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quarta-feira, 29 de outubro de 2025

13 de julho de 1931--Repressionismo quebra a Alemanha

 

A bolsa de valores da Alemanha sofreu queda em MAIO de 1927 quando incidiu IR sobre lucros extralegais; tornou a capotar em NOVEMBRO de 1928 quando Herbert Hoover foi eleito e o traficante Rothstein baleado. Caiu feio em SETEMBRO de 1929 quando a Liga das Nações planejou a limitação de muitas drogas, de novo em DEZEMBRO de 1929 quando a lei alemã classificou estimulante como entorpecente, e despencou no dia 13 de JULHO de 1931 com a assinatura da Alemanha na Convenção pela Limitação dos Entorpecentes. Estou usando o DeepL.com para ajudar nessa versão

Os jornais norte-americanos não repetiram a notícia velha dos opiáceos embalados em lã oriundos de Hamburgo em abril de 1931, ignorando inclusive a Convenção sobre Limitação de Drogas, assinada no dia em que a bolsa e o sistema bancário dos alemães entraram em colapso. No entanto, os funcionários do Bank of United States de Nova Iorque naquele momento continuavam a ser julgados por fraude bancária, sem um piu sequer sobre a meia tonelada de morfina que os federais acharam a bordo do transatlântico Alesia que atracou em 9 de dezembro de 1930, dois dias antes de o banco sofrer uma corrida fatal. Nenhum governo se prontifica para assumir que os bancos estão falindo por causa das suas leis proibicionistas. Os jornais preferem deixar os leitores tirar conclusões:

Naquela segunda, 13 de julho, Lawrence Journal-World, p1. FINANÇAS ALEMÃS AMEAÇADAS POR CORRIDA AOS BANCOS — Ajuda tem que ser pra já. Sackett escreve a Washington... Hindenburg assina decreto. O Reich se compromete a garantir as deficiências decorrentes da “ilíquidez” do Darmstadter. A Christian Endeavor resolve continuar a luta pela proibição... Buck Bradley condenado por incorrer na lei seca... (link)
Mas os fatos foram sugeridos na página 2, onde James Gerard, ex-embaixador do Presidente Wilson à Alemanha, comentou: “Se a Alemanha entrar em falência e o gabinete de Brüning cair, o país ficará à mercê dos comunistas e hitleristas”.(link) Gerard presenciou os eventos quando a Convenção Antidrogas de Haia — sua missão ampliada pela Lei de Harrison — transformou a guerrilha provocada pelo acúmulo do ópio parado nos Estados Balcânicos na Primeira Guerra Mundial.(link) Adolf Hitler, um reles cabo, participou sem ter ideia do que estava ocorrendo. Da mesma forma os proibicionistas da Christian Endeavor não faziam ideia de que suas leis violentas estariam, em 1931, levando a Alemanha novamente à autocracia, à instabilidade financeira e à guerra.

Na mesma folha do jornal, constava a situação naquele julho de 1931: (link)
CAPITAL ESTRANGEIRO DEIXA A ALEMANHA — Meio bilhão de marcos retirados nas últimas semanas — Nova Iorque, 13 de julho. — Agora é a vigília do Reichsbank: o forte banco central da Alemanha, lutando o que tem sido uma batalha perdida contra forças intangíveis de enorme poder, simboliza a luta econômica que a ameaça com a ruína financeira, batalha esta que, se perdida, teria efeitos a repercutir em todo o resto do mundo.
A causa imediata da crise é a retirada de enormes volumes de fundos estrangeiros do Reich. Por baixo disso, é claro, paira a questão das reparações de guerra, com suas incertezas e considerações políticas tanto no país quanto no exterior, suas condições de pagamento, seus problemas no comércio e das finanças internacionais. 
Antes da Grande Guerra, a Alemanha era uma importante credora de outras nações. ...

Aliás, antes daquela Primeira Guerra Mundial, a Alemanha competia com a Dow Chemical nos mercados de drogas e afins, detinha patentes da aspirina e da heroína e exercia grande influência em áreas consideráveis da China, Samoa e diversas colônias africanas--grandes consumidoras de drogas. As tripulações dos navios de guerra alemães assistiram do convés quando os americanos conquistavam Manila, impondo em 03MAR1905 leis fanáticas e abstencionistas aos habitantes das ilhas Filipinas--ato que provocou uma revolta sangrenta. Outra espectadora, a China, preocupada com as sua próprias revoltas sanguinolentas, persuadiu o presidente Theodore Roosevelt, mediante boicote comercial em 1905, a assumir o fardo do império chinês e livrar o mundo do comércio livre de bebidas alcoólicas e drogas.(link

O Presidente americano  Herbert Hoover havia morado na China durante a revolta dos Punhos Harmoniosos, sabia algumas frases de chinês e em 1931 arreou os EUA para puxar do atoleiro a anarquia cadavérica que restava dos herdeiros da finada dinastia numa espécie de Guerra Santa proibicionista contra a produção e o comércio em tudo quanto fosse substância--guerra essa promovida pelo seu herói republicano e progressista, Theodore Roosevelt. Legenda: Alguns dentre as várias lideranças da China.

Os EUA obrigaram os aliados da Alemanha a se submeterem às leis abstinentes no estilo chinês já nos acordos de armistício assinados em 1919. O presidente Hoover não precisava da Liga das Nações nem do Tratado de Versalhes, a não ser como alavanca para aumentar a pressão sobre a indústria farmacêutica alemã para expandir o proibicionismo global. A China aproveitou a generosidade dos EUA para pagar as contribuições em atraso de adesão à Liga e participar de comitês. De 1921 a 1931, a China, devastada pela atual guerra civil, tinha ali seus próprios representantes apoiados pelos EUA, que instavam o Comitê Consultivo da Liga sobre o Tráfico de Ópio e Drogas Perigosas a amarrar e impedir as empresas farmacêuticas alemãs, impondo-lhes exigências mesquinhas. Os europeus--carecas de saber que as agências da repressão de bebida e droga dos EUA matavam com avidez milhares de concidadãos americanos, impondo reclusão em outras dezenas de milhares e transformando grandes empresas de álcool, açúcar e bancárias em réus para responder em processos penais envolvendo calabouço, interdições, multas salgadas e confiscos fiscais, inclusive de iates de luxo e transatlânticos--andavam de lado olhando pro chão.

Os europeus, arcando com pagamentos de juros e empréstimos obtidos do governo Wilson na Primeira Guerra Mundial, olhavam arregalados enquanto a Convenção Antiópio de Haia de 1909 gerava poderes e cobranças adicionais. “Negros cocainômanos” inventados por jornalistas como bicho-papão, levaram os políticos a aprovar a Lei de Harrison, que logo foi interpretada como inclusive proibição de estimulantes, pichados como narcóticos. As folhas de maconha seguiram as folhas de coca, marcadas a ferro quente, vítimas de emendas que aceleravam a legislação rumo à Primeira Guerra Mundial. Terminada a guerra, os Estados Unidos, frustrados com a resistência à lei seca e vudu que não conseguiam incluir na convenção da Haia, intimidaram a Grã-Bretanha a formar a uma convenção separatista dedicada  proibir todo um leque de substâncias além do ópio, sob a bandeira da Convenção de Genebra de 1925. Finalmente, a Alemanha — líder mundial na produção de morfina em suas inúmeras formas, da cocaína feita a partir da coca neerlandesa cultivada principalmente em Java e Sumatra, e desenvolvedora da mescalina sintética durante a Primeira Guerra Mundial — via-se cercada por concorrentes aliados a burocratas bedelhos da Liga. Liderando essa ofensiva galopava Harry Anslinger, comissário do novíssimo Departamento de Narcóticos dos Estados Unidos, que elaborava mais legislação violentamente vinculativa para minar ainda mais a grande indústria remanescente da Alemanha

E foi assim que, nesse mesmo dia da desastrosa capitulação da Alemanha ao proibicionismo sino-americano, o ex-embaixador Gerard menciona em voz alta o nome do político xenófobo e anti-Tratado de Versalhes cujo partido nacional-socialista crescera nas eleições de 1930 até se tornar o segundo maior de toda a Alemanha: Adolf Hitler. Os executivos das grandes empresas químicas e farmacêuticas alemãs — à beira do abismo — calcularam que esse demagogo do cristianismo pugnaz seria a sua única esperança de escapar do cerco da Liga e das imposições e cobranças das conspirações industriais e proibicionistas tocadas pelos Estados Unidos. As contribuições para as burras da campanha nazista, que antes pingavam, agora jorravam...

