domingo, 25 de dezembro de 2016

Escola de tradutores: francês

A França está nas notícias e na moda com expressividade jamais vista desde os tempos de Vichy. O que mais impressiona esses dias é o quanto eles tem de solidariedade com os brasileiros, uma vez que os dois povos vêm sendo assediados e agredidos pelo fanatismo místico. A comparação dos bons mots ajuda muito na tradução das expressões idiomáticas dos dois países. Nesses exemplos os manifestantes estão falando sobre o medo, temor, receio...

Versão francesa:




Versão brasileira:




Lindo, não? 

A revista Charlie Hebdo divulga: Charlie tem o prazer de anunciar que a barreira do idioma não é mais um limite para apreciar o nosso humor na Alemanha porque uma edição alemã da revista será lançada do quinta-feira, 1 de dezembro de 2016.

Viu? Chegou justamente na hora certa... Boas Festas!

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quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Economia política aplicada: Portugal

Português tem fama de ser burro. Mas com dois gráficos qualquer um entende que se português é burro, o resto do mundo é mentecapto, néscio, energúmeno e besta quadrada na área de economia política e finanças bancárias.

Portugal descriminalizou as drogas--desde as mais inofensivas, tipo haxixe e LSD, às sacras, como mariri, e até mesmo os entorpecentes da dormideira que, além de tóxicos, formam um dependência escravizante. Os coriféus do nazifascismo proibicionista nos EUA juram que sua única preocupação é com saúde e o bem-estar dos detentos apenados nas suas penitênciárias--puro altruísmo em serviço do Nosso Senhor. Se realmente funciona assim, os resultados deveriam ser de ruas bloqueadas pelos cadáveres do proletariado envenenado em Lisboa. Mas os resultados são outros. Após 14 anos de descriminalização a taxa de overdoses em Portugal é das mais baixas na Europa. 


Todos já ouviram falar na crise americana de 1929, da depressão financeira com desemprego, fechamentos, falências bancárias e derrotas durante mais 20 para o partido republicano proibicionista que entupia as prisões de gente que não fez nada contra ninguém. 

Agora veja como Portugal se compara com os países que seguiram o exemplo americano. Os americanos entraram em crise novamente em 2007, pelos mesmos motivos que desencadearam o Crash de 1929: uso de confiscos fiscais para cobrar cumprimento da lei proibicionista--dessa vez não de cerveja, mas sim de outras coisas mais inofensivas ainda. Veja a diferença nos juros bancários de Portugal. 


Os Europeus preferem os bancos portugueses, por acharem que lá os fantoches dos xiítas americanos (CIA, FATF, AML, TF, CFT, DNFBP, IRS-CID, INL, ICRG, GIABA, GAFISUD, FSRB, FIU, FinCEN, EAG, PIAB, OFBCI, DEA, NSA) não baixarão nenhuma intervenção branca tipo congelamento ou confisco das contas bancárias. É claro que o modelo português não é perfeito. Mas esse modelo envolve menos coação à mão armada do que nos demais países. O antônimo da coação é liberdade

Tudo que aumenta a liberdade melhora a situação bancária e financeira do país, como se numa curva contínua e infinitamente diferenciável. Observe que o liberalismo não prima pelo suicídio. 

Outra observação... em Portugal existe partido Libertário, com programa e candidatos.



sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Democratas podem ganhar no eleitoral

O sistema americano de eleições mais parece um campeonato desportivo pelo fato de o país ser uma confederação de Estados. A população "populacho" é dos estados, e a população do governo federal é composta pelos senadores e deputados federais dos estados políticos da União--como na ONU. Antigamente, antes da invenção do proibicionismo e da ideologia comunista, as assembléias legislativas elegiam os senadores federais. 

