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domingo, 29 de dezembro de 2024

Probabilidade e o seu voto

 

 Compre um desenho tipo nankim do Prof Beckmann numa caneca, camiseta ou o que seja...(link) Use o DeepL.com para traduzir o site, que está em tcheco. 

Petr Beckmann colocou um problema de probabilidade mais ou menos assim...
Um de três candidatos concorre às eleições numa comunidade em que 60% das pessoas têm um Quociente de Inteligência baixo, 30% têm um QI médio e 10% têm um QI elevado. As pesquisas mostram que 53% do grupo de QI baixo o rejeita, mas que 52% do grupo de QI médio votará nele. Qual é a porcentagem do grupo de QI elevado que teria que votar nesse não-libertário para que ele possa ser declarado o vencedor?
Palpite: cerca de três vezes a porcentagem média de votos que colocou na Constituição dos EUA a Lei Seca e o Imposto de Renda. Se metade dos eleitores inteligentes votarem pela liberdade e não para ajudar ou derrotar um filhote da cleptocracia, esse saqueador perde. Para se tornar viável, o seu partido teria que apagar do programa alguma cláusula coercitiva que ofende os eleitores inteligentes.

Na versão original havia dois candidatos, e assim a solução é direta. Os cabos eleitorais e os burocratas do censo classificam as pessoas pela renda, não pela capacidade de solucionar problemas ou de organizar partidos. Cleptocratas calculam probabilidades afins e investem nestes resultados. As eleições passadas envolveram muitos desses cálculos em nome de candidatos implacavelmente dedicados à força letal, cujos apoiadores apostaram polpudos valores nesses resultados. Mas se a fatia de votos de um terceiro partido atinge proporções nada triviais, a resolução das probabilidades eleitorais torna-se difícil. Eis como um velho político republicano--deputado, secretário da fazenda e senador durante meio século--retratou como o problema dos três partidos ameaçava a cleptocracia na campanha dum comparsa.

O único perigo que encontrou foi no movimento acirrado do partido da proibição de bebida. Este partido elencou candidatos à parte, cujos votos, temia-se, viriam sobretudo do partido republicano. (link)

Prometendo vantagens, Sherman recitou um rosário de quixotadas nas quais os republicanos teriam aprovado toda sorte de violentas e repressivas leis abstemiosas, que passou a enumerar numa tentativa desesperada de levar os ouvintes a votar contra o que queriam, para que o seu partido pudesse manter intacto o seu progama comprado. Os correligionários da Lei Seca reagiram com sorriso de gato, sabendo muito bem que foram OS SEUS votos de sangria anteriores que levaram os republicanos a atacar os direitos dos concidadãos, justamente para escapar dessa sangria de votos. O erro fatal do Sherman, a seguir, é piamente papagaiado pelos proibicionistas até hoje:

Há apenas dois grandes partidos neste país, dos quais um será instalado no poder. O eleitor tem pleno  direito de votar no partido menor, da Lei Seca, e assim desperdiçar o seu voto, sabendo muito bem que será eleita uma legislatura republicana ou democrata, e que não será eleito um único candidato partidário da Lei Seca. Não seria melhor escolher entre estes dois partidos e dar a sua ajuda àquele que mais tem contribuído para o sucesso dos seus princípios? 

O republicano fingido perdeu para o democrata. Os proibicionistas, confiantes de que não teriam concorrentes defensores dos direitos, votaram naquilo que exigiam - e CONSEGUIRAM! Injetaram a sua emenda muçulmana e geradora de crises e colapsos na constituição--isso uma guerra depois de os comunistas injetarem ali a proposta nº2 do programa de Marx--tudo graças ás aplicações pioneiras dos legiferantes votos de sangria dos partidos minoritários.(link) Ambos os partidos saqueadores hoje apregoam o sermão de “desperdiçar o seu voto” às vítimas que procuram roubar, escravizar e assassinar. Fazem-no para preservar as roubadas e assaltos nas suas propostas e se valer da cobrança das leis violentas. É pra isso que apostam na covardia e estupidez do eleitor. O Partido Liberal, na sua plataforma de 1931, cobrou revogação da Emenda da Proibição e a legalização da cerveja. Os democratas adotaram este plano, foram eleitos e legalizaram a cerveja e o álcool. O Partido Libertário desde 1972 vem cobrando direitos da mulher, e revogação do IR das pessoas físicas. A equação logística de Fischer-Pry indica que cedo ou tarde terão esses sucessos.(link

Boa leitura: Elements of Applied Probability Theory, de Petr Beckmann, 1967.(link) Foi publicado três anos depois de Ian Fleming ter usado a mulher pelada em Goldfinger para atrair adolescentes malandros à aplicações remuneradas da teoria da probabilidade no Complete Guide to Gambling de John Scarne. O livro de Scarne quintuplicou a minha mesada no internato. Ao chegar à editora The Golem Press, estava mais do que ansioso para comprar o livro do Beckmann. Estou agora na minha quarta cópia desse livro delicioso, ainda longe de assimilar todas as suas delícias. Por exemplo, se a probabilidade de algo é zero, isso torna a coisa impossível? Não. De forma nenhuma.

*-*-*


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 Quer saber a causa do Crash de 1929 e da Depressão da década de 1930? Leia.

ALeiSeca0619

Para melhorar o seu inglês, nada como a minha polêmica tradução de O Presidente Negro (O Choque das Raças) de Monteiro Lobato: America's Black President 2228. Na Amazon (link)

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quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Manifestos Assassinos 1


Otário da cleptocracia entrincheirada
Um manifesto, que parece ter sido postado por Patrick Crusius, o atirador amok de El Paso no Texas, diz que ele agia em defesa do meio ambiente, entre outras coisas. No prolegômeno, SOBRE MIM, ele se revela altruísta vidrado em coletivismo racial: "Meus motivos para este ataque não são nada pessoais." Confessa ainda que "Estou simplesmente defendendo o meu país da substituição cultural e étnica provocada por uma invasão." 