* * *

Leitura interessante: The Latin American Narcotics Trade and American National Security (O comércio de narcóticos na América Latina e a segurança nacional americana) é um compêndio de estridentes artigos de propaganda proibicionista produzidos durante as campanhas “Just Say No” (Diga Não), “War on Drugs” (Guerra às Drogas), “Zero Tolerance” (Tolerância Zero) e “Drug-Free America” (América Livre de Drogas) de Reagan-Bush, que prenunciavam o Crash de 1987. Catada por Donald J. Mabry durante a recessão e a crise de desemprego que se seguiram, quando a DEA invadiu vários países da América do Sul, a coleção foi outro toque de clarim bélico — desta vez para invadir e conquistar o Panamá como trama para resgatar dólares do exterior. Afinal, depois da Guerra da Lei Seca de Herbert Hoover destruir a economia dos Estados Unidos e da Alemanha, os saques repentinos de depósitos e ouro deram na elaboração da moratória bancária nacional, que incluía o confisco pelo governo de todo o ouro restante. Hoover, já sem poder, entregou esse plano ao novo presidente Franklin Roosevelt um dia antes da posse, e FDR — que havia visto a "moratória" de 1931 amassar a lataria da economia global — optou por chamá-la de feriado bancário

O proibicionismo violento do Nixon, meio século depois, tornou a meter os grilhões nos EUA. O país foi forçado a abandonar o padrão-ouro devido à diáspora de dólares de repente apresentados em troca por ouro. Quando a compilação de Mabry foi lançada para preparar o público para outra Guerra Santa da Abstinência, ela sem desconfiar incluiu o grosso das provas e evidências necessárias para mostrar que as leis desnorteadas que criminalizam a produção e o comércio inevitavelmente levam ao pânico, colapso, desestabilização econômica, hiperinflação e guerra. Após a invasão e saque do Panamá, as bibliotecas retiraram-na de suas coleções e eu acabei achando um exemplar barato. A coleção apresenta um registro detalhado da forma como os fanáticos conseguem aprovar uma lei “razoável” e, a seguir, prosseguem à sua “alteração”, a fim de contornar a proibição constitucional das leis retroativas. A mutação que resulta arrasta a economia à ruína. Essa mesma receita foi seguida com a Convenção sobre a Limitação de Narcóticos da Liga das Nações, que levou Hitler ao poder e provocou outra Guerra Mundial. Os registros da Liga das Nações também revelam como a régie francesa do ópio, no que logo mais tarde se tornou o Vietnã, foi — pela receita da Convenção de Limitação — absorvida por algo que Harry Anslinger descreveria nos seus livros como uma monstruosa conspiração comunista de narcóticos. Isso está descrito preto no branco na coletânea do Mabry e nos próprios trabalhos do Anslinger. Relatam, sim, uma estória, só que nada parecida com a que pretendiam.

Agradeço a mão na roda dada pelos alemães que programaram o - DeepL.com



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sexta-feira, 10 de outubro de 2025

1931--Alemanha beirando o abismo

 

Foram feitos enormes trabalhos de propaganda para dar a impressão de que o colapso financeiro das maiores indústrias farmacêuticas e químicas do mundo coincidiu por obra do acaso com a convenção sobre drogas da Liga das Nações de 1931, que restringiu a produção e a exportação da Alemanha (link) E sim, conto com a ajuda do DeepL para facilitar esta versão.(link)

