Eis a história de como a família de Anastacio Hernandez ganhou $1 milhão em compensação pela brutalidade animal dos meganhas "Todes-schutzen" da versão americana do muro de Berlim.
Enquanto os brutamontes matavam a pauladas o coitado que nem sabia responder em inglês, seus comparsas tentavam confiscar as câmeras e celulares de testemunhas. Uma delas escondeu na calcinha o SD card com a prova do crime. Algo bem parecido com esse confisco foi tentado contra esse servo que vos fala. Para detalhes ouça Another Short Story in Portuguese AQUI.
Os oficiais assassinos não foram demitidos, nem mesmo multados em R$1 de seus salários. Lembra aquelas fotos nas revistas da Editora Abril onde aparecia cadaver, mas nunca as cabeças dos integrantes do Esquadrão da Morte que mataram o cidadão.
Se precisar de documentos traduzidos para afastar esse perigo, pense em portugueseinterpreter.com
quarta-feira, 29 de março de 2017
quinta-feira, 23 de março de 2017
A armadilha dos "facilitadores"
A noia dos Americanos acharem que seus problemas econômicos têm a ver com concorrência (e não com os confiscos proibicionistas que provocam a fuga de depósitos bancários e investimento com corretores) traz consequências imprevistas para os imigrantes que necessitam de traduções.
No cotidiano o cliente mostra o que está em pauta, pede orçamento, aprova proposta e sinal e o tradutor faz, entrega e as partes acertam o saldo. Mas com a importação de médicos formados pela ditadura da Cuba comunista–onde mesmo antes de 1959 já havia 3 vezes o número normal de médicos–acelerou-se a evasão de brasileiros formados em medicina. Para exercer a profissão na América do Norte, suas ementas e documentos devem ser traduzidos e avaliados. O perigo é que algumas dessas agências avaliadoras de credenciais são gatekeepers (cuja função é excluir concorrentes estrangeiros) ou monopolistas (que fazem in-house as traduções por um adicional barato, mas bloqueiam ou atrapalham as traduções dos autônomos mediante mecanismos coercitivos).
No cotidiano o cliente mostra o que está em pauta, pede orçamento, aprova proposta e sinal e o tradutor faz, entrega e as partes acertam o saldo. Mas com a importação de médicos formados pela ditadura da Cuba comunista–onde mesmo antes de 1959 já havia 3 vezes o número normal de médicos–acelerou-se a evasão de brasileiros formados em medicina. Para exercer a profissão na América do Norte, suas ementas e documentos devem ser traduzidos e avaliados. O perigo é que algumas dessas agências avaliadoras de credenciais são gatekeepers (cuja função é excluir concorrentes estrangeiros) ou monopolistas (que fazem in-house as traduções por um adicional barato, mas bloqueiam ou atrapalham as traduções dos autônomos mediante mecanismos coercitivos).
Alguns sinais de perigo já alertam o tradutor experiente:
1. A escola deve nos mandar sua matéria curricular diretamente, “para preparativos”.
2. Oferecemos vantagens às entidades que recomendam exclusivamente a nós.
3. As traduções têm que ser “word-for-word.”
1. A escola deve nos mandar sua matéria curricular diretamente, “para preparativos”.
2. Oferecemos vantagens às entidades que recomendam exclusivamente a nós.
3. As traduções têm que ser “word-for-word.”
A primeira às vezes resulta em a agência preparar um PDF criptografado (que não permite OCR) com identificadores no pé de cada página. Assim fica difícil converter em texto eletrônico e usar ferramentas CAT. A segunda (2) já acena com o perigo de eles "fecharem" a concorrência por implicância com bobagens insignificantes. Já vi uma reclamar de um carimbo evidentemente idêntico em cada folha mas faltando algum detalhe em umas ou outras (tipo metade do CEP) pela posição do contato ou falta de tinta no carimbo. O monopolista vê toda e qualquer concorrência como usurpação. Se duvidar, veja os casos do Uber. A terceira (3) é especificação que o mercado identifica como defeito. A literalidade é característica das “traduções” sobremaneira malfeitas–-de palavras em vez de conceitos e expressões–-por principiante sem noção. Essa especificação eu interpreto como um aviso em vermelho com imagem de caveira.
