Palavras na constituição x PIB per capita, mais palavrório tende a mais pobreza |
A constituição americana dá menos de 8000 palavras, 508 das quais (quase 7%) são a carta de direitos. O resto dessa magna carta apresenta um esquema de ordenação com limites ao poder que há 228 anos funciona bem comparado com o resto do mundo. A Constituição da Argentina dá quase o dobro desse palavrório, 13 mil--isso na tradução americana, que tipicamente é mais enxuta que o espanhol. A da Bolívia dá 40,250 palavras, ou seja, cinco constituições dos EUA para um país do tamanho do Texas mais New Mexico (apenas dois dentre os 50 estados americanos). Compare você mesmo nesta compilação de constituições.(link)
Estados dos EUA com nomes de países com PIB semelhante |
1987: Atlas Shrugged publicado como Quem É John Galt? |
A tendência (linha pontilhada) é quanto mais blablablá de político, menos PIB por pessoa, logo, maior a pobreza do país. Observe que os países cujo desempenho é acima da média são aqueles nos quais trabalha um partido libertário. Para os demais, nem essa esperança existe. Em vez de fugir, faz sentido organizar um partido libertário no Brasil antes que a evasão de cérebros acabe com essa possibilidade. (link)
Aliás, seria interessante comparar o tamanho das constituições com o caudal da diáspora de retirantes insatisfeitos.
Saiba mais sobre como a exploração de crendice e superstição para transformar o estado político em aparato saqueador provoca súbita contração monetária e desastrosas crises de liquidez.
Para entender melhor o impacto da lei seca na curta Constituição dos EUA, procure no Amazon A Lei Seca e O Crash em formato Kindle (aplicativo gratuito que roda em celular). O livro explica como o colapso da economia resultou da repressão e dos confiscos do IR em apoio à Lei Seca constitucional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário