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sábado, 6 de junho de 2020

Partido Libertário de Dallas, Texas



Morei em Dallas depois do assassinato do presidente Kennedy. Foi lá que aprendi que--por mais que vc se esperneie para tentar ignorar a política--ela não te ignora e te coage se bobear. Todos discutiam Ayn Rand e Robert Heinlein, nunca o Von Mises da Anschluss. Enfim, acabo de fazer uma fezinha com o Partido Libertário da Comarca de Dallas, e aproveito para traduzir aqui os dizeres do seu site na internet explicando o que é esse fragmento do partido libertário americano com suas diversas organizações nas diversas comarcas de cada Estado da União.

PRINCÍPIOS LIBERTÁRIOS

É muito simples: deixe as pessoas viverem suas próprias vidas como quiserem sem interferência do governo nos nossos negócios. O Partido Libertário do Texas baseia sua filosofia nos seguintes princípios fundamentais:
DIREITOS CONSTITUCIONAIS. Você, conforme afirmado pelos Fundadores da nossa nação, tem o direito inalienável de viver, ser livre e prosperar até o limite do seu potencial, sem estorvos. É sua a liberdade de realizar a sua própria felicidade desde que respeite os direitos dos demais de zelar pela deles.
RESPONSABILIDADE PESSOAL. Você é responsável pelas suas escolhas pessoais, podendo cuidar de si mesmo e capaz de fazer pelos outros como esperaria que fizessem por ti. Por outro lado, os outros são livres para viver suas vidas conforme bem entenderem, assumindo responsabilidade pelas suas opções. Acreditamos na tolerância para com os outros e no respeito à auto-soberania.

GOVERNO LIMITADO. A principal função do seu governo é de proteger a sua liberdade, seus direitos inalienáveis à sua vida, liberdade e propriedade, sendo esses os direitos essenciais à formação de uma sociedade livre e próspera. O governo deve ter o tamanho e o escopo necessários, conforme consta da Constituição dos Estados Unidos, para cumprir com eficácia seus deveres constitucionais e manter vigente o estado de direito. A visão libertária de governo é de um governo estritamente confinado ao seu papel constitucional, um governo que respeita as liberdades civis, reconhece que o indivíduo é mais importante do que o Estado, obedece restrições fiscais e entende que cabe a cada geração pagar as suas próprias dívidas, acredita em mercados livres e implementa uma política externa não intervencionista oferecendo "paz para com todos, longe dos cipoais de alianças."

Tradução do programa do Partido Libertário da Comarca de Dallas, por J Henry Phillips. Repare que este programa libertário apoia estado de direito e rejeita o comunismo anarquista, mesmo travestido para nos arremedar e infiltrar.

Para melhorar o seu inglês, nada como a minha polêmica tradução de Monteiro Lobato: America's Black President 2228. (link)




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Blog americano... Libertariantranslator


Para uma explicação mais aprofudada da filosofia da libertade, visite Aynrandlexicon (link). 


sexta-feira, 29 de maio de 2020

Anarquismo pré libertário

Aliados Amigos-da-onça x Partido Libertário
O movimento nacional socialista ecológico, hoje o último apelo do comunismo totalitário no sentido de burocratizar o planeta, conta com o apoio de diversos improvisadores na racionalização da agressão. O etíope fantoche da OMS é um bom exemplo, mas suas ideias são copiadas das ideias antes copiadas de outros jacobinos e bolchevistas pelo americano Murray Bookchin e seus imitadores.(link)


Bookchin é indistinguível de outros tantos econazistas que, ao defenderem o coletivismo coercitivo e altruísta, imaginam que são diferentes dos intelectuais do movimento Nacional Socialista de Adolf Hitler--ou mesmo do movimento eugenicista repressionista do Herbert Hoover.(link) Todos eles, sem exceção, defendem a tese de que a função do Estado político é de assaltar o cidadão, tomando os seus pertences para o bem geral. As justificativas e lorotas variam um pouco, mas o nó da questão nunca muda. 



Se você assaltar alguém acreditando que seus motivos são altruístas e pelo bem comum, isso não é agressão. Mas se a sua vítima resistir, isso configura o crime de reação social, resultando no seu poder de matá-lo como cão raivoso alegando legítima defesa. Nisso todo comunista, socialista, nacionalsocialista, fascista e caudilho é absolutamente idêntico.




