Um motim na prisão de Auburn em Nova York deixou 7 mortos e grande número de feridos entre guardas e presidiários dia 11 de dezembro de 1929. Comemorando o Natal, a guarda costeira ao largo de Buffalo baleou fatalmente um contrabandista de rum, demonstrando nitidamente que não haveria dó nem misericórdia – sobretudo depois de o grande júri se recusar a pronunciar os guardas para julgamento. Eis que em 29 de dezembro irrompeu o caso do veloz Black Duck, no qual três tripulantes foram mortos a rajadas e um quarto ferido perto do farol Dumpling Light em Rhode Island. Novamente nenhum membro da guarda costeira foi pronunciado apesar da grita pública.
Hoje a situação se repete. A diferença é que os americanos agora exportam cerveja, logo, querem que se proíba os prazeres alternativos. O resultado já aparece nos motins de presidiários e no clima geral de violência que o Brasil anda importando. Essas leis proibicionistas, cobradas a mão armada, também provocam crises econômicas. A prosperidade, afinal, resulta da liberdade, e a miséria, da coação.
Para entender a Grande Depressão dos EUA--basta ler.
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