Em 12 de julho de 1931, as autoridades alemãs perceberam que o fracasso do Damstadter und Nationalbank não poderia ser disfarçado. Felizmente, a imprensa se absteve de associar o colapso das cardagens de lã da Nordwolle às toneladas de morfina carregadas em mantas de lã a bordo do USS Milwaukee no porto vizinho de Hamburgo, assim como não mencionou ligação entre o falido Bank of United States e a carga de entorpecentes a bordo do transatlântico Alesia. Contudo, a notícia divulgando que os EUA PRESTES A ABRIR LICITAÇÕES PARA 11 NAVIOS DE GUERRA dificilmente poderia agourar bem. Quem acompanhava essas notícias tinha que perceber que a conjuntura atual surgira do empenho da China para alistar a ajuda dos EUA no sentido de impor a proibição repressiva no planeta inteiro. Afinal, a olhos vistos os policiais de Teddy Roosevelt lutavam para acabar com os antros de drogas e bares nas ilhas filipinas. Mas cadê a gratidão que os filipinos deviam ao Tio Sam por tê-los salvado do jugo cruel da Espanha, que forjou grilhões para seus cambitos, e das drogas? Após 32 anos, a violência da proibição americana apenas indignou os ilhéus. Isso as manchetes transmitiam em 1931:

AMERICANOS APEDREJADOS — Filipinos atacam soldados enquanto Manila realiza manifestação pela independência--gritavam as manchetes! Dois senadores americanos ocupados fazendo discursos a favor da independência filipina escaparam da indignidade de serem corridos a batatadas.(link) No entanto, na mesma página, a Srta. Minnie Fox elogia o remédio Natex que comprou da drogaria local.(link) Quando o boicote chinês de 1905 assustou os EUA, o presidente Teddy Roosevelt e seus partidários entraram em ação. Revistas das elites veicularam matérias sobre as gangues de ópio dos orientais e intrigas dos propagandistas de medicamentos patenteados. Para preocupar os americanos que falsificavam rótulos dos medicamentos da Bayer para colocar na própria muamba, Teddy proclamou que os EUA defenderiam vigorosamente os direitos de patente alemães e ingleses... NA CHINA!(link

Outros acertos e tratados criavam pautas alfandegárias e restringiram uma longa lista de drogas e bebidas alcoólicas nas colônias europeias espalhadas pelo continente africano. Logo aprovaram uma lei que envenenava o álcool industrial com metanol. Depois disso, a lei de Alimentos e Medicamentos de 1906, que causou pânico e recessão em 1907. A lista de exemplos de como as leis violentas de proibição só levaram ao crime, crise e corridas bancárias estava, em 1931, já bem longa. Aos olhos da Alemanha, a avidez da Liga e dos EUA pelas exigências legislativas parecia cada vez mais insaciável.(link

Nos últimos dois anos, a Alemanha, como forma de apaziguamento:
Aprovou a Lei sobre o Tráfico de Narcóticos de 10 de dezembro de 1929, dois meses após Harry Anslinger ter sido nomeado comissário adjunto da proibição--isso na esteira da quebra do Bodenkreditanstalt, de Vienna.
Decretou a adição de uma longa lista de “narcóticos” nove dias depois dessa lei.
Adicionou mais dois decretos de repressão às drogas em 1º de abril de 1930.
Adicionou nova série de medidas de repressão às drogas em 14 de abril de 1930.
Impôs um imposto sobre os fornecedores de “narcóticos” em 10 de dezembro de 1930 — três meses após promover Harry Anslinger para chefiar o recém-criado Burô de Narcóticos.(link)
Emitiu regulamentos rigorosos para farmácias, limitando as prescrições e vendas de qualquer produto que contivesse “narcóticos”, uma caracterização que os americanos pareciam estar prestes a aplicar à cerveja, ao vinho, à aguardente e até cigarros a qualquer momento! 

Naquele ano de 1930, eleitores alemães emburrados fizeram do partido socialista anti-Tratado de Versalhes de Hitler o segundo maior do país — e nem assim houve trégua na pressão dos EUA e da Liga das Nações, que agora cobravam repressão ao cânhamo! Pior é que a mesma coalizão de proibicionistas agora, em julho de 1931, ameaçava exigir regulamentação rigorosa e relatórios fiscais sobre a codeína — narcótico opiáceo criador de dependência -- feito de morfina. Mas, depois de examinar o restante da lista, os alemães duvidavam até disso. Daí, em 12 de julho, a economia desabava, e Herbert Hoover armava uma armadilha cuja isca, moratória temporária das dívidas, talvez daria para adiar a parcela de USD 15 milhões em reparações que estava por vencer no dia 15. Alguma coisa teria que ceder... 


