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sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Lysander Spooner, fascículo 2

Dizem que o direito de as pessoas entregarem cartas nas rotas dos correios será decidida em juízo. O New York Express diz que o sr Spooner, chefe da American Letter Mail Company, transmitiu ao Departamento em Washington, declaração expressa do seu porte de cartas, etc., com os fatos relevantes, para que a questão seja puramente jurídica, de modo que ao administrador dos Correios nada resta senão levar a causa até o Supremo tão logo possível.(link)

 Continuando com a análise da Constituição da União americana pelo advogado anti-escravagista em plena ocupação militar dos Estados que tentaram restaurar a antiga Confederação após a alta nas sobretaxas alfandegárias votada 4 meses antes da posse de Lincoln.

…        E assim foi com os que adotaram, inicialmente, a Constituição. Qualquer que possa ter sido o seu intuito pessoal, o significado jurídico de seu texto, no que toca à sua “posteridade”, foi simplesmente que a sua esperança, as suas motivações ao convencioná-lo, foram de que este acordo se provaria útil e aceitável a eles e à sua posteridade; de que serviria para promover-lhes a união, segurança, tranquilidade e bem-estar; e que talvez tendesse a “garantir a eles os benefícios da liberdade.” O que consta ali não assevera e tampouco implica direito, poder ou disposição alguma por parte dos participantes originais do acordo, de compelir que a sua “posteridade” se sujeitasse a ele. Fosse essa a sua intenção, a de forçá-los a viver sujeitados, teriam dito que seu objeto seria não o de “garantir a eles os benefícios da liberdade”, mas sim fazer deles escravos; pois, fosse a sua “posteridade” forçosamente obrigada a viver sob aquilo, nada mais seria que a escravaria de avôs tolos, tiranos e defuntos.

Não há como dizer que a Constituição fez do “povo dos Estados Unidos,” uma pessoa jurídica permanente. Não fala do “povo” como corporação, e sim como indivíduos. A pessoa jurídica não se descreve como “nós”, como “povo” ou como “nós mesmos”. Tampouco vem ser a pessoa jurídica dotada, em termos jurídicos, de “posteridade”. Supõe que tenha, e refere a si como se tivesse, existência perpétua, como individualidade única.

Além do mais, não é lícito uma corporação de homens de qualquer que seja a época, constituir uma pessoa jurídica perpétua. A pessoa jurídica passa a ter perpetuidade na prática apenas pela adesão voluntária de novos integrantes em substituição dos antigos que morrem. Sem esta adesão voluntária de novos membros, a pessoa jurídica se acabaria com a morte de seus constituintes originais.

Do ponto de vista jurídico então, não há na Constituição vírgula sequer que professe ou vise constranger a “posteridade” daqueles que o estabeleceram.

Se os autores da Constituição não tinham procuração para obrigar, e tampouco fizeram menção de sujeitar a sua posteridade, cabe indagar se a posteridade teria se sujeitada, coisa que só poderiam ter feito de uma ou da outra maneira, senão pelas duas, ou seja, pela votação e pelo pagamento dos impostos.

***

(Continua no 3º…)

Obs: Nos argumentos do Jackson, em cuja presidência a Carolina do Sul legislou proibindo a cobrança federal de tarifas alfandegárias nos portos, ele interpretou "a fim de formar uma União mais perfeita" como significando mais coesiva, indivisível, não sujeita às interferências de facções ou regiões que existiam sob os Artigos da Confederação. A Constituição, afinal,  formou a União alfandegária cujos proventos (junto com a venda de terras indígenas conquistadas) custeavam o Estado político. Uma cláusula impediu que os Estados impusessem sobretaxas fratricidas. A proclamação de Jackson eliminou a alternativa legislativa, restando apenas o apelo à secessão para os latifundiários dos Estados mais coloniais se livrarem de sobretaxas alfandegárias protecionistas naquele sistema neo-mercantilista dali a 29 anos. 

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domingo, 6 de dezembro de 2020

Congresso Americano vota legalização

 
Antes de a barata da vizinha, em 1935...

Custa crer que a terceira onda do repressionismo está começando a cair. Com o arrocho nas penas em 1929, a economia foi esmagada entre o repressionismo constitutional e o IR. A cerveja foi legalizada em 1933 mas o IR copiado do manifesto comunista ficou. Isso não surpreende pois o repressionismo nunca passou de lei religiosa dourada com fina camada de ciência fake e coletivismo racial. (link)

No final do Governo de Hoover já acelerava o crescimento do partido comunista que acompanha as crises econômicas. Para o povão, a recuperação fora muito lenta mas ninguém ousava culpar a emenda de Marx. Só que as cervejarias, depois de tanto apanhar, se tornaram lobistas em auto-defesa, e com certeza apelaram para o protecionismo empurrando leis estaduais contra folhas de planta. A coisa tomou vulto federal em agosto de 1937, disfarçada de imposto, e nem assim a economia recuperava do repressionismo, banho de comunismo e calote dado nas dívidas dos empréstimos da Primeira Grande Guerra aos europeus. 

