quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Cui bono, China?

Quem lê documentos como o Protocolo de Quioto percebe que a China só é conspícua pela sua ausência. Não leva multa, nada promete senão daqui a 30 anos--e o resto do mundo paga tributo. Longe de mim defender o resto do mundo que durante séculos abusou da China. 

Quando a China proibiu o ópio e expulsou os traficantes ingleses em 1837, o Reino Unido atacou e conquistou a China, impondo não só o tráfico como também multas e tributos a título de reparações. Veja a diferença no tamanho dos países.  Aquela mancha azul representa o Reino Unido.




E se eu fosse chinês dava a mesma rasteira em alguém. Mas o que interessa são os fatos. 

O republicano Trump, cujo dinheiro o dá accesso a fatos ocultos, acha que a China está por trás da propaganda que falsifica lorotas de aquecimento global. Alega ser maquinação para minar a competitividade dos EUA. Há verdade nisso? 


A China nem de longe cogita participar do suicídio energético que os partidários Verde e Comunista (e outras tantas sopas de letrinha iguais) recomendam para o resto do mundo. Eis que em novembro de 2015, burlando o senado dos EUA (que aprova ou rejeita tratados), o presidente democrata fingiu acertar cortes exatos até data certa. Os ditadores da China comunista fizeram acenos de que a derivada da sua curva de emissões talvez mude de sinal lá pelo ano 2030. Veja só...


Há uma enorme diferença nesses dois compromissos. Qualquer pessoa com a mínima noção de engenharia e economia votaria para reverter tamanha parvoíce. E foi o que os eleitores fizeram em novembro. 

Acontece que para ganhar da aliança entre os comunistas e democratas, o partido republicano se aliou à bancada televangelista cultivada pela dinastia Bush. Estes fanáticos, com base em equívocos tão graves quanto as dos primitivos anti-energéticos, apregoam confiscos proibicionistas do tipo que provocou o colapso econômico global que teve início em 2007. Mas os cordões do misticismo e do comunismo estão minguando com o tempo, e os liberais que acreditam nos direitos individuais estão abandonando o partido republicano. Enquanto isso os países comunistas, evidentes favelas, abandonam a religião coletivista. 

O partido Libertário aumentou em 328% a sua fatia de participação nos votos, e com a queda do misticismo organizado essa tendência só pode aumentar. 

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

A Guerra do Fim do Mundo

Uma seita americana formou em torno do pastor crente William Miller. Seus cálculos baseados na tradução de um volume compilado por autores desconhecidos previam o Fim do Mundo até 21 de março de 1844. Nada aconteceu. Revendo as profecias dos seus modelos climatológicos o crente mudou os cálculos. Desta vez o mundo acabaria em 22 de outubro de 1844. A Grande Decepção--sem hecatombe incinerando os infiéis--veio naquele mesmo dia.

Tudo isso está na Wikipédia, só que com a cuidadosa omissão da tradução na lingua portuguesa para não minar a crendice dos enganados no seu habitat natural.

E Grande Decepção foi o que deu de novo nessas eleições nos EUA. Os democratas perderam a eleição de 2000 por que os partidários do nacionalsocialismo ecológico sangraram seus votos em vários estados--sobretudo na Flórida. O partido democrata reagiu e se atirou corpo e alma nessa seita de pureza ambiental. (A versão antiga, que dependia da pureza racial, caiu da moda com os enforcamentos em Nuremberg.)

Mas veja o azar dos democratas. As profecias de que o mundo esta por acabar são lorotas. As previsões de Miller e do Antônio Conselheiro foram lorotas, invencionice, superstição. As lendas de que seria impossível se defender contra mísseis atômicos soviéticos foram mentiras. Mentira é dizer que reator nuclear é mais perigoso do que usina hidroelétrica, termelétrica. Foram 32 mil cientistas formados que assinaram o Petition Project contra o protocolo de Kyoto por acharem que aquilo resultava de engano e crendice. Alguns burocratas socialistas se arvoraram em Pastores do Apocalipse da Igreja de Gaia, e seus fieis, embora numerosos, são incapazes de diferenciar uma constante.



Presos entre a parede da ciência e a espada da perda de votos, os adeptos do Apocalipse falsificaram os dados de temperatura e foram pegos. Os magnatas plutocratas da oposição perceberam que os burocratas mentiam e que os cientistas que apostaram na ignorância dos "peritos" acertaram. Perderam a eleição de duas formas. Perderam por serem pegos na mentira, e perderam por falta de fanatismo na defesa da religião apocalíptica do partido verde. Esses gráficos são do site do engenheiro Rudy Heller.

Mas acontece que tudo aquilo é lorota. Eis uma comparação entre o nível do mar de hoje e há 145 anos. Nada mudou. Mas por causa da mentira de o aquecimento global afogar a terra as mulheres perdem direitos que os democratas fingiam defender. Só o partido libertário defende a escolha das mulheres e dos jovens de todas as cores sem derrapar na ditadura de confisco energético lastreado na superstição. Pena que ESSE partido é excluído pelos saqueadores que subsidiam outros 33.



Outra lorota é o fingimento que a Lei Seca, cujas penas aumentaram para 5 anos de prisão e multa de R$2,4 milhões NÃO provocou o colapso da economia americana. Com detalhes verificáveis A Lei Seca e O Crash derruba essa. Pegue agora mesmo no Amazon em formato Kindle a preço de uma boa cerveja. Até com celular você dá um jeito.
















