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sexta-feira, 10 de outubro de 2025

1931--Alemanha beirando o abismo

 

Foram feitos enormes trabalhos de propaganda para dar a impressão de que o colapso financeiro das maiores indústrias farmacêuticas e químicas do mundo coincidiu por obra do acaso com a convenção sobre drogas da Liga das Nações de 1931, que restringiu a produção e a exportação da Alemanha (link) E sim, conto com a ajuda do DeepL para facilitar esta versão.(link)

Em 12 de julho de 1931, as autoridades alemãs perceberam que o fracasso do Damstadter und Nationalbank não poderia ser disfarçado. Felizmente, a imprensa se absteve de associar o colapso das cardagens de lã da Nordwolle às toneladas de morfina carregadas em mantas de lã a bordo do USS Milwaukee no porto vizinho de Hamburgo, assim como não mencionou ligação entre o falido Bank of United States e a carga de entorpecentes a bordo do transatlântico Alesia. Contudo, a notícia divulgando que os EUA PRESTES A ABRIR LICITAÇÕES PARA 11 NAVIOS DE GUERRA dificilmente poderia agourar bem. Quem acompanhava essas notícias tinha que perceber que a conjuntura atual surgira do empenho da China para alistar a ajuda dos EUA no sentido de impor a proibição repressiva no planeta inteiro. Afinal, a olhos vistos os policiais de Teddy Roosevelt lutavam para acabar com os antros de drogas e bares nas ilhas filipinas. Mas cadê a gratidão que os filipinos deviam ao Tio Sam por tê-los salvado do jugo cruel da Espanha, que forjou grilhões para seus cambitos, e das drogas? Após 32 anos, a violência da proibição americana apenas indignou os ilhéus. Isso as manchetes transmitiam em 1931:

AMERICANOS APEDREJADOS — Filipinos atacam soldados enquanto Manila realiza manifestação pela independência--gritavam as manchetes! Dois senadores americanos ocupados fazendo discursos a favor da independência filipina escaparam da indignidade de serem corridos a batatadas.(link) No entanto, na mesma página, a Srta. Minnie Fox elogia o remédio Natex que comprou da drogaria local.(link) Quando o boicote chinês de 1905 assustou os EUA, o presidente Teddy Roosevelt e seus partidários entraram em ação. Revistas das elites veicularam matérias sobre as gangues de ópio dos orientais e intrigas dos propagandistas de medicamentos patenteados. Para preocupar os americanos que falsificavam rótulos dos medicamentos da Bayer para colocar na própria muamba, Teddy proclamou que os EUA defenderiam vigorosamente os direitos de patente alemães e ingleses... NA CHINA!(link

Outros acertos e tratados criavam pautas alfandegárias e restringiram uma longa lista de drogas e bebidas alcoólicas nas colônias europeias espalhadas pelo continente africano. Logo aprovaram uma lei que envenenava o álcool industrial com metanol. Depois disso, a lei de Alimentos e Medicamentos de 1906, que causou pânico e recessão em 1907. A lista de exemplos de como as leis violentas de proibição só levaram ao crime, crise e corridas bancárias estava, em 1931, já bem longa. Aos olhos da Alemanha, a avidez da Liga e dos EUA pelas exigências legislativas parecia cada vez mais insaciável.(link

Nos últimos dois anos, a Alemanha, como forma de apaziguamento:
Aprovou a Lei sobre o Tráfico de Narcóticos de 10 de dezembro de 1929, dois meses após Harry Anslinger ter sido nomeado comissário adjunto da proibição--isso na esteira da quebra do Bodenkreditanstalt, de Vienna.
Decretou a adição de uma longa lista de “narcóticos” nove dias depois dessa lei.
Adicionou mais dois decretos de repressão às drogas em 1º de abril de 1930.
Adicionou nova série de medidas de repressão às drogas em 14 de abril de 1930.
Impôs um imposto sobre os fornecedores de “narcóticos” em 10 de dezembro de 1930 — três meses após promover Harry Anslinger para chefiar o recém-criado Burô de Narcóticos.(link)
Emitiu regulamentos rigorosos para farmácias, limitando as prescrições e vendas de qualquer produto que contivesse “narcóticos”, uma caracterização que os americanos pareciam estar prestes a aplicar à cerveja, ao vinho, à aguardente e até cigarros a qualquer momento! 

