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quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

9 Proibicionismo e o Crash da Bolsa


Capítulo 9
Manly Sullivan
            Destilador e revendedor de automóveis na Carolina, Manley Sullivan foi condenado por evasão do imposto de renda, mas interpôs recurso na quarta vara judicial em 1926.   Sullivan argumentou: já que vender bebida é ilegal, declarar renda dessa fonte nos formulários do fisco configuraria a auto-incriminação que a Quinta Emenda proibe.  Sullivan ganhou sua causa no tribunal superior em 19 de outubro de 1926, mas a procuradora federal Mabel Willebrandt recorreu contra a sentença da vara judicial, e o Supremo Tribunal agendou audiência do recurso dia 7 de março de 1927.  
            O julgamento terminou em 16 de maio de 1927, reformando a sentença do tribunal de segunda instância e anulando a Quinta Emenda da Carta de Direitos dos EUA.[1]  Desta vez a queda na bolsa foi bem menor.   Para começar, a taxa preferencial havia sido baixada com cuidado desde setembro de 1926, disfarçando um tanto o impacto na bolsa.[2]  Na esteira da decisão Sullivan veio o caso Marron, no qual a Suprema Corte aprovou a utilização, como prova, dos registros e livros contábeis ilegalmente confiscados do dono de uma boate speakeasy em San Francisco.  Marron também foi arguído pela Mabel Willebrandt, cuja vitória eliminou o que restava da proteção dos direitos pela Quarta Emenda após a lei de espionagem que sobrou da guerra.[3]  Os agentes da receita podiam agarrar registros contábeis e extorquir confissões como quisessem, acabando com a musiquinha da época:

Minha irmã vende pó pros que cheiram
Meu pai faz gin artesanal, ...
Mamãe vende amor com carinho, 
Oh céus! O dinheiro que dá. 






[1]  (U.S. v. Sullivan 16/5/27 274 U.S. 259)
[2]  (Lawrence 1929  286-289)
[3]  (Willebrandt 1929  241) (Marron v. United States 11/21/27 275 U.S. 192)

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Analfabetos e partidos subsidiados

Uma pesquisa diz que no Brasil há 11,8 milhões de analfabetos--7,2% da população que deveria saber ler. Não se sabe se isso é verdade ou mentira, mas se o governo me permitisse apostar, apostaria que é mentira, e que o número é bem maior. Tampouco se sabe o número de partidos políticos comunistas e fascistas que o povo é forçado a apoiar com voto ou manter silêncio nulo e em branco. Só garanto que nenhum partido subsidiado pelo dinheiro e voto coagido do contribuinte é permitido ter o nome "Libertário".

A situação da Austrália é semelhante. Lá "as pesquisas dizem" que a taxa de bestas quadradas vítimas da lavagem cerebral em escolas do governo e que não fazem "Ó" com copo é a metade disso, ou seja, "meros" 3,2% da população. Eu apostaria que isso também é mentira, e se existisse maneira de conferir, a taxa lá seria igual à que as pesquisas reputam grassar no Brasil. Por que isso? 

A Austrália, colonizada por bandidos e ladrões degredados que substituíram os autóctones relativamente civilizados, elegeu políticos ladrões. Estes aprovaram uma lei forçando o eleitor a votar, quer queira, quer não, pelos partidos políticos subsidiados da corrente saqueadora. Afinal, nenhum partido honesto aceitaria ser conivente na partilha do produto de assalto. 

O grande autor dessa compra de votos com partilha de assalto foi o republicano Richard Nixon, o mesmo conservador protestante derrotado pelo candidato John Kennedy em 1960. Quando esse candidato do militarismo proibicionista finalmente agarrou no poder, inventou os subsídios da propaganda política dos partidos entrincheirados na tentativa de envenenar o Partido Libertário no berço. 


União do obscurantismo e do socialismo, Caudillo de Dios 

O resultado disso na Austrália e no Brasil tem sido um arrastão generalizado em que o povo é desarmado--como os judeus foram desarmados na Europa nazifascista. Na segunda etapa do arrastão--eliminado o preocupante direito de autodefesa--os partidos amigos do alheio levam a poupança e salário das vítimas. Ocorreu na Alemanha, um país cristão com parlamentares eleitos pelo povo, e nos países conquistados pelo seu governo nacionalsocialista


Nacionalsocialismo 1938
Proibida a posse de armas por judeus por ordem to Chefe dos Esquadrões da Proteção Heinrich Himmler, Munique 10 de novembro. O Chefe dos Esquadrões da Proteção e da Polícia Federal alemã ordena: É vedada a posse de todas e quaisquer armas aos que pela lei de Nuremberg são tidos como judeus. Os infratores serão sujeitos a até 20 anos de pena de reclusão em campo de concentração. 
Mas a troco disso ganham Horário Eleitoral! As propagandas alternam entre palhaços do misticismo proibicionista e analfabetos da nacionalização dos meios de produção.  Pode comparar. Brasil e Austrália estão na mesma fossa pelos mesmos motivos--votos coagidos e contados pelos partidos salteadores. 

