domingo, 29 de janeiro de 2017

A cleptocracia entre a espada e a parede

Nos EUA existem efetivamente dois partidos; no Brasil apenas um. Nessa recente eleição o partido da cleptocracia americana ganhou 97% do voto e o Partido Libertário 3%. A diferença é que toda lei que a cleptocracia quer aprovar e preservar oferece violência a cidadão e estrangeiro. O partido libertário procura revogar essas leis e manter apenas as leis que defendem os direitos da pessoa humana contra a fraude e a agressão.  Mas esse partido da não-agressão é minoritário. A maioria quer coação agressiva e ganhou o que quis. 




Não é de surpreender que pulula descontentamento numa aglomeração de coletivistas saqueadores. O fato salta aos olhos tanto nos EUA--onde os 97% são divididos, como se por Muro de Berlim entre comunistas democratas e nacionalsocialistas cristãos--como no Brasil, onde as mesmas hostes contrárias dividem 100% do voto. 

Lá os salteadores se aglomeram em seis (06) partidos. Cinco dos seis partidos da agressão querem proibir plantas, proibir aborto e mandar a puliça bater nos jovens e morenos. Todos os seis partidos saqueadores defendem confiscar lar e conta bancária de cidadão inocente, e mandar homens armados cobrar o IR que Karl Marx projetou na Alemanha em 1848. Quase o mesmo ocorre no Brasil, só que no caso são 32 partidos salteadores e saqueadores e nenhum partido libertário. (Os libertários querem acabar com o voto coacto e a propaganda eleitoral subsidiada com dinheiro de imposto).

Um dentre essa turba dos 97% pegou cargos na eleição, e levanta-se uma enorme grita (sem panelaços)... Por que? Por que o partido que ganhou quer legalizar a energia elétrica. Essa é a única diferença. 

Por serem desonestos, os seis partidos salteadores prometem e fingem. Numa facção, juram que irão tirar as armas de fogo das mãos dos cidadãos (mas não dos meganhas fiscais).  Para tanto teriam que revogar a Segunda Emenda da Constituição americana. (Veja os 5 passos).  A outra facção finge que pretende voltar aos abortos ilícitos que matam uma mulher a cada 9 minutos nas repúblicas bananeiras. Mas para tanto teriam que revogar a 14ª Emenda pelos mesmos 5 passos já referidos acima. Puro blefe oferecer o impossível. Isso é engodo pra pegar voto de analfabetos, mas está escrito em propostas e plataformas de partidos com bem mais de 26 mil palavras cada.

Como na Alemanha em 1933, apenas duas questões foram importantes: 

  1. O partido fascista que ganhou odeia o liberalismo mas quer legalizar a produção doméstica de energia, inclusive carvão--e parar com a sangria de depender das importações de petróleo do estrangeiro. 
  2. Esse partido contratado pelos eleitores cristãos quer guerra santa sem luvas contras os jihadistas saracenos de Maomé (semitas); isso e deportar os estrangeiros.


Em 1933 também grassava a crise econômica, sobretudo na Alemanha onde: 

  1. O partido nacionalsocialista que ganhou odiava o liberalismo; quis legalizar o rearmamento nacional e dar calote na sangria das reparações pelos danos causados na Primeira Grande Guerra; isso e produzir carvão.
  2. Esse partido contratado pelos eleitores cristãos queria guerra santa sem trégua contras os judeus das bolsas de valores (semitas); isso e deportar os estrangeiros. 

Isso foi vitória? Aumentou a liberdade? Sanou a crise provocada pelo governo Bush? Não. É espada ou paredão, das duas, uma. 

Com o tempo, o crescente Partido Libertário irá substituir os místicos, coletivistas raciais e fanáticos socialistas. Eu vou morrer de rir. 