Mas no atual jogo das facções o voto populacho deu um resultado e o voto eleitoral vai dar outro daqui a uns dias. No tempo deste servo que vos fala havia um ditador republicano que bombardeava mulheres e crianças, mandava a polícia espancar e prender a juventude pelo proibicionismo defendido pelos lobistas das destiladoras, cervejarias e igrejas. Até na questão de a mulher ter direitos individuais e ser dona de si os fanáticos do misticismo organizado se intrometiam--com a conivência do partido de Richard Nixon

Como no governo de Herbert Hoover (eleito em 1928 e defenestrado em 1932), imperava sob Eisenhower o misticismo armado semelhante ao que se via na Alemanha. Depois da crise da Lei Seca de 1929, que resultou no desemprego e na crise econômica da grande depressão, os republicanos durante 20 anos só viam a Casa Branca em cartões postais. Nixon foi vice quando veio a revanche--no meio da guerra contra os comunistas na coréia. 1952 foi a volta do fanatismo religioso à política dos EUA. 

Quando Nixon finalmente foi eleito presidente, apostou tudo em outra Guerra Santa contra o bolchevismo e lá se foi a economia. Jovens da classe média fugiam do alistamento forçado e explodiam prédios do governo com aviso prévio. A ditadura que resultou decretou controles determinando preços e salários--e nasceu o partido libertário para oferecer uma alternativa ao nazifascismo republicano do Nixon e à tendência de adesão à corrente saqueadora que o partido democrata já começava a manifestar. 

Em 1971 o Nixon descobriu que o partido libertário estava se organizando e tratou de mudar as leis to fisco para subsidiar a propaganda política da cleptocracia entrincheirada. Nas mesmas 24 horas formou-se o partido libertário--para abolir o IRPF, o alistamento forçado, as aventuras militares, tornar os homens donos do nariz e transformar as mulheres em soberanas de si mesmas--e esse golpe de Nixon usando a mídia golpista para manter o status quo. O resultado é que os saqueadores são eleitos a cargos vitalícios. Mas existe saída no colégio eleitoral. 

Tamanha a concorrência entre as duas alas da cleptocracia que qualquer partido com 1% do voto muda as leis e a constituição. Foi assim que a lei seca constitucional passou a vigorar depois de 11 campanhas eleitorais onde a média do partido proibicionista foi de 1,4% do voto. O IR de 1894 foi projeto do partido Popular, que ganhou 9% do voto popular. Imposto de renda não estava no programa de nenhum tentáculo da cleptocracia, logo, esses 9% do voto popular com efeito funcionaram como 51% do voto eleitoral. A lei seca que causou a crise e depressão entrou na Constituição americana em 11 eleições nas quais o partido da Proibição capturou apenas 1,4% do voto popular. O partido libertário ganhava ainda menos quando, em 1972, um eleitor  de Virgínia deu um voto eleitoral à legenda libertária de John Hospers e Toni Nathan (1ª mulher candidata a vice). Um mês depois o Supremo Tribunal garantiu os direitos de aborto das mulheres nos EUA. Os juízes agiram para proteger a mão que afaga contra os concorrentes insurgentes.

Assista a choradeira dos perdedores. Mendigam votos eleitorais dos republicanos quando realmente eles que deviam doar seus inúteis votos eleitorais ao partido libertário.


Se os eleitores colegiados democratas realmente querem direitos individuais para mulheres,  devem dar seus votos para Gary Johnson do Libertarian Party. Só em New Mexico o libertário bloqueou o Trump, dando 5 votos à Hillary que os Democratas agora poderiam devolver esses votos sem perder nada. Devolvendo esses 5 votos eleitorais, os democratas preservariam o que o programa republicano quer apagar: os direitos individuais da mulher se ser dona de si mesma! É hora de os brasilianistas nos EUA se manifestarem nesse sentido. Pressionem os democratas a cederem votos eleitorais para o partido que defende os imigrantes. Muitos estrangeiros são deportados por incorrerem nas leis proibicionistas que inventam "crimes sem vítimas", taxando os jovens de "torpeza moral" para poder deportá-los.  