É claro que para manter a ficção de que haveria diferenças que não a identidade do mandante, esses coletivistas totalitários são obrigados a rosnar o seu ódio pelos concorrentes. Mesmo assim, a gangue de Al Capone, que vendia açúcar de milho da fábrica Argo (da Corn Products), fingia odiar a gangue do Moran, que pegava o produto da fábrica da American Maize logo ali em Hammond, no estado vizinho de Indiana. 

Na verdade eram concorrentes quase idênticos lucrando em cima do repressionismo da lei seca nacional cobrada pelo altruísta Herbert Hoover pela mão armada de agentes com metralhadoras e escopetas fornecidas pelo seu governo. Eles se beneficiavam da lei seca e os partidos políticos dos confiscos, saques e multas desta mesma lei

Mas se a coisa é tão simples assim, como é que os totalitários conseguem seguidores? Quem seria idiota a ponto de acreditar em assaltantes e saqueadores discutindo pontos de ética aplicada? Altruístas, ou melhor, vítimas da propaganda que vende o altruísmo como valor, pixando de predadores os individualistas e egoístas que assinam: 


Eu me recuso a lançar mão da coação e jamais recomendaria a agressão com intuito político ou social. 

É isso que nós, libertários assinamos como termo de adesão ao partido. Isso parece conjuração de predadores? Leia o nosso programa. (link)

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sábado, 8 de fevereiro de 2020

O libertário original


Uma versão do gráfico do Nolan: liberdade intacta!
A liberdade intacta era a quarta opção, a que faltava ao examinar como as correntes saqueadoras inventam  a coação econômica e a coação com base nos costumes e superstição, sem deixar entrar na conversa a liberdade nestes quesitos. (link)

David Nolan foi o fundador do partido libertário em 1971, ano em que Nixon reagiu inventando o Fundo Partidário, o que toma dinheiro de quem trabalha para comprar propaganda para os partidos saqueadores. 


princípio e antes de mais nada, os libertários acreditam no princípio da auto-determinação. Você é dono de si, corpo e alma; nenhum poder externo tem o direito de te coagir ao serviço da "sociedade" ou da "humanidade" ou de qualquer outra pessoa ou agrupamento, seja lá qual for o seu propósito, mesmo se tido como algo nobre. Escravizar é errado, ponto final.

Uma vez que você é dono da sua própria pessoa, cabe a ti a responsabilidade pelo seu próprio bem estar. Ninguém é obrigado a te alimentar, te vestir, ou custear os seus cuidados médicos. A maioria opta por ajudar o próximo voluntariamente, por diversos motivos--e é assim que devia ser--mas a compaixão forçada é uma idéia equivocada, uma contradição interna.


Para entender a Grande Depressão dos EUA--basta ler. 

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quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Antes só que mal acompanhado


Clareza brasileira

A realidade em 3D muda com o tempo e é complexa. Vale a pena simplificar com modelos e aproximações, mas mantendo a clareza e honestidade. 

Na realidade política, os totalitários e libertários entendem que a liberdade é a ausência da coação iniciada. Quanto mais uma, menos da outra, ou, das duas, uma. O libertariansmo procura converger no total (1-agressão), ou seja, quanto menos agressão, melhor. O anarquismo/comunismo e nazifascismo almejam (1-liberdade). Para simplificar essas gradientes vale substituir + ou -, a favor ou contra e resulta da proposta uma linha horizontal onde numa ponta a agressão é minimizada e na outra ela é maximizada. É assim que os intelectuais objetivistas e socialistas encaram a coisa. 

Mas o povão num entende assim. Papas e pastores, Kant e Compte convenceram que tudo é opinião, ninguém pode saber nada, e a lógica é falsa, pois se todos os homens fossem mortais, o Minino Jesus também o seria. A única generalização válida aos olhos deles é a que apaga as distinções em nome da igualdade. Mas até mesmo essa rejeição da objetividade exime eventuais distinções que lisonjeiam o altruísmo. No universo altruísta, apenas a liberdade objetiva não é admitida, nem cogitada. O diagrama de antes de 1972 fica assim



Nolan com altruísmo mas sem realidade objetiva ou LP.org
Se tudo (menos a negação da objetividade e afirmação do altruísmo) é opinião, os objetivistas e libertários estão errados e tanto vale dividir a coação ou deixá-la inteira. Altruísta só não admite é tentar minimizar a agressão ou maximizar a liberdade. O gráfico de Nolan original força quem odeia a objetividade a cometer o crime ideológico de imaginar que a liberdade seria a ausência da coação agressiva.  ISSO é crimidéia orwelliano, pois suscita questionamento que coloca em tela a definição objetiva dos direitos da pessoa individual. Foi o que o Partido Libertário fez abrindo a quarta categoria que rejeita a agressão sem se preocupar com os temores, receios, sofismas, cismas, racionalizações e desculpas esfarrapadas para ameaçar a vida alheia por causa da sua própria covardia. 