Saiba como um pequeno partido redigiu a proposta que salvou a economia americana em A Lei Seca e O Crash, em formato Kindle do Amazon

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

O discurso da posse

O novo presidente republicano fez um discurso de posse contendo o seguinte: 

The forgotten men and women of our country will be forgotten no longer. 
A revista Valor traduziu a expressão como: 
Os homens e mulheres esquecidos de nosso país vão deixar de ser esquecidos.
A tradução mais parece uma cura do mal de Alzheimer. O sentido verdadeiro de forgotten na formulação original do Professor Sumner é despercebido, ignorado, marginalizado.  O próprio Sumner lamentou não ter achado uma expressão menos ambígua. O Wall Street Journal, mais a par das sutilezas linguísticas em jogo, perguntou "Qual homem despercebido?" Boa pergunta. Temos o do Trump, 2016, aquele do Franklin Roosevelt, 1932, o original do William Graham Sumner de 1876 e ainda o da Ayn Rand, autora de A Revolta de Atlas, de 1957.




Na formulação do Sumner, o Homem Despercebido é aquele que é assaltado com impostos para pagar as contas alheias: 
O padrão e a fórmula da maioria dos esquemas filantrópicos ou humanitários é assim: A e B colaboram com suas idéias para determinar o que é que C será obrigado a fazer por D. O vício radical de todos esses esquemas - do ponto de vista sociológico - é que C não têm voz nem vez na questão, sendo que sua postura, seu caráter e seus interesses - bem como os efeitos que a artimanha fatalmente transmitirá à sociedade através dos interesses do C, passam completamente despercebidos. É este C que eu chamo de o Homem Despercebido.--Sumner
Na formulação do Roosevelt, esse forgotten man é o escravo que constrói a pirâmide--ou o miserável esmagado na sua base--enfim, o escravo na política do partido escravagista, mas quiçá merecedor de algumas migalhas a mais: 
Nesta conjuntura infeliz devemos elaborar planos que dependem dos despercebidos, das unidades desorganizadas porém indispensáveis do poder econômico, pois os planos como aqueles feitos em 1917, construídos do alicerce para cima e não do topo para baixo, que novamente depositou a sua fé no homem despercebido na base da pirâmide econômica.--FDR
O discurso de Roosevelt tentava apagar o sentido original do Homem Despercebido, substituído por ele o veterano forçosamente alistado e ora desamparado da primeira Grande Guerra e os demais milhões que perderam seus empregos na Guerra Contra o Demônico Rum. Começando em 1924, o governo republicano "tentava" esmagar o monopólio da glucose que financiou a Emenda Constitucional da lei seca. As destilarias e cervejarias faliram, mas o povo (e a malandragem organizada) comprava malte da Budweiserglucose de milho da Corn Products Refining e fermento Fleischmann para fazer bebida caseira. Este setor contava com uma receita de 5 bilhões de dólares anuais, um bilhão a mais do que a renda total do governo dos EUA. 



O governo republicano do Herbert Hoover em 1929 tentou fazer colar a lei seca com confiscos pelo Fisco--cobrando imposto de renda e impostos de circulação de mercadoria. As empresas fabricantes de açúcar de milho e de levedo foram indiciadas por formação de quadrilha. Seus depósitos e aplicações--e os dos seus clientes e colaboradores--sumiram dos bancos, o crédito encolheu e a economia entrou em colapso total. Por causa desse desmando, os republicanos perderam nas eleições de 1932, 1936, 1940, 1944 e 1948.

E resta ainda a versão da Ayn Rand, que volta à versão original de Sumner, onde C é o Atlas que sustenta a todos. Só que Atlas parou de se sacrificar no altar do altruísmo. Como a cariátide, cansou, largou o fardo, e passou a trilhar o seu próprio caminho. Este é o homem despercebido representado pelo partido libertario, e não o fanático nacionalsocialista do partido republicano. 

O capítulo da Revolta de Atlas que melhor descreve o partido republicano foi titulado: A Aristocracia do Pistolão




domingo, 22 de janeiro de 2017

Contagem de palavras--wordcounts

É verdade que para traduzir 100 palavras de inglês são necessárias 130 palavras em espanhol ou português? 

Sem muita análise científica, as minhas "curbside observations" revelam que quanto mais péssima a tradução em espanhol ou português, maior se revela o teor dessa encheção de linguíça. É como no frigorífico, onde injetam salmoura na carne para vender água a preço de proteína. Faça umas comparações para conferir. 

