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sábado, 9 de setembro de 2023

Partido Libertário reduz etilomania

Site conservador admite que jovens bebem menos (link)
Dos Baby Boomers, Gen X, Y e Z , a primeira e a última tiveram accesso aos psicodélicos.

Desde 1966 a juventude americana preferiu lisérgico à bebida. E na cultura da juventude tratava-se de das duas, uma. Aliás, careta chegado à cerveja ou birita ganhou apelido de "juice freak" sendo juice toda e qualquer bebida alcoólica. Quem tinha 16-17 anos não podia votar nem comprar cerveja, mas levar tiro no Vietnã tentando matar ateus tornar-de-ia obrigatório ao completar os dezoito anos. Isso nada tinha a ver com o livre comércio. Os EUA padeciam de abstenteísmo bedelho desde a época das guerras do ópio. Lysander Spooner chamou atenção - em Vícios Não São Crime (link) - às leis do estado de Massachussetts que, em 1875, após a abolição parcial da escravatura, proibiam a compra de rum por adultos e ao mesmo tempo permitiam a prostituição de crianças de dez anos.(link)

Resultou que aos 17 anos a geração pós-guerra comprava ácido mais barato e com mais facilidade do que cerveja. O produto servia para curar o alcoolismo que havia aumentado durante a era proibicionista de 1920 até fins de 1933, quando as destiladoras e cervejarias compraram políticos para nunca mais os fanáticos conseguirem proibir de novo. E se o resultado desse investimento fosse a proibição de toda e qualquer droga capaz de substituir o álcool - como faziam os estupefacientes, estimulantes e eufóricos do tempo da autocracia seca - melhor para eles. Só que a rapaziada dos anos 60 não queria estupefaciente etílico ou opiáceo e sim psicodélicos. Estes nasciam nos pastos, nos caatingais e desertos e nos laboratórios empreendedores que substituiram os alambiques da era proibicionista anterior. 

Da mesma forma deram um jeito de prender e condenar o inofensivo professor libertário da Havard U., que escapou foragido, voltou, e foi enjaulado e abusado como no capítulo do 1984 de George Orwell. 

Reagan proibiu o Lysergsaure-diathylamid enquanto governador da Califórnia. Timothy Leary concorreu ao cargo, com John Lennon e Yoko seus cabos eleitorais e "Come Together" o hino da campanha. A cleptocracia careta caiu de algemas em cima do psicólogo e pressionou os demais países a copiar essa repressão. Só que em 1973 o partido Libertário incluiu a revogação desse proibicionismo e do poderio desdde 1873 de escravizar moça grávida. O controle da natalidade foi liberado em janeiro de 1973 e teve início a campanha para revogar as leis anti-psicodélicas (anti-psicodisléticas, em caretês repressionista). 

Não dava para disfarçar que psicodélico, além de não ser tóxico, ainda aumenta a capacidade funcional da pessoa - exatamente o contrário do efeito do álcool, barbitúricos e estupefacientes que provocam torpor. O segundo grupo, Geração X, aos 16 anos no reino do Nixon, nunca viu psicodélico exceto cogumelo, que misteriosamente desapareceu do sul dos EUA nos anos 80, como se algum veneno fosse adicionado à ração de gado para eliminar esse concorrente.  À geração Y, mutatis mutandis, so restava o inebriante veneno protoplásmico, e pena de reclusão por causa de folhas de planta. Daí o aumento no seu consumo de álcool comparado com as demais faixas etárias.

Só que quando os Y faziam 16 anos em 1996, os Boomers já eram quarentões com poder econômico e dos seus numerosos votos. Da Revolta de Atlas e do partido libertário tinham conhecimento e com isso, apesar dos infiltradores nocivos, engrossaram os cordões do voto libertário - até por uma questão de livrar seus filhos dos perigos de fanático religioso mandando meganha armado lançar mão da agressão letal. Esse poder legiferante e revogador alavancado dos votos de sangria, divulgado em 2007, aliado à crise de 1987 e colapso de 2008 provocados pelo fomento Reagan-Biden-Bush2 do confisco de bens sob pretexto de repressionismo, tomou embalo. Proibir o comércio liberal destrói a economia, dãã! Só que o proibicionismo a mão armada também mata as pessoas direta e indiretamente! Dá para perceber?

Lembra do ódio à liberdade de escolha na Editora Abril em novembro de 2013?
Os fatos provam que esse misticismo coercitivo é anti-vida, como explicava a filósofa Ayn Rand. 

Quatro milhões de eleitores libertários embaralharam os votos eleitorais de 13 estados em 2016, derrotando o neofascismo conservador dos republicanos no voto popular e o neocomunismo saqueador do partido democrático no colégio eleitoral. As leis coercitivas que confundem diversão com crime caem feito viadutos e a nova geração prefere folhas de planta e psicodélicos. Caem os índices de cirrose fatal começando com a onda de descriminalização e revogação do repressionismo supersticioso a partir do pleito de 2016.  Quer prova mais evidente, cabal e conclusiva de que mandar meganha ameaçar a matar as pessoas que não agridem ninguém aumenta a taxa de mortalidade? 

*-*-*

Produto: Para ninguém achar que aqui há propaganda ou discurso anti-cervejaria, confesso desde já que a cerveja Petra é a mais agradável e saborosa da qual tive a sorte de degustar. Meu pai ajudou a popularizar a marca Skol no Lord Jim Pub, e considero a Heineken made in Brasil tão deliciosa quanto a original holandesa. A cachaça brasileira é o único destilado que compro, apesar de levar quase um ano para terminar uma garrafa. O proibicionismo agressivo e compulsório empobrece e mata mesmo quando se trata de coisa que, na minha opinião, faz mal. Mas ao descartar opiniões e concentrar nos fatos, salta aos olhos que existe nítida diferença entre mal e desastroso. 



 Quer saber a causa do Crash de 1929 e da Depressão da década de 1930? Leia.

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sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Lysander Spooner, fascículo 2

Dizem que o direito de as pessoas entregarem cartas nas rotas dos correios será decidida em juízo. O New York Express diz que o sr Spooner, chefe da American Letter Mail Company, transmitiu ao Departamento em Washington, declaração expressa do seu porte de cartas, etc., com os fatos relevantes, para que a questão seja puramente jurídica, de modo que ao administrador dos Correios nada resta senão levar a causa até o Supremo tão logo possível.(link)

 Continuando com a análise da Constituição da União americana pelo advogado anti-escravagista em plena ocupação militar dos Estados que tentaram restaurar a antiga Confederação após a alta nas sobretaxas alfandegárias votada 4 meses antes da posse de Lincoln.

…        E assim foi com os que adotaram, inicialmente, a Constituição. Qualquer que possa ter sido o seu intuito pessoal, o significado jurídico de seu texto, no que toca à sua “posteridade”, foi simplesmente que a sua esperança, as suas motivações ao convencioná-lo, foram de que este acordo se provaria útil e aceitável a eles e à sua posteridade; de que serviria para promover-lhes a união, segurança, tranquilidade e bem-estar; e que talvez tendesse a “garantir a eles os benefícios da liberdade.” O que consta ali não assevera e tampouco implica direito, poder ou disposição alguma por parte dos participantes originais do acordo, de compelir que a sua “posteridade” se sujeitasse a ele. Fosse essa a sua intenção, a de forçá-los a viver sujeitados, teriam dito que seu objeto seria não o de “garantir a eles os benefícios da liberdade”, mas sim fazer deles escravos; pois, fosse a sua “posteridade” forçosamente obrigada a viver sob aquilo, nada mais seria que a escravaria de avôs tolos, tiranos e defuntos.

Não há como dizer que a Constituição fez do “povo dos Estados Unidos,” uma pessoa jurídica permanente. Não fala do “povo” como corporação, e sim como indivíduos. A pessoa jurídica não se descreve como “nós”, como “povo” ou como “nós mesmos”. Tampouco vem ser a pessoa jurídica dotada, em termos jurídicos, de “posteridade”. Supõe que tenha, e refere a si como se tivesse, existência perpétua, como individualidade única.

Além do mais, não é lícito uma corporação de homens de qualquer que seja a época, constituir uma pessoa jurídica perpétua. A pessoa jurídica passa a ter perpetuidade na prática apenas pela adesão voluntária de novos integrantes em substituição dos antigos que morrem. Sem esta adesão voluntária de novos membros, a pessoa jurídica se acabaria com a morte de seus constituintes originais.

Do ponto de vista jurídico então, não há na Constituição vírgula sequer que professe ou vise constranger a “posteridade” daqueles que o estabeleceram.

Se os autores da Constituição não tinham procuração para obrigar, e tampouco fizeram menção de sujeitar a sua posteridade, cabe indagar se a posteridade teria se sujeitada, coisa que só poderiam ter feito de uma ou da outra maneira, senão pelas duas, ou seja, pela votação e pelo pagamento dos impostos.

***

(Continua no 3º…)

Obs: Nos argumentos do Jackson, em cuja presidência a Carolina do Sul legislou proibindo a cobrança federal de tarifas alfandegárias nos portos, ele interpretou "a fim de formar uma União mais perfeita" como significando mais coesiva, indivisível, não sujeita às interferências de facções ou regiões que existiam sob os Artigos da Confederação. A Constituição, afinal,  formou a União alfandegária cujos proventos (junto com a venda de terras indígenas conquistadas) custeavam o Estado político. Uma cláusula impediu que os Estados impusessem sobretaxas fratricidas. A proclamação de Jackson eliminou a alternativa legislativa, restando apenas o apelo à secessão para os latifundiários dos Estados mais coloniais se livrarem de sobretaxas alfandegárias protecionistas naquele sistema neo-mercantilista dali a 29 anos. 

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domingo, 13 de dezembro de 2020

Crise dos confiscos repressionistas 1987-92

Milton Friedman quase entendeu a crise de 1929 (link)

Pouco antes de fechar o paletó, Milton Friedman criticou a política repressionista do burocrata tzarista da repressão em carta no Wall Street Journal. É claro que o nazifascismo não aceita crítica pra deixar por isso mesmo. Mas o próprio Friedman aceita como fato muita superstição acerca de "droga" que enfraquece o seu argumento. Exatamente por isso mesmo o assunto chega a ser um bom teste dos seus princípios éticos. Pena que seu discernimento econômico não estava à altura. 

Friedman se declarou contrário a "mais polícia, mais cadeias, atividades militares em países estrangeiros e penas ríspidas..." Mesmo sem examinar de perto a minha tese, de que a cobrança da lei seca foi a causa fundamental da crise econômica de 1929 a 33, e da crise anterior de 1920 a 23, recomendou que eu comparasse com as demais "explicações" que circulam na literatura. O trabalho de Friedman passa em branco sobre a questão do dinheiro investido no mercado de cerveja, bebida e droga proibidas por pastores e políticos. O meganha tzarista Bennett respondeu que fora contratado pra trabalhar com tiroteios, confiscos e prisão. 

Mas acontece que nem Friedman, nem Temin, nem Greenspan--que dirá Bernanke ou os recentes tzars da repressão por meganhas--leva em conta o vínculo elementar entre intervenção branca que baixa confiscos no sistema bancário e de corretagens e súbitas contrações na moeda resultantes de saques pelos investidores que perceberam a atividade saqueadora. 

Os republicanos no poder fizeram do monopólio dos correios uma Santíssima Inquisição de interceptação e queima de bens alheios. A isso juntaram penas de prisão e trabalho forçado acorrentado e multa no valor de 6,1 quilos de ouro maciço (hoje 1,9 milhões de reais).  Isso ocorreu em março de 1873, e ao passo que os efeitos foram percebidos, a bolsa ruiu e a economia entrou em crise grave. 

Queima de livros nos EUA, 1873


Em 1906 o governo republicano aprovou uma lei para bisbilhotar nos alimentos e drogas. Passou a valer em 1907 e, volta-e-meia, houve crash na bolsa, crise no sistema bancário e recessão econômica. O mesmo ocorreu em 1920, 1929, 1971, 1987-1992 e agora em 2008. Sempre republicanos, sempre baixando confiscos proibicionistas que provocam fuga de liquidez nos bancos e arrocho na moeda. E sempre essas leis são lastreadas em superstição, mentiras, pseudociência e fake news. 

Será que já não é hora de desconfiar dessa cadeia de eventos? 

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sábado, 28 de novembro de 2020

Quando os Democratas o eram

 


Antes de os democratas virarem comunistas, mas depois de o fascismo voltar a dominar o partido republicano, Kennedy fez várias coletivas nas quais resplandeceu o brilho do seu senso de humor. Algumas dão para resgatar quase 60 anos depois. 



Apareceu em 62 um LP de vinil chamado The First Family, feito por artistas que arremedavam as vozes das pessoas satirizadas.  É como os Zumbis Em Brasília que aparece na web, só que sem imagem.(link) Na coletiva o Kennedy responde que não se incomodou com a sátira mas achou que o arremedo mais parecia a voz do Teddy.  

Na seguinte a sulista pergunta por que o Kennedy não cumpriu a plataforma prometendo direitos iguais às mulheres--e isonomia salarial! O presidente aproveitou pra dar uma de menino sendo descomposto pela professora, promete se aprumar e concorda com tudo o que ela fala. Segue um trocadilho, o presidente duvidando na largada que os magnatas o queriam no cargo! À velhinha que quer que a via expressa de oito pistas seja construída em local menos inconveniente ele promete indagar sobre o assunto.

Como se soubesse que Ruy Castro vinha por aí, JFK conta que o chimpanzé astronauta relatou que decolou bem e está tudo em ordem. Nesse último, questionando a coerência do posicionamento do Executivo sobre uma reunião de cúpula, complica. Entram expressões do tipo "I'll eat my hat" se a previsão não for correta--isso como sobremesa, depois de "eat my words." O almoço de palavrório na armadilha do repórter da Fake News  o presidente dribla explicando que os figurões irão jantar à mesa dele "pois veremos quem vai pastar o que."

Quem será que o Nixon teria contratado para matar esse adversário feliz?

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quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Partidos Saqueadores 2020

 

Sinfest.net (link)

Cem anos atrás, em 1920, a fome na Rússia comunista era tamanha, e a morte tão comum, que a carne humana substituiu a de gado muar, cavalar e ovino. E nem fora novidade na época. Durante os comícios republicanos que nomearam o presidente Lincoln 56 anos antes, a revolta dos adeptos da seita sincretista do socialismo sino-cristão dos Tae-ping acabava.(link) O império Quing com uma explosão de kilotoneladas de pólvora derrubou 50 metros da enorme muralha que cercava a cidade sitiada.  Na hecatombe e canibalismo daquela revolta morreram 25 milhões de chineses--equivalentes à população inteira dos EUA na época. 

Igreja comunista-cristã admirada pela cientista climatológica Jane Fonda (link)

É impressionante como as pessoas são atraídas a essa religião política que sempre e em todo lugar resultou em chacinas, hecatombes, canibalismo, miséria, suicídio e guerra. Hoje o partido Libertário oferece a primeira mulher a concorrer duas vezes em pleito presidencial dos EUA--candidata a vice em 1996 e presidente em 2020.(link) A primeira que ousou se candidatar foi presa em 1872. No próximo ano veio a lei de Comstock que sobretudo coagia as mulheres e coincidiu com pavoroso Crash nos mercados financeiros. Nossa candidata Tonie Nathan, que ganhou um voto eleitoral em 1972 foi a primeira libertária a mudar as decisões do Supremo no sentido de garantir direitos individuais às mulheres.(link