Naquele ano de 1930, eleitores alemães emburrados fizeram do partido socialista anti-Tratado de Versalhes de Hitler o segundo maior do país — e nem assim houve trégua na pressão dos EUA e da Liga das Nações, que agora cobravam repressão ao cânhamo! Pior é que a mesma coalizão de proibicionistas agora, em julho de 1931, ameaçava exigir regulamentação rigorosa e relatórios fiscais sobre a codeína — narcótico opiáceo criador de dependência -- feito de morfina. Mas, depois de examinar o restante da lista, os alemães duvidavam até disso. Daí, em 12 de julho, a economia desabava, e Herbert Hoover armava uma armadilha cuja isca, moratória temporária das dívidas, talvez daria para adiar a parcela de USD 15 milhões em reparações que estava por vencer no dia 15. Alguma coisa teria que ceder... 


Comunista no youtube vê Trump como oportunidade. Cabe explicar que na juventude eu era cercado por amigos comunistas, com a impressão de que esses também eram vítimas de outra entre tantas religiões do ódio. As freira na 1ª série me transmitiam a mesma coisa--uma espécie de misticismo do ódio que fortalece o socialism do Trump. Afinal, Hitler era católico mas se dava bem com luteranos. O erro nisso tudo é achar que são diferentes. Em vez de linha horizontal os libertários analisam se tal e tal crendice é a favor ou contra os direitos da pessoa individual? A favor ou contra uma economia que minimiza a agressão e coação? A "esquerda" socialista e a "direita" socialista são ambas contra os direitos individuais e contra o livre comércio. Os libertários são o oposto: defendemos os direitos individuais até de maconheiro ou mulher grávida e queremos minimizar e até abolir as leis coercitivas que proíbem esse ou aquele tipo de produção e comércio. E existem os que querem misturar violência e liberdade. Na visão libertária os outros três quadros representam ideologias violentas e saqueadoras. As pessoas caem nelas por apego ao altruísmo ou sei lá o quê. O importante é que TODOS fingem que comunismo e fascismo são diferentes. E os irresolutos--uns querem coagir mulheres e outros proibir a energia elétrica--fingem que figuram nas preferências ENTRE as duas variantes comuno-fascistas do socialismo, só que de forma "democrática" (forçados a pagar e votar em eleições subsidiadas pela lei Nixon do Fundão). 

