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sexta-feira, 9 de junho de 2017

Entendendo o Lava-Jato

Só carioca pra entender o lava-jato e explicar pros leigos. Pia só...



Depois de traduzir sentenças de políticos e outros je ne sais quoi que pouco sentido faziam, contratos da Carne Fraca, "acidentes" de aeronave, e ainda ter que ouvir delações fundamentadas e outras bem bobinhas, só caiu a ficha com esse vídeo do Maurício Ricardo.  Faz mais sentido do que qualquer outra hipótese que tenho visto. Essa é a melhor explicação do caso Odebrecht na novela do Lava-Jato.

terça-feira, 16 de maio de 2017

Princípios Libertários x Cleptocracia


Quais os princípios que subjazem esse partido novo, formado pelos americanos em reação contra a ditadura nacionalsocialista do Nixon? Na época, 1971-72, os comunistas estavam derrotando o exército de escravos que os dois partidos saqueadores despacharam para matar pobres nas selvas do Vietnã. Meganhas arrebentavam as portas e prendiam mais jovens inocentes, transformando-os em presidiários ou, pelo alistamento, em assassinos. Até médicos eram presos por oferecer profilaxia contra a gravidez. O Partido Libertário nasceu para dar um basta na coação. 

Fascículo 1
yallertorch16PROGRAMA DO PARTIDO LIBERTÁRIO
Conforme adotado na Convenção, em maio de 2016, em Orlando, Florida
PREÂMBULO
Como libertários, queremos um mundo de liberdade; um mundo no qual todos os indivíduos são os soberanos das suas próprias vidas e ninguém é forçado a sacrificar seus valores em benefício alheio.
Acreditamos que o respeito pelos direitos individuais é uma pré-condição essencial para um mundo livre e próspero, que a força e a fraude deviam ser barradas das relações humanas, e que somente pelo caminho da liberdade podemos alcançar a paz e a prosperidade.
Por conseguinte, defendemos o direito de cada pessoa de se envolver naquelas atividades que sejam pacíficas e honestas e recebemos de braços abertos a diversidade que a liberdade nos traz. O mundo que queremos construir é um mundo em que as pessoas têm a liberdade de seguir os seus próprios sonhos da sua própria maneira, sem a interferência do governo ou de poderes autoritários.
Nas páginas que seguem estabelecemos os nossos princípios básicos e juntamos exemplos de posições políticas derivadas destes princípios.
Mas estas políticas específicas não traduzem a nossa meta. A nossa meta é um mundo liberado dentro do horizonte das nossas vidas, e é para esta finalidade que adotamos as presentes posições.

Nós, os membros do Partido Libertário, questionamos a seita do estado onipotente e defendemos os direitos individuais da pessoa humana.
Consideramos que todo ser humano tem o direito de exercer domínio exclusivo sobre sua própria vida, cada um possuindo o direito de viver da maneira que bem entender, contanto que não interfira mediante força ou coação com o direito igual dos outros de viver da maneira que eles acharem melhor.
Os governos ao longo da história têm operado habitualmente pelo princípio contrário, de que caberia ao estado político o direito de dispor sobre a vida de cada um – e dos frutos do seu trabalho. Mesmo dentro dos Estados Unidos, todos os partidos políticos anteriores ao nosso, concedem ao governo o poder de regulamentar a vida particular das pessoas e aproveitar dos frutos do seu trabalho sem o seu consentimento.
Nós, pelo contrário, não achamos que seja correto permitir a qualquer governo que faça disso. Asseveramos que onde quer que existam governos, estes não devem violar os direitos de pessoa individual: a saber, (1) o direito à vida — nesse sentido, apoiamos a proibição da agressão física contra outrem; (2) o direito à liberdade de expressão e ação — logo, somos contra as tentativas pelo governo de cercear a liberdade de expressão e da imprensa, bem como toda e qualquer forma de censura governamental; e (3) o direito de propriedade — portanto, somos contra a interferência na propriedade privada, em práticas como o confisco, a nacionalização e expropriação e apoiamos a proibição do roubo, da invasão de propriedade, da fraude e da falsificação enganosa.
Posto que os governos, uma vez instituídos, não devem incorrer nos direitos individuais, somos contra as interferências pelo governo nas relações contratuais e voluntárias entre as pessoas físicas. As pessoas não devem ser obrigadas a sacrificar suas vidas e bens em benefício alheio. Deverão, isto sim, tratar com os outros sem interferência governamental e de livre e espontânea vontade — sendo o sistema econômico resultante, o mercado livre, o único compatível com a proteção dos direitos individuais de cada pessoa humana.
Já publicamos, liberdade pessoal, ser dono de si, comunicações, privacidade. No próximo fascículo, imigração