Na Austrália, para se defender da mídia saqueadora, os libertários se disfarçam como Partido Democrático Liberal (ninguém traduz isso na Wikipédia em português).  No Brasil surge um Partido Novo, que mais parece um daqueles patos de madeira que os caçadores boiam na água. Não publica programa ou plataforma e sim generalidades nebulosas. 

Os três países que extorquem dinheiro do povo para a mídia veicular propaganda política estão se aleijando com a multiplicação de parasitas. Nos EUA ainda existe a Segunda Emenda (posse de armas) e a Décima-quarta (as mulheres têm direitos individuais, mesmo estando grávidas). Ninguém é forçado a votar nos EUA. Na Austrália e no Brasil essa opção já era. Existe apenas a teletela orwelliana que alicia o analfabeto inerme com promessas de dinheiro alheio. 

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sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Impunidade assassina nos EUA

Em Arizona um bedelho espiou pela janela de um motel um cidadão mostrando uma espingardinha de ar comprimido para a amiga. O democrata bedelho logo acionou os meganhas do Sharia Weapons And Tactics, uma espécie de BOPE do nazifascismo popular. SWAT é a versão americana dos Esquadrões da Morte

O resultado foi isso aqui: 


O meganha foi julgado por homicídio mas o juiz não permitiu que júri visse o estojo protetor da espingarda do assassino. Lá estava escrito: 


"Você está f*dido!" 

Justamente a atitude que os partidos republicano e democrata querem para a cobrança de leis suntuárias, do proibicionismo e repressão generalizada. 

O autor deste crime em tela foi assim inocentado

Num país livre que não invadia nem bombardeava o outro lado do planeta, existia a noção de direito objetivo. A lei, segundo essa teoria, existe para proteger o cidadão contra a coação--seja por agentes do Estado Político ou por criminosos mais ordinários. 

Hoje a lei existe para engordar o tipo de parasita armado que aparece no vídeo. Os sindicatos dessa hoste violenta nenhum juiz ousa resistir. Daí a ocultação de fatos inconvenientes para assegurar a impunidade dos assassinos. 

É o tipo de coisa que resulta da utilização dos impostos para comprar propaganda política para partidos saqueadores entrincheirados--invenção do Richard Nixon. Essa lei que o congresso e Nixon inventaram foi aprovada dentro de 24 horas da formação do partido Libertário em 1971. Desde então ela toma dinheiro do povo para pagar a mídia para ignorar o partido libertário.

Só que mesmo assim a contagem dos votos libertários aumentou em 328%. Nessa última eleição os libertários ganharam número de votos igual ao total dos eleitores do estado da Virgínia.  A única coisa que se compara com esse fenômeno é o aumento dos votos nulos e em branco onde os juízes da cleptocracia conseguem barrar completamente a formação do Partido Libertário. 

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domingo, 26 de novembro de 2017

Propostas partidárias copiadas


O colapso da economia americana de 1927 a 1933 acelerou pra valer quando o então presidente Herbert Hoover mudou toda a jurisprudência do país  usando o novo imposto de renda para cobrar cumprimento das opressões proibicionistas que seus partidários xiítas chamavam de "leis". 



A bolsa de valores é liquidada e os bancos esvaziados sempre que os investidores percebem que saqueadores se aproximam. A debandada que ocorre é semelhante ao efeito do sino do leproso no Oriente Médio medieval. O arrocho na liquidez dos mercados resulta do dinheiro que fugiu. Essa fuga começou em Outubro de 1926 quando o IR, segundo o Supremo, ultrapassou em importância as proteções da Carta de Direitos. Isso os juízes decretaram no intuito de fazer valer a lei seca que homologaram em 1920. O novo presidente Herbert Hoover deixou claro em 1929 que queria aumentar a sobretaxa de importação do açúcar e de tudo o que poderia facilitar a produção artesanal de produtos químicos entorpecentes que a lei proibia, tais como a cerveja e o vinho, por exemplo. 

A outra lei alfandegária, a de 1922, já trazia embutido o fanatismo da nova lei seca, aumentando para 20 quilômetros ao largo da costa o raio das depredações e confiscos dos piratas que, antigamente, mereciam o respeito e título de "guarda costeira". Mas as mudanças na pauta alfandegária de 1930 não foram tanto nas alíquotas quanto na rispidez da cobrança do cipoal de regulamentos burocráticos que, se observados, acabariam completamente com todo o comércio internacional.  