Comunista no youtube vê Trump como oportunidade. Cabe explicar que na juventude eu era cercado por amigos comunistas, com a impressão de que esses também eram vítimas de outra entre tantas religiões do ódio. As freira na 1ª série me transmitiam a mesma coisa--uma espécie de misticismo do ódio que fortalece o socialism do Trump. Afinal, Hitler era católico mas se dava bem com luteranos. O erro nisso tudo é achar que são diferentes. Em vez de linha horizontal os libertários analisam se tal e tal crendice é a favor ou contra os direitos da pessoa individual? A favor ou contra uma economia que minimiza a agressão e coação? A "esquerda" socialista e a "direita" socialista são ambas contra os direitos individuais e contra o livre comércio. Os libertários são o oposto: defendemos os direitos individuais até de maconheiro ou mulher grávida e queremos minimizar e até abolir as leis coercitivas que proíbem esse ou aquele tipo de produção e comércio. E existem os que querem misturar violência e liberdade. Na visão libertária os outros três quadros representam ideologias violentas e saqueadoras. As pessoas caem nelas por apego ao altruísmo ou sei lá o quê. O importante é que TODOS fingem que comunismo e fascismo são diferentes. E os irresolutos--uns querem coagir mulheres e outros proibir a energia elétrica--fingem que figuram nas preferências ENTRE as duas variantes comuno-fascistas do socialismo, só que de forma "democrática" (forçados a pagar e votar em eleições subsidiadas pela lei Nixon do Fundão). 

O vídeo do garoto, que se diz professor de filosofia é esse: (link) Repare que esse congregante do comunismo não compara o fascismo dos trumpistas com algo melhor, como eu nunca deixo de fazer.(link) Ele tb nunca leu o programa dos hitleristas.(link) Segue aqui a minha resposta que apenas corrige algumas besteiras e omissões. 
Resposta libertária: O protagonista acerta ao delatar a atual cleptocracia proibicionista como fascista, que afinal nada mais significa do que socialismo cristão um pouquiiinho diferente do comunismo marxista. Mas em 1903 os EUA eram país exemplar, liberal, cujos maiores crimes foram exploração das repúblicas bananeiras do caudilhismo místico luso-espanhol que, como os gringos, escravizavam ou exterminavam os autóctones na América Latina e nas Ilhas Filipinas. Como a Santíssima torturava os andinos para beberem cachaça em vez de mascar folhas, os expedicionários do T. Roosevelt deportavam os Chineses que comerciavam o ópio junto aos ilhéus.
A China Qing viu nisso o aliado fanático antidroga que pediram a Deus. Decretaram boicote comercial em 1905 que transformou os Americanos em Nacional-Socialistas do Eugenicismo de Galton, Monteiro Lobato e Hitler. Só que quando Hitler mamava leite, o proibicionismo republicano usava a Haia para equivocar tudo quanto não fosse gim ou tabaco em "entorpecentes" a fim de reabrir acesso aos mercados da China. Resultou nova revolta na China coincidindo com guerras nos balcãs (produtores de imensa quantidade de dormideira e ópio) e o resultante colapso da exportação de opiáceos viralizou essas guerrilhas em Grande Guerra Mundial.
A Alemanha era então, como hoje é, a mais competente produtora de drogas e tirou partido--só que perdeu, graças em parte à revolução comunista na Rússia! O Tratado de Versalhes no seu artigo 23 impõe o proibicionismo da Haia, juntando ainda em 1925 armação GB-EUA para proibir cânhamo, coca e uma série sem fim de substâncias. Todo resultaria numa economia planejada estilo marxista só que organizada por cartéis cristãos de "pessoas artificiais" coletivas imposta em 13JUL1931 para "Limitação" de "narcóticos". Empresas alemãs