Não se sabe se por coincidência, a Judy Garland cantara sobre a planta em 1935 aos 13 anos no La Cucaracha em La Fiesta de Santa Barbara. Já no Mago de Oz tornou a se referir indiretamente a outras folhas pichadas pela pseudociência. A novela só mudou de canal quando Timothy Leary recorreu em 1969 e o congresso mexeu a sopa de letrinhas no ano seguinte. Só agora voltaram à ideia de cobrar um imposto, agora 300 vezes menor.

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domingo, 23 de fevereiro de 2020

Meu Bom Juiz...


Pois é. Peão é grampeado na fronteira, ainda molhado da travessia, lá pelo México... e agora? Samba do Bezerra? 

Não dá pra dizer que veio pelo México, pois assim não pode pedir asilo alegando receio de ameaça de morte sem antes provar que preencheu pedidos de asilo lá, na Guatemala, etc. Se disser que pulou de pára-quedas ou voou de asa delta por cima do Rio Grande, pra se entregar na fronteira, diz a lei que estrangeiro arrivista não pode sair afiançado da cadeia. 

Se imaginar que vai desistir e pagar a própria passagem para não ter ficha de deportado e tentar de novo, também não. Retirada voluntária é só para quem passou mais de um ano nos EUA sem dar bandeira e cair na mão da migra. E tem um detalhe. Quem passou um ano sem dar na vista já estourou o prazo de poder pedir asilo. Essa contagem regressiva de prazo-limite começa no dia que atravessar a fronteira. É um Catch-22.(link)

Só que agora apareceu uma oportunidade de plagiar nova lorota. Essa queima de arquivo na Bahia de cabo mandatário do Rio abre uma brecha para quem quer que juiz acredite que a cana dura é tão eficiente que quem dedurou o sargento Jeca na margem do Chuí vai ser agarrado lá longe nas praias do Iapoque, mesmo de peruca e bigode falso. Basta dizer que matou alguma política petista a mando de filho do Presidente e pronto. Se duvidarem, mostra os recortes, com tradução em inglês.

Agora... se não funcionar, aí existe a possibilidade de ser processado por calúnia e falsidade ideológica.


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quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Manual da Imigração Americana?

Quem pensa, foge do socialismo comuno-fascista

Existe sim, on-line e de graça, embora um tanto defasado. Basta entrar num buscador "Immigration Officer Detention Handbook".(link) No resultado aparece um pdf do manual em uso quando o império soviético estava em pleno colapso e seus escravos fugiam para todo e qualquer lugar do mundo--menos a ex-União Soviética. Explica centenas de formulários e até como limpar e carregar arma de fogo.  Aparece também na mesma busca essa versão "pra inglês ver" do manual do amado ICE--Immigration & Customs Enforcement, que parece algo da Disney Studios.(link

Acredite no que quiser, mas quem conhece essa enorme burocracia entende perfeitamente que não estão de brincadeira. Nos EUA, como na fronteira com o Paraguai, uma criança correndo atrás de uma borboleta é--segundo a lei--invasão se cruzar a linha invisível. O que não é justo é a maneira em que fanáticos anti-científicos nos EUA infernizam os países vizinhos. Cismam que folha de planta tem algo a ver com o Tinhoso. E por esse motivo exportam para a América do sul funcionários (espiões, agentes) de mais de uma dúzia de burocracias endinheiradas pelo alheio. Esta canalha evangeliza a coação à mão armada e compra os burocratas e políticos de 30 ou 40 partidos saqueadores.(link

Nos EUA essa mesma laia--absorvida sobremaneira pelo partido republicano--já fez desastre da economia em diversas ocasiões. Em 1873 para proibir o controle da natalidade, transformaram o monopólio dos correios em entidade dedicada á censura, confisco, queima de livros, multas faraônicas. Ainda cobraram penas de até dez anos de reclusão--acorrentado em trabalho forçado. Mas as leis de Comstock passaram impunes pelo estrago econômico que provocaram, boa parte sobrevivendo exatos cem anos--até o partido libertário derrubar.(link

As crises de 1907, 1920, 1929-33, 1987-92 e 2008-2011 foram maquinações das leis proibicionistas movidas a confisco de ativos, multa, interferência, desestabilização e exportação de pobreza. E não é de hoje. William Jennings Bryan, socialista religioso e fanático da lei seca, veio lecionar na Bolívia em 1903. Por sorte ninguém entendeu nada do que dizia. Mas o fato de o governo gringo exportar programas suicidas não quer dizer que beber desse cianeto religioso é boa ideia.(link