Era protecionismo sim, mas do tipo que serve apenas para estrangular o comércio, agradar a bancada evangelista e enriquecer os apadrinhados. Na redação dada às alíquotas alfandegárias pelos políticos Smoot e Hawley em 1930, o intuito era de esmagar a liberdade humana e empobrecer as pessoas. Os europeus, que travaram a Grande Guerra justamente pela disputa dos mercados de entorpecentes e estimulantes, perceberam com prefeita nitidez o propósito da nova redação.

Foi nesse exato ano de 1930, com o desemprego em alta, a economia em rápida contração, que o Partido Liberal se formou. Esse partido desconjurava o comunismo e não defendia os esquemas de compra de votos com esmolas da corrente socialista. Cobrava clara e vigorosamente o repúdio à lei seca e a revogação da emenda constitucional proibicionista que enchera o país de favelas, prisioneiros e pobreza. Os democratas perceberam a chance de meter as suas mãos no tesouro e copiaram a proposta da relegalização, declarando a favor da abolição da lei seca. 

Os democratas ganharam em novembro de 1932, mas naquela época a posse do novo governo só ocorria em 4 de março, e a economia continuava a desabar ao passo que cartola ia preso por "corrupção" (vender açúcar e levedo, latas e garrafas aos cervejeiros e destiladores artesanais sem pagar o imposto que financiava a repressão). O novo presidente Franklin Delano Roosevelt disse da lei Smoot-Hawley que suas alíquotas alfandegárias... 


"resultaram inevitavelmente na retaliação dos demais países do mundo. Quarenta destes aprovaram, da mesma forma que vocês e eu faríamos, as suas próprias defesas tarifárias contra nós."

Este discurso foi copiado e repetido esses dias pelo atual presidente americano, representante do partido republicano, que prometeu: 


"A minha primeira preferencia sempre será pela América, da mesma forma que espero que cada um de vocês aqui presentes colocará o seu país em primeiro lugar."

Os republicanos copiaram a estratégia política do partido libertário nas áreas de livre comércio versus protecionismo, energia e do direito do cidadão (e não só dos meganhas) de ter e portar armas. Este atual presidente no início de sua campanha disse que "gosta" do libertarismo. É por causa dessas posições copiadas que os republicanos ganharam nas eleições. Metade dos votos populares, e a grande maioria dos votos eleitorais, foram granjeados por essas três posições.  Os Democratas perderam por copiar dos comunistas e econazistas programas para impossibilitar a produção de energia elétrica. Legalizar? Nem pensar!

A sua mensagem comercial ou política ficará mais clara se traduzida por tradutor americano que conhece a história, cultura e legislação americana. 

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segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Assassinos na Fronteira



As leis proibicionistas são ordens dadas a homens armados pelos políticos dos partidos que não valorizam a vida humana. A ordem é a mesma dada para cobrar impostos na Guerra da Secessão. O Diário das Ilhas Virgens de 1º de agosto de 1930 divulgou:


WASHINGTON: Recomendação sobre como evitar eventuais baleamentos de pessoas que não param em estradas desertas quando abordados pelos homens da Alfândega, foi feito pelo Subsecretário do Tesouro Lowman, que disse que a instalação de guardas na fronteira canadense teria o resultado desejado. 

No dia seguinte apareceu no mesmo jornal uma sugestão inaudita. 

O Secretário Lowman poderia pôr fim aos baleamentos de pessoas nas estradas desertas se não fornecesse armas aos homens da Alfândega. Como é que se distingue entre um agente da Alfândega e um bandido, ou mesmo o seu próprio traficante de bebida, numa noite escura? 


Onde já se viu manifestantes pedindo para desarmar a Patrulha Fronteiriça, Alfândega, Fiscais de bebidas ou proibidores de produtos de folhas? Os ilhéus tiveram uma excelente ideia. Afinal, os meganhas não questionam as ordens dadas pelos políticos, que em 1869 Lysander Spooner descreveu assim: 


Se ele refugar, confisque e venda da sua propriedade o bastante para descontar não somente as nossas demandas, mas também as tuas despesas e extenuações. Caso resista ao confisco de sua propriedade, clame aos circunstantes que lhe ajudem (alguns dentre os quais serão, sem dúvida, membros do nosso bando). Se ele, na defesa de sua propriedade, conseguir matar qualquer do nosso bando que esteja lhe ajudando, capturem-no custe o que custar; indiciem-no (em um dos nossos foros) por assassinato, sentenciem e enforquem-no. Caso reclame pela ajuda dos vizinhos, ou quaisquer outros que, como ele, se dispuserem a resistir às nossas cobranças, e venham muitos desses prestar-lhe auxílio, brade que são todos eles rebeldes e traidores; que “o nosso país” está ameaçado; acione o comandante dos nossos assassinos pagos; diga-lhe que esmague a rebelião, que “salve o país”, custe o que custar.

(Sem Traição -- uma Constituição despida de autoridade, 1870)

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