São as convicções ideológicas manifestadas pelo Presidente Theodore Roosevelt na sua carta de 1903 contra a ameaça do "Suicídio Racial" (controle da natalidade praticado por mulheres). Roosevelt pessoalmente disparou vários tiros contra hispânicos em Cuba em 1898, como revela no livro. A exemplo do atual presidente republicano, este atirador amok fala da "invasão hispânica", e os políticos da metade Democrata da cleptocracia saqueadora não cansam de chamar atenção a isso. Sobre as declarações ecológicas do mesmo matador nada dizem.


Na rubrica MOTIVOS POLÍTICOS, o assassino pontifica que "O estilo de vida americano oferece aos nossos cidadãos incrível qualidade de vida. Porém, o nosso modo de ser anda destruindo o meio ambiente do nosso país."  A Verdade Inconveniente, título desse manifesto, o atirador copiou do Al Gore, político milionário cujo partido faz de tudo para que o governo americano proíba a energia elétrica como se fosse folha de planta lúdica. O violento reclama "dos DOIS" partidos, Democrata E Republicano, pela traição do povo, pelo entreguismo às grandes empresas pessoa jurídica. Fala do apodrecimento interno do país com veemência à altura de qualquer comentarista de internet brasileiro de igual idade e condição de energúmeno.  E nisso revela o importante, o ignorante asseverando que:
"...os meios pacíficos para interromper essa decadência aparentam ser quase impossíveis."
O garoto não entende que a cleptocracia dividida entre as facções republicana e democrata, por serem parasitas desalmados, ficou suscetível aos votos de sangria (spoiler votes) de pequenos partidos. Estes votos os comunistas usaram para injetar o IRPF e os proibicionistas usaram para injetar a criminalização da cerveja e folhas de plantas na Constituição e jurisprudência do governo americano. Nenhum destes bandos de fanáticos conseguiu em média mais de 2% do voto. Mas o fato de as duas facções da cleptocracia parasitária se separarem, em média, por mais ou menos essa margem na votação pelos cargos no governo significa que entre 1868 e 1968 quem determinava os programas da cleptocracia, logo, as leis, eram pequenos e violentos partidos de fanáticos religiosos e comunistas--como na Europa.

O assassino reclama da morte da (minha) geração que nasceu na era atômica (baby boomers). Pela lógica das premissas falsas conclui que os Democratas (mediante importação e muçulmanos e católicos primitivos) se tornariam o Partido Trabalhista Nacionalsocialista dono de toda a política do país--o inverso da iminente ditadura nazifascista republicana que eu temia aos 21 anos. Nos dois casos o temor nasceu da ignorançia. Isso por dois motivos.

Um pequeno partido dedicado ao coletivismo racial branco do ku-klux klã, o partido independente americano de George Wallace, conquistou os votos de cinco estados da antiga confederação escravagista--os mesmos que queimavam os discos dos Beatles como os nazistas 20 anos antes queimavam livros--em 1968. O Nixon por pouco não perdeu, e seu partido republicano, como fez em 1928, tratou de absorver as propostas anti-moreninhos e anti-estrangeiros daquela seita mascarada dos crucifixos ardentes.

Para prevenir repeteco, deu-se um jeito de usar a lei do IR para subsidiar os partidos da cleptocracia entrincheirada, e ainda crivar o Wallace (e de lambugem o MLK e Bobby Kennedy) de balas para não oferecer mais oposição ao Nixon. O subsidio de Nixon aos partidos saqueadores significou abafar o partido libertário que nasceu em 1971, no mês em que Nixon assinou os subsídios midiáticos criando o horário eleitoral 24 horas por dia. Este é o mecanismo pelo qual o 4º poder foi ingerido como se por uma sucuri--lá e no Brasil.

O segundo é o fato de que nas guerras a energia elétrica faz uma grande diferença, são só pelos radares como também para potencializar a indústria bélica. A União Soviética apodreceu, mas seus programas de propaganda anti-energia injetados nos EUA sobrevivem. Os Democratas perdem nas eleições por causa desta religião soviética apocalíptica de que o mundo irá fritar se os mercantilistas não pararem de gerar energia. Nada a ver com hackers russos. Os proibicionistas que odeiam o comunismo pelo mesmo motivo que o ku-klux-klã odiava os Beatles, ganham (e os democratas perdem) por causa dessa teimosia supersticiosa anti-energia que se arraigou naquele partido.

Voltei aos EUA em 1974, como o irmão do Henfil voltou para o Brasil, mas não consegui descobrir a existência do Partido Libertário antes de 1980. Descobri seguindo um ativista na faculdade que fazia lavagem cerebral anti-energia--eu comparecendo como defensor da geração de energia elétrica. Ali descobri o partido político da paz que desde 1972 vinha melhorando a situação americana SEM meios violentos. Esse partido Libertário--que Patrick o atirador evidentemente desconhece--usa pacíficos votos de terceira opção que obrigam a cleptocracia a abolir suas leis mais nocivas--não é mencionado na mídia comprada. Cada membro declara:
Eu sou contra iniciar a agressão com intuito político ou social. (I certify that I oppose the initiation of force to achieve political or social goals.)

Continua...



Enquanto aguardamos o próximo fascículo, aproveite para comprar A Lei Seca e O Crash, que explica como o proibicionismo, sobretudo dos republicanos, arrasa a economia de qualquer país. Em formato Kindle da Amazon, até com celular você dá um jeito.