O vídeo do garoto, que se diz professor de filosofia é esse: (link) Repare que esse congregante do comunismo não compara o fascismo dos trumpistas com algo melhor, como eu nunca deixo de fazer.(link) Ele tb nunca leu o programa dos hitleristas.(link) Segue aqui a minha resposta que apenas corrige algumas besteiras e omissões. 
Resposta libertária: O protagonista acerta ao delatar a atual cleptocracia proibicionista como fascista, que afinal nada mais significa do que socialismo cristão um pouquiiinho diferente do comunismo marxista. Mas em 1903 os EUA eram país exemplar, liberal, cujos maiores crimes foram exploração das repúblicas bananeiras do caudilhismo místico luso-espanhol que, como os gringos, escravizavam ou exterminavam os autóctones na América Latina e nas Ilhas Filipinas. Como a Santíssima torturava os andinos para beberem cachaça em vez de mascar folhas, os expedicionários do T. Roosevelt deportavam os Chineses que comerciavam o ópio junto aos ilhéus.
A China Qing viu nisso o aliado fanático antidroga que pediram a Deus. Decretaram boicote comercial em 1905 que transformou os Americanos em Nacional-Socialistas do Eugenicismo de Galton, Monteiro Lobato e Hitler. Só que quando Hitler mamava leite, o proibicionismo republicano usava a Haia para equivocar tudo quanto não fosse gim ou tabaco em "entorpecentes" a fim de reabrir acesso aos mercados da China. Resultou nova revolta na China coincidindo com guerras nos balcãs (produtores de imensa quantidade de dormideira e ópio) e o resultante colapso da exportação de opiáceos viralizou essas guerrilhas em Grande Guerra Mundial.
A Alemanha era então, como hoje é, a mais competente produtora de drogas e tirou partido--só que perdeu, graças em parte à revolução comunista na Rússia! O Tratado de Versalhes no seu artigo 23 impõe o proibicionismo da Haia, juntando ainda em 1925 armação GB-EUA para proibir cânhamo, coca e uma série sem fim de substâncias. Todo resultaria numa economia planejada estilo marxista só que organizada por cartéis cristãos de "pessoas artificiais" coletivas imposta em 13JUL1931 para "Limitação" de "narcóticos". Empresas alemãs, horrorizadas, se valeram do fanatismo do Hitler contra o tratado de Versalhes sem mencionar a cláusula regulatória nº 25 do tratado e tb da Carta da Sociedade das Nações. A coação sino-americana foi nesse golpe transmitida à Europa (e países andinos, da Indonésia Holandesa e Taiwan) mediante esta organização de concorrentes para pulverizar e redistribuir o mercado farmacêutico dominado pela Alemanha.
Em represália, cartéis como a I.G. Farben financiaram os nacionalsocialistas-cristãos e resultou a posse de Hitler como Chanceler no aniversário do Franklin Roosevelt,  que substituiu o proibicionista fanático  Herbert Hoover que mandava atirar na juventude até por causa de cerveja e liderou as maquinações de julho de 1931! Os democratas e comunistas não entendem a economia política e hoje procuram proibir a energia elétrica da forma que os gringos desde 1906 procuravam proibir droga, cerveja, cigarro e por aí vai. Tudo isso eu explico no blog Expatriotas no Blogger do Google e outros na condição de cidadão puertorriqueño da Woodstock Nation e no meu livro sobre "A Lei Seca e O Crash". Paz e amor e música elétrica. 


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segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Politicas de imigração americana

 

Agora é outro carnaval...

Nos labirintos da internet descobri uma publicação que orienta os políticos americanos sobre a atual conjuntura das leis de imigração. Trata-se do Serviço de Pesquisas Congressionais, que no caso compilou um panorama enciclopédico sobre o disputadíssimo assunto de imigração logo após a eleição deste mês. Quem ler esse relatório terá na ponta dos dedos a conjuntura migratória atual dos EUA. (link) É claro que as 50 folhas estão em inglês, mas quem baixa o PDF e converter em texto pode experimentar o tradutor online DeepL da Alemanha, que funciona sté que bem.(link) O que salta aos olhos nesse gráfico é a queda súbita nos tetos (traços azuis) e nos refugiados admitidos aos EUA (cinza) em 2017. Os 4 milhões de votos libertários dados por democratas insatisfeitos ao Gary Johnson elegeram por acidente o Trump. Sua posse em 2017 cortou o teto para admissão de refugiados, quadro que se reverteu após mais 17 estados pararem de assaltar e balear jovens por casa de folhas. Os Democratas ganharam popularidade e votos, só que procuraram importar homens-bomba e outras populações nada populares. Agora os trumpistas têm como repetir a dose--e prometeram exatamente isso.  


Quem não é tradutor acha ali e em documentos afins (link) gráficos relevantes sobre as diásporas de migrantes que ocorrem em função da exportação de leis suicidas e fanáticas que destroem as economias dos vizinhos menos bélicos. Supra se vê o decaimento da diáspora dos brasileiros que fugiam do colapso econômico provocado pelas leis de Reagan-Bush e outros em 1986-87. Lembra da hiperinflação de 1992? Bush Pai foi despedido e Clinton freiou os hunos que estrangulavam o hemisfério sul.