Inglês pra a migra americana ver

sábado, 7 de janeiro de 2017

A violência da lei

Herbert Clark Hoover foi a "Grande Esperança Branca" do proibicionismo americano eleito em 1928, ano em que visitou o Brasil. Menos de uma semana antes da sua posse a lei seca de Volstead foi modificada para fazer de qualquer cerveja fraca ou vinho aguado um delito federal.  O resultado disso foi o colapso econômico e o inchaço da população de presidiários. 


A mania americana de exportar essas leis garante o mesmo tipo de resultado nos países "beneficiados." Em 1925 a China e Panamá foram novamente tumultuadas por manifestações anti-estrangeiras, e o mesmo ocorria na Índia e no Afeganistão. 


reportagem 1927

Um motim na prisão de Auburn em Nova York deixou 7 mortos e grande número de feridos entre guardas e presidiários dia 11 de dezembro de 1929.  Comemorando o Natal, a guarda costeira ao largo de Buffalo baleou fatalmente um contrabandista de rum, demonstrando nitidamente que não haveria dó nem misericórdia – sobretudo depois de o grande júri se recusar a pronunciar os guardas para julgamento.  Eis que em 29 de dezembro irrompeu o caso do veloz Black Duck, no qual três tripulantes foram mortos a rajadas e um quarto ferido perto do farol Dumpling Light em Rhode Island.  Novamente nenhum membro da guarda costeira foi pronunciado apesar da grita pública. 



Hoje a situação se repete. A diferença é que os americanos agora exportam cerveja, logo, querem que se proíba os prazeres alternativos. O resultado já aparece nos motins de presidiários e no clima geral de violência que o Brasil anda importando. Essas leis proibicionistas, cobradas a mão armada, também provocam crises econômicas. A prosperidade, afinal, resulta da liberdade, e a miséria, da coação. 


Para entender a Grande Depressão dos EUA--basta ler. 

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Na Amazon:  A Lei Seca e o Crash. Todo brasileiro entende rapidinho o mecanismo desta crise financeira de 1929. Com isso dá para entender as de 1893, 1907, 1987, 2008 e os Flash Crashes de 2010 e 2015.


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domingo, 1 de janeiro de 2017

Reveillôn

Numa das abordagens... a brasileira:

Cotidiano - Ano envergonhado: 2016 passa a bola pra 2017! Ou quase...

E a americana...

Pelo menos sobrou economia para queima de fogos...

domingo, 25 de dezembro de 2016

Escola de tradutores: francês

A França está nas notícias e na moda com expressividade jamais vista desde os tempos de Vichy. O que mais impressiona esses dias é o quanto eles tem de solidariedade com os brasileiros, uma vez que os dois povos vêm sendo assediados e agredidos pelo fanatismo místico. A comparação dos bons mots ajuda muito na tradução das expressões idiomáticas dos dois países. Nesses exemplos os manifestantes estão falando sobre o medo, temor, receio...

Versão francesa:




Versão brasileira:




Lindo, não? 

A revista Charlie Hebdo divulga: Charlie tem o prazer de anunciar que a barreira do idioma não é mais um limite para apreciar o nosso humor na Alemanha porque uma edição alemã da revista será lançada do quinta-feira, 1 de dezembro de 2016.

Viu? Chegou justamente na hora certa... Boas Festas!

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quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Economia política aplicada: Portugal

Português tem fama de ser burro. Mas com dois gráficos qualquer um entende que se português é burro, o resto do mundo é mentecapto, néscio, energúmeno e besta quadrada na área de economia política e finanças bancárias.

Portugal descriminalizou as drogas--desde as mais inofensivas, tipo haxixe e LSD, às sacras, como mariri, e até mesmo os entorpecentes da dormideira que, além de tóxicos, formam um dependência escravizante. Os coriféus do nazifascismo proibicionista nos EUA juram que sua única preocupação é com saúde e o bem-estar dos detentos apenados nas suas penitênciárias--puro altruísmo em serviço do Nosso Senhor. Se realmente funciona assim, os resultados deveriam ser de ruas bloqueadas pelos cadáveres do proletariado envenenado em Lisboa. Mas os resultados são outros. Após 14 anos de descriminalização a taxa de overdoses em Portugal é das mais baixas na Europa. 


Todos já ouviram falar na crise americana de 1929, da depressão financeira com desemprego, fechamentos, falências bancárias e derrotas durante mais 20 para o partido republicano proibicionista que entupia as prisões de gente que não fez nada contra ninguém. 

Agora veja como Portugal se compara com os países que seguiram o exemplo americano. Os americanos entraram em crise novamente em 2007, pelos mesmos motivos que desencadearam o Crash de 1929: uso de confiscos fiscais para cobrar cumprimento da lei proibicionista--dessa vez não de cerveja, mas sim de outras coisas mais inofensivas ainda. Veja a diferença nos juros bancários de Portugal. 


Os Europeus preferem os bancos portugueses, por acharem que lá os fantoches dos xiítas americanos (CIA, FATF, AML, TF, CFT, DNFBP, IRS-CID, INL, ICRG, GIABA, GAFISUD, FSRB, FIU, FinCEN, EAG, PIAB, OFBCI, DEA, NSA) não baixarão nenhuma intervenção branca tipo congelamento ou confisco das contas bancárias. É claro que o modelo português não é perfeito. Mas esse modelo envolve menos coação à mão armada do que nos demais países. O antônimo da coação é liberdade

Tudo que aumenta a liberdade melhora a situação bancária e financeira do país, como se numa curva contínua e infinitamente diferenciável. Observe que o liberalismo não prima pelo suicídio. 

Outra observação... em Portugal existe partido Libertário, com programa e candidatos.