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segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Cleptocracias estrangeiras

Na Índia colonial, na China sob a Companhia das Índias Orientais e nas regiões derrotadas do Império Otomano, havia dois tipos de lei. Os estrangeiros colonizadores decretaram sua própria imunidade soberana, qualificada ou mesmo irrestrita, das leis primitivas das raças subjugadas. O rei da Inglaterra, uma vez declarado infalível como o Papa de Roma, não poderia ser processado por crueldade, injustiça, expropriação, assassinato, estupro, tortura ou afrontas indizíveis. Afinal, a premissa em si tornava logicamente uma tolice permitir que os tribunais perdessem tempo processando ações judiciais já improcedentes por definição.

Outra consequência, igualmente lógica, foi que o policial imperial britânico Eric Arthur Blair considerou perfeitamente natural espancar aglomerações com uma vara projetada para levar seres humanos à submissão - abrindo alas no seu caminho pelas estações ferroviárias e mercados de rua. Isso na Birmânia na década de 1920, sob o que os otomanos chamavam de Capitulações e entre os asiáticos orientais eram chamados de "tratados desiguais", mediante quais estrangeiros manipulam as leis.

Funcionários menos sensíveis, com menos consciência do que o futuro George Orwell sem dúvida adoravam métodos ainda mais brutais de abrir caminho em meio à gentalha. Na verdade, foi provavelmente por causa da referência ao Brigadeiro-General Interino Reginald Dyer, o "Herói de Amritsar", que naquela época era tão infame quanto o tenente americano William Calley, autor do massacre de My Lai, que proibiram aquele livro de Orwell. Dyer ordenou que sua tropa disparasse contra civis desarmados--como se estivessem em uma lanchonete Wendy's em Atlanta--causando cerca de 1.600 baixas, um terço das quais morreu. Tratados desiguais tornavam mais leve o fardo do homem branco, pois suas cláusulas de extraterritorialidade protegiam os europeus contra erem tornados réus em tribunais "nativos". Era uma lei para ti, outra para mim. (link)

Mas isso foi há muito tempo, antes que o progresso socialista nos trouxesse fomes na Ucrânia, gulags siberianos, campos de extermínio nacional-socialistas e campos de extermínio no Camboja. A América civilizada agora concede imunidade ao estilo imperial às forças policiais militarizadas repletas de coletivistas raciais violentos e sindicalizados. Dar-lhes poderes para atirar nas pessoas pelas costas ou arrombar portas para balear gente na própria cama por suspeita de folhas de plantas trouxe resultados surpreendentes apenas para a Kleptocracia Imperial. Aliás, Existe cleptocracia que manda para a América Latina "assessores" de agências-sigla para instruir os políticos nativos que tipo de leis devem ser aplicados por cá. Hoje mesmo quando instaladas as leis estrangeiras, alguns cidadãos são raptados mediante tratados desiguais de extradição para tribunais e cárceres em solo americano. 

Os distúrbios recentes não seriam nem mesmo surpreendentes se a Cleptocracia conseguisse censurar a informação, da mesma forma que o Império Britânico fez com o livro "Dias na Birmânia", de George Orwell. Em vez do buraco na memória ou de um acordo entre cavalheiros de que as notícias "não serviriam a nenhum propósito real", somos submetidos a interferências por ruído na forma de notícias e propaganda falsas, a maior parte delas inverificáveis. Sim, o princípio não mudou: uma lei para ti, outra para mim. Todos os homens são iguais, mas os asseclas da Cleptocracia, armados pelo Estado Político, são mais iguais do que outros.

A diferença na América, entretanto, é que a Declaração de Direitos garante aos indivíduos o direito de manter e portar armas. Abrir alas a bordunadas no meio de uma multidão de americanos é uma proposta totalmente diferente de fazer o mesmo com nativos legalmente desarmados pelas leis de armas da Noite dos Cristais. Se os chefes dos sindicatos policiais dos EUA entendessem isso claramente, fariam lobby menos para o confisco de ativos e mais para a revogação das leis repressionistas - para que os capangas que eles exploram para obter dinheiro de proteção não encontrem uma maneira de substituí-los com rapidez inesperada.


Entreguismo é não votar na própria liberdade! O voto dado aos republicanos ou democratas é um voto suicida.


Para melhorar o seu inglês, nada como a minha polêmica tradução de Monteiro Lobato: America's Black President 2228. Na Amazon (link)



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domingo, 23 de fevereiro de 2020

Meu Bom Juiz...


Pois é. Peão é grampeado na fronteira, ainda molhado da travessia, lá pelo México... e agora? Samba do Bezerra? 

Não dá pra dizer que veio pelo México, pois assim não pode pedir asilo alegando receio de ameaça de morte sem antes provar que preencheu pedidos de asilo lá, na Guatemala, etc. Se disser que pulou de pára-quedas ou voou de asa delta por cima do Rio Grande, pra se entregar na fronteira, diz a lei que estrangeiro arrivista não pode sair afiançado da cadeia. 