As leis que 1986 que fizeram Crash em 1987 assolaram as economias da América do Sul, e logo se deu a famosa Diáspora dos brasileiros. Leis semelhantes fizeram o Crash de 1929 cuja recessão congelou as migrações trouxe a guerra. 

Vários estados americanos adotaram soluções libertárias, liberalizando se afastar da bebida e tabagismo sem penalidade. Ainda garantem o direito individual de cada mulher de controlar a sua reprodução. Isso abrandou bastante o possível impacto de um governo de caudilhos de Deus disposto a provocar novo estrago econômico proibicionista. Bom mesmo seria tirar da legislação brasileira as leis nixonianas que subsidiam 32 partidos saqueadores. Igualmente sadio seria revogar as que obrigam o povo a votar forçado como na Austrália. Há toda uma série de gráficos nesses relatórios que, para o bom entendedor, revelam os segredos do pai de Hamlet. "Far-te-iam uma narrativa que encheria de terror a tua alma, gelaria o teu sangue, os olhos quais estrelas brilhantes sairiam das suas órbitas, seus cachos penteados se arrepiariam, ficando cada fio espetado como as cerdas do ouriço espantado!"

*-*-*

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sábado, 9 de setembro de 2023

Partido Libertário reduz etilomania

Site conservador admite que jovens bebem menos (link)
Dos Baby Boomers, Gen X, Y e Z , a primeira e a última tiveram accesso aos psicodélicos.

Desde 1966 a juventude americana preferiu lisérgico à bebida. E na cultura da juventude tratava-se de das duas, uma. Aliás, careta chegado à cerveja ou birita ganhou apelido de "juice freak" sendo juice toda e qualquer bebida alcoólica. Quem tinha 16-17 anos não podia votar nem comprar cerveja, mas levar tiro no Vietnã tentando matar ateus tornar-de-ia obrigatório ao completar os dezoito anos. Isso nada tinha a ver com o livre comércio. Os EUA padeciam de abstenteísmo bedelho desde a época das guerras do ópio. Lysander Spooner chamou atenção - em Vícios Não São Crime (link) - às leis do estado de Massachussetts que, em 1875, após a abolição parcial da escravatura, proibiam a compra de rum por adultos e ao mesmo tempo permitiam a prostituição de crianças de dez anos.(link)

Resultou que aos 17 anos a geração pós-guerra comprava ácido mais barato e com mais facilidade do que cerveja. O produto servia para curar o alcoolismo que havia aumentado durante a era proibicionista de 1920 até fins de 1933, quando as destiladoras e cervejarias compraram políticos para nunca mais os fanáticos conseguirem proibir de novo. E se o resultado desse investimento fosse a proibição de toda e qualquer droga capaz de substituir o álcool - como faziam os estupefacientes, estimulantes e eufóricos do tempo da autocracia seca - melhor para eles. Só que a rapaziada dos anos 60 não queria estupefaciente etílico ou opiáceo e sim psicodélicos. Estes nasciam nos pastos, nos caatingais e desertos e nos laboratórios empreendedores que substituiram os alambiques da era proibicionista anterior. 

Da mesma forma deram um jeito de prender e condenar o inofensivo professor libertário da Havard U., que escapou foragido, voltou, e foi enjaulado e abusado como no capítulo do 1984 de George Orwell. 

Reagan proibiu o Lysergsaure-diathylamid enquanto governador da Califórnia. Timothy Leary concorreu ao cargo, com John Lennon e Yoko seus cabos eleitorais e "Come Together" o hino da campanha. A cleptocracia careta caiu de algemas em cima do psicólogo e pressionou os demais países a copiar essa repressão. Só que em 1973 o partido Libertário incluiu a revogação desse proibicionismo e do poderio desdde 1873 de escravizar moça grávida. O controle da natalidade foi liberado em janeiro de 1973 e teve início a campanha para revogar as leis anti-psicodélicas (anti-psicodisléticas, em caretês repressionista). 