A triste conclusão que eu gostaria de rejeitar é que a grande maioria dos "tradutores" nem tenta atender o mercado verdadeiro (fazendo site, amostras, propaganda, contratos próprios, propostas, passando em provas de credenciamento terminando a faculdade... ou pelo menos corrigindo o sotaque). 

Quem se aproveita dessa preguiça são os atravessadores. Para estes, pagar por palavra facilita a exploração dos incautos que, por sua vez, procuram injetar bobagens e engordar a fatura no intuito de minimizar o prejuízo. Quanto menos honesta a agência, mais insiste em enfiar o tradutor num escaninho de um preço só, calculado em termos de algo que ninguém sabe definir--como "palavras novas". 

O verdadeiro cliente manda o documento e um esperto na agência tenta advinhar quanto isso deveria custar se fosse encomendado de um tradutor independente que se preza. Com essa cifra, abre-se a base de dados e a pesquisa rende um série de candidatos "conhecedores" do assunto, ordenados com o preço mais baixo no topo da lista. Se esse pular fora, vai o próximo até encaixar o pedido. A margem é o preço de mercado menos a eventual miséria do entreguista sorteado. Para muitos atravessadores, a margem é proporcional à falta de domínio da matéria pelo tradutor sorteado pelo preço mais baixo. Injetam mão de obra para sanar o produto e descontam do soldo. 

Os entreguistas, quando pulam a cerca dos contratos para otário assinar, servem para poluir o mercado (por falta de controle de qualidade). Os clientes diretos que experimentaram e não gostaram acabam preferindo as agências, que pelo menos fazem algum copidesque in-house para consertar o estrago. E cobram do suposto tradutor as emendas necessárias. Afinal, esse aceitou trabalhar fiado e assinou contrato segundo o qual só recebe alguma parte se a agência gostar do trabalho. Os espertos controlam as associações de classe, populam as suas diretorias, formulam o que chamam de códigos de ética e sabem quais interesses defender.  O único que quebra esse molde não se dedica a tradutores, e sim freelancers em geral.

Menti muito? Na política acontece a mesma coisa. A cleptocracia entrincheirada faz uma cerca de juízes farpados para excluir eventual partido honesto. E os otários votam nos mesmos 32 bandos de saqueadores que prometem mandar a puliça bater, assaltar, coibir, proibir nacionalizar, estatizar e enjaular o eleitor. E esse nem sonha em organizar um partido libertário para poder votar nitidamente pela liberdade, para que os demais partidos ou sigam o seu exemplo ou sigam os dinossauros.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

A cleptocracia dividida...

Para quem participou da recente campanha presidencial apoiando o Partido Liberatório, a situação atual nos estados unidos lembra muito do Brasil em 2013 e a Alemanha de 1933. 

A economia estava assolada (e continua assim), graças ao governo George (Waffen) Bush e seus confiscos proibicionistas. Dilma assinou uma lei permitindo acesso a profilaxia contra gravidez às vítimas de estupros--a mesma coisa que existe nos EUA e Canadá há décadas. 

De repente os americanos mandaram uma embaixadora diferente para Brasil. Mascarados violentos sugiram nas ruas fazendo quebra-quebra enquanto a polícia fazia vista grossa. A presidenta foi culpada de toda a desgraça da economia e deposta num golpe legalístico. Ela é agora substituída pelos 30 e tantos partidos que obedecem o Vaticano, o PC, e o Partido Republicano dos EUA. A crise econômica continua a mesma de sempre. 

São três os partidos principais dos EUA. Os dois maiores querem manter o imposto de renda comunista, não cogitam por 1 segundo deixar as pessoas serem donos do próprio nariz ou acender baseado. Ambas as metades da cleptocracia querem que a polícia saia roubando dinheiro das pessoas sem sequer acusá-los de algum crime. [Atenção turistas brasileiros!] Os dois grandes partidos também querem que as Forças Armadas bombardeiem pessoas do outro lado do planeta. (O partido libertário não quer nada disso).

As únicas diferenças entre os dois partidos da Cleptocracia Americana se revelam na política energética e no zelo para excluir as mulheres dos direitos individuais. Os republicanos querem liberalizar a produção de energia, mas forçar as mulheres a criarem filhos indesejados. Os democratas querem proibir a energia elétrica e o petróleo, mas são a favor dos direitos individuais para as mulheres. (Os libertários querem liberalizar a energia e garantir os direitos individuais a todos.)

