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segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Retirantes na fronteira


Desde o dia em que estrangeiros sauditas sequestraram 4 aviões cheios de passageiros para derrubar as torres gêmeas, tentar destruir o Pentágono e as Câmaras do congresso, os EUA adotaram uma espécie de vassourinha do Jânio para varrer dali todas as pessoas indocumentadas. Tradutores iam diariamente para San Antonio explicitar os procedimentos de 160 deportações. Em 2003 metade desses eram brasileiros, na maioria retirantes basicamente iletrados, aliciados para furar a fronteira e trabalhar talvez na colheita de notas de 50 dólares que esperavam que crescessem em arbustos, não se sabe. Três dias por semana a 80 peão dá 240 deportações semanais ou aproximadamente 20 mil deportados por ano.

Enfim, a diáspora que fugiu do Brasil quando o governo Bush CIA quebrou todas as economias da América do Sul (exceto as da Colômbia e Venezuela) tinha acumulado povo ali, e os jihadistas saracenos foram a gota d'água. De estrangeiro bastavam os comunistas retirantes dos escombros da antiga URSS, dispostos a transformar os EUA numa versão mais perfeita do socialismo altruísta. Afinal, bastou o colapso do império comunista para provar que aquilo não fora "verdadeiro" socialismo, da mesma forma que a derrota da Alemanha provou que o nacionalsocialismo não fora socialismo "de verdade". Só que esses zelotes viam com bons olhos a importação de infelizes facilmente logrados. A deportação dos não-empregáveis foi interpretada como algo reacionário.

A opinião dos comunas pouco importava, até que no segundo mandato do Bush Jr, este passou milhões em verba para encher o governo de crentes fanáticos. Armados para exorcismo das folhas de planta que na época eram a encarnação do Satanás com chifre, coxas peludas e cascos fendidos, estes se atiraram na cruzada. Confiscaram dezenas de milhares de casas, carros, navios, aviões--exatamente como de 1987 a 1992--e ficaram surpresos quando os títulos lastreados nas hipotecas das casas confiscadas viraram pó, como em 1987. Os fascistas reaças perderam duas eleições seguidas e os comunistas vitoriosos importaram homens-bomba e retirantes iletrados dos paraísos trabalhistas.

A alfândega e os meganhas do ICE contam com 22,5 bilhões de dólares anuais para comprar arame farpado, jipes, caveirões, radares, microfones, sensores laser, dados de satélites, algemas, tornozeleiras, meganhas ex-expedicionários e racistas e cães armados e encouraçados para farejar otário cruzando fronteira de penetra. É lógico então que presos, tentam apelar pra asilo. Inventam risco de morte por causa de ex-marido ciumento, cabo de puliça corrupto, sogra com espingarda, traficante mal-pago e afins, dizendo que esses pés-rapados são competentes para achá-los e matá-los do Iapoque ao Chui, mas trocentos meganhas gringos com R$100 milhões anuais pra gastar em arrastão de nordestinos e capiaus, nunquinha. 

Todo brasileiro que tomar uma cerveja e pegar no volante de carro estacionado, que é acusado de bater na mulher, que parece ser chegado em folha de planta do Satanás ou que recebeu uma merreca qualquer sem declarar no IRPF é deportado, mesmo tendo green card. Se passou um ano e um dia, não adianta pedir asilo pois perdeu o prazo.

Resultado: o atual presidente anda construindo muro e mandou os juízes recusarem asilo a tantos quanto pedem asilo lá sem antes ter procurado asilo no México, Venezuela, etc. É esse o resultado de tantas versões desencontradas de lorotas mal-contadas.

Quem quiser ler a tradução do formulário de asilo dos EUA, me mande comprovante de doação para o partido libertário dos EUA, estado ou comarca, ou da compra do meu livro A Lei Seca e O Crash que eu providencio. Não caia nas lorotas de agiotas ou colhedores de notas de U$50 crescendo em arbustos.



Compre este livro na Amazon

A Lei Seca e o Crash. Está à venda na Amazon por vintão. O original, Prohibition and the Crash, está lá em inglês. Depois de tanto mexer, traduzir e gravar, resolvi colocar a tradução no mercado do Kindle como uma espécie de boi de piranha. Afinal, todo brasileiro entende rapidinho o mecanismo desta crise financeira. Basta revelar o que ocorreu sem inventar mentiras. 