Muito melhor é fazer como os próprios eleitores americanos fizeram em auto-defesa. Formaram partido Libertário dedicado á minimização da coação, ou seja, a maximização da liberdade da pessoa humana. Fugir do Brasil pra lá é o que os médicos e engenheiros já estão fazendo. Mas essa evasão de cérebros já dificultou a formação de partido não saqueador, fato que, por sua vez, dificulta a desburocratização e enxugamento da verborréia que resulta na hemorragia do erário e da liberdade. Venezuela--favela até com petróleo na torneira--é o que acontece sem partido libertário.(link

Sair do Brasil e desembarcar no México automaticamente desqualifica o retirante de pedir asilo nos EUA--a menos que possa provar que pediu asilo no México. E se os mexicanos negaram, vc acha que os americanos irão acolher? Estou pronto para apostar que não. 

E cair na teia dos meganhas da burocracia dá um prejuízo que você não imagina. E a reincidência pode levar a até 20 anos numa cadeia que não é nada parecida com as fotos de propaganda da ICE. Estou desde 1998 trabalhando nessas cadeias e não são nada agradáveis. Todos querem sair de lá. 



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domingo, 17 de novembro de 2019

O voto estrangeiro

XUXU Estimativa dos votos sumidos das eleições locais e regionais VERDE Votos registrados nos pleitos locais e regionais LARANJA: votos federais, estaduais / camerais menos o mínimo de eleitores individuais 
AZUL
: eleitores individuais mínimo nos pleitos federais, estaduais e das câmaras estaduais 


Os votos de imigrantes e suas contribuições às campanhas do partido Libertário hoje são a maior fonte de medo da cleptocracia entrincheirada nos EUA. (link) Tão logo apareceu a soldada havaiana para disputar a presidência com os petistas e parasitas que hoje dominam o partido democrata, a candidata derrotada em 2016 começou a balbuciar que a Tulsi Gabbard estaria "tramando candidatura com terceiro partido". (link) Isso é medo de perder o poder de coagir e assaltar com impunidade--medo que a cleptocracia inteira está sentindo!

A derrotada pronunciou "terceiro" no mesmo tom em que correligionário do klã pronuncia "terceiro mundo"!  Os democratas no voto popular tiveram 2,9 milhões de votos a mais que os republicanos, só que o partido libertário ganhou 4 milhões de votos na eleição presidencial e mais 3 milhões e tantos nos pleitos menos espalhafatosos. Nosso voto presidencial foi 40% acima da diferença entre os dois partidos cleptocratas do século 19. 

Aliás, o minguante partido "verde" que hoje representa o comunismo, anarquismo, socialismo (e os russos, segundo Hillary) tornou-se na votação de 2016 o odiado 1%! Apenas o partido libertário possui eleitores o suficiente para que seus votos de sangria derrubem os piores candidatos da cleptocracia. ISSO é o que sempre, no passado, mudou as leis dos EUA. 




Quer saber mais sobre como os votos de sangria dados aos pequenos partidos antigamente traziam leis cruéis? Como hoje os votos libertários se transformam em poderosa alavanca para mudar as leis e defender a ordem econômica? Leia A Lei Seca o O Crash, baratinho no Amazon em formato Kindle que até com celular você lê direitinho.



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segunda-feira, 27 de maio de 2019

Cleptocracia prende advogada na fronteira

Os agentes de lá também portam armas...

Pois é. O governo dominado por democratas socialistas e republicanos fascistas--todos subsidiados pela Lei do Nixon--agora prende algemada a advogada que se mexe no sentido de favorecer refugiados não-fiscalizados. 

Antes, ocorria sentenciamento de advogado a pena de reclusão de vários anos por causa de folhas de plantas. Isso já presenciei a olhos vistos. Após o colapso financeiro, este proibicionismo perdeu popularidade. Os Estados fazem fila para revogar a repressão das plantas, para poder arrumar emprego sem mijar em copinho da Santíssima Inquisição. 

Quem sabe se, agora que advogado da migra é arrastado ao "calabozo", a atitude não muda. Aliás, uma vez que essa mania de perseguir plantas é sobremaneira uma exportação gringa causadora de colapsos econômicos, talvez diminua a necessidade de fugir do seu país de origem com o crescente alastramento da nova política libertária. 

Quem não pode votar pode pelo menos ajudar com uma doação ao partido Libertário ou colaborar como voluntário nos EUA ou no Canadá

Clareza e qualidade orwellianas...
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