Fascículo 14

Lysander Spooner agora sintetiza as suas observações com as conclusões delas tecidas, dando esse passo para trás para colocar o conteúdo em perspectiva mais ampla. Cumpre observar que na época cada estado franqueava eleitores por regras próprias. As mulheres não votavam, e o primeiro a recomendar a coação do cidadão no sentido de obrigá-lo a votar, teria sorte se os concidadãos, atônitos, o permitissem escapar sem antes cobri-lo de plumagem e pixação.

VIII

         Sendo a própria Constituição, pois, de nenhuma autoridade, qual o fundamento prático desse nosso governo? Com base em que, podem esses que presumem administrá-lo, avocar a si o direito de sequestrar os bens das pessoas, constrangê-las na sua liberdade natural de ação, de produção, de comércio ‑‑e matar a todos que neguem sua autoridade de dispor sobre a propriedade, liberdade e vida alheia a seu bel-prazer ou alvedrio?
O máximo que podem dizer, de encontro a esta pergunta, seria que por volta da metade, dois-terços ou três-quartos dos varões maiores de idade do país têm um entendimento tácito de que manterão, eles, um governo sob a Constituição; que selecionarão, por votação, àqueles que hão de administrá-lo; e que as pessoas que recebam uma maioria, ou pluralidade, dos seus votos, deverão agir como seus representantes, administrando a Constituição em seu nome e sob sua autoridade.
Mas este entendimento tácito (supondo-se que exista) não justifica a conclusão dele tirada. Um acordo tácito entre A, B e C, que pretendem eles, por votação, deputar D, como agente seu, para me despojar da minha propriedade, liberdade ou vida nunca serviria para autorizar a D que o fizesse. Por declarar que age na capacidade de agente daqueles, este não se torna menos um ladrão, tirano e assassino do que seria o caso fosse ele assumir agir por conta própria.

Tampouco fico eu constrangido a reconhecê-lo como agente deles, e nem pode ele se apresentar como agente legítimo deles, enquanto não trouxer autorização deles por escrito, que o credencie como tal. Eu não sou obrigado a aceitar a sua palavra quanto às identidades, ou de que tenha principais. Não sendo portador de credenciais, tenho o direito de negar que detenha a autoridade à qual pretende: e declarar, portanto, que a sua intenção é de me assaltar, apresar ou assassinar por conta própria.

Sendo assim, este entendimento tácito entre os eleitores do país nada representa em termos de autorização aos seus agentes. Tampouco as cédulas, pelas quais designam os seus prepostos, lhes prestam maior apoio que o seu entendimento tácito; pois os votos são dados em segredo, e portanto, de maneira a se esquivar da responsabilidade pelos atos desses seus agentes.

De nenhuma corporação de pessoas pode se dizer que autorizam a um homem agir como seu agente, para o detrimento de terceiros, a menos que o façam de forma aberta e autêntica, pela qual se responsabilizem pelos seus atos. Nenhum dos eleitores deste país designa aberta e autenticamente seus agentes políticos, ou de maneira tal que se responsabilizem pelos seus atos. Estes agentes pretensos, portanto, não podem, de fato, se manifestar como agentes legítimos. Cabe a alguém a responsabilidade pelos atos destes agentes pretensos; e desde que não possam apresentar credenciais aberta e autenticamente emitidas pelos seus principais, não se pode, no direito e na razão, dizer terem eles quaisquer principais. Aplica-se aqui a máxima de que o que não aparece, não existe.

Mas mesmo estes pretensos agentes não sabem identificar os seus pretensos principais. Estes agem às ocultas; pois agir por voto secreto tanto é agir à socapa como se se reunissem numa cabala secreta na calada da noite. Também são do mesmo tanto desconhecidos pelos agentes que nomeam, como são pelos demais. Nenhum agente pretenso portanto, tem como saber pelos votos de quem é selecionado, ou, por conseguinte, quais os seus principais. Sem saber quais os seus principais, não tem direito de dizer que os tem. Ele pode, quando muito, dizer apenas ser agente de um bando secreto de assaltantes e assassinos, coligados pela fé que prevalece entre parceiros em crime, de se manterem solidários a ele caso seus atos, executados em nome daqueles, sejam resistidos.

Os homens honestamente empenhados na empreitada de estabelecer a justiça no mundo não têm ocasião de agir assim às ocultas; nem de nomear agentes para cometer atos pelos quais eles (os principais) não querem se responsabilizar.