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sábado, 4 de julho de 2020

O Submarino Potemkin

Hoje os submarino lisérgicos sofrem nova agressão repressionista

A necessidade de se formar um partido libertário já se fazia sentir na carne em 1968.(linkUm Estranho Numa Terra Estranha--em formato romance e não citação do Drácula--figurava nas cabeceiras ao lado de A Revolta de Atlas (só traduzida em 1987). Em todas as reuniões informais da juventude as ideias dos autores Heinlein e Rand eram debatidas com mais calor do que clareza. Nunca se falava no Von Mises--esclerótico defensor do fascismo--nem Rothbard, que tampouco soube explicar o Crash ou a Depressão econômica. As pessoas frequentavam o Instituto Nathaniel Branden para saber do liberalismo laissez-faire (que hoje resiste o repressionismo) e da formulação de princípios éticos arraigados nos fatos da realidade.(link


Em Chicago em 1968 o partido Democrata era infiltrado por anarquistas comunistas travestidos de hippies a digladiar com os policiais da cidade do Al Capone. E na Califórnia a revista Reason circulava em formato cordel de folhas mimeografadas (link) enquanto o Instituto Esalen servia de invernada intelectual dos bichos-grilo.(link) No sul do país os caretas do Tsarismo Ortodoxo, Escravagista e Imperialista procuravam restabelecer a separação das raças e ainda acendiam fogueiras de festinhas do ku-klux-klã para atear fogo nos discos dos Beatles


Os soldados que voltavam descreviam o Vietnã como uma fumaceira de baseados e cigarros "Park Lane", numa chacina civil entre budistas e católicos. Segundo eles, a "guerra" tinha mais a ver com o ópio cultivado na região do que com as diferenças ideológicas entre os políticos comunas e mercantilistas. A coisa acabou quando a resistência ao Nixon resultou no "fragging"--eliminação dos martinetes mais nocivos da cleptocracia saqueadora com granadas de fragmentação. Faziam até vaquinhas que eram ganhas pelo soldado que espatifasse um oficial chato.(link)  

Hoje em dia o comunismo em decadência dispersa armas biológicas, e muitos marinheiros americanos se acham ilhados em navios que não voltam aos portos para evitar a contaminação pelo comunavírus. Como no Vietnã, os efetivos repararam que os filmes ficam mais emocionantes com acompanhamento lisérgico. E a marinha americana, em meio aos incendiários levantes comunistas que se aproveitam dos choques entre as raças provocadas pelo uso dos policiais no repressionismo proibicionista, agora pressiona os marinheiros em nova tentativa de restabelecer o abstencionismo fanático do Século 19. (link)

Gilbert Shelton estudou em Austin, Texas

Para isso os burocratas autorizaram vaquinhas para recompensar o caguete que dedurar o companheiro. Mas já vimos que essas vaquinhas há muito tempo se tornaram uma faca de dois gumes. Devemos antes disso declarar a nossa independência dos socialismos comuno-fascistas da velha Europa dando votos ao partido Libertário na próxima eleição. 

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sábado, 27 de junho de 2020

O Verdadeiro Partido Libertário, 1973

Leia no original (link)

Anarquistas comunistas infiltrados no Brasil fomentam o entreguismo do desespero para impedir a formação de um partido libertário que compita com os atuais 16 partidos comunistas e 16 partidos fascistas.(link) Isso eles fazem mentindo sobre o que é o partido Libertário e tentando incinerar a influência da Ayn Rand na formação do mesmo. 

Segue abaixo a tradução de um artigo publicado no jornal após o nosso primeiro pleito em eleição. O jornal é de Eugene, Oregon, a 400 km da vila de Eatonville ao sul de Seattle, onde em julho de 1970 se realizou o primeiro comício do Buffalo Party, um partido protolibertário rock 'n roll organizado pela juventude nada anarquista.(link

Libertários procuram sair da obscuridade - LOS ANGELES (AP) - poucas pessoas lembram que o partido Libertário obteve um voto eleitoral* nas eleições presidenciais de 1972, ficando em terceiro lugar na votação do colégio eleitoral, depois dos republicanos e democratas. Mas os Libertários se lembram disso. E por causa das mudanças na política nacional, os libertários esperam emergir da obscuridade.

