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sábado, 9 de maio de 2020

Hong Kong pode ser Estado Americano?


Hong Kong pode se inscrever para se tornar um Estado americano? Quando existiam a Cabala da Defesa Libertária, a União Soviética e a Iniciativa Antimísseis, as pessoas possuídas do entendimento mais útil e realista das armas nucleares trabalhavam com físicos e engenheiros. Physics Today, a revista da American Physical Society, abriu sua seção de cartas para debates e sugestões que corriam a gama desde rendição abjeta à destruição de praticamente todos os mísseis agressivos em pleno vôo, daí cobrando a rendição do agressor.

Lembro-me de uma proposta de que a Polônia fosse admitida à União desses Estados Unidos sob o Artigo IV, Seção 3 da Constituição de 8000 palavras, como alternativa ao domínio comunista soviético. Afinal, o Alasca foi admitido como Estado, apesar de sua proximidade com o Canadá e a Rússia. O Havaí se tornou um Estado, embora após a ocupação por coerção, e pode não ser coisa tão ruim que os porto-riquenhos não saibam se decidir. Hoje em dia nos gabamos de Nova York ser a maior cidade do Porto Rico.

Hong Kong não era lá nenhuma vedete no mercado imobiliário quando a Inglaterra incendiava cidades costeiras chinesas para forçar a aceitação do ópio exportado da Índia, onde o pai de George Orwell mais tarde trabalhou como inspetor de drogas do governo. A China cometeu os erros de proibir o cultivo nativo da dormideira e ainda proibir a exportação de sua prata em lingotes. O resultado foi a importação do contrabando pago com evasão de divisas que não poderiam voltar à China sob as leis intrometidas da época. Uma Grande Depressão tomou conta do pedaço, enquanto a moeda tinante sumia encafuada--quase o mesmo que aconteceu com os Estados Unidos depois de o seu próprio cristianismo Tae-ping declarar a cerveja um veneno entorpecente letal. Não é à toa que a libra esterlina--apesar de lastreada à época em ouro--circulava como la plata.

Somou-se a esse processo de colapso econômico a promulgação americana de Bíblias traduzidas e hagiografias místicas das missões americanas em Hong Kong. Isso não era mais absurdo do que o misticismo estatal dos manchus, e aglomerações crescentes de convertidos religiosos logo atacavam a dinastia Quing por dentro. O prolongamento dessas duas guerras, a do ópio e a guerra civil--completa com norte versus sul, canibalismo e cerca de 20 milhões de mortos--empobreceu e desestabilizou ainda mais o Império Celeste a tal ponto que, após fracassar ao organizar uma república, nem o comunismo parecia pior. A única atração do altruísmo jacobino historicamente tem sido a remoção da Fé Mística Revelada dos fios e polias da compulsão armada, aspecto inerente tanto da dinastia imperial como das hostes desvairadas dos Tae-ping.

O resultado é a armadilha da qual Hong Kong hoje procura escapar, agora que foi involuntariamente Brexitado pelo mesmo Império Britânico que deu início à agressão. Entrar com petição para Estado dos EUA seria alternativa à assimilação por outra ditadura hereditária coletivista tão nociva quanto o fracassado reinado dos invasores Manchus. Tal proposta pode tomar a forma de uma petição divulgada, na ausência de mecanismo alternativo para manifestação do consentimento dos governados. As adesões poderiam ser assinadas pelos cidadãos individuais. O cientista que sugeriu a idéia da assimilação da Polônia nas cartas da Physics Today tinha todo um modelo detalhado, elaborado na era sindicalista do Solidariedade e do colapso do império comunista da União Soviética.

E repare que essa ditadura comunista soviética sentira na carne das suas tropas e populações os efeitos da arma biológica AIDS/HIV, transportada da África muçulmana durante a invasão do Afeganistão... e transmitida na heroína. Isso ocorreu na mesma época em que um reator militar nada blindado explodiu o seu abrigo de tijolo vazado, contaminando países europeus e as demais repúblicas socialistas soviéticas. A China comunista também pode se livrar do comunismo e se unir às outras duas Chinas--as que sabem competir no comércio libertário.

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