Não dava para disfarçar que psicodélico, além de não ser tóxico, ainda aumenta a capacidade funcional da pessoa - exatamente o contrário do efeito do álcool, barbitúricos e estupefacientes que provocam torpor. O segundo grupo, Geração X, aos 16 anos no reino do Nixon, nunca viu psicodélico exceto cogumelo, que misteriosamente desapareceu do sul dos EUA nos anos 80, como se algum veneno fosse adicionado à ração de gado para eliminar esse concorrente.  À geração Y, mutatis mutandis, so restava o inebriante veneno protoplásmico, e pena de reclusão por causa de folhas de planta. Daí o aumento no seu consumo de álcool comparado com as demais faixas etárias.

Só que quando os Y faziam 16 anos em 1996, os Boomers já eram quarentões com poder econômico e dos seus numerosos votos. Da Revolta de Atlas e do partido libertário tinham conhecimento e com isso, apesar dos infiltradores nocivos, engrossaram os cordões do voto libertário - até por uma questão de livrar seus filhos dos perigos de fanático religioso mandando meganha armado lançar mão da agressão letal. Esse poder legiferante e revogador alavancado dos votos de sangria, divulgado em 2007, aliado à crise de 1987 e colapso de 2008 provocados pelo fomento Reagan-Biden-Bush2 do confisco de bens sob pretexto de repressionismo, tomou embalo. Proibir o comércio liberal destrói a economia, dãã! Só que o proibicionismo a mão armada também mata as pessoas direta e indiretamente! Dá para perceber?

Lembra do ódio à liberdade de escolha na Editora Abril em novembro de 2013?
Os fatos provam que esse misticismo coercitivo é anti-vida, como explicava a filósofa Ayn Rand. 

Quatro milhões de eleitores libertários embaralharam os votos eleitorais de 13 estados em 2016, derrotando o neofascismo conservador dos republicanos no voto popular e o neocomunismo saqueador do partido democrático no colégio eleitoral. As leis coercitivas que confundem diversão com crime caem feito viadutos e a nova geração prefere folhas de planta e psicodélicos. Caem os índices de cirrose fatal começando com a onda de descriminalização e revogação do repressionismo supersticioso a partir do pleito de 2016.  Quer prova mais evidente, cabal e conclusiva de que mandar meganha ameaçar a matar as pessoas que não agridem ninguém aumenta a taxa de mortalidade? 

*-*-*

Produto: Para ninguém achar que aqui há propaganda ou discurso anti-cervejaria, confesso desde já que a cerveja Petra é a mais agradável e saborosa da qual tive a sorte de degustar. Meu pai ajudou a popularizar a marca Skol no Lord Jim Pub, e considero a Heineken made in Brasil tão deliciosa quanto a original holandesa. A cachaça brasileira é o único destilado que compro, apesar de levar quase um ano para terminar uma garrafa. O proibicionismo agressivo e compulsório empobrece e mata mesmo quando se trata de coisa que, na minha opinião, faz mal. Mas ao descartar opiniões e concentrar nos fatos, salta aos olhos que existe nítida diferença entre mal e desastroso. 



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sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Lysander Spooner, fascículo 2

Dizem que o direito de as pessoas entregarem cartas nas rotas dos correios será decidida em juízo. O New York Express diz que o sr Spooner, chefe da American Letter Mail Company, transmitiu ao Departamento em Washington, declaração expressa do seu porte de cartas, etc., com os fatos relevantes, para que a questão seja puramente jurídica, de modo que ao administrador dos Correios nada resta senão levar a causa até o Supremo tão logo possível.(link)

 Continuando com a análise da Constituição da União americana pelo advogado anti-escravagista em plena ocupação militar dos Estados que tentaram restaurar a antiga Confederação após a alta nas sobretaxas alfandegárias votada 4 meses antes da posse de Lincoln.

