quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Juarez Machado vive

Juarez Machado é na minha humilde opinião o mais capaz e criativo artista brasileiro. Imagine a surpresa em descobrir que a sua arte, no estilo antigo dos anos 70, vem sendo incorporada à arquitetura colombiana! 



Existe ainda um Instituto Juarez Machado em Joinville...

Seu estilo evoluiu, mas o artista é o mesmo.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Translater for sale

Translater is a term coined by Ben Teague, elected President of the American Translators Association who instituted the translator accreditation program. At the time--the 1980s--computers and the internet were novelties. Another novelty was the portable "Translater" that allowed suckers to type in a phrase in exchange for a WRONG translation of the phrase or expression. 

The Translater function is today taken over by Google and Microsoft. There you can get free translations that are probably--but not necessarily--wrong in every case. But what about people too dumb to type?

The existence of people too dumb to type yet able to afford a smartphone gave rise to the Pilot--an earbud-cum-dumbphone translater able to produce WRONG interpretations of the spoken word. The idea was given circulation by P.T. Barnum back about 1860: "There's a sucker born every minute."

The U.S. population today is six times what it was in 1860 and no smarter than it was then. It therefore follows, by ordinary division, that one can safely expect a sucker to be born every ten seconds. Seven suckers were born, gentle reader, before you reached this sentence.



Dumb as a post, or "Di Palo Burrone," aptly describes anyone willing to plunk down a $200 "contribution" for an "estimated" promise to try to deliver a "perk" in the shape of a pair of stylish consecutive interpretation earbuds in May of 2017--on the strength of a video filmed in an empty warehouse!  But you, dear reader, can turn this into an opportunity to WIN $200. In Curitiba go to Portugueseinterpreter.com and ask for Hank, or in Houston go to Techlanguage and ask for Steven. Offer to bet either one of us $200 that the Pilot interperter will still be offered for sale or "contribution" in May of 2018. Five'll get you ten your bets will find ready takers.

This just in: Scott Adams over at the Dilbert website is all excited about this less ambitious project.
DISCLAIMER: Scott Adams says the following with a straight face... "I don’t believe reality is something the human brain can understand."

domingo, 4 de dezembro de 2016

Epidemia merecida

Navios de guerra disparavam caminhões na baía de Guanabara no ano 1893, marcada por uma crise econômica global. Uma parte desta crise emanava das políticas monetárias adotadas nos EUA. Mas o que mais afetou o resto do mundo foi à falência do projeto francês para construir o Canal do Panamá, que desde 1889 falhava por causa de mosquitos.



E hoje? Os turistas estão evitando o país por quê? Por que um bando de saqueadores e cafajestes entocados em 33 partidos comunistas, fascistas e proibicionistas mandam pendurar cartazes avisando as pessoas a lavarem a tigela de água do cachorrinho. Isso eles chamam de combate à epidemia. Ao mesmo tempo ameaçam de prisão os médicos que atendem as necessidades de profilaxia contra a gravidez das mulheres vitimadas por essas doenças — doenças que a reza do Vaticano não cura.

Quer mais prova de descaso? Pois veja AQUI o relato da Wikipédia sobre o combate às doenças feita pelos materialistas que, segundo o altruísmo, só pensam em ganância. Na coluna da esquerda aparece algum link para versão desta reportagem em português? Não. ISSO é descaso do tipo que só ocorre nos países dominados pelos partidos cleptocratas que proíbem a existência do partido libertário.

Para entender a Grande Depressão dos EUA--basta ler. 

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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

EUA, Brasil, News atualidades

Avô do Trump implorou para não ser deportado da terra de Kaiser e Hitler para os EUA. 
Isso mesmo. O Wall Street Journal descobriu uma carta de 1905 na qual o avô de Donald Trump implora para não ser deportado para os EUA e promete fealdade à Prússia. Imagem da carta aparece em Gemerica.com, blog de Expatriotas alemães. Muitos deles são bilíngues e entendem melhor a conjuntura política alemã do que nós aqui no Novo Mundo. Veja a carta: 

Se os eleitores da Cleptocracia gringa queriam nacionalsocialismo alemão em vez de communismo russo (as duas únicas alternativas que aparecem na mídia golpista de lá), apostaram no candidato eugenicamente e politicamente correto segundo suas teorias e crendices. 