Essa divisão entre socialistas religiosos e socialistas leigos é bem parecida com o que ocorreu na Alemanha em 1933. E a propaganda também é bem parecida. Os republicanos colocaram boné e camiseta do Trump num moreninho que caminhou quietinho pelas ruas de Nova Iorque. Outro pedestre acompanhou filmando as pessoas que xingavam o homem até de nazista.

Os democratas também fizeram filmes, inclusive uma série de televisão sobre um atentado que mata o governo americano inteirinho e deixa um reles burocrata no poder. Depois de a tentativa de roubar votos eleitorais dos republicanos sair pela culatra (os republicanos perderam dois votos eleitorais e us democratas perderam sete), surgiram vídeos alegando planos para interferir com a inauguração. Isso lembra o incêndio que destruiu o Reichstag na Alemanha antes de o fanatismo religioso assumir o poder em 1933. 


Adiantou? O cacife político do partido libertário aumentou 328% nesta eleição. Os proibicionistas econazistas que apostaram na lorota do aquecimento global para derrubar a economia perderam e sacrificaram os direitos individuais de todas as mulheres nos EUA, Porto Rico, Ilhas Virgens Americanas, e Samoa--direitos que fingiam valorizar. Os econazistas, em compensação, não destruirão a economia mediante inanição energética.

Mas os outros proibicionistas fanáticos ganharam nova chance de repetir os confiscos de bens dos últimos 16 anos--confiscos que em 2007 colidiram com reajustes nas taxas de juros de hipotecas e derrubaram a economia global. Para evitar isso, muitos continuarão a fortalecer o embalo que multiplicou por 3 o vulto do voto libertário. Colabore como voluntário, pois somos nós que mudamos as leis. 

Saiba como o pequeno Partido Liberal de 1930 redigiu a proposta que derrubou a Lei Seca e salvou a economia dos EUA. A Lei Seca e O Crash em formato Kindle do Amazon. Até com celular você dá um jeito...

domingo, 15 de janeiro de 2017

Traduções para imigração

No Brasil o governo só toma conhecimento de tradução juramentada que passa pela mão de "Tradutor Público e Intérprete Comercial" diplomado/a pela junta comercial. Mesmo assim há complicações. Antes da adesão ao acordo de apostilas da Haia o documento era quase sempre legalizado em consulado brasileiro antes de ser enviado para o Brasil. Hoje, com as apostilas em vigor, sobre confusão sobre como preparar documento lá fora para colocar na mão de tradutor juramentado no Brasil. 

Mas nos EUA também há complicações.  A expressão "certified translation" tem diversos sentidos. A da US Customs & Immigration Service é assim: 

(a) Document Translations .


All documents submitted in support of an application or petition must include complete translation into English. In addition, there must be a certification from the translator indicating that the translation is complete and accurate and attesting to his or her competence as a translator. See 8 CFR 103.2(b)(3) .

(a) Traduções de documentos .


Os documentos protocolados em apoio a um pedido ou uma petição devem obrigatoriamente incluir a tradução do inteiro teor em inglês. Deve ainda constar uma declaração pelo tradutor indicando que a tradução é fiel e nada omite e ainda e declarando que possui competência como tradutor. Vide 8 CFR 103.2(b)(3) .

Não diz que o tradutor é concursado ou passou em prova de associação de classe ou junta comercial. Desde que a coisa esteja bem feita, pode ser aceita--mas também pode ser recusada por juiz ou burocrata. Os juízes e burocratas da Migra não são bobos. Já presenciei a rejeição de diversos documentos nos tribunais da imigração por que o juiz achou a tradução malfeita. Certified translator é outra coisa. 

Muitos tradutores pagam taxa de adesão e colocam no papel que são membros ou "membros votantes" de tal-e-tal associação. Isso significa apenas que a associação aceitou o seu dinheiro. A Associação Americana de Tradutores-ATA oferece provas de credenciamento. Entre os membros que dizem que sabem traduzir de ou para português apenas um em cada 7 passou em uma das duas provas. Apenas um em cada 100 passou nos dois sentidos: de português para inglês e de inglês para português. 