…        E assim foi com os que adotaram, inicialmente, a Constituição. Qualquer que possa ter sido o seu intuito pessoal, o significado jurídico de seu texto, no que toca à sua “posteridade”, foi simplesmente que a sua esperança, as suas motivações ao convencioná-lo, foram de que este acordo se provaria útil e aceitável a eles e à sua posteridade; de que serviria para promover-lhes a união, segurança, tranquilidade e bem-estar; e que talvez tendesse a “garantir a eles os benefícios da liberdade.” O que consta ali não assevera e tampouco implica direito, poder ou disposição alguma por parte dos participantes originais do acordo, de compelir que a sua “posteridade” se sujeitasse a ele. Fosse essa a sua intenção, a de forçá-los a viver sujeitados, teriam dito que seu objeto seria não o de “garantir a eles os benefícios da liberdade”, mas sim fazer deles escravos; pois, fosse a sua “posteridade” forçosamente obrigada a viver sob aquilo, nada mais seria que a escravaria de avôs tolos, tiranos e defuntos.

Não há como dizer que a Constituição fez do “povo dos Estados Unidos,” uma pessoa jurídica permanente. Não fala do “povo” como corporação, e sim como indivíduos. A pessoa jurídica não se descreve como “nós”, como “povo” ou como “nós mesmos”. Tampouco vem ser a pessoa jurídica dotada, em termos jurídicos, de “posteridade”. Supõe que tenha, e refere a si como se tivesse, existência perpétua, como individualidade única.

Além do mais, não é lícito uma corporação de homens de qualquer que seja a época, constituir uma pessoa jurídica perpétua. A pessoa jurídica passa a ter perpetuidade na prática apenas pela adesão voluntária de novos integrantes em substituição dos antigos que morrem. Sem esta adesão voluntária de novos membros, a pessoa jurídica se acabaria com a morte de seus constituintes originais.

Do ponto de vista jurídico então, não há na Constituição vírgula sequer que professe ou vise constranger a “posteridade” daqueles que o estabeleceram.

Se os autores da Constituição não tinham procuração para obrigar, e tampouco fizeram menção de sujeitar a sua posteridade, cabe indagar se a posteridade teria se sujeitada, coisa que só poderiam ter feito de uma ou da outra maneira, senão pelas duas, ou seja, pela votação e pelo pagamento dos impostos.

***

(Continua no 3º…)

Obs: Nos argumentos do Jackson, em cuja presidência a Carolina do Sul legislou proibindo a cobrança federal de tarifas alfandegárias nos portos, ele interpretou "a fim de formar uma União mais perfeita" como significando mais coesiva, indivisível, não sujeita às interferências de facções ou regiões que existiam sob os Artigos da Confederação. A Constituição, afinal,  formou a União alfandegária cujos proventos (junto com a venda de terras indígenas conquistadas) custeavam o Estado político. Uma cláusula impediu que os Estados impusessem sobretaxas fratricidas. A proclamação de Jackson eliminou a alternativa legislativa, restando apenas o apelo à secessão para os latifundiários dos Estados mais coloniais se livrarem de sobretaxas alfandegárias protecionistas naquele sistema neo-mercantilista dali a 29 anos. 

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domingo, 13 de dezembro de 2020

Crise dos confiscos repressionistas 1987-92

Milton Friedman quase entendeu a crise de 1929 (link)

Pouco antes de fechar o paletó, Milton Friedman criticou a política repressionista do burocrata tzarista da repressão em carta no Wall Street Journal. É claro que o nazifascismo não aceita crítica pra deixar por isso mesmo. Mas o próprio Friedman aceita como fato muita superstição acerca de "droga" que enfraquece o seu argumento. Exatamente por isso mesmo o assunto chega a ser um bom teste dos seus princípios éticos. Pena que seu discernimento econômico não estava à altura. 