News from Brazil: practice of medicine becomes partly legal!

Remember Presidenta Dilma Rouseff? The woman who won three elections but was removed from power by Speaker of the House Eduardo Cunha (a fanatical opponent of women's rights) and was impeached by a Congress itself under federal indictment? Her crime was signing into law a measure allowing battered rape victims to have pregnancy prophylaxis and access to DNA forensics to identify perpetrators–even if the perpetrators are congressmen.

This is the first indication that the GOP, NSA, CIA, FATF, AML, TF, CFT, DNFBP, IRS-CID, INL, ICRG, GIABA, GAFISUD, FSRB, FIU, FinCEN, EAG
DARE, PIAB, OFBCI and DEA are not running the entire Brazilian government from the ground up... at least not just yet.

Don't blame me... I voted Libertarian!

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

BLACK FRIDAY, 1869

Outro capítulo do livro O Proibicionismo e a Crise de 1929, por J Henry Phillips...
A primeira Black Friday resultou de uma rixa pré-democrática entre ingleses e franceses em 6 de dezembro de 1745 sobre questões de sucessão. O codinome foi ressuscitado em 1869, depois de o Congresso prometer recomprar em moeda tinante a moeda papel de circulação forçada que emitira durante a Guerra da Secessão. Essa promessa de políticos resultou em muita especulação na bolsa de commodities na época em que os EUA multavam a Inglaterra por ter vendido os confederados navios corsários naquela mesma guerra, e tamanha foi a confusão que o imposto de renda lançado na guerra foi revogado antecipadamente. O novo presidente na época era o ex-General Ulysses S. Grant, eleito após o impeachment do presidente Johnson, o vice que assumiu após o assassinato de Lincoln. Outra sexta-feira ia ganhar a mesma fama durante o governo de Herbert Hoover, o protestante que em 1929-32 tentou cobrar o cumprimento integral da lei seca americana. Esse trecho descreve eventos que ocorreram em 1929.


Capítulo 49
Relembrando a Confederação Conquistada
            Hoover instruiu o Congresso quanto à Lei de Marketing Agrícola que ele queria, juntamente com certos ajustes nas sobretaxas alfandegárias “para cumprir duas promessas feitas nas últimas eleições”.[1]  Tratou disso entre suas reuniões com a procuradora federal Mabel Willebrandt e senador Wesley Jones – os terrores gêmeos dos empreendedores embriagantes – e seus preparativos para a entrevista coletiva de 22 de abril.  Hoover falou de sacrifício aos repórteres, explicando de forma didática que em parte era por culpa dos “oficiais ineficientes e omissos” e das “vastas somas” despejadas nas mãos das classes criminosas que “do total de condenações por delitos no ano passado, menos de 8%” foram por causa de infrações da lei seca.  Isso surpreendeu os repórteres, que imaginavam que essas estatísticas teriam algo a ver com a ausência, em 1928, da Lei de Jones transformando contravenções sem vítimas em delitos graves.  O presidente não disse uma palavra sequer sobre os 148 cidadãos condenados em Cincinnati a penas de dois anos de reclusão, em média, por infrações “molhadas”.[2]  Os repórteres ouviram com atenção a explicação do presidente – elucidando até para aqueles que padeciam de dúvidas acerca da lei seca complementar de Volstead, tal como emendada pela Lei de Jones – que “a sua cobrança rígida é a melhor garantia da sua revogação”. 
            Foi aterrorizante o efeito dessas palavras de Hoover sobre corações empedernidos por longos anos de participação no tráfico de droga e bebida, sobretudo os sulistas.  A expressão fora cunhada em 1869, quando da posse do Presidente Ulysses S. Grant, que no seu discurso garantiu que “As leis são para governar a todos de forma igual – os contrários bem como aqueles que as apoiam.  Não conheço nenhum método tão eficaz, para assegurar a revogação das leis ruins ou nocivas, quanto a sua execução ríspida”.  Seis meses depois, o Partido da Proibição foi organizado, e no mesmo mês da sua formação ocorreu a “Sexta-feira Negra” – o crash da bolsa de valores de 24 de setembro de 1869.  No encalço disso foram aprovados as chamadas “leis de coação” autorizando intervenção militar para suprimir as guerrilhas do Ku Klux Klã que resistiam à aplicação da Décima-Terceira Emenda e outros regulamentos.[3]  O ressentimento dos sulistas persistia em 1929 e os eventos da ocupação militar estavam nitidamente registrados e revistos diariamente nos livros de história utilizados nas escolas do país. 
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[1]  (Hoover 1929 1974  75, 77)
[2]  (NY World Almanac 1930  105)
[3]  (Wilson 1901/1918  242-3, 65)