Se imaginar que vai desistir e pagar a própria passagem para não ter ficha de deportado e tentar de novo, também não. Retirada voluntária é só para quem passou mais de um ano nos EUA sem dar bandeira e cair na mão da migra. E tem um detalhe. Quem passou um ano sem dar na vista já estourou o prazo de poder pedir asilo. Essa contagem regressiva de prazo-limite começa no dia que atravessar a fronteira. É um Catch-22.(link)

Só que agora apareceu uma oportunidade de plagiar nova lorota. Essa queima de arquivo na Bahia de cabo mandatário do Rio abre uma brecha para quem quer que juiz acredite que a cana dura é tão eficiente que quem dedurou o sargento Jeca na margem do Chuí vai ser agarrado lá longe nas praias do Iapoque, mesmo de peruca e bigode falso. Basta dizer que matou alguma política petista a mando de filho do Presidente e pronto. Se duvidarem, mostra os recortes, com tradução em inglês.

Agora... se não funcionar, aí existe a possibilidade de ser processado por calúnia e falsidade ideológica.


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segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Retirantes na fronteira


Desde o dia em que estrangeiros sauditas sequestraram 4 aviões cheios de passageiros para derrubar as torres gêmeas, tentar destruir o Pentágono e as Câmaras do congresso, os EUA adotaram uma espécie de vassourinha do Jânio para varrer dali todas as pessoas indocumentadas. Tradutores iam diariamente para San Antonio explicitar os procedimentos de 160 deportações. Em 2003 metade desses eram brasileiros, na maioria retirantes basicamente iletrados, aliciados para furar a fronteira e trabalhar talvez na colheita de notas de 50 dólares que esperavam que crescessem em arbustos, não se sabe. Três dias por semana a 80 peão dá 240 deportações semanais ou aproximadamente 20 mil deportados por ano.

Enfim, a diáspora que fugiu do Brasil quando o governo Bush CIA quebrou todas as economias da América do Sul (exceto as da Colômbia e Venezuela) tinha acumulado povo ali, e os jihadistas saracenos foram a gota d'água. De estrangeiro bastavam os comunistas retirantes dos escombros da antiga URSS, dispostos a transformar os EUA numa versão mais perfeita do socialismo altruísta. Afinal, bastou o colapso do império comunista para provar que aquilo não fora "verdadeiro" socialismo, da mesma forma que a derrota da Alemanha provou que o nacionalsocialismo não fora socialismo "de verdade". Só que esses zelotes viam com bons olhos a importação de infelizes facilmente logrados. A deportação dos não-empregáveis foi interpretada como algo reacionário.

A opinião dos comunas pouco importava, até que no segundo mandato do Bush Jr, este passou milhões em verba para encher o governo de crentes fanáticos. Armados para exorcismo das folhas de planta que na época eram a encarnação do Satanás com chifre, coxas peludas e cascos fendidos, estes se atiraram na cruzada. Confiscaram dezenas de milhares de casas, carros, navios, aviões--exatamente como de 1987 a 1992--e ficaram surpresos quando os títulos lastreados nas hipotecas das casas confiscadas viraram pó, como em 1987. Os fascistas reaças perderam duas eleições seguidas e os comunistas vitoriosos importaram homens-bomba e retirantes iletrados dos paraísos trabalhistas.

A alfândega e os meganhas do ICE contam com 22,5 bilhões de dólares anuais para comprar arame farpado, jipes, caveirões, radares, microfones, sensores laser, dados de satélites, algemas, tornozeleiras, meganhas ex-expedicionários e racistas e cães armados e encouraçados para farejar otário cruzando fronteira de penetra. É lógico então que presos, tentam apelar pra asilo. Inventam risco de morte por causa de ex-marido ciumento, cabo de puliça corrupto, sogra com espingarda, traficante mal-pago e afins, dizendo que esses pés-rapados são competentes para achá-los e matá-los do Iapoque ao Chui, mas trocentos meganhas gringos com R$100 milhões anuais pra gastar em arrastão de nordestinos e capiaus, nunquinha. 

Todo brasileiro que tomar uma cerveja e pegar no volante de carro estacionado, que é acusado de bater na mulher, que parece ser chegado em folha de planta do Satanás ou que recebeu uma merreca qualquer sem declarar no IRPF é deportado, mesmo tendo green card. Se passou um ano e um dia, não adianta pedir asilo pois perdeu o prazo.

Resultado: o atual presidente anda construindo muro e mandou os juízes recusarem asilo a tantos quanto pedem asilo lá sem antes ter procurado asilo no México, Venezuela, etc. É esse o resultado de tantas versões desencontradas de lorotas mal-contadas.

Quem quiser ler a tradução do formulário de asilo dos EUA, me mande comprovante de doação para o partido libertário dos EUA, estado ou comarca, ou da compra do meu livro A Lei Seca e O Crash que eu providencio. Não caia nas lorotas de agiotas ou colhedores de notas de U$50 crescendo em arbustos.



Compre este livro na Amazon

A Lei Seca e o Crash. Está à venda na Amazon por vintão. O original, Prohibition and the Crash, está lá em inglês. Depois de tanto mexer, traduzir e gravar, resolvi colocar a tradução no mercado do Kindle como uma espécie de boi de piranha. Afinal, todo brasileiro entende rapidinho o mecanismo desta crise financeira. Basta revelar o que ocorreu sem inventar mentiras. 


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