Dificilmente uma agência consegue contratar desses tradutores credenciados e revender o seu produto como atravessador. Mas no cadastro on-line da ATA você pode fazer uma pesquisa avançada e gerar uma lista só dos credenciados de português para inglês para melhor se defender na burocracia do governo. A Abrates.org também gera listas de tradutores, identificando os credenciados para cada sentido. É sempre mais em conta lidar diretamente com o tradutor, pois inexiste "certification" para agências. Muitas colocam frases enganosas como "USCIS Certification", mas isso é do portador de visto. Existe USCIS accreditation mediante qual uma pessoa jurídica pode ser credenciada para licitar perante o órgão. Não confunda as expressões.
--tradutoramericano.com

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Cui bono, China?

Quem lê documentos como o Protocolo de Quioto percebe que a China só é conspícua pela sua ausência. Não leva multa, nada promete senão daqui a 30 anos--e o resto do mundo paga tributo. Longe de mim defender o resto do mundo que durante séculos abusou da China. 

Quando a China proibiu o ópio e expulsou os traficantes ingleses em 1837, o Reino Unido atacou e conquistou a China, impondo não só o tráfico como também multas e tributos a título de reparações. Veja a diferença no tamanho dos países.  Aquela mancha azul representa o Reino Unido.




E se eu fosse chinês dava a mesma rasteira em alguém. Mas o que interessa são os fatos. 

O republicano Trump, cujo dinheiro o dá accesso a fatos ocultos, acha que a China está por trás da propaganda que falsifica lorotas de aquecimento global. Alega ser maquinação para minar a competitividade dos EUA. Há verdade nisso? 


A China nem de longe cogita participar do suicídio energético que os partidários Verde e Comunista (e outras tantas sopas de letrinha iguais) recomendam para o resto do mundo. Eis que em novembro de 2015, burlando o senado dos EUA (que aprova ou rejeita tratados), o presidente democrata fingiu acertar cortes exatos até data certa. Os ditadores da China comunista fizeram acenos de que a derivada da sua curva de emissões talvez mude de sinal lá pelo ano 2030. Veja só...


Há uma enorme diferença nesses dois compromissos. Qualquer pessoa com a mínima noção de engenharia e economia votaria para reverter tamanha parvoíce. E foi o que os eleitores fizeram em novembro. 

Acontece que para ganhar da aliança entre os comunistas e democratas, o partido republicano se aliou à bancada televangelista cultivada pela dinastia Bush. Estes fanáticos, com base em equívocos tão graves quanto as dos primitivos anti-energéticos, apregoam confiscos proibicionistas do tipo que provocou o colapso econômico global que teve início em 2007. Mas os cordões do misticismo e do comunismo estão minguando com o tempo, e os liberais que acreditam nos direitos individuais estão abandonando o partido republicano. Enquanto isso os países comunistas, evidentes favelas, abandonam a religião coletivista. 

O partido Libertário aumentou em 328% a sua fatia de participação nos votos, e com a queda do misticismo organizado essa tendência só pode aumentar. 

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

A Guerra do Fim do Mundo

Uma seita americana formou em torno do pastor crente William Miller. Seus cálculos baseados na tradução de um volume compilado por autores desconhecidos previam o Fim do Mundo até 21 de março de 1844. Nada aconteceu. Revendo as profecias dos seus modelos climatológicos o crente mudou os cálculos. Desta vez o mundo acabaria em 22 de outubro de 1844. A Grande Decepção--sem hecatombe incinerando os infiéis--veio naquele mesmo dia.

Tudo isso está na Wikipédia, só que com a cuidadosa omissão da tradução na lingua portuguesa para não minar a crendice dos enganados no seu habitat natural.

E Grande Decepção foi o que deu de novo nessas eleições nos EUA. Os democratas perderam a eleição de 2000 por que os partidários do nacionalsocialismo ecológico sangraram seus votos em vários estados--sobretudo na Flórida. O partido democrata reagiu e se atirou corpo e alma nessa seita de pureza ambiental. (A versão antiga, que dependia da pureza racial, caiu da moda com os enforcamentos em Nuremberg.)