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quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Por que os Democratas perderam?

Nesta eleição a Cleptocracia Republicana e Democrata achava ponto pacífico nas suas plataformas que os EUA deviam: 
1. Manter o proibicionismo, enjaulando e empobrecendo jovens por comer ou fumar de um arbusto.
2. Continuar a confiscar bens, inclusive lar, automóvel, conta bancária--até sem acusação de crime.
3. Bombardear pessoas desconhecidos do outro lado do planeta.

Estas três coisas estão proscritas na proposta do Partido Libertário, que aumentou a sua fatia de participação do voto em mais de 300%. Todas as revistas e jornais do país publicaram com ou sem risadas a sua versão do motivo da derrota do Partido Democrata. Nenhuma análise menciona:
1. Plataforma do partido (afinal, o cardápio)
2. Maconha
3. Confisco civil
4. Aborto

Buscando "Why Hillary lost" +marijuana e afins os resultados no Google são: 
No results found for "Why Hillary lost" +marijuana.
No results found for "Why Hillary lost" +forfeiture.

Toda a crise que vem se desdobrando desde 2007 é resultado direto dos confiscos de bens em apoio ao proibicionismo do Partido Republicano. O mesmo aconteceu em 1929, 1932, 1987, mas não se fala nisso. Quase não se fala com igual mudez do programa do Partido Libertário. Isso porque os pequenos partidos, auxiliados pela covardia e o descaso dos grandes, determinaram os resultados desta eleição, na qual o fascismo religioso do século passado derrotou o comunismo covarde igualmente defasado. 

Os pequenos partidos anti-proibicionistas aumentaram a sua fatia do voto em alguns dos estados mais importantes para a eleição. Houve aumento de 2% na Pensilvânia, 4% em Michigan, 6% em Wisconsin. A margem de vitória do Trump no estado de Pensilvânia foi de apenas 1%. A Hillary teria ganho cargo se tivesse granjeado alguns votos investidos nos pequenos partidos nos estados de Wisconsin, Michigan e Flórida. Preferiu ameaçar os hippies e assaltar os eleitores, arremedando o adversário!

Em Wisconsin Trump recebeu mandato por 27.257 votos. A candidata do Partido Verde superou essa diferença com 30.980, Gary Johnson, candidato libertário, recebeu 106.442 votos--quase quatro vezes a diferença entre os partidos da Cleptocracia. 



Em Michigan Trump ganhou emprego por 13.107 votos. Jill Stein do Partido Verde recebeu 51.427 votos e Gary Johnson o libertário recebeu 172.726 votos--o que deu 13 vezes a diferença entre ter e perder o estado com 16 votos eleitorais em jogo.



Na Pensilvânia o Republicano proibicionista foi contratado por 71.794 votos a mais. Stein do Partido Verde levou 48.657 votos, que não fariam nenhuma diferença. Mas Gary Johnson do Partido Libertário levou 142.334 votos--o dobro da margem do Trump. Se Hillary não mandasse a polícia bater nos jovens...

Na Flórida o partido que quer interferir com o aborto levou a taça com 119.489 votos sobrando. O Partido Verde não chegou à metade disso, mas o Partido Libertário, que insiste em legalizar a maconha e não quer nenhuma interferência governamental nas decisões da gravidez recebeu 206.189 votos--quase o dobro da margem de vitória do partido do Trump. 

O Partido Democrata mostrou que o que era importante para seus adeptos não eram os direitos ou a liberdade da pessoa humana e sim a coação com assassinatos para impressionar os lobistas farmacêuticos e das destiladoras, e ainda confiscar a poupança dos viajantes brasileiros que levam dinheiro consigo sem ler direito a letrinha miúda das instruções da alfândega americana. 