Blog americano...




segunda-feira, 2 de setembro de 2019

BTG Pactual e O Crash



Parece até capítulo de A Lei Seca e O Crash essa intervenção policial seguida de pavorosa liquidação de títulos mobiliários do banco BTG. Nos EUA, em meio ao fanatismo da lei seca, com pena de 5 anos de trabalho forçado e multa de quase 3 milhões de reais por causa de cerveja, houve uma batida policial simultânea em 35 localidades na Atlantic Highlands em New Jersey, alguns quilômetros ao norte do Império do Contrabando de Atlantic City. Os volantes policiais entraram prendendo todos. Ocorreu no dia 16 de outubro de 1929


NOVA LIQUIDAÇÃO ARRASA TÍTULOS--WSJ 24OUT1929

Prenderam navios, estação de rádio para comunicar com navios de contrabando de uísque, porto de atracação, um observatório completo... tudo isso pertinho do Long Island Sound onde--no romance de F Scott Fitzgerald e nos filmes com Robert Redford (O Grande Gatsby), refeito com Leonardo DiCaprio--rolava muamba. Entre os papeis agarrados pelos homens, acharam indícios de que vários bancos comerciais andavam financiando o contrabando de rum, uísque, e outros produtos lúdicos a preços inflacionários por causa da Proibição. 

Juízes mandaram intimar registros bancários. No dia seguinte a repressão deu várias batidas no estado de Indiana, onde trabalham usinas de açúcar de milho como insumo para bebidas alcoólicas, e no dia 18, 300,000 litros de uísque artesanal foram confiscados. Despencaram as cotações de milho. Chefão mafioso Lucky Luciano foi raptado e torturado por concorrentes naquele mercado negro e Frank Lonardo, mafioso do açúcar de milho em Ohio foi morto a tiros. No dia 22 as cotações despencaram de novo enquanto as autoridades procuravam identificar sete bancos implicados no financiamento do contrabando enquanto jurados eram escolhidos para o julgamento do ex-inspetor bancário de Nova York. A avalanche do Crash da Bolsa estava em plena aceleração antes mesmo de os economistas partidários inventarem lorotas "explicativas" do desastre. 



No Brasil, o BTG parece ter sido acusado de "ter departamento para assessorar os clientes sobre a lavagem de dinheiro"--a coisa mais natural do mundo. Afinal, agora que a função do governo não é mais a defesa dos direitos individuais da pessoa humana e sim pretexto para praticar assaltos e confiscos atendendo às leis do gênero--leis exportadas para o Brasil pelos EUA em 1987 e 2008, todo cuidado é pouco. 



Entenda como funciona esse mecanismo. A Lei Seca e O Crash está no Amazon em formato do aplicativo gratuito do Kindle. Você entenderá como quebrou a economia no seu celular a preço de uma cerveja artesanal ou uma revista que não sabe explicar. 


tradução juramentada, intérprete simultâneo




Blog americano...

segunda-feira, 22 de julho de 2019

Voto Nulo e em Branco


Essa propaganda é da corrente mais laica da cleptocracia saqueadora que domina a Inglaterra. Seus autores se descrevem como "da esquerda" (comunistas), e são a favor da Inglaterra dona do nariz e contra o Anschluss com a União Europeia. Remete aos boicotes nas repúblicas bananeiras, as que ocorriam após o assassinato do Kennedy. Os ativistas abertamente favoráveis ao comunismo pediam ao povo o boicote das eleições supostamente compradas ou encampadas pela oposição. A reação das Juntas caudilhescas, naturalmente, foi de importar a mania australiana de forçar as pessoas a prestigiar a fraude ou pagar multa. É claro, sem ser necessário mencionar, que quem resistir a essa multa leva cana, surra ou até tiro. 

Houve plebicito, a maioria votou a favor da retomada da independência e autonomia inglesa. Longe de empate, o ganho foi maioria absoluta com 7 pontos percentuais de diferença. Os perdedores desde então não fazem senão gritar e bater o pé. Engraçado é que há discordâncias internas nas correntes comunistas e fascistas, mostrando que os grandes partidos saqueadores já não controlam mais as opiniões. 
Outra União Europeia onde Martinho Lutero é nome de trem
O pensamento totalitário normalmente amarra em feixes bobos e ideias sem nexo (de grupos de lobistas infiltradores). As vítimas desse logro acreditam como de fosse parto virgem ou ressurreição de Lázaro, ou uma teoria unificada de ética e economia política. Os republicanos nos EUA acham normal manter o IR do manifesto comunista, a eugenia tribal da Romênia comunista. 

Falam em livre comércio mas dos dentes pra fora é proibição de folhas lúdicas. Botam interferência em todo o comércio parecendo controles econômicos do mercantilismo monárquico e vaticanês mil-e-seisentista, pra quê? Até onde der, pra colocar os filhos e sobrinhos, pastores e apoiadores em cargos remunerados às vossas expensas. 

Os Democratas querem a mesma coisa, só que sem forçar as mulheres a produzir recrutas em defesa do coletivismo racial. Apontam os países endividados e desempregados da Europa internacional-socialista como exemplos do paraíso. Cumpre ter presente que a União Soviética também foi uma União Europeia internacional-socialista ao lado do Reich nacionalsocialista. Os EUA e Europa vivem no passado, orientado pelo misticismo obscurantista e coletivismo saqueador, espelhados pela mídia subsidiada, só que esse "diga espelho meu" está estilhaçando. Aparecem traduções da Ayn Rand e pipocam partidos libertários.
Conheça...
Essa fragmentação do duplipensar e crimideia grupal nutrem a esperança de que um dia os partidos caducos e esclerosados entenderão noções como a da não-agressão, laissez-faire e (vale sonhar) dos direitos individuais como garantias éticas da liberdade de agir. 


Descubra o que aconteceu quando os americanos abandonaram a liberdade, adotando a Lei Seca e o IRPF em A Lei Seca e o Crash, em formato Kindle do Amazon. Até com celular você dá um jeito de ler...



sábado, 20 de julho de 2019

Socialismo na Prática



Se ligo televisor, é de hotel pra descobrir a previsão antes de sair na missão. Desta vez foi em San Diego onde apareceu comercial de banca de advocacia. A cena é o que aparece aí, só que a parte de cima. Escapole o sabonete da mão de um gajo e uma mão peluda cai em cima do seu ombro com CUFF (algema) tatuado nos dedos grossos.  Eis uma versão censurada--não da Califórnia--do mesmo anúncio.


Nem sei qual veio primeiro, a explicação politico-econômica ou o anúncio do advogado com senso de humor. Mas não deixa de ser verdade que quando o papel do governo não é mais a defesa dos direitos individuais da pessoa, é porque já foi seduzido no sentido de usar o poder coercitivo para violar esses direitos; ou seja, governo que virou assaltante, feitor, assassino. Essa corrupção, esse desvio da função dos governos teve início com a formação de partidos políticos para transformar governo em quadrilha predatória. 

Todos os governos de "economia mista" são assaltantes; nem é preciso dar exemplos. Esses governos socialistas se dividem em comunista (vulgo, feitores de "esquerda") e fascistas (vulgo fascínoras da "direita"). A diferença entre essas variantes comuno-fascistas é sobretudo religiosa com matizes de eugenia. Os nacionalsocialistas da Alemanha acreditam que o sentimento ético do altruísmo é hereditário, bastando exterminar as raças egoístas para chegar no paraíso. O fascismo Espanhol e Italiano preservou a influência vaticana mas fez pouco caso da eugenia como culto nacionalista. Quando George Orwell era menino esse nacionalismo metido a religião fazia parte do bê-a-bá. 

Os outros coletivistas dispensam o obscurantismo papal e luterano, matam menos judeus, mas apostam numa lavagem cerebral bastante parecida--programação que escraviza sem tanto ensaboar. Aliás, pouco antes do colapso do comunismo, o jornal russo Pravda descrevia a União Soviética como uma "economia mista". Afinal, você esperava honestidade de quem pega no alheio?
Nixon o republicano: Não sou ladrão

Hoje todo saqueador altruísta evita se identificar com honestidade. Comunista despreza o altruísmo do sermão no monte, Cristão muda de assunto quando se fala de fascismo. Todo republicano jura que a Lei Seca nada teve a ver com o colapso de 1929 e a recessão. Já o democrata reza para acreditar que Thomas Jefferson quis nacionalizar as terras e industrias e cobrar imposto de renda de pessoa física, e que as temperaturas estão aumentando, pois os termômetros mentem. Lá longe, sua fatia do voto aumentando em 109% anuais, o Partido Libertário observa esse circo de ignorância e crueldade. 

Saiba como a Lei Seca, que 1,4% do voto colocou na Constituição, derrubou a economia americana e ajudou o partido nazista ao poder na Alemanha. Leia A Lei Seca e O Crash em formato Kindle do Amazon. O aplicativo não custa nada e até com celular você já um jeito...
Recontado em português pelo


sexta-feira, 12 de julho de 2019

Cartéis monopolistas nos EUA

Remy comemora a independência dos sem-liberdade

Antigamente quem queria trabalhar nos EUA registrava empresa por menos de vinte dólares. Com isso o banco aceitava o seu depósito de U$300 na conta corrente comercial e no mesmo dia a gráfica dava andamento na sua encomenda de talonário e cartões de visita. Bastava ter permanência ou cidadania, não fraudar ninguém--e fazer as declarações de sempre para a Receita pra trabalhar por conta própria. 