A votação secreta faz um governo secreto; e um governo secreto é um bando secreto de assaltantes e assassinos. Antes o despotismo aberto que isso. O déspota individual se destaca perante a todos e diz: Eu sou o Estado: Minha vontade é a lei: Sou seu senhor: Assumo responsabilidade pelo que pratico: O único árbitro que reconheço é a espada: Se houver quem queira disputar esse meu direito, que venha tirar conclusões comigo.
Mas um governo secreto falta pouco para que seja um governo de assassinos. Com esse a pessoa não sabe quem são os seus tiranos até darem o golpe, e quiçá nem então. Ele pode supor, de antemão, quanto a alguns dos seus vizinhos próximos, mas na verdade nada sabe. Aquele para quem seria mais natural apelar para a sua proteção talvez – na hora do aperto – se revele um inimigo.

É este o tipo de governo que temos; e é o único que provavelmente teremos, até as pessoas se dispuserem a dizer: Não consentiremos a qualquer Constituição, salvo uma a qual não tenhamos receio ou vergonha de assinar; e tampouco autorizamos o governo que for a fazer coisa alguma em nosso nome pela qual não queiramos nos responsabilizar pessoalmente.

Continua… No próximo fascículo o filósofo examina o significado e efeito do voto secreto.

Obs: na eleição de Washington Luís em 1926, 99% dos eleitores, que na época significava 2% da população, votou nesse candidato. Naquela eleição não havia voto secreto. Seria interessante ver uma análise de como 99% de seja o que for possa votar do mesmo jeito. 

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segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Lysander Spooner, fascículo 3

PADROEIRO DO CORREIO BARATO--O empreendedorismo de Lysander Spooner, o Rowland Hill da América--Morreu em Boston o outro dia o homem que mais fez jus à honra do título de padroeiro do correio barato nos EUA. Foi o veterano Lysander Spooner, que faleceu em casa aos 70 anos. Em 1844 quando enviar uma simples carta qualquer distância era um tributo oneroso, o sr Spooner organizou empresa que de imediato deu resultados duradouros. Acreditava que tirando o monopólio de cartel sobre os correios, a entrega de cartas poderia ser mais barata e ainda render lucro. Como prova, e para testar o poder do cartel, estabeleceu um correio particular de Boston para Nova York, ampliando em seguida para Filadélfia e Baltimore, portando cartas à táxa única de cinco centavos...(link
 

Spooner examina por quais atos o cidadão poderia consentir com a autoridade do governo americano no tempo da Guerra da Secessão, da alta nas sobretaxas alfandegárias, e da primeira aplicação do imposto de renda publicado no Manifesto Comunista de 1848, item 2. 

II

          Consideremos separadamente então estas duas questões, a da votação e a do pagamento dos impostos.

Toda a votação que já se fez sob a Constituição vem sendo da sorte que, além de não comprometer o povo como um todo a apoiar a Constituição, nem mesmo obrigou a pessoa alguma que o fizesse, como demonstram as seguintes considerações.

  1. Pela natureza das coisas, o ato de votar não teria como constranger a ninguém à exceção dos próprios eleitores. Mas em vista dos requerimentos fundiários para tal habilitação,[1] é provável que ao longo dos primeiros vinte ou trinta anos da Constituição, não mais de uma décima, décima-quinta ou talvez vigésima parte da população total (branca e negra, homens, mulheres e crianças) fosse permitida a exercer o voto. Por conseguinte, no que toca à votação, não mais de uma décima, décima-quinta ou talvez vigésima parte da população total existente à época teria como incorrer em obrigação alguma de apoiar a Constituição.2
  2. Hoje,3 é provável que a não mais que uma sexta parte da população seja permitido o sufrágio. Consequentemente, no que toca à votação, os outros oitenta e três porcento não teriam como incorrer na obrigação de apoiar a Constituição.

Da sexta parte permitida a votar, uns dois terços no máximo (quiçá onze porcento da população) têm, de praxe, exercido o voto. Muitos nunca votaram. Outros tantos votam uma vez a cada dois, três, cinco ou dez anos, em épocas de grande fervilhamento.