A metade Democrata da Cleptocracia perdeu por ganhar o que merecia.  Os eleitores que votaram no Partido Libertário ganharam, pois quem determina os resultados da eleição também tem muito a dizer sobre os tipos de leis que serão aprovados no Congresso. O partido libertário influi até nos ditames do Vaticano sobre quem pode perdoar as mulheres pelo pecado de ter direitos individuais e vida própria. Quem vota no Partido Libertário muda as leis, a cultura e a jurisprudência. 

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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Crises econômicas

Foi na Universidade do Texas que me despertaram a curiosidade sobre as crises econômicas. Perguntei aos professores pelos quais trabalhava como intérprete qual teria sido a causa da crise de 1929. "Não sabemos", responderam. Virou projeto. Eis um capítulo. 

O Proibicionismo e A Crise de 1929

Capítulo 83
Quinta-feira cinzenta
            O Estado de Indiana sofreu batidas adicionais, e a cana dura caiu de machado em cima de uma grande operação de destilação de açúcar de milho.  Maciços apresamentos – como sempre encurralando policiais e outras autoridades – continuaram, executando os últimos 50 mandados de prisão dos 300 inicialmente despachados.  Pipocavam entre esses noticiários de Indiana outros relatos do prejuízo e da devastação que a lei seca desencadeava em Illnois – cujos cidadãos arcavam com 10% das multas de álcool do país.  Nas estatísticas, as causas proibicionistas em juízo aumentaram em 70% acima do exercício anterior.  Isso numa época em que a receita federal arrecadava – só em Chicago – 47% a mais em imposto de renda comparado com o ano anterior.  Para os chicagoanos, esse tratamento estava pra lá de injusto.[1]

            Fiorello LaGuardia lançou-se como candidato contra o prefeito Jimmy Walker de Nova York, alegando que a polícia e as autoridades municipais sabiam quem matou Rothstein, mas encobertaram as provas.  Nessa mesma ladainha o coro era o ex-comissário Enright, que passou toda a campanha lembrando os nova-iorquenses das trapalhadas na investigação do assassinato, dando a entender que oficiais do governo estariam envolvidos no crime organizado.[2]  Quinze nova-iorquenses foram sentenciados num julgamento de conspirar contra a lei seca em 21 de outubro – um dia antes de o Supremo Tribunal registrar nos autos que dispensaria mandados de busca em batidas de bebida alcoólica.[3] 

           Em seguida divulgou-se que 91 residentes de Chicago Heights tinham julgamento agendado para novembro perante o juiz federal Wilkerson.  Mabel Willebrandt alegou na sua série veiculada nos jornais – e agora sendo editado como livro – que estas quadrilhas manejavam $24 milhões por ano.  Com estas notícias nas bancas, o pânico na bolsa de valores de Chicago ficou tão intenso que grandes multidões encheram a rua La Salle para assistir a liquidação.  Nova York foi colhida pela avalancha de liquidação e a imprensa de Wall Street sentenciou sobre o erro de deslanchar investigações do lobismo em meio a debates tarifários.[4] 

            O debate no Congresso sobre a pauta alfandegária ficou mais feia ainda e ameaçava minar o progresso no sentido de cortar os impostos.  A companhia americana de Açúcar de Beterraba divulgou corte no número de ações preferenciais, e nas ferrovias o trem estava mais feio do que nunca.  O trigo canadense acumulava entupindo os celeiros e pátios de estocagem ao passo que os agricultores de lá barganhavam querendo preços mais altos.[5] 


Referências: CT, Chicago Tribune; NYT, New York Times; WSJ, Wall Street Journal

[1]  (CT 10/25/29  25; 10/17/29  2; 10/21/29  12; 3/16/30  1)
[2]  (NYT 9/17/29  4; 10/5/29; 10/22/29  5; 10/23/29  4)
[3]  (NY World Almanac 1930  164)
[4]  (CT 10/22/29  24; 33) (WSJ 10/22/29)
[5]  (WSJ 10/23/29  5; 16) (CT 10/23/29  16, 27)