A mensagem é essa. Os democratas já perderam, mas o partido libertário possui alavancagem para mudar as leis. Mudar as leis é ganhar! Logo, os eleitores colegiados democratas deviam ceder pelo menos um punhado de votos ao Libertarian Party, pois já perderam. É hora de passar a bola para quem sabe transformar poucos votos em enorme mudanças nas leis a favor dos direitos individuais da pessoa humana.
--libertariantranslator.com

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Manual do aquecimento global

For thirty years I've translated energy, power plant, and environmental bids, contracts, lawsuits, depositions, reports, financials, laws and regulations. One of the most helpful resources is a competently-written handbook competently translated into one of your target languages. The Skeptics' Handbook by Jo Nova is just such a find. 

The translation into Portuguese is nicely done, and the resulting vade-mécum covers just about every hobgoblin, hoax, prophesy, prediction, prognostication and flim-flam ever invented to frighten children and politicians. Here the author examines the horrible prospect of immeasurably small increases in temperature or sea level as punishment for the selfish individualism of every uncowed thinker able to produce an accurate definition of work, energy and power.

In her own words:

Donors have paid for over 160,000 copies so far in the US, Australia, New Zealand, Sweden and soon in Germany. Over 60,000 copies have been downloaded from this site (and countless others from copies on other sites.) Plus volunteers have translated it into GermanFrenchNorwegianFinnishSwedishTurkishPortuguese, DanishJapaneseBalkanSpanishThaiCzechLao and Italian. The second Skeptics Handbook is available in French and Turkish.  (Versions in Dutch, and possibly Italian are on the way). Updates are placed here, along with translations, as well as places to read comments and links to the web-pages where each part of the handbook will be discussed.

So if you want a Rosetta Stone for environmental science, this is as good as it gets.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Partido libertário da Genebra, Suíça

Environnement et énergies

En matière d'environnement, nous pensons que les problèmes écologiques actuels sont le fruit d'une mauvaise répartition de la propriété. Le fait que l’État soit propriétaire de nombreuses ressources a pour conséquence une gestion déplorable de ces mêmes ressources qui se traduit par les crises écologiques contemporaines. Il est nécessaire de responsabiliser davantage les individus face à la biosphère. Lorsque chaque ressource aura un propriétaire (individuel ou collectif), la responsabilité individuelle envers la biosphère sera assurée et les crises écologiques prendront fin. La privatisation de l'ensemble des ressources naturelles est donc la solution.

Concernant l'énergie, nous pensons qu'il appartient à chacun de décider quel type d'énergie il souhaite consommer en fonction de l'offre présente sur les marchés énergétiques.

Enfin, nous défendons la suppression de toutes les taxes en matière d'environnement, et notamment celles sur l'essence, les poubelles, le kérosène, etc. Ces taxes n'ont d'autre utilité que de grever le porte-monnaie des individus sans apporter la moindre amélioration aux problèmes écologiques.

Estes são verdadeiros libertários. (Programa integral)
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  VVatts Up With That ?:       ON THE  FIRST DAY OF RUNNING MY MODEL GAVE T...

  VVatts Up With That ?:       ON THE  FIRST DAY OF RUNNING MY MODEL GAVE T...: 'Tis the season to be  intercomparing climate models  and econometric projections  for vital  commodities, like  Partridges and Pea...

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Juarez Machado vive

Juarez Machado é na minha humilde opinião o mais capaz e criativo artista brasileiro. Imagine a surpresa em descobrir que a sua arte, no estilo antigo dos anos 70, vem sendo incorporada à arquitetura colombiana! 



Existe ainda um Instituto Juarez Machado em Joinville...

Seu estilo evoluiu, mas o artista é o mesmo.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Translater for sale

Translater is a term coined by Ben Teague, elected President of the American Translators Association who instituted the translator accreditation program. At the time--the 1980s--computers and the internet were novelties. Another novelty was the portable "Translater" that allowed suckers to type in a phrase in exchange for a WRONG translation of the phrase or expression. 

The Translater function is today taken over by Google and Microsoft. There you can get free translations that are probably--but not necessarily--wrong in every case. But what about people too dumb to type?

The existence of people too dumb to type yet able to afford a smartphone gave rise to the Pilot--an earbud-cum-dumbphone translater able to produce WRONG interpretations of the spoken word. The idea was given circulation by P.T. Barnum back about 1860: "There's a sucker born every minute."