Não se pode dizer que pessoa alguma, ao votar, se compromete por prazo superior ao mandato pelo qual crava. Se eu, por exemplo, votar por um oficial cujo mandato seria de um ano, não há como dizer que eu tenha com isso me comprometido a apoiar o governo além deste prazo. Com base portanto, na votação, não haveria como se afirmar que mais de uma nona ou oitava parte da população total teria, de praxe, compromisso algum de apoiar a Constituição.4

  1. Não se pode dizer que, ao votar, a pessoa se compromete a apoiar a Constituição a menos que o ato de votar seja perfeitamente voluntário de sua parte. Mas não se pode chamar de voluntária a votação da parte de grande proporção dos que o exercem. É mais a medida da necessidade que outros lhe impõem. Neste tópico repito o que foi dito em um número anterior, viz.:

“De fato, no caso do indivíduo, a sua votação não se interpretaria como prova de consentimento, mesmo que provisório. Muito pelo contrário. Seria de se considerar que, sem ser consultado, o indivíduo se vê cerceado por um governo ao qual não tem como resistir; um governo que o força a pagar dinheiro, prestar serviço, e desistir do exercício de muitos dos seus direitos naturais, sob pena de oprimentes punições. Percebe também que outros exercem sobre ele esta tirania mediante o voto. Enxerga ainda que, se lançar mão ele mesmo do voto, terá alguma chance de se livrar desta tirania alheia, sujeitando os demais à dele. Resumindo, se acha, a contragosto, em situação tal que valendo-se do voto, tornar-se-ia feitor; não o fazendo, vira escravo. E das duas, uma, pois alternativas não há. Em defesa própria, aposta na primeira. Seu caso é análogo ao do cidadão alistado à batalha, onde ou se mata ou é morto. Isso porque quando, para se salvar na batalha, o homem peleja para liquidar aos adversários, não se pode concluir que a batalha seja de sua escolha. Tampouco no pleito com a cédula—mero substituto pela bala—pois, se quando da única opção para se preservar, o indivíduo cravasse a cédula, significaria que o pleito fosse algo do qual participasse por voluntariedade, que espontaneamente arriscasse pôr em jogo todos os seus direitos naturais, contra os direitos alheios, para perder ou ganhá-los por pura força de números. Pelo contrário, seria de se supor que, no aperto ao qual fora coagido por terceiros, inexistindo outra possibilidade de autodefesa, haveria, por necessidade, de se valer da única possibilidade restante

“Mesmo o mais miserável dos homens, no jugo do mais opressivo governo do mundo, usaria, se permitido, do voto se enxergasse naquilo alguma chance de assim melhorar a sua situação. Mas não seria legítima a ilação de que esse governo que o esmaga seria um que ergueria por arbítrio próprio ou do qual consentisse.

(Continua…)

[1]  Na época, as mulheres e indigentes não podiam votar, e hoje nenhum americano é obrigado a dar o voto.

2   Em 1824, votaram 350.000 de uma população de 11.000.000

3   14% da população votou em 1868

4   Verdadeiro à época, mas o sufrágio feminino dobrou o número.

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quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Hino Nacional Libertário

 


O algo a mais de divertido nisso é que a partitura é a do hino nacional da Rússia.(link) Ali eles sentiram na carne o comunismo, e tão logo legalizadas eleições com candidatos libertários, fizeram do ditador comunista uma espécie de Tsar vitalício. Era isso ou encarar a liberdade precoce. Veja como competia o voto comunista:  



Aux armes libertários
Não totalitários
Nosso guia é a poderosa Mão Invisível.
Rejeitem controladores de estado
Cobradores, patrulheiros
Nossas escolhas são melhores do que os planos do governo.

A tributação é uma forma de assalto.
Mercados e comércio livre são bons.
Liberdade de expressão, de movimento, mentes e escolhas livres
Nossas ações são todas voluntárias
Não coagidas ou totalitárias.
Às guerras abominamos
O socialismo não funciona.

Sem dívida sem inflação
Sem confisco armado.
Sem porcos no cocho nosso molho a beber.
Sem educação estadual
Sem lavagem cerebral na cabeça na nação.
Nem especialista a obrigar-nos a duplipensar.

Desprezamos sua moeda fiduciária!
Ouro e bitcoin são nosso dinheiro.
Somos donos dos narizes, vivemos e deixamos viver.
Assumimos responsabilidade.
Vida, amor e liberdade.
Nos deixar em paz.
É deixar que
 milhares de flores desabrochem. (Link ao inglês)

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sábado, 28 de novembro de 2020

Quando os Democratas o eram

 


Antes de os democratas virarem comunistas, mas depois de o fascismo voltar a dominar o partido republicano, Kennedy fez várias coletivas nas quais resplandeceu o brilho do seu senso de humor. Algumas dão para resgatar quase 60 anos depois. 