No esquema sem objetividade, a opinião altruísta dos conservadores obscurantistas anula pretensos direitos de hippies, gays, mulheres e afins de ter folhas, escolher amante e controlar a própria reprodução. Concordando com essa lógica, os altruístas da corrente anarquista/comunista afirmam que o altruísmo justifica a agressão contra os religiosos e agiotas das bolsas e bancos (que enganam otário quase sem agredir). Se duvidar explicam que os fascistas dos papas e imames são impostores, egoístas travestidos de altruísta! Isso então volta ao esquema da linha horizontal, da esquerdireita Hitler-Stalin--tudo menos o programa do partido libertário, quod erat demonstratum


Ponta direita da "linha" horizontal unidemencional. 

Rejeitando a linha horizontal admite duas linhas ortogonais que descrevem as quatro principais correntes políticas. As três correntes altruístas, conservador/fascista, progressista/socialista e totalitários-anarquistas-comuno-fascistas preferem a linha horizontal que vai de Marx e Stalin até Hitler e Jesus sem duvidar que o altruísmo justifica a agressão. Como sempre, os libertários-liberais-objetivistas estão na minoria. Pois antes minoritário que mal-acompanhado!

Mas peraí! Só as maiorias conseguem eleger políticos que por sua vez mudam as leis, verdade? 

Mentira. O imposto de renda entrou nas leis americanas sem antes constar do programa republicano ou democrata. Bastou um partido semi-comunista ganhar 9% do voto em 1892 (entrou em 1894 e foi revogado em 1895, mas voltou em 1913). O partido da Proibição conseguiu injetar Lei Seca na constituição depois de ganhar 1,4% do voto em 11 pleitos presidenciais (foi revogada em 1933). O partido libertário convenceu o supremo a liberar o aborto com menos de 4 mil votos em 1972. Milton Friedman reparou nessa alavancagem que amplia o efeito legiferante dos partidos de poucos votos. 

Em 2016 contamos 4 milhões de votos e em 2018 ganhamos 16 milhões de votos. Sempre que um fascista perde para comunista (ou vice-versa) e repara que o nosso voto foi maior que a diferença, o partido desse começa a mudar o programa e seus políticos mudam as leis. O gráfico de substituição da cleptocracia pelo libertarianismo em proporção de votos é assim: 


Basta ter partido libertário e votar nele



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sábado, 21 de setembro de 2019

Programa Libertário de 1972--fascículo 6º

Partido Libertário de Mississippi
Programa Libertário de 1972--fascículo 6º


Sindicatos e convenções coletivas
Apoiamos o direito de homens livres se associarem voluntariamente em, ou estabelecerem, sindicatos. Apoiamos o conceito de que um empregador pode reconhecer um sindicato como o agente coletivo de negociação de alguns ou de todos os seus funcionários. Somos contra a interferência governamental na negociação, tal como a arbitragem obrigatória ou a obrigação de negociar. Procuramos a revogação da Lei Nacional das Relações Trabalhistas. Reconhecemos contratos voluntários entre empregadores e sindicatos como juridicamente e moralmente vinculantes para as partes desses contratos.

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A Constituição dos Estado Unidos nada diz sobre sindicatos, ou nem mesmo partidos, que na época da ratificação eram chamados de facções. Já o Manifesto Comunista de 1848 arrota verbiagem opinando sobre sindicatos trabalhistas e Jack London escreveu sobre o ludismo de 1812, quando o Reino Unido e os EUA travavam nova guerra. London também escrevia romances revolucionários e altruístas. O Calcanhar de Ferro/The Iron Heel está de graça em formato Kindle do Amazon e George Orwell nutria temores afins. Não encontrei em português essa obra de propaganda. Interessante é que no romance os fascistas e comunistas infiltravam mutuamente os sindicatos da hoste contrária, e até formavam sindicatos-fantoche.