Hoje importam cada vez mais os salamaleques, rapapés, molhadas de mão, comissa, propina e vista grossa por encomenda tão populares na Europa pré- e pós comunista. A associação americana de tradutores quer proibir a nossa atividade, apenas abrindo exceções para o Movimento dos Sem Auto-estima que se submetem a rastejar--sobretudo para trabalhar como intérpretes nos tribunais. 

Nessas armações há sempre o "grandfathering", que admite os lobistas velhacos sem nenhuma triagem, e barra a entrada dos mais jovens mediante labirintos burocráticos e cobranças. Uma vez que aos velhos resta diminuída capacidade de aprender, o resultado é uma classe antes produtiva se reduzir à incapacidade de competir e dependência no apadrinhamento predatório.

No Brasil falam em abolir a lei monárquica do tradutor juramentado, sobretudo um ato anti-nepotismo do tempo do Fico. Esse exige concurso por prova e dificilmente se acha um tradutor juramentado incompetente. Mesmo assim,  muitos se prostram perante as agências em vez de trabalhar por conta própria. O maior perigo é a tabela tipo cartel. Quando de repente a moeda passa a valer menos do que palha de milho, os tradutores juramentados ainda são obrigados pelas repartições a aceitar essa quirera como se nunca existiu padrão ouro ou Lei Áurea. 

E há também a concorrência dos robôs exemplificada no romance teatral de Karel Capek. Repare que a IBM tenta fazer robotradutores tipo R.U.R para concorrer com o Google e conosco. Como se não bastassem as gravações de telemarketing para infernizar a vida...

Por falar em desastres provocados pelos burocratas bedelhos, A Lei Seca e O Crash explica como a proibição de bebidas lúdicas provocou o colapso e a Grande Depressão. Está no Amazon a preço de uma cerveja artesanal em formato Kindle que funcional no celular. Aliás, o ano-cenário da formulação dos andróides de Capek foi 1932, quando o presidente Hoover, que cobrava a lei seca enrijecida, perdeu a eleição. Nas falas do roteiro de 1923 referente ao direito de os robôs de Capek tomarem uma geladinha: 
Helena: Eles devem ser—tratados como seres humanos.
Hallemeier: Aha! Suponho então que poderão votar. Tomar cerveja. Mandar na gente? 
Helena. Mas por que eles não poderiam tomar cerveja? 

O leitor por acaso achava que Westworld fosse novidade?
Meu blog americano...

                        



quarta-feira, 3 de julho de 2019

Brasileiros pedindo asilo



Hoje a notícia do dia vem da mídia careta e entrincheirada dentro do próprio Brasil. Na Folha de Sampa dizem que o número de brasileiros a pedir asilo aumentou, mas que comparado com as repúblicas populares controladas pelas Juntas militares, alas obscurantistas e saqueadoras que dominam o continente, menor número retirantes econômicos travestidos de refugiados políticos foge do Brasil para tentar galgar o muro trumpista. Esse número caiu em 80% comparado com 2005, quando o governo Bush exportava leis violentas para toda a América do Sul.

Ponha-se no lugar do juiz de imigração dos EUA. Qualquer deslize em processo pode resultar em "remand", onde alçada superior devolve a sentença para o juiz reformar, corrigido, e coloca marcas negras punitivas na sua ficha. É absolutamente possível (embora pouco provável) um juiz ser preso por pronunciar sentenças "erradas". Esse é o lada da medalha que assina os cheques dos salários dos egrégios juízes
Existe um ditado nos EUA: 


"Quem paga o flautista dá o tom."

O outro lado tipicamente é um(a) retirante de poucas letras que dançou na mão dos meganhas e agora vai experimentar de tudo para não perder a viagem. Cada juiz já viu milhares de manés esmolambados jurando de cara limpa, pés juntos e mãe mortinha que os cabos "Juca" e "Pedro" da PM o espancaram, assaltaram, e cobraram propina sob ameaça de morte, sem BO, fotos, recorte do jornal ou laudo médico--que dirá testemunhas oculares. Na outra versão é o ex-marido policial violento, bêbado e ciumento que espanca e estupra a coitadinha que, pra se salvar, atravessou o Rio Grande, a nado ou com as calças pescando siri. 

O juiz é obrigado a perguntar se não daria para se mudar da sua vila nas margens to Iapoque  para uma cidadezinha mais pacata nas margens do Chuí, tchê. A resposta, mais decorada e surrada do que qualquer oração, é que a malha dos tiras corruptos, assassinos e analfabetos é perfeita na sua capacidade de instantaneamente massacrar, no outro extremo do Brasil, o peão que atrasou com a propina, ou a moça que fugiu das garras de um deles. 