Apareceu em 62 um LP de vinil chamado The First Family, feito por artistas que arremedavam as vozes das pessoas satirizadas.  É como os Zumbis Em Brasília que aparece na web, só que sem imagem.(link) Na coletiva o Kennedy responde que não se incomodou com a sátira mas achou que o arremedo mais parecia a voz do Teddy.  

Na seguinte a sulista pergunta por que o Kennedy não cumpriu a plataforma prometendo direitos iguais às mulheres--e isonomia salarial! O presidente aproveitou pra dar uma de menino sendo descomposto pela professora, promete se aprumar e concorda com tudo o que ela fala. Segue um trocadilho, o presidente duvidando na largada que os magnatas o queriam no cargo! À velhinha que quer que a via expressa de oito pistas seja construída em local menos inconveniente ele promete indagar sobre o assunto.

Como se soubesse que Ruy Castro vinha por aí, JFK conta que o chimpanzé astronauta relatou que decolou bem e está tudo em ordem. Nesse último, questionando a coerência do posicionamento do Executivo sobre uma reunião de cúpula, complica. Entram expressões do tipo "I'll eat my hat" se a previsão não for correta--isso como sobremesa, depois de "eat my words." O almoço de palavrório na armadilha do repórter da Fake News  o presidente dribla explicando que os figurões irão jantar à mesa dele "pois veremos quem vai pastar o que."

Quem será que o Nixon teria contratado para matar esse adversário feliz?

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quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Partido Libertário ano 2000

Veja o jornal original (link)

The Southeast Missourian, July 3, 2000, página 5 de 56 = pág. 8A
Libertários novamente nomearam Browne como candidato (AP) ANAHEIM, CALIFÓRNIA - Mais de 1000 libertários reunidos na convenção nacional do partido no domingo indicaram Harry Browne, seu candidato a presidente de 1996, para concorrer novamente em 2000.
O banqueiro de investimentos de 67 anos de Nashville, Tennessee, reconheceu que tem pouca chance de ganhar a presidência. Ele disse que espera que sua campanha revigore o que antes fora o carro-chefe dos pequenos partidos do país.“Somos o único partido político oferecendo a sua liberdade”, disse Browne. "É a mensagem política mais poderosa do mundo."Funcionários do partido Libertário se gabam de cerca de 30.000 membros sócios. O partido também se identifica como o maior movimento não binarista nos Estados Unidos.No entanto, o partido não teve o mesmo poder de figurões quanto o Partido da Reforma e o Partido Verde nos últimos anos. Browne terminou em quinto lugar em 1996, atrás do candidato do Partido Reformista Ross Perot, e do candidato do Partido Verde, Ralph Nader, conquistando menos de 1% dos votos nacionaisEle propôs um programa que eliminaria o imposto de renda, a previdência social, a repressão das drogas e a previdência social.

Competindo contra Browne estavam: Don Gorman, de Deerfield New Hampshire, um ex-legislador estadual de quatro mandatos de New Hampshire; Barry Hess, um vendedor de Phoenix, Arizona; David Hollist, motorista de ônibus fretado de Alta Loma, Califórnia; e Jacob Hornberger, presidente da Future of Freedom Foundation, um grupo de estudos em Fairfax, Virgínia. 
(link)


Dois meses antes da nossa conferência... 

Observações: Naquele julho o partido Libertário se preparava para o 8º pleito concorrendo com a cleptocracia entrincheirada. Os econazistas e os Perotistas eram fogo de palha recentemente inventado. Os econazistas preparavam-se para dividir o partido democrata com a fraude do aquecimento global falsificado.(link
Dois meses antes, em 1º de maio de 2000 deu nos jornais que Richard Scott Baumanhammers de 34 anos baleara 3 imigrantes, uma negra, um judeu e se descrevia como presidente nos planos para formar o Partido do Mercado Livre que se declararia contrário à imigração da América Latina. (link)
Resumidamente, em 28 de abril de 2000, Richard Baumhammers iniciou uma onda de crimes de duas horas nas comarcas de Allegheny e Beaver, onde atirou em seis indivíduos. O réu, que alegou que agia sob instruções do FBI para sujar o nome do seu inexistente partido do Livre Comércio, matou a tiro um vizinho judeu e ateou fogo em sua casa. A seguir dirigiu para outros locais, um restaurante chinês e uma mercearia indiana, onde atirou em cinco pessoas adicionais, todas de minorias raciais ou étnicas. Quatro dessas vítimas adicionais morreram dos ferimentos; o quinto ficou paralisado. Durante a onda de crimes, o recorrente também danificou duas sinagogas pintando suásticas e a palavra "judeu" em uma delas e atirando em ambas. (link)
O meliante era advogado de imigração, filho de imigrantes da Látvia. Condenado à morte, o criminoso continua vivo na prisão. O congresso do partido Libertário, que defende o livre comércio, é a favor dos imigrantes e contra toda espécie de agressão, ocorreu exatamente dois mêses após essas notícias nos jornais e na tevê.(link

É o tipo de coisa que só dá para estranhar. Nesse ano 2020, antes da convenção dos libertários na capital do Texas, chegou o comunavírus e crise nas bolsas com a reunião da FATF/GAFI..agora controlada pelos chineses--em Paris. Logo veio outro surto de policiais baleando pelas costas o tipo de pessoa que teria votado com orgulho no Obama em 2008 e 2012. A seguir, nos gabinetes do ódio sociais aparecem fantoches imaginando que os vídeos de estrangulamentos são falsificados e que as vítimas teriam na verdade morridas de overdose de droga chinesa. Outros imaginam uma faca na mão de garoto desarmado baleado pelas costas e os peixes-comentaristas-da-internet juram que os vídeos relevantes foram cortados e que "o verdadeiro vídeo" mostra o que eles imaginam. A reação de ente pensante é querer se distanciar mais ainda dessa cleptocracia binarista da agressão democrata-republicana, viu?


Ela está conosco!


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terça-feira, 16 de junho de 2020

A sanção da vítima...


Monteiro Lobato, assim como H.L. Mencken, traduziu algo de Friedrich Nietzsche na sua carreira, e absorveu algumas opiniões daquele alemão. Vejamos um exemplo que parte do assunto de saúde pública, reclamando das endemias parasíticas que assolavam o Brasil cem anos atrás.

Lobato dá o exemplo de um matapau que, por natureza, mata árvores. Prossegue assim:
Não é imoral o ato do tubarão humano que se guinda a um alto cargo político e lá se locupleta, à si e a sua camarilha. (erro)
Imoral é o subjugado que se deixa espoliar sem um gesto de reação. (correto)
O primeiro obedece uma lei: viver, desenvolver-se em todo a plenitude, seja por que meio for. Mas o segundo, fugindo à lei da luta, mente ao instinto de conservação e aniquila a moral, que não é senão o equilíbrio rítmico necessário à vida em sociedade. (erro)
Entre nós está rompido este equilíbrio por influxo do estado da doença que enerva a população. O que goza de saúde empolga, monta e suga o doente. ...
Aparasita-se.
Se o parasitado é dócil à sucção, por que poupar-lhe o sangue?
Foi esta resignada atitude da montaria que deu asas ao parasitismo político, a ponto de, hoje, fazer contra a casta que se gosta da República a permanência da mazela popular. ...
Tornaram-se aliados naturais, os parasitas internos e os externos.
Como, então, escapar desse dilema?
Lobato segue em frente, advertindo…


Mas não conteis para esta tarefa com os que têm interesse na permanência do mal. Que isso é tanto como diante do cavalo moribundo apresentar-se o veterinário com um abaixo-assinado na mão, suplicando os piolhos que haja por bem soltar das unhas o paciente. ...
Está claro que os parasitas, ouvida a súplica, prometem diferimento; mas piscam o olho e voltam a cravar mais fundo na carne da vítima as trombas sugadoras.
Este figurante Monteiro Lobato chama de ácaro político, que vale o mesmo que uma cleptocracia entrincheirada infiltrada no governo. A moral da estória é parecida com o conceito de a sanção da vítima, abordada em A Revolta de Atlas. Ali o ato de resistir não foi violento mas sim uma espécie de greve. Mas existe outra alternativa que se vale da existência de democracia. Forma-se partido Libertário que cobra respeito ao direito ético de a pessoa humana de agir sem coagir

Se a ética é código moral para nortear as nossas escolhas e ações, e a vida feliz da pessoa serve de lastro ou padrão de valores, o politico que se aboleta no estado para se aproveitar dos seus poderes de forma coercitiva representa a corrupção. (corrigidos 2 erros) Partido Libertário exige com seus votos a não interferência coercitiva com a pessoa que não tapeia nem agride o próximo. 

