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domingo, 24 de janeiro de 2021

Lysander Spooner, fascículo 9

O mesmo Spooner batalhou contra o escravagismo, insistindo até em armar os escravos
para que esses pudessem massacrar seus algozes.  (link)

Lysander Spooner continua a crítica da ocupação do sul derrotado na guerra da secessão pelos mercantilistas da união alfandegária. Fala da sanção dada pela vítima ao entregar dinheiro na mão de salteadores travestidos de governo

É por isso que quem deseja a liberdade deve entender estes fatos vitais, viz.:
1.  Que todo homem que puser dinheiro na mão de um chamado “governo”, põe lá uma espada para ser utilizada contra si próprio, para extorquir mais dinheiro e mantê-lo sujeitado ao jugo de seus caprichos.

2.  Que, de começo, tantos quanto, contrariando a sua vontade, pegariam no seu dinheiro, hão de utilizá-lo para assaltá-lo e escravizá-lo o quanto mais, caso presuma resistir suas cobranças futuras.

3. Que é perfeitamente absurdo supor que qualquer corporação tomaria do cidadão seu dinheiro sem o seu consentimento, para finalidade tal qual propõem, viz., a de protegê-lo. Pois por que iriam querer protegê-lo se ele não quer que o façam?

4. Se é que um cidadão deseja “proteção”, cabe a ele conseguí-la por seus próprios acertos, não tendo ninguém ocasião de assaltá-lo a fim de protegê-lo a contragosto.

5. Que a única segurança de liberdade política que as pessoas podem ter consiste em guardar no próprio bolso o seu dinheiro até ter penhor, perfeitamente satisfatório, de que será utilizado conforme a elas satisfaça‑‑em seu benefício, e não para prejudicá-las.

6. Que nenhum “governo”, assim chamado, merece confiança por um minuto, ou pode ser visto como tendo finalidades honestas, a partir do momento em que não depender exclusivamente do apoio voluntário. 

Por serem tão fundamentais e evidentes estes fatos, não se pode supor, com razão, que haja quem queira, em liberdade, pagar dinheiro a um “governo”, visando assegurar a sua proteção, a menos que faça primeiro, um contrato explícito e puramente voluntário para tal propósito. Fica perfeitamente evidente, portanto, que nem a tal votação e tampouco o pagamento dos impostos, conforme de fato ocorrem, dão prova do consentimento ou da obrigação de pessoa alguma de apoiar a Constituição. 

Por conseguinte, carecemos de qualquer evidência de que a Constituição seja válida para indivíduo algum, ou que pessoa alguma esteja onerado por contrato ou obrigação alguma de apoiá-la. Ninguém tem obrigação alguma de apoiá-la.

(Continua na Parte IV…)
***

No mesmo ano de 1868 havia no Congresso gente que suspeitava da conivência do Presidente Johnson (Democrata, apesar de ser vice-presidente no mandato de Lincoln) em conspiração para matar o Lincoln. Entre os republicanos que votaram contra o impeachment de Johnson havia o Gen. Garfield. 

Garfield foi baleado anos depois por um republicano que queria cargo no governo e o advogado Spooner publicou artigos defendendo o assassino. Tão odiado era esse Guiteau que um dos soldados federais encarregados de protegê-lo, o sargento Mason, disparou seu fuzil contra o prisioneiro dizendo "Eu não me alistei para blindar um assassino." Spooner realmente não media consequências. 

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