Compare esse manifesto com o do Partido Libertario de España.
Aliás, precisando de certified translations de documentos para imigração procure meus serviços de tradução no Texas e (com traduções juramentadas in-house) no Paraná.

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Partido americano muda Constituição brasileira

A nova Proposta de Emenda Constitucional lavrada pelos 32 partidos que defendem o comuno-fascismo socialista visa mudar accesso à teta da lavagem cerebral do eleitor. Antes, o partido com 2% do voto metia a mão na receita para custear o televangelismo soviético. Mas acontece que o Partido Libertário americano conseguiu 4 milhões de votos--tirando dos republicanos a vitória popular com mais de 3% do voto em 2016. Agora a coligação saqueadora quer mudar o requisito mínimo para 3%. O certo seria abolir o horário eleitoral e permitir a concorrência honesta entre as correntes ideológicas. Eis o programa que ganhou número de votos correspondente ao do estado de Virginia inteirinho.

yallertorch16Seção 1, página 2.
As pessoas devem ser livres para fazer escolhas por si mesmas e aceitar a responsabilidade pelas consequências das escolhas que fazem. Nosso apoio ao direito de a pessoa optar entre alternativas na vida nem sempre significa que aprovamos ou desaprovamos essas escolhas. Nenhuma pessoa, coletividade ou governo poderá lançar mão de coagir uma outra pessoa, coletividade ou governo.
1.1 Ser dono de si
Todo indivíduo é dono do próprio organismo, e exerce direitos sobre este -- direitos nos quais as demais pessoas, grupos e governos não podem incorrer. Cabe a cada um a responsabilidade de decidir, consciente e voluntariamente, o que consumir, e quais os riscos à sua própria saúde, finanças, segurança ou vida que lhe são aceitáveis.
1.2 Da expressão e comunicação
Defendemos a plena liberdade de expressão e somos contra a censura, regulamentação ou controle das tecnologias e dos meios de comunicação por parte do governo. Defendemos a liberdade de participar ou não de eventuais atividades religiosas que não incorrem nos direitos alheios. Somos contra as ações governamentais que ajudam ou atacam qualquer religião.
1.3 Da privacidade
Nós, libertários, defendemos a privacidade individual e transparência governamental. Prometemos acabar com a prática do governo de espionar todo mundo. Apoiamos os direitos de privacidade reconhecidos pela Quarta Emenda da Constituição, de sermos seguros nas nossas pessoas, casas, propriedades e comunicações. A proteção contra buscas e apreensões arbitrárias deverá incluir registros eventualmente mantidos por terceiros, tais como e-mail, fichas médicas e registros bibliotecários.
1.4 Dos relacionamentos pessoais
O sexo, a preferência, a orientação ou a identidade sexual da pessoa não deve determinar o seu tratamento pelo governo, como no caso das leis atuais de casamento, da guarda dos filhos, da adoção, no tocante à imigração ou que regulamentam as forças armadas. Não cabe ao governo nenhuma autoridade de definir, licenciar ou cercear os relacionamentos interpessoais. Os adultos devem escolher por livre e espontânea vontade as suas práticas sexuais e seus relacionamentos interpessoais.

A Plataforma do Libertarian Party continua com o aborto, pátrio poder, crime e justiça, pena de morte, legítima defesa... Não perca!

terça-feira, 2 de maio de 2017

Ayn Rand, São Paulo, 1966

Uma colega tradutora nunca mencionou que já fora intérprete no palco. Reparei nessas fotos, compartilhadas por Tereza Braga, que Lúcia Singer fora atriz em peça da Ayn Rand em 1966. 


Naquele tempo ainda se divisavam possibilidades políticas além da "esquerda" (socialistas laicos) e da "direita" (socialistas cristãos). O mundo liberal--onde o altruísmo não anda armado armando assaltos--nos anos sessenta fazia parte da consciência do ente pensante. A chama da liberdade quase se apagou durante a ditadura de Nixon, que exportou o fascismo intolerante desde a fronteira canadense até a costa da Antártica. 