Mas veja o azar dos democratas. As profecias de que o mundo esta por acabar são lorotas. As previsões de Miller e do Antônio Conselheiro foram lorotas, invencionice, superstição. As lendas de que seria impossível se defender contra mísseis atômicos soviéticos foram mentiras. Mentira é dizer que reator nuclear é mais perigoso do que usina hidroelétrica, termelétrica. Foram 32 mil cientistas formados que assinaram o Petition Project contra o protocolo de Kyoto por acharem que aquilo resultava de engano e crendice. Alguns burocratas socialistas se arvoraram em Pastores do Apocalipse da Igreja de Gaia, e seus fieis, embora numerosos, são incapazes de diferenciar uma constante.



Presos entre a parede da ciência e a espada da perda de votos, os adeptos do Apocalipse falsificaram os dados de temperatura e foram pegos. Os magnatas plutocratas da oposição perceberam que os burocratas mentiam e que os cientistas que apostaram na ignorância dos "peritos" acertaram. Perderam a eleição de duas formas. Perderam por serem pegos na mentira, e perderam por falta de fanatismo na defesa da religião apocalíptica do partido verde. Esses gráficos são do site do engenheiro Rudy Heller.

Mas acontece que tudo aquilo é lorota. Eis uma comparação entre o nível do mar de hoje e há 145 anos. Nada mudou. Mas por causa da mentira de o aquecimento global afogar a terra as mulheres perdem direitos que os democratas fingiam defender. Só o partido libertário defende a escolha das mulheres e dos jovens de todas as cores sem derrapar na ditadura de confisco energético lastreado na superstição. Pena que ESSE partido é excluído pelos saqueadores que subsidiam outros 33.



Outra lorota é o fingimento que a Lei Seca, cujas penas aumentaram para 5 anos de prisão e multa de R$2,4 milhões NÃO provocou o colapso da economia americana. Com detalhes verificáveis A Lei Seca e O Crash derruba essa. Pegue agora mesmo no Amazon em formato Kindle a preço de uma boa cerveja. Até com celular você dá um jeito.
















Inglês pra a migra americana ver

sábado, 7 de janeiro de 2017

A violência da lei

Herbert Clark Hoover foi a "Grande Esperança Branca" do proibicionismo americano eleito em 1928, ano em que visitou o Brasil. Menos de uma semana antes da sua posse a lei seca de Volstead foi modificada para fazer de qualquer cerveja fraca ou vinho aguado um delito federal.  O resultado disso foi o colapso econômico e o inchaço da população de presidiários. 


A mania americana de exportar essas leis garante o mesmo tipo de resultado nos países "beneficiados." Em 1925 a China e Panamá foram novamente tumultuadas por manifestações anti-estrangeiras, e o mesmo ocorria na Índia e no Afeganistão. 


reportagem 1927

Um motim na prisão de Auburn em Nova York deixou 7 mortos e grande número de feridos entre guardas e presidiários dia 11 de dezembro de 1929.  Comemorando o Natal, a guarda costeira ao largo de Buffalo baleou fatalmente um contrabandista de rum, demonstrando nitidamente que não haveria dó nem misericórdia – sobretudo depois de o grande júri se recusar a pronunciar os guardas para julgamento.  Eis que em 29 de dezembro irrompeu o caso do veloz Black Duck, no qual três tripulantes foram mortos a rajadas e um quarto ferido perto do farol Dumpling Light em Rhode Island.  Novamente nenhum membro da guarda costeira foi pronunciado apesar da grita pública. 



Hoje a situação se repete. A diferença é que os americanos agora exportam cerveja, logo, querem que se proíba os prazeres alternativos. O resultado já aparece nos motins de presidiários e no clima geral de violência que o Brasil anda importando. Essas leis proibicionistas, cobradas a mão armada, também provocam crises econômicas. A prosperidade, afinal, resulta da liberdade, e a miséria, da coação. 


Para entender a Grande Depressão dos EUA--basta ler. 

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Na Amazon:  A Lei Seca e o Crash. Todo brasileiro entende rapidinho o mecanismo desta crise financeira de 1929. Com isso dá para entender as de 1893, 1907, 1987, 2008 e os Flash Crashes de 2010 e 2015.


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