The U.S. population today is six times what it was in 1860 and no smarter than it was then. It therefore follows, by ordinary division, that one can safely expect a sucker to be born every ten seconds. Seven suckers were born, gentle reader, before you reached this sentence.



Dumb as a post, or "Di Palo Burrone," aptly describes anyone willing to plunk down a $200 "contribution" for an "estimated" promise to try to deliver a "perk" in the shape of a pair of stylish consecutive interpretation earbuds in May of 2017--on the strength of a video filmed in an empty warehouse!  But you, dear reader, can turn this into an opportunity to WIN $200. In Curitiba go to Portugueseinterpreter.com and ask for Hank, or in Houston go to Techlanguage and ask for Steven. Offer to bet either one of us $200 that the Pilot interperter will still be offered for sale or "contribution" in May of 2018. Five'll get you ten your bets will find ready takers.

This just in: Scott Adams over at the Dilbert website is all excited about this less ambitious project.
DISCLAIMER: Scott Adams says the following with a straight face... "I don’t believe reality is something the human brain can understand."

domingo, 4 de dezembro de 2016

Epidemia merecida

Navios de guerra disparavam caminhões na baía de Guanabara no ano 1893, marcada por uma crise econômica global. Uma parte desta crise emanava das políticas monetárias adotadas nos EUA. Mas o que mais afetou o resto do mundo foi à falência do projeto francês para construir o Canal do Panamá, que desde 1889 falhava por causa de mosquitos.



E hoje? Os turistas estão evitando o país por quê? Por que um bando de saqueadores e cafajestes entocados em 33 partidos comunistas, fascistas e proibicionistas mandam pendurar cartazes avisando as pessoas a lavarem a tigela de água do cachorrinho. Isso eles chamam de combate à epidemia. Ao mesmo tempo ameaçam de prisão os médicos que atendem as necessidades de profilaxia contra a gravidez das mulheres vitimadas por essas doenças — doenças que a reza do Vaticano não cura.

Quer mais prova de descaso? Pois veja AQUI o relato da Wikipédia sobre o combate às doenças feita pelos materialistas que, segundo o altruísmo, só pensam em ganância. Na coluna da esquerda aparece algum link para versão desta reportagem em português? Não. ISSO é descaso do tipo que só ocorre nos países dominados pelos partidos cleptocratas que proíbem a existência do partido libertário.

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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

EUA, Brasil, News atualidades

Avô do Trump implorou para não ser deportado da terra de Kaiser e Hitler para os EUA. 
Isso mesmo. O Wall Street Journal descobriu uma carta de 1905 na qual o avô de Donald Trump implora para não ser deportado para os EUA e promete fealdade à Prússia. Imagem da carta aparece em Gemerica.com, blog de Expatriotas alemães. Muitos deles são bilíngues e entendem melhor a conjuntura política alemã do que nós aqui no Novo Mundo. Veja a carta: 

Se os eleitores da Cleptocracia gringa queriam nacionalsocialismo alemão em vez de communismo russo (as duas únicas alternativas que aparecem na mídia golpista de lá), apostaram no candidato eugenicamente e politicamente correto segundo suas teorias e crendices. 

News from Brazil: practice of medicine becomes partly legal!

Remember Presidenta Dilma Rouseff? The woman who won three elections but was removed from power by Speaker of the House Eduardo Cunha (a fanatical opponent of women's rights) and was impeached by a Congress itself under federal indictment? Her crime was signing into law a measure allowing battered rape victims to have pregnancy prophylaxis and access to DNA forensics to identify perpetrators–even if the perpetrators are congressmen.

This is the first indication that the GOP, NSA, CIA, FATF, AML, TF, CFT, DNFBP, IRS-CID, INL, ICRG, GIABA, GAFISUD, FSRB, FIU, FinCEN, EAG
DARE, PIAB, OFBCI and DEA are not running the entire Brazilian government from the ground up... at least not just yet.

Don't blame me... I voted Libertarian!

