O George Bush, tão logo eleito, usou Ordens Presidenciais para encher o governo americano de infiltradores místicos, mediante o Gabinete de Iniciativas Comunitárias baseadas na Fé da Casa Branca (OFBCI). Num estouro de boiada as burocracias amamentadas com verba federal viraram currais de crentes fanáticos e proibicionistas à exemplo dos resultados das eleições brasileiras do pós-golpe onde os votos nulos e em branco poderiam ter sidos votos pelo Partido Libertário (se tal coisa fosse permitida existir).
--> O resultado? Repetiram a façanha do presidente americano Herbert Hoover, que--eleito em 1928--lançou mão de um programa de confiscos em 1929. A cerveja era delito federal com pena de 5 anos de reclusão e multa que equivaleria hoje a R$1,8 milhões. Mabel Walker Willebrandt foi a promotora que tocou as devassas que indiciaram fábricas de glucose no cinturão cerealista e os bancos de investimento na região do Império do Contrabando e cobrava quebra de sigilo fiscal das declarações de imposto de renda das sociedades anônimas em setembro de 1929. As causas em juízo penal se arrastaram durante anos, seus efeitos colaterais desmoronando a economia e fechando os bancos do país até mudar o governo em 1932. Passaram-se 24 anos sem outro republicano ser eleito.
Mas em 1928 houve muita infiltração do ku-klux-klã e do Partido da Proibição no Partido Republicano. Vinte e quatro anos depois, o Nixon foi eleito como vice do Eisenhower, e foi o novo vetor para o fanatismo místico cuja única solução é proibir à mão armada os direitos das mulheres, dos estrangeiros, e dos concorrentes das corporações destiladoras, farmacêuticas e tabagistas. Olha o resultado dos confiscos que superaram os roubos de gatunos e arrombadores:
Bastou isso para desequilibrar e derrubar a economia. Depois do estrago, com queda de 40% dos valores mobiliários, ainda tentaram recuperar com mais confiscos. Foi fazendo A Grande Aposta contra os títulos mobiliários e as moedas de circulação forçada dos demais países que, pelos bons ofícios da ONU, imitaram a causa do desastre americano, que conseguiram uma recuperação parcial. Na Europa aconteceu o mesmo encafuamento de dinheiro vivo em colchões que ocorreu nos EUA desde 1927 (quando o IR foi cobrado dos destiladores ilícitos) até 1933 (quando todos os bancos fecharam).
Adam Smith ensinou que só o governo, pela violência da lei, era capaz de arruinar a um país. O verdadeiro Big Short foi a aposta dos corretores de Wall Street de que a política de extorsão e do confisco que o Departamento de Estado dos EUA injetou na América Latina e na Europa provocariam quedas brutais nas suas bolsas e moedas. Essas quedas seriam exploradas mediante contratos de especulação nos mercados futuros e de derivativos. Assim--e com confiscos mais diretos--sempre em função de "suspeitas de terrorismo"--recuperaram o grosso dos empréstimos do Programa de Alívio de Ativos Problemáticos (TARP).
Nada disso aparece no livro ou no filme americano A Grande Aposta, mas no livro Stress Test do Secretário do Tesouro Americano Timothy Geithner transparecem indícios da verdade. Geithner, como George Orwell, passou sua infância na Índia. No filme só aparece a ganância dos banqueiros e corretores, como nos filmes da Alemanha nacionalsocialista da década de 1930.
Le plus ça change, le plus c'est la même chose. --libertariantranslator.com
--> Para entender a Grande Depressão dos EUA--basta ler.
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Na Amazon: A Lei Seca e o Crash. Todo brasileiro entende rapidinho o mecanismo desta crise financeira de 1929. Com isso dá para entender as de 1893, 1907, 1987, 2008 e os Flash Crashes de 2010 e 2015.
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