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domingo, 6 de dezembro de 2020

Congresso Americano vota legalização

 
Antes de a barata da vizinha, em 1935...

Custa crer que a terceira onda do repressionismo está começando a cair. Com o arrocho nas penas em 1929, a economia foi esmagada entre o repressionismo constitutional e o IR. A cerveja foi legalizada em 1933 mas o IR copiado do manifesto comunista ficou. Isso não surpreende pois o repressionismo nunca passou de lei religiosa dourada com fina camada de ciência fake e coletivismo racial. (link)

No final do Governo de Hoover já acelerava o crescimento do partido comunista que acompanha as crises econômicas. Para o povão, a recuperação fora muito lenta mas ninguém ousava culpar a emenda de Marx. Só que as cervejarias, depois de tanto apanhar, se tornaram lobistas em auto-defesa, e com certeza apelaram para o protecionismo empurrando leis estaduais contra folhas de planta. A coisa tomou vulto federal em agosto de 1937, disfarçada de imposto, e nem assim a economia recuperava do repressionismo, banho de comunismo e calote dado nas dívidas dos empréstimos da Primeira Grande Guerra aos europeus. 

Não se sabe se por coincidência, a Judy Garland cantara sobre a planta em 1935 aos 13 anos no La Cucaracha em La Fiesta de Santa Barbara. Já no Mago de Oz tornou a se referir indiretamente a outras folhas pichadas pela pseudociência. A novela só mudou de canal quando Timothy Leary recorreu em 1969 e o congresso mexeu a sopa de letrinhas no ano seguinte. Só agora voltaram à ideia de cobrar um imposto, agora 300 vezes menor.

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quarta-feira, 20 de maio de 2020

Mencken e The Beatles

Queima dos discos dos Beatles por sulistas e KKK, 1966 (link)
Americanos sensatos, como H.L. Mencken, se preocupavam com o problema dos linchamentos na época da lei seca. Mencken chegou a sugerir uma solução que repetiu em 1924:

Há algum tempo, sugeri que uma boa maneira de diminuir o número de linchamentos no sul dos EUA seria criar bandas de música para cada lugarejo. 

Como o KKK vê o Vaticano (link)
Mencken tocava música clássica como hobby, e como a maioria dos apreciadores da música erudita, achava que todo o resto era horrível, de "péssimo tipo", porém útil para estimular a confraternização entre brancos e morenos. Seria estranho o fã de Beethoven ou Wagner gostar da música popular dos Beatles. Mas para o lixo branco sulista que via o Kennedy como presidente--não dos EUA e sim dos descendentes de escravos e da Meretriz da Babilônia--os Beatles despertaram ódio sulista para nenhum nacionalsocialista ou Grande Gárgula do ku-klux klã botar defeito. (link) Imagine então o Jimi Hendrix! 



Quem importou essa mania de queimar foram os fanáticos americanos da lei Comstock--de censura aos correios--de 1873. A sociedade anti-vício de Nova York ostentava a queima de livros no seu medalhão. A queima de gramáticas alemãs foi praticada nos EUA enquanto se preparavam para entrar na Grande Guerra e hoje as fotos do fato são ocultadas.(link) Chicago produzia açúcar de milho para destilação ilícita e o prefeito Big Bill Thompson organizou a queima de livros ingleses das bibliotecas municipais por causa da concorrência do whiskey inglês contrabandeado. Os nacionalsocialistas alemães--inclusive um pintor de igrejas e imagens do Cristo--observaram e aprenderam.(link)


Políticos e pastores pré-libertários dos EUA
Hoje o coletivismo racial é bem menos popular, e a violência muito mais rara, graças em boa parte aos músicos de Woodstock e ao Partido Libertário que se formou logo em seguida.(link)  Quem gosta de paz e liberdade forma partido libertário--custe o que custar. O efeito é imediato e cada voto libertário diminui a coação enquanto aumenta a liberdade.

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terça-feira, 30 de abril de 2019

Crônica do Berlim dividido



ANOS SELVAGENS EM BERLIM OCIDENTAL por Max Drawe é uma espécie de crônica que relata o cotidiano da rapaziada que se aglomerava na fronteira do comunismo com o mercantilismo de economia mista.  Sistema de direitos individuais e liberdade incoacta do tipo que tentamos (des)organizar na Califórnia nos anos sessenta, nem pensar. Mas havia música, festivais improvisados até--antes da queda do Muro. Que surpresa!

Depois da repressão soviética na Tchecoslováquia comunista chegou algo do gênero nos EUA com a eleição do Nixon. Descobrir que ainda havia uma espécie de cultura jovem no meio da desintegração dessas ditaduras é até refrescante. Antes do colapso do altruísmo predador, os comunistas organizaram falsos festivais para atrair jovens. Só que aí já era tarde.

O livro é traduzido do alemão. 

A versão Kindle se encontra na Amazon brasileira. 

É também acessível pela Amazon original.