domingo, 15 de agosto de 2021

Retirada Voluntária dos EUA

 

Retirada voluntária, brasileiros, 1998-2020 (link)

Quem é agarrado pela migra nos EUA pode evitar ficha de deportado se pagar a própria passagem para ir embora dali. O resultado é que pode um dia conseguir visto para regressar em outra ocasião--desde que não tenha dado na vista durante um ano no país. Os deportados custam uns R$500 por dia para manter no cativeiro e sua passagem aérea é arrancada do couro do contribuinte pelos meganhas do IR. Imagine que irão dar outra chance depois dessa! E se voltar de penetra a pena é de até 20 anos de reclusão e multa bem salgada--seguido, é claro, pela deportação.

Muita gente não guarda nada para passagem de volta. Acha que lorota e choradeira irá mudar a sentença que juiz é obrigado a dar por uma questão de lei escrita preto no branco. Inventam que são perseguidos por ex-namorado, agiota, avião de boca de fumo e afins, e depois mudam para ex-namorado vereador, agiota pracinha da guarda municipal ou avião de boca de fumo filho do governador de Minas. Com ou sem matizes de oficialato, essas mentiras não enganam ninguém e sim insultam a inteligência de quem é obrigado a escutar. 

São tantas as versões de retirantes iletrados que existe a lei de expedited removal, que obriga fiscais da fronteira a ouvir e reconhecer lorota, e mandar mentiroso embora ali mesmo na fronteira sem choro nem vela. E isso nada tem a ver com qual metade da Cleptocracia exerce o poder. Mas, para estrangeiro ver, inventam que os republicanos (fascistas) excluem estrangeiro e os democratas (comunas) deixam entrar. Isso qualquer um vê que é mentira pelos gráficos.

Para vender esse peixe entra a cerimônia de pedir asilo. Com isso um fiscal com intérprete é obrigado a ouvir conversa pra boi dormir e, quase sempre, recomendar a deportação. Mas nem isso acaba com a brincadeira, pois os autores de contos alegam ter medo e ganham acesso a um juíz que quase sempre concorda com o fiscal de asilo (que não é bobo). De vez em quando o juiz finge acreditar no conto e anula o parecer do fiscal. O resultado disso é aquela festança de achar que driblou o sistema e vai ficar nos EUA com emprego e pensão. 

Mas não é nada disso. Se entrou ilegal e o fiscal não mandar embora na fronteira, e outro acreditar ou tem parecer reformado por juiz, o réu ainda tem que convencer juíz de qualquer forma a deixar permanecer em tribunal regular. Esse litígio em tribunal é o que, por estar superlotado, deu origem à deportação imediata. Na maioria dos casos o resultado é ser mandado embora após custar mais imposto ao contribuinte. Esse passa a votar no candidato que mais prometer impedir a entrada de estrangeiros. 

Os intérpretes existem para defender os direitos dos réus, sem se importar com a veracidade dos contos. Mas é lastimável o pouco que as pessoas entendem sobre o processo. A saída inteligente para quem passou um ano ou mais evadindo os homens é guardar dinheiro para comprar passagem de volta e pedir a retirada voluntária. Quem dança ali mesmo na cerca dificilmente consegue ficar, como dificilmente conseguiria ficar fazendo o mesmo na Argentina, no Chile, Bolívia, Peru, Panamá, Austrália ou qualquer país europeu. O mundo é assim. 

Uma alternativa seria formar partido libertário na sua cidade e liberalizar as leis pela influência do voto. É assim que os libertários faz 50 anos vêm melhorando o Canadá, EUA, México, Países Baixos, Reino Unido e uns 20 outros lugares para os quais as pessoas procuram fugir. E é bem mais barato. 

* * * 

São observações de quem faz décadas traduz documentos escolares e de imigração para uso nos EUA, inclusive interpretação de causas de toda espécie nos tribunais da imigração em língua brasileira. 



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Tags: Imigração, refugiados, repúblicas populares, fascismo, comunismo, partido libertário, liberdade, direitos, democracia, voto livre, alavanca eleitoral, mudança, liberalização, 


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