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

BLACK FRIDAY, 1869

Outro capítulo do livro O Proibicionismo e a Crise de 1929, por J Henry Phillips...
A primeira Black Friday resultou de uma rixa pré-democrática entre ingleses e franceses em 6 de dezembro de 1745 sobre questões de sucessão. O codinome foi ressuscitado em 1869, depois de o Congresso prometer recomprar em moeda tinante a moeda papel de circulação forçada que emitira durante a Guerra da Secessão. Essa promessa de políticos resultou em muita especulação na bolsa de commodities na época em que os EUA multavam a Inglaterra por ter vendido os confederados navios corsários naquela mesma guerra, e tamanha foi a confusão que o imposto de renda lançado na guerra foi revogado antecipadamente. O novo presidente na época era o ex-General Ulysses S. Grant, eleito após o impeachment do presidente Johnson, o vice que assumiu após o assassinato de Lincoln. Outra sexta-feira ia ganhar a mesma fama durante o governo de Herbert Hoover, o protestante que em 1929-32 tentou cobrar o cumprimento integral da lei seca americana. Esse trecho descreve eventos que ocorreram em 1929.


Capítulo 49
Relembrando a Confederação Conquistada
            Hoover instruiu o Congresso quanto à Lei de Marketing Agrícola que ele queria, juntamente com certos ajustes nas sobretaxas alfandegárias “para cumprir duas promessas feitas nas últimas eleições”.[1]  Tratou disso entre suas reuniões com a procuradora federal Mabel Willebrandt e senador Wesley Jones – os terrores gêmeos dos empreendedores embriagantes – e seus preparativos para a entrevista coletiva de 22 de abril.  Hoover falou de sacrifício aos repórteres, explicando de forma didática que em parte era por culpa dos “oficiais ineficientes e omissos” e das “vastas somas” despejadas nas mãos das classes criminosas que “do total de condenações por delitos no ano passado, menos de 8%” foram por causa de infrações da lei seca.  Isso surpreendeu os repórteres, que imaginavam que essas estatísticas teriam algo a ver com a ausência, em 1928, da Lei de Jones transformando contravenções sem vítimas em delitos graves.  O presidente não disse uma palavra sequer sobre os 148 cidadãos condenados em Cincinnati a penas de dois anos de reclusão, em média, por infrações “molhadas”.[2]  Os repórteres ouviram com atenção a explicação do presidente – elucidando até para aqueles que padeciam de dúvidas acerca da lei seca complementar de Volstead, tal como emendada pela Lei de Jones – que “a sua cobrança rígida é a melhor garantia da sua revogação”. 
            Foi aterrorizante o efeito dessas palavras de Hoover sobre corações empedernidos por longos anos de participação no tráfico de droga e bebida, sobretudo os sulistas.  A expressão fora cunhada em 1869, quando da posse do Presidente Ulysses S. Grant, que no seu discurso garantiu que “As leis são para governar a todos de forma igual – os contrários bem como aqueles que as apoiam.  Não conheço nenhum método tão eficaz, para assegurar a revogação das leis ruins ou nocivas, quanto a sua execução ríspida”.  Seis meses depois, o Partido da Proibição foi organizado, e no mesmo mês da sua formação ocorreu a “Sexta-feira Negra” – o crash da bolsa de valores de 24 de setembro de 1869.  No encalço disso foram aprovados as chamadas “leis de coação” autorizando intervenção militar para suprimir as guerrilhas do Ku Klux Klã que resistiam à aplicação da Décima-Terceira Emenda e outros regulamentos.[3]  O ressentimento dos sulistas persistia em 1929 e os eventos da ocupação militar estavam nitidamente registrados e revistos diariamente nos livros de história utilizados nas escolas do país. 
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[1]  (Hoover 1929 1974  75, 77)
[2]  (NY World Almanac 1930  105)
[3]  (Wilson 1901/1918  242-3, 65)

Meu outro blog é www.oiltranslator.com

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quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Por que os Democratas perderam?