Hoje há partidos libertários em todo país semi-livre. Dezessete países possuem partidos libertários bem-organizados. Tirando a Colombia e Uruguai, a América do Sul é uma mancha negra nesse mapa iluminado. 

Na peça, houve colapso da bolsa de valores durante a proibição que serviu de Idade das Trevas para os EUA. A peça de Ayn Rand foi inspirada em parte pelo magnata Ivar Kreuger, o "rei do phósphoro", que se suicidou em 1932. Outra peça mais ou menos parecida foi produzida pelo escritor inglês Aldous Huxley, na qual o holofote caiu sobre a figura de Clarence Hatry. Os dois magnatas serviram de bode expiatório para encobertar as verdadeiras causas da crise financeira. 

A lei seca americana passou a ser cobrada na noite de 16 de janeiro de 1920. Agentes do Tesouro Nacional, da Receita, Alfândega, Guarda Costeira, Departamento de Justiça, Imigração e Patrulha Fronteiriça baixaram confiscos e intervenção na atividade bancária do país--pois eram os bancos e as bolsas que manejavam os ganhos ilícitos da cerveja e uísque. 

Foi a guerra santa entre um governo abstencionista, com receita total de U$4B em moeda de ouro, versus a produção artesanal cujo faturamento anual girava em torno dos U$5B. O sistema bancário foi a terra-de-ninguém na qual as hostes contrárias se engalfinhavam, aprofundando a Grande Depressão. 

O quadro proibicionista se repetiu de 1987 a 1992, provocando o desmanche da moeda brasileira, e tornou a causar prejuízo em 2007, quando o estrago novamente se espraiou pelo mundo, derrubando bancos e casas financeiras, e sumindo com os saldos bancários.

Patrocínio: www.tradutoramericano.com.br

Saiba como a Lei Seca provocou o Crash e a crise econômica nos EUA. Em formato Kindle do Amazon. Até com celular você dá um jeito...


quinta-feira, 27 de abril de 2017

Imigrante? Pode matar.

Foi essa conclusão do Supremo americano nos casos dos policiais que matam pra depois prender e interrogar. 


fé cega, pega, pega!


Basta examinar os nomes das vítimas para constatar que a justiça é cega, mas guiada por um cão policial--sobretudo no que se trata de estrangeiros. A cidade de Houston publica até gráficos com estatísticas da carnificina. Aliás, se faltar vítima, esses policiais matam a si mesmos. Nesses casos os colegas fazem de tudo para ocultar a identidade do autor + vítima. 

Nos anos 70 isso tudo era jornal velho. Uma banda de Austin, capital do Texas, os Uranium Savages, lançou em 1979 uma música arremedando a antiga cantiga "On the Bayou". No caso, policiais de Houston algemaram e amarraram um rapaz latino, José Campos Torres, antes de atirá-lo num riacho do mangue onde morreu afogado: 
Well hello, we'd like to know who you are-oh
We've got clues by the shoes you are Chicano
Get outta that car, it ain't far to el arroyo
With a badge and a gun, gonna have big fun, on the bayou
Well goodbye Joe, you gotta go for a swim-o (Geronimoooooooo...)
It'll be rough with the cuffs, me oh my-oh
We'll stand around, watch you drown, then be gone-oh
With a badge and a gun, gonna have a lotta fun, on the bayou.

É claro que deu-se um jeito de proibir a rádiodifusão dessa música. Os DJs da região a tocavam dia e noite. 

No notíciário de Brownsville de hoje, os senadores estaduais do Texas estão empurrando uma lei para prender tantos oficiais quanto derem guarida a um estrangeiro indocumentado. 



É assim que o governo federal compra os votos para que os estados obedeçam. A alternativa seria largar da teta. Foi esse tipo de exportação de legislação escusa que espraiou a crise dos confiscos de 2007 do governo Bush para o resto do mundo. 

Atualização: O NY Times relata como--pela escolha de juris nazifascistas--levraram a cara de policiais que assassinaram um mendigo desarmado como se fosse nos degraus da Candelária!

Gostou? Veja também www.libertariantranslator.com