A grande surpresa é que os gringos da fronteira americana--com muros, raios laser, detectores eletrônicos e infra-vermelhos, rádios, satélites, lunetas, drones, malhas de computadores, vigilantes ex-expedicionários trabalhando de graça nos finais-se-semana, jipes e caveirões entupidos de meganhas letrados com sindicato de classe, lobistas e advogados de plantão--conseguem pular da moita e agarrar um trouxa despreparado. Nenhum juiz da migra acredita naquelas lorotas mal-contadas, e conta com o ceticismo da procuradoria para apontar os erros e desencontros na narração e mandar o coitado embora--ou condená-lo a pena de reclusão se já foi deportado antes e voltou de penetra.

Bem estranho é que em mais de duas décadas lidando com essas estórias, só me recordo de uma ou duas pessoas terem entrado pelo estado vizinho de New Mexico. Mas recordo com bastante clareza de vários casos de covas improvisadas repletas de cadáveres e esqueletos a pouca distância daquela fronteira e da com o Texas e ainda perto da Califórnia.  Os proibicionismos obscurantista e socialista dos dois lados da fronteira provocam essa miséria. Mas os residentes locais estão aprendendo. 

New Mexico lidera os estados americanos em proporção de eleitores abandonando a cleptocracia e votando pelo partido Libertário. Cada voto alavancado desses é eficaz contra a formação de cartéis, ditaduras violentas, impostos, corrupção e superstição coercitiva, e a favor dos direitos individuais e da liberdade da pessoa humana. Pouco importa se o nosso candidato não ganha o cargo. O que importa é que a nossa concorrência obriga os partidos cleptocratas a revogar suas leis mais nocivas, de forma que os nossos eleitores sempre ganham

Quer saber mais sobre como essa mania de lei seca, imposto, multa e proibicionismo derruba a economia? Leia A Lei Seca e O Crash, no celular, com aplicativo Kindle da Amazon.

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Fascismo nos EUA

Herbert Clark Hoover e Nacionalsocialista Adolf Hitler
Existem blogs brasileiros que "explicam" a crise de 1929 com as mais descaradas mentiras que se pode imaginar. Uma delas é que o Presidente Americano Herbert Hoover, empossado em 4 de março de 1929, teria sido alguma espécie de liberal. A lorota é repetida, papagaiada, recitada e arrotada. Em questões econômicas e societárias, Hoover presidiu a mais perfeita a e sanguinolenta ditadura que o país já vira desde a Guerra da Secessão. Como Hitler e Mussolini, Hoover rejeitou explicitamente toda e qualquer recomendação laissez-faire. Veja nas próprias palavras dele.

Na conferência da Junta Comercial em dezembro de 1929, Hoover lamentou os modos "arbitrários do capitalismo selvagem" que prevalecia na época do laissez-faire da belle epoque da década de 1890. Literalmente usou a expressão dog-eat-dog que em 1957 reapareceria no romance Atlas Shrugged (A Revolta de Atlas) da autora imigrante Ayn Rand. Ayn se casou nos EUA em 1929 e assistiu de camarote o colapso financeiro. 

Logo após a morte do ex-presidente Howard Taft, Hoover voltou a condenar o pensamento libertário e liberal. Numa reunião de escoteiros em março de 1930, Hoover -- nenhum correligionário do individualismo liberal do Taft -- aproveitou uma oportunidade para comentar a um grupo de escoteiros que "A idéia de que a República foi fundada pelo benefício do indivíduo é uma zombaria que deve ser erradicada no crepúsculo da compreensão." (As duas declarações constam dos papéis oficiais do Presidente)


5 de dezembro de 1929
Mas por que a morte do Taft provocaria essa reação antiliberal? Antes de se tornar Presidente, William Howard Taft fora cobrador da receita federal em Cincinnati de 1883 a 1883. Quando o fanatismo arremedava a ciência e a bondade, empurrando a lei seca, Taft advertiu contra essa loucura coercitiva: 


Na eventualidade de um chefe partidário da receita federal adquirir poderes de usar detetives e a polícia federal para penetrar em cada vila e cada circunscrição e bairro de uma grande cidade, e se valer da alavanca da execução ora frouxa, outrora rígida da lei contra pretendentes ao comércio em bebidas alcoólicas e seus fregueses, empunhará um poder sinistro, a perspectiva da qual devia deixar ansiosos os amigos de um governo livre e constitucional --William Howard Taft

A consciência do Hoover não parava de ecoar as palavras do grande jurista, sobretudo a referência aos amigos de um governo livre



Quer saber mais? Procure A Lei Seca e o Crash por J. Henry Phillips na Amazon.



quarta-feira, 12 de junho de 2019

O mecanismo da Grande Depressão

Nos bastidores, europeus eram acionistas também...