A teoria sindicalista que mais deu na vista nos EUA foi a idéia de que seria lícito agredir--ou até assassinar--um trabalhador que ousa aceitar emprego ou trabalhar sem aprovação do sindicato. Houve muito tiroteio por causa desta cisma. Nesses tumultos, os envolvidos entendiam que anarquismo é o mesmo que comunismo, talvez um pouco mais violento e agressivo. Todos que se chamavam de anarquistas odiavam as ideias laissez-faire de Bastiat. Um famoso da época foi Berkman, que nem deu conta de assassinar a tiros o Henry Frick que estava desarmado. O Partido Libertário coloca ali que o trabalhador pode assinar contrato que o subordina a um sindicato, mas não agredir o trabalhador que prefere ser dono do nariz. O partido libertário muda as leis alavancando a concorrência entre os partidos comuno-fascistas com votos de sangria. Os nossos candidatos obrigam esses partidos esclerosados a adotar as nossas metas ou perder os cargos políticos. 

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A seguir, Economia...



Para entender melhor o impacto da curta Constituição dos EUA, procure no Amazon A Lei Seca e O Crash em formato Kindle (aplicativo gratuito que roda em celular). O livro explica como o colapso da economia resultou da repressão e dos confiscos do IR em apoio à Lei Seca constitucional.
inglês oficial para imigração






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sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Programa Libertário de 1972--fascículo 2º

Bombardeios, cirurgia do político concorrente do Nixon, baleado em comício...
Programa Libertário de 1972--fascículo 2º

DIREITOS INDIVIDUAIS E ORDEM CIVIL
A proteção dos direitos individuais é a única atribuição adequada do governo. Não existe conflito entre a ordem civil e os direitos individuais. Ambos esses conceitos são baseados no mesmo princípio fundamental: que nenhum indivíduo, grupo ou governo pode iniciar o uso da força contra qualquer outro indivíduo, grupo ou governo. Os governos são instituídos para proteger os direitos individuais. Os governos são constitucionalmente limitados, no intuito de impedir a violação dos direitos individuais pelo próprio governo.
Do Crime
Defendemos que nenhum ato que não fira os direitos de outrem pode ser caracterizado como crime propriamente dito. Queremos a revogação de todas as leis geradoras de "crimes sem vítimas" agora incorporadas nas leis federais, estaduais e locais - tais como as leis sobre relações sexuais voluntárias, uso de drogas, jogos de azar e tentativas de suicídio. Apoiamos a aplicação imparcial e coerente de leis projetadas para proteger os direitos individuais - independentemente das motivações dos que procuram burlar tais leis.
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Essas duas propostas entestam o corpo do programa do partido libertário numa época em que os jovens eram condenados a pena de reclusão por se recusar a matar civis do outro lado do planeta, ou por possuirem folhas das plantas erradas. Jornais vazavam crimes praticados pelo governo de Nixon. Esse presidente mudou a lei fiscal para subsidiar campanhas eleitorais dos partidos políticos entrincheirados--isso nas mesmas 24 horas em que o Partido Libertário assinava os papéis de formação. No dia da aprovação do programa libertário, o candidate coletivista racial George Wallace, o mesmo que dividiu o voto do partido democrata, possibilitando a vitória de Nixon em 1968--agora convenientemente baleado--agendava cirurgia. 
Aqui começa a síntese das ideias individualistas examinadas por HL Mencken e desenvolvidas pela autora imigrante Ayn Rand na época em que figurões nacionalsocialistas eram julgados e enforcados em Nuremberg. Essa análise de 1947 entrou no romance "Atlas Shrugged" (A Revolta de Atlas) publicado em 1957. Em questão de 15 anos os ativistas americanos transformaram esse ideário em programa de partido político. Com menos de 4000 votos, o programa do partido libertário caiu na mão do Supremo e revogou leis sulistas do candidato baleado George Wallace na decisão Roe v Wade. 