O partido está organizado em 34 estados e conta com 30.000 a 50.000 eleitores. Seu candidato presidencial em 1972, o professor de filosofia John Hospers, fez discursos por todo o país desde aquela eleição.

"Estamos crescendo o tempo todo", diz Hospers. "Estaremos nas cédulas nas eleições do congresso em vários estados no ano que vem. Temos sócios em todos os estados menos um, e organizações estaduais em 34 estados."

OS LIBERTÁRIOS afirmam que Watergate surgiu devido a uma preocupação doentia com a política. Os libertários se consideram um partido essencialmente anti-político.

"Achamos que Watergate nunca teria acontecido se o governo não tivesse poderes tão exagerados", diz Hospers, que aos 54 anos de idade é presidente do departamento de filosofia da Universidade do Sul da Califórnia.
O partido tem maior expressão nos estados da Califórnia, Washington, Colorado, Texas e Illinois.

Edward E. Clark, presidente do partido na Califórnia, diz que está "extremamente otimista" com as possibilidades de crescimento, sobretudo por causa de três eventos:
  • A pauta presidencial de Hospers e Toni Nathan, de Eugene, Oregon, obteve mais de 1000 votos preenchidos à mão na Califórnia, mais do que qualquer outro partido.
  • O partido obteve um voto eleitoral para Hospers-Nathan, dado por Roger McBride, da Virgínia, o primeiro voto eleitoral já lançado para uma mulher.
  • O escândalo de Watergate. "É uma coisa significativa e muito favorável para nós", diz Clark, advogado da Atlantic Richfield Company.

"Watergate desencantou as pessoas com o Presidente Nixon, com os republicanos e com a política atual em geral. Achamos que isso nos favorece, pois libera as pessoas das suas lealdades tradicionais".

A primeira reunião do partido foi realizada em uma casa em Westminster, Colorado, há dois anos. O partido continua sediado no Colorado e a presidente nacional é Susan Nolan, de Denver. Hospers espera que os delegados na próxima convenção nacional em Houston, no Texas, em junho, mudem a sede do partido do Colorado para outro estado mais populoso.

O mais importante princípio libertário é o individualismo. Os libertários querem que as pessoas sejam livres para fazer e acreditar no que escolherem, desde que não restrinjam os direitos dos outros a fazerem o mesmo. A sua filosofia "objetivista" é baseada em grande parte nas obras da autora Ayn Rand ("A Nascente").**

O PARTIDO FAVORECE a escolha individual em questões como o aborto e é contra a repressão dos chamados "crimes sem vítimas", tais como fumar maconha, jogos de azar e relações sexuais consensuais entre adultos. O partido é contra a relocalização obrigatória dos alunos com ônibus escolares para combate à discriminação, mas a favor dos direitos civis em igualdade. É contra o alistamento forçado, mas a favor do orçamento militar. Seus partidários acreditam que a indústria e empresas privadas poderiam fornecer melhor a maioria dos serviços atualmente encampados pelo governo.

"Queremos reduzir as áreas em que os políticos controlam a vida das pessoas", diz Clark.

Segundo Hospers, duas de cada três pessoas que ingressam no partido são ex-republicanos. A maioria, diz ele, tem uma tendência conservadora. O objetivo do partido é se tornar o terceiro maior partido político do país até 1980, ultrapassando os partidos "Americano" e "Popular".
Se algum dia se tornar um grande poder político, o partido libertário se dedicará à idéia de se tornar o mais desnecessário possível, dizem seus líderes.

** Nos EUA os eleitores presidenciais são os Estados, cada qual com determinado número de votos eleitorais dos quais os cargos são conquistados pela chapa que ganhar ao menos 270 desses votos no colégio eleitoral 
*** Ayn Rand escreveu A Revolta de Atlas (Atlas Shrugged, traduzido como Quem É John Galt em 1987)
Fonte: Eugene Register-Guard 30DEZ1973  pág. 6 ou 12-A


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