A lei seca federal começou junho de 1919 como medida de guerra. Acresceram a constitucional em 16 de janeiro de 1920 em meio a crashes nas bolsas seguidas de depressão de 1920-21 (logo em seguida). 

O Supremo reformou a sentença exonerando Manly Sullivan (que descontou do IR propina paga aos agentes federais, e pela proteção dada pela 5ª Emenda não declarou lucro com bebida). A bolsa alemã crasheou no mesmo dia e nunca recuperou até depois da posse dos nacionalsocialistas. 

Ocorreu outra liquidação nas bolsas logo em seguida de Terry Druggan (cupincha do Capone) ser indiciado pelo fisco em 14 de março de 1928. 

À velha Lei de Volstead foi juntada a "Increased Penalties Act" mascateada pelo fanático Senador Wesley Livsey Jones desde 19 de fevereiro de 1929, aprovada em março e assinada pelo Coolidge logo antes da posse do Dry Hope Hoover no dia 4. Dali a 2 semanas (logo em seguida) MARKET CRASH aparecia em garrafais nos jornais e Time Magazine com Al Capone sendo questionado sobre o IR. 

Depois de a procuradora Willebrandt puxar a cortina no mecanismo de execução em série nos jornais de fins de agosto, a bolsa começou a cair. Só se recuperou muito depois da posse de FDR, pois a lei seca não foi a única causa. Foi simplesmente a mais importante. Há inclusive spoiler nessa história que tem a ver com as ondas de crises bancárias de 1930, 1931, 1932 e 1933 que não quero escancarar. Pois a lei seca foi financiada, comprada por gente peixe grande que depois se viam ameaçados de confiscos e penas de reclusão.  Veja supra o que acontecia na Itália e na Liga das Nações em reportagem de 1 de setembro de 1929. Você sabia disso? Você sabia que a maior fábrica de glucose do mundo fica pertinho de onde moravam os irmãos Capone em Cicero?


Se até as pedras vissem relação entre os dois mil fatos eu jamais investiria 23 anos na preparação do livro. Aposto no meu cavalo contra quaisquer outras explicações do Crash da bolsa e da Grande Depressão, pois acredito que já li todas elas e nenhuma convence. Meus professores de finança na faculdade confessaram que para eles a coisa permanecia um mistério. É como disse o George C. Scott em Dr Strangelove--"truth is not always a pleasant thing."

Veja a história completa, inclusive das crises de 1893-4, 1907, 1914, 1920, 1929, 1933 em A Lei Seca e o Crash.
Visite o meu blog americano...

quinta-feira, 6 de junho de 2019

A Lei Seca e o CRASH

Compre este livro na Amazon

Finalmente disponível: a tradução de Prohibition and the Crash. Está à venda na Amazon por cinco dólares sob título de A Lei Seca e o Crash. O original, Prohibition and the Crash, registrei faz 21 anos. Depois de tanto mexer, traduzir e gravar, resolvi colocar a tradução no mercado do Kindle como uma espécie de boi de piranha. Afinal, todo brasileiro entende rapidinho o mecanismo desta crise financeira. 

Você já ouviu uma explicação convincente desse fenômeno? Os que encontrei são circulares: "a economia ruiu por causa de especulação excessiva na bolsa." Excessiva como? Excessiva por ter provocado o Crash, ora pois! As outras versões dizem que faltou socialismo e bedelho com regulamentos. Nenhuma convence, até por que o crash--que resulta da fuga de dinheiro dos bancos--é consequência e não causa do problema. O problema, sem exceções, é alguma outra coisa que os traders percebem de seis meses a dois anos antes de a crise econômica espraiar em estrago generalizado.  

No caso de 1929, véspera da Grande Depressão, os motivos têm tudo a ver com leis, emendas constitucionais, impostos, confiscos, multas, penas de reclusão, assassinatos e morte. Começaram com a aplicação da lei seca. Pioraram com a utilização do novo IR para cobrar cumprimento da lei seca--isso em 1927--e culminaram com a lei Five and Ten fazendo da cerveja um delito de cinco anos de prisão e multa no valor de dois milhões de reais. (Dez mil dólares valiam 14 quilos de ouro). Agora sim, a coisa começa a fazer sentido. 