Nosso partido nacional existe desde 1971, atuando desde o pleito americano de 1972 do qual o Partido Libertário participou com programa e candidatos. Agora temos partido em todos os 50 estados e quase todas as comarcas. Mas como assim? Eles não perderam? Não. Não perdemos. Ganhamos no sentido de manipular os partidos saqueadores a reduzirem a coação, que é o mesmo que aumentar a liberdade. 

Para a cleptocracia de ácaros políticos--os parafusos da máquina governamental--ganhar é se tornar parasita num indefeso. Para os voluntários do Partido Libertário, ganhar é se candidatar de forma a permitir que eleitor esboce gesto de defesa contra os "parafusos" da cleptocracia de facções invasoras da máquina governamental--que se defenda. Fazemos isso há 48 anos. Em 2016 ganhamos 4 milhões de votos na eleição americana, afetando assim 109 votos eleitorais em 13 Estados. Nenhum partido político ignora isso, pois os nossos 4% podem derrubá-los dos cargos.


Crescente fatia do voto libertário, 80% ao ano
O mundo estava à beira da hecatombe nuclear em 1971, jovens eram escravizados para matar gente primitiva do outro lado do planeta, coletivismo racial determinava as leis e a violência. Melhoramos tudo isso em 48 anos. O que antes era voto desperdiçado na cleptocracia, ou em branco, sem transmitir recado de preferência, hoje estipula exatamente que tipo de leis queremos abolir ou aprovar--em duas dúzias de países--usando o voto democrático. (link)

Pense nisso. 

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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Ingleses começam a perceber

Segundo os nacionalsocialistas, toda a Europa fazia fila para entrar no Anschluss

Após levar bombardeios e perder fatia da sua juventude à violência Nacional Socialista os ingleses acordaram em 1939 e estão começando a se mancar de novo. Brexit--separação cancelando o Anschluss à União Nacional Socialista Europeia--foi votado de novo e aprovado pela... 3ª? vez? 4ª vez? Foi votado tantas vezes justamente por causa da infiltração saqueadora, isto é, das gangues altruístas dedicadas à depredação do alheio, todas as quais admitem ser qualquer coisa menos comunistas, e que interferem com a independência da Inglaterra, que finalmente se concretizou. 

Eis a lista que a ala anti-terrorista do governo inglês divulga como aide-memoire para facilitar a identificação de saqueadores e terroristas
Durante a lei seca americana o fascismo religioso--sobretudo as fanáticas que bloqueavam as portas dos bares--se desdobravam em múltiplas identidades. Uma fanática participava da União Cristã Feminina da Temperança, de um grupo republicano e também de um círculo de costureiras fofoqueiras do bairro, conseguindo assim ser contada três vezes. Isso dava a impressão de que existiriam 30 votos aliados onde havia 10 enganadas a destruir a economia mediante o proibicionismo. Mesmo sofrendo de uma insuficiência de otimismo quanto ao bom senso das pessoas, custa crer que haveria na Inglaterra otário o suficiente para preencher tanta vaga. 

Algumas imagens são evidentes fraudes. O símbolo hippie a gente ostentava na era do Jimi Hendrix para facilitar a aquisição de folhas de planta e manifestar contra o alistamento forçado. Isso os amigos do alheio dentro da corporação paranóica redefinem como movimento entreguista ao comunismo numa operação de bandeira falsa, talvez para nos emaranhar nas tristes rixas das diversas facções do socialismo comuno-fascista. O símbolo do Partido Libertário do Reino Unido escapou dessa pichação.

É claro que ente pensante não espera a a verdade de entidade coletivista apegada ao altruísmo, mas a guerra fratricida entre essas hostes semelhantes só pode aumentar o teor de eleitores libertários entre os sobreviventes, o que já é alguma coisa positiva.(link) Somente a bomba atômica interrompeu a infinita série de guerras europeias e asiáticas. A apreciação libertária do valor da diminuição da coação ainda não penetrou no ideário de lá, mas com tempo penetra. A alternativa é ser cozido em ráios-X. 

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