Friedman se declarou contrário a "mais polícia, mais cadeias, atividades militares em países estrangeiros e penas ríspidas..." Mesmo sem examinar de perto a minha tese, de que a cobrança da lei seca foi a causa fundamental da crise econômica de 1929 a 33, e da crise anterior de 1920 a 23, recomendou que eu comparasse com as demais "explicações" que circulam na literatura. O trabalho de Friedman passa em branco sobre a questão do dinheiro investido no mercado de cerveja, bebida e droga proibidas por pastores e políticos. O meganha tzarista Bennett respondeu que fora contratado pra trabalhar com tiroteios, confiscos e prisão. 

Mas acontece que nem Friedman, nem Temin, nem Greenspan--que dirá Bernanke ou os recentes tzars da repressão por meganhas--leva em conta o vínculo elementar entre intervenção branca que baixa confiscos no sistema bancário e de corretagens e súbitas contrações na moeda resultantes de saques pelos investidores que perceberam a atividade saqueadora. 

Os republicanos no poder fizeram do monopólio dos correios uma Santíssima Inquisição de interceptação e queima de bens alheios. A isso juntaram penas de prisão e trabalho forçado acorrentado e multa no valor de 6,1 quilos de ouro maciço (hoje 1,9 milhões de reais).  Isso ocorreu em março de 1873, e ao passo que os efeitos foram percebidos, a bolsa ruiu e a economia entrou em crise grave. 

Queima de livros nos EUA, 1873


Em 1906 o governo republicano aprovou uma lei para bisbilhotar nos alimentos e drogas. Passou a valer em 1907 e, volta-e-meia, houve crash na bolsa, crise no sistema bancário e recessão econômica. O mesmo ocorreu em 1920, 1929, 1971, 1987-1992 e agora em 2008. Sempre republicanos, sempre baixando confiscos proibicionistas que provocam fuga de liquidez nos bancos e arrocho na moeda. E sempre essas leis são lastreadas em superstição, mentiras, pseudociência e fake news. 

Será que já não é hora de desconfiar dessa cadeia de eventos? 

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sábado, 28 de novembro de 2020

Quando os Democratas o eram

 


Antes de os democratas virarem comunistas, mas depois de o fascismo voltar a dominar o partido republicano, Kennedy fez várias coletivas nas quais resplandeceu o brilho do seu senso de humor. Algumas dão para resgatar quase 60 anos depois. 



Apareceu em 62 um LP de vinil chamado The First Family, feito por artistas que arremedavam as vozes das pessoas satirizadas.  É como os Zumbis Em Brasília que aparece na web, só que sem imagem.(link) Na coletiva o Kennedy responde que não se incomodou com a sátira mas achou que o arremedo mais parecia a voz do Teddy.  

Na seguinte a sulista pergunta por que o Kennedy não cumpriu a plataforma prometendo direitos iguais às mulheres--e isonomia salarial! O presidente aproveitou pra dar uma de menino sendo descomposto pela professora, promete se aprumar e concorda com tudo o que ela fala. Segue um trocadilho, o presidente duvidando na largada que os magnatas o queriam no cargo! À velhinha que quer que a via expressa de oito pistas seja construída em local menos inconveniente ele promete indagar sobre o assunto.

Como se soubesse que Ruy Castro vinha por aí, JFK conta que o chimpanzé astronauta relatou que decolou bem e está tudo em ordem. Nesse último, questionando a coerência do posicionamento do Executivo sobre uma reunião de cúpula, complica. Entram expressões do tipo "I'll eat my hat" se a previsão não for correta--isso como sobremesa, depois de "eat my words." O almoço de palavrório na armadilha do repórter da Fake News  o presidente dribla explicando que os figurões irão jantar à mesa dele "pois veremos quem vai pastar o que."

Quem será que o Nixon teria contratado para matar esse adversário feliz?

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