A economia inteira valia uns USD 100 bilhões e a receita federal americana era de USD 4 bilhões/ano na posse de Hoover. Qual foi o valor do álcool destilado ilegalmente de fermento Fleischmann's e açúcar de milho naqueles 14 anos da lei seca?

Pergunta relevante, não? Descubra a resposta em A Lei Seca e o Crash. 


Narrando as crises financeiras
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sábado, 13 de abril de 2019

Assassinatos Proibicionistas



Oitenta tiros em pai de família inocente já era jornal velho em 1929 nos EUA. Henry Virkula passeava de calhambeque com a família em Minnesota, perto da fronteira canadense. De repente uma gangue de inspetores da alfândega disparou das moitas matando o homem na frente da mulher e dos dois filhos. A viúva deu entrada com boletim de ocorrência, e o oficial assassino respondeu: "Desculpe senhora, apenas cumpri o meu dever."

Até o Wall Street Journal, baluarte do liberalismo conservador, manifestou ultraje pela atitude canibal do governo americano com suas leis assassinas. Mas os representantes da fé metodista aplaudiram a esse e outros assassinatos em sangue frio. 
Afinal, os cleptocratas dos partidos anti-libertários que ordenaram os fuzilamentos contavam com o apoio da igreja Metodista e dos protestantes--dos atletas do misticismo obscurantista e coercitivo desde o ku-klux clã até os luteranos opressores do povo hebraico.  Segundo eles, isso era cristão. 



Ideólogos dessas mesmas correntes evadem a Carta de Direitos americana ao exportar tais leis para a América do Sul como se fossem cigarros Marlboro. Sempre que um pobre desarmado é morto pelos meganhas da repressão, o Henry Virkula vem à mente. Lá os assassinos foram inocentados. Veremos se no Brasil o fanatismo proibicionista que mata a pessoa humana por suspeitar de folhas de plantas também será recompensado com a aprovação de crentes e católicos por cumprir esse dever--o dever da destruição dos direitos individuais. 


Não à cleptocracia
Com blog libertário em inglês...

Precisando de tradução de documentos de imigração, peça desconto com seu comprovante de adesão ao partido libertário


domingo, 24 de março de 2019

Vícios e crimes


"Vices are those acts by which a man harms himself
or his property. Crimes are those acts by which one
man harms the person or property of another...For
a government to declare a vice to be a crime, and to
punish it as such, is an attempt to falsify the very
nature of things."

São vícios os atos pelos quais a pessoa lesa a si ou a seus pertences. São crimes os atos mediante quais se lesa a pessoa ou pertences de outrem...  O ato de um governo declarar que vício é crime--aplicando castigos como se o fosse, incorre na falsificação da natureza das coisas.

Lysander Spooner

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Imigrar? Nem casando!


Em 13 de maio de 1931 o presidente Quaker, Herbert Hoover, despachou a Ordem Presidencial 5621 de 13 de maio proibindo as mulheres estrangeiras de se naturalizarem com cidadania americana mesmo se casadas com cidadãos americanos

Duvida? Eis o trecho relevante da Ordem Presidencial conforme aparece no volume de Ordens Presidenciais e Papeis daquele presidente. 



6. Que a seção 1994 dos Estatutos Revistos, cujo teor segue: 
"Toda mulher que é hoje casada ou poderá futuramente se casar com um cidadão dos Estados Unidos, podendo ela mesma ser legalmente naturalizada, será considerada cidadã". 

e a seção 4 da Lei de Expatriação de 2 de março de 1907 (32 Stat. 1229), que reza: 
"Que toda mulher estrangeira que adquire a cidadania americana mediante casamento com um americano será tida como detentora da mesma após a dissolução dos laços conjugais se continuar a residir nos Estados Unidos, a menos que a renuncie formalmente perante tribunal dotado da competência  para naturalizar estrangeiros, ou se ela residir no estrangeiro ela poderá reter a sua cidadania desde que se registre como tal perante cônsul dos Estados Unidos durante um ano após o término da referida situação conjugal".
ficam revogadas. Tal revogação não extinguirá a cidadania previamente adquirida ou retida nos termos desta ou daquela das referidas seções, tampouco restabelecerá a cidadania perdida nos termos desta. (...)

Naquela data a lei seca e o fanatismo no sentido de proibir as folhas de plantas já derrubaram a economia inteira. Confiscos proibicionistas nos bancos pelo fisco e pela repressão provocaram saques e fechamentos de contas de depósito. A resultante contração provocou a famosa crise de liquidez de 1929 e subsequentes pânicos bancários e falências de empresas. Com o aumento do desemprego a emigração reverteu o sentido da imigração anterior. Houve uma diáspora para fora dos EUA, graças ao experimento de interferir no comércio do país e nos direitos individuais impulsionado pelas superstições medievais.

É claro que essa alteração na lei é de 1931, e as coisas mudaram desde então. Mas com a revanche do fanatismo proibicionista e anti-estrangeiro no poder, graças em parte às tentativas supersticiosas de interferir na geração de energia elétrica por parte do partido Democrata, a única coisa que impede a volta a esse regime antiliberal é o crescente número de contribuições e votos dados aos candidatos do Partido Libertário. Defendemos os direitos individuais--inclusive da mulher que engravidou--e trabalhamos para abolir os confiscos e assegurar a geração da energia elétrica. 


Crescente fatia de votos do Partido Libertário desde seus 28 anos de idade

Nós influenciamos 90 dos votos eleitorais da eleição de 2016--um terço do votos eleitorais que separam os partidos entrincheirados dos cargos remunerados (cargos que nós nem queremos). Os partidos saqueadores podem fingir, mas não ignorar o único partido em fase de crescimento. Ambos os partidos entrincheirados são obrigados pelos nossos votos a mudar as leis. O partido saqueador mais apegado às leis anti-libertárias perde cargos, pois a nossa sangria de votos pró-liberdade agora vale mais do que os seus eleitores pró-violência. 



A mesma coisa ocorria, no sentido contrário, entre 1848 e 1972. Naquela época, todos os partidos novos eram altruístas, divididos entre comunistas láicos e nazifascistas cristãos. A tendência era no sentido do totalitarismo pois todos achavam que o altruísmo seria boa coisa. A União Socialista Soviética, a Alemanha Nacionalsocialista, Pol Pot na Cambója e até o Templo Popular na Guiana desmentiram esse mito até para os americanos mais otários. Para quem quer emigrar para os EUA, seu melhor investimento é convencer os brasileiros portadores de green card a fazer uma pequena doação para o Libertarian Party nacional ou da sua comarca de residência.

Precisando de traduções oficiais feitas por intérprete com mais de 20 anos traduzindo nos tribunais da migra, basta me procurar

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Blog americano... Libertariantranslator dotcom



terça-feira, 10 de abril de 2018

A migra nos EUA

Cato Institute falando da imigração--en español
Em português não tem disso não, mas publicam boas estatísticas sobre a imigração e os imigrantes nos Estados Unidos. Boas que eu falo significa do ponto de vista libertário--pessoas que rejeitam a coação e a fraude--e não votam nos partidos da cleptocracia subsidiada no poder. 

O Cato Institute é uma organização meio à margem do movimento libertário. Não falam muito em partido, pois se for visto pela Receita como organização política, incide maior alíquota de imposto. Também não falam muito na Ayn Rand para não deixar apoplépticos os conservadores semimísticos que talvez queiram fugir do extremismo dos seus correligionários sem dar na vista. Lidam com idéias, direito, justiça e políticas governamentais, no caso em tela, o contexto das leis de imigração, em espanhol, que é bem fácil de ler. 

O artigo explica que o muro de Berlin dos Republicanos seria custeado deduzindo o custo do total transferido dos americanos e investidores para dar de propina aos caudilhos proibicionistas que dominam o México e outros países da América Latina. Isso é bem diferente do que a mídia americana dá a entender. Esse tuíte do Trump você já viu antes? 



No caso, o famigerado muro desincentiva o desvio de dinheiro do contribuinte para subsidiar a penetração de caudilhos criminosos no governo mexicano. Afinal, sem essa conivência, não entram tantos produtos de folhas para os oficiais corruptos do lado americano confiscarem para revenda no mercado negro. Eu jamais suspeitei desta interpretação do "custeio" desse muro que os republicanos estão querendo montar há muitos anos. (O partido Libertário defende a descriminalização total dos produtos de folhas e afins, como fizeram em Portugal 10 anos atrás.) 

Mas o fundamental é que esse presidente (cujo partido detesto) ofereceu um paredão de Berlin aos americanos a preço subtraído da verba já alocada à preservação do caudilhismo subsidiado no México. Qualquer coisa que reduza os subsídios a esses ordenadores entrincheirados de esquadrões de decapitação só pode melhorar a situação no México. Como ele irá tirar dali os 20 bilhões que os espertos estão orçando nesse Amerikaner mauer continua sendo um desses mistérios da fé cega. 


Propaganda do altruísmo da EsquerDireita, 1939

Enfim, esse canal liberal do Cato Institute é fácil de acessar e contém informação relevante sobre a imigração americana que você não encontra em outro lugar.

Necessitando de traduções oficiais de documentos pessoais, educacionais e financeiros. Meu blog em inglês é www.libertariantranslator.com 


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