Como se proteger? Leia as instruções e especificações desses serviços (plural) de avaliação antes de escolher. Caso contrário, há risco de mandar traduzir (e pagar) duas vezes o mesmo documento. Pergunte ao tradutor se esse garante que o documento será aceito. Money-back guarantee é muito comum nos EUA. Afinal, se a tradução é rejeitada o tradutor deve consertar a situação, devolver o dinheiro, corrigir e re-enviar ou trabalhar com outro tradutor que possua as credenciais necessárias para conseguir sua aceitação pelo órgão relevante. Se o tradutor normalmente oferece garantia, mas não oferece quando da intervenção de determinado "facilitador" de credenciamento internacional, a coisa já emana aquele cheiro de armadilha. Afinal, gato escaldado...
Procure outras pessoas da sua profissão que passaram por situação semelhante para ver se oferecem indicações. Para economizar dinheiro não ofereça traduzir o documento. A tradução para nós é fácil, mas específica. Já, se vc produzir uma versão que inclui todas as informações do original, formatados tal e qual em formato de processador de textos tipo Open Office, isso facilita a vida do tradutor e pode resultar em desconto.
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Verde
terça-feira, 14 de março de 2017
1929--A posse do presidente Hoover
Capítulo
42
A
Lei Jones
O senador Wesley Livsey Jones do estado de Washington –
possivelmente o proibicionista mais fanático do senado americano – voltou a
mascatear seu velho plano de “penas aumentadas” em 19 de fevereiro.[1] “Seja legislado,” propôs ele no projeto, que
“havendo pena ou penas previstas nos julgamentos penais sob a Lei Nacional da
Proibição, conforme emendada e complementada, pela produção, venda, transporte,
importação ou exportação ilegais de bebidas intoxicantes, definidas pela Seção
1, Título I da referida Lei, a penalidade aplicada para cada infração será uma
multa de não mais de $10.000 ou pena de reclusão de não mais de cinco anos, ou
ambas penas.”[2] A mídia apelidou de Five & Ten – nome das
lojas de 5 e 10 cents que hoje corresponderiam aos Dollar Stores – mas a Chicago Tribune preferiu a Lei Jones.
Estava lançado o repto. Proibicionistas, liderados pelo senador
William A. Borah de Idaho, achavam a lei essencial para que fosse mantido o
constitucionalismo. Já os revogadores,
como seu atleta, o senador James A. Reed de Missouri, a categorizavam como
injusta e cruel, e a briga foi ficando feia.
A Tribune a comparou à Lei do Escravo Fugido de 1850, mas o
senado aprovou – acrescentando a previsão que “o intúito do Congresso é de que
o tribunal, ao impôr sentença, discrimine entre as infrações casuais ou menos
sérias e a venda habitual de bebida intoxicante, ou tentativas no sentido de
comercializar o desrespeito à lei.”[3] O congresso
aprovou tal e qual, e o Presidente Calvin Coolidge aplicou-lhe o canetaço
legiferante meras 24 horas antes de Herbert Hoover prometer, com inocente
alegria, executar esta lei. Mas Hoover
não deixou por isso mesmo. Nesse clima
histérico de linchamento, acrescentou:
“Dos abusos que com certeza surgiram sob a 18ª Emenda, uma parte se deve
(...) à falha de alguns Estados de aceitarem o seu quinhão de responsabilidade
pela execução concomitante e à renegação da parte de várias autoridades
Estaduais e locais de aceitar a obrigação, pelo seu compromisso de posse, de
executar com zelo as leis.” Com estas
falhas oriundas de diversas causas veio uma perigosa expansão nos elementos
criminais que perceberam maiores oportunidades para comercialização da bebida
ilícita. (...) “Fui por vocês escolhido para executar e fazer valer as leis do
país. (...) Para aqueles de mentalidade criminosa, não há apelo senão na
aplicação vigorosa da lei. Felizmente,
estes constituem uma pequena porcentagem do nosso povo. As suas atividades devem ser interditadas.”[4]
Uma delegação da União Cristã Feminina de Temperança foi
fotografada no gramado da Casa Branca.
Herbert Hoover almocou com a procuradora federal Mabel Walker
Willebrandt, e em seguida teve uma reunião com o senador Morris Sheppard dos
milharais texanos, autor da Emenda proibicionista. Time batizou Hoover de “Esperança
Proibicionista,” e seus primeiros dias no cargo pareciam confirmar exatamente
isso. Para o
produtor artesanal as notícias eram desconcertantes, e uns já questionavam se o
mercado não estaria afundando.
Esse capítulo é traduzido de Prohibition & The Crash, de J Henry Phillips
Esse capítulo é traduzido de Prohibition & The Crash, de J Henry Phillips
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