A definição da liberdade é o crescente livramento da pessoa humana da coação, e o Partido Libertário trabalha no sentido de aproximar o país a este ideal. Repare que a coação se divide em duas variantes--força iniciada por criminosos (ladrões, assaltantes, estupradores) ou pelo próprio governo (fiscalização da fronteira, vacinas), e os direitos, seguindo esse padrão realista se classificam em duas dimensões ou categorias (individuais e econômicos) no quadro de David Nolan, fundador do partido. Duas variáveis definem quatro possibilidades. 
Para entender a experiência com a coação que derrubou a economia americana, procure A Lei Seca e O Crash no Amazon em formato do aplicativo gratuito que roda no celular.
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quarta-feira, 3 de julho de 2019

Brasileiros pedindo asilo



Hoje a notícia do dia vem da mídia careta e entrincheirada dentro do próprio Brasil. Na Folha de Sampa dizem que o número de brasileiros a pedir asilo aumentou, mas que comparado com as repúblicas populares controladas pelas Juntas militares, alas obscurantistas e saqueadoras que dominam o continente, menor número retirantes econômicos travestidos de refugiados políticos foge do Brasil para tentar galgar o muro trumpista. Esse número caiu em 80% comparado com 2005, quando o governo Bush exportava leis violentas para toda a América do Sul.

Ponha-se no lugar do juiz de imigração dos EUA. Qualquer deslize em processo pode resultar em "remand", onde alçada superior devolve a sentença para o juiz reformar, corrigido, e coloca marcas negras punitivas na sua ficha. É absolutamente possível (embora pouco provável) um juiz ser preso por pronunciar sentenças "erradas". Esse é o lada da medalha que assina os cheques dos salários dos egrégios juízes
Existe um ditado nos EUA: 


"Quem paga o flautista dá o tom."

O outro lado tipicamente é um(a) retirante de poucas letras que dançou na mão dos meganhas e agora vai experimentar de tudo para não perder a viagem. Cada juiz já viu milhares de manés esmolambados jurando de cara limpa, pés juntos e mãe mortinha que os cabos "Juca" e "Pedro" da PM o espancaram, assaltaram, e cobraram propina sob ameaça de morte, sem BO, fotos, recorte do jornal ou laudo médico--que dirá testemunhas oculares. Na outra versão é o ex-marido policial violento, bêbado e ciumento que espanca e estupra a coitadinha que, pra se salvar, atravessou o Rio Grande, a nado ou com as calças pescando siri. 

O juiz é obrigado a perguntar se não daria para se mudar da sua vila nas margens to Iapoque  para uma cidadezinha mais pacata nas margens do Chuí, tchê. A resposta, mais decorada e surrada do que qualquer oração, é que a malha dos tiras corruptos, assassinos e analfabetos é perfeita na sua capacidade de instantaneamente massacrar, no outro extremo do Brasil, o peão que atrasou com a propina, ou a moça que fugiu das garras de um deles. 

A grande surpresa é que os gringos da fronteira americana--com muros, raios laser, detectores eletrônicos e infra-vermelhos, rádios, satélites, lunetas, drones, malhas de computadores, vigilantes ex-expedicionários trabalhando de graça nos finais-se-semana, jipes e caveirões entupidos de meganhas letrados com sindicato de classe, lobistas e advogados de plantão--conseguem pular da moita e agarrar um trouxa despreparado. Nenhum juiz da migra acredita naquelas lorotas mal-contadas, e conta com o ceticismo da procuradoria para apontar os erros e desencontros na narração e mandar o coitado embora--ou condená-lo a pena de reclusão se já foi deportado antes e voltou de penetra.

Bem estranho é que em mais de duas décadas lidando com essas estórias, só me recordo de uma ou duas pessoas terem entrado pelo estado vizinho de New Mexico. Mas recordo com bastante clareza de vários casos de covas improvisadas repletas de cadáveres e esqueletos a pouca distância daquela fronteira e da com o Texas e ainda perto da Califórnia.  Os proibicionismos obscurantista e socialista dos dois lados da fronteira provocam essa miséria. Mas os residentes locais estão aprendendo. 

New Mexico lidera os estados americanos em proporção de eleitores abandonando a cleptocracia e votando pelo partido Libertário. Cada voto alavancado desses é eficaz contra a formação de cartéis, ditaduras violentas, impostos, corrupção e superstição coercitiva, e a favor dos direitos individuais e da liberdade da pessoa humana. Pouco importa se o nosso candidato não ganha o cargo. O que importa é que a nossa concorrência obriga os partidos cleptocratas a revogar suas leis mais nocivas, de forma que os nossos eleitores sempre ganham

Quer saber mais sobre como essa mania de lei seca, imposto, multa e proibicionismo derruba a economia? Leia A Lei Seca e O Crash, no celular, com aplicativo Kindle da Amazon.