Nesta eleição a Cleptocracia Republicana e Democrata achava ponto pacífico nas suas plataformas que os EUA deviam: 
1. Manter o proibicionismo, enjaulando e empobrecendo jovens por comer ou fumar de um arbusto.
2. Continuar a confiscar bens, inclusive lar, automóvel, conta bancária--até sem acusação de crime.
3. Bombardear pessoas desconhecidos do outro lado do planeta.

Estas três coisas estão proscritas na proposta do Partido Libertário, que aumentou a sua fatia de participação do voto em mais de 300%. Todas as revistas e jornais do país publicaram com ou sem risadas a sua versão do motivo da derrota do Partido Democrata. Nenhuma análise menciona:
1. Plataforma do partido (afinal, o cardápio)
2. Maconha
3. Confisco civil
4. Aborto

Buscando "Why Hillary lost" +marijuana e afins os resultados no Google são: 
No results found for "Why Hillary lost" +marijuana.
No results found for "Why Hillary lost" +forfeiture.

Toda a crise que vem se desdobrando desde 2007 é resultado direto dos confiscos de bens em apoio ao proibicionismo do Partido Republicano. O mesmo aconteceu em 1929, 1932, 1987, mas não se fala nisso. Quase não se fala com igual mudez do programa do Partido Libertário. Isso porque os pequenos partidos, auxiliados pela covardia e o descaso dos grandes, determinaram os resultados desta eleição, na qual o fascismo religioso do século passado derrotou o comunismo covarde igualmente defasado. 

Os pequenos partidos anti-proibicionistas aumentaram a sua fatia do voto em alguns dos estados mais importantes para a eleição. Houve aumento de 2% na Pensilvânia, 4% em Michigan, 6% em Wisconsin. A margem de vitória do Trump no estado de Pensilvânia foi de apenas 1%. A Hillary teria ganho cargo se tivesse granjeado alguns votos investidos nos pequenos partidos nos estados de Wisconsin, Michigan e Flórida. Preferiu ameaçar os hippies e assaltar os eleitores, arremedando o adversário!

Em Wisconsin Trump recebeu mandato por 27.257 votos. A candidata do Partido Verde superou essa diferença com 30.980, Gary Johnson, candidato libertário, recebeu 106.442 votos--quase quatro vezes a diferença entre os partidos da Cleptocracia. 



Em Michigan Trump ganhou emprego por 13.107 votos. Jill Stein do Partido Verde recebeu 51.427 votos e Gary Johnson o libertário recebeu 172.726 votos--o que deu 13 vezes a diferença entre ter e perder o estado com 16 votos eleitorais em jogo.



Na Pensilvânia o Republicano proibicionista foi contratado por 71.794 votos a mais. Stein do Partido Verde levou 48.657 votos, que não fariam nenhuma diferença. Mas Gary Johnson do Partido Libertário levou 142.334 votos--o dobro da margem do Trump. Se Hillary não mandasse a polícia bater nos jovens...

Na Flórida o partido que quer interferir com o aborto levou a taça com 119.489 votos sobrando. O Partido Verde não chegou à metade disso, mas o Partido Libertário, que insiste em legalizar a maconha e não quer nenhuma interferência governamental nas decisões da gravidez recebeu 206.189 votos--quase o dobro da margem de vitória do partido do Trump. 

O Partido Democrata mostrou que o que era importante para seus adeptos não eram os direitos ou a liberdade da pessoa humana e sim a coação com assassinatos para impressionar os lobistas farmacêuticos e das destiladoras, e ainda confiscar a poupança dos viajantes brasileiros que levam dinheiro consigo sem ler direito a letrinha miúda das instruções da alfândega americana. 

A metade Democrata da Cleptocracia perdeu por ganhar o que merecia.  Os eleitores que votaram no Partido Libertário ganharam, pois quem determina os resultados da eleição também tem muito a dizer sobre os tipos de leis que serão aprovados no Congresso. O partido libertário influi até nos ditames do Vaticano sobre quem pode perdoar as mulheres pelo pecado de ter direitos individuais e vida própria. Quem vota no Partido Libertário muda as leis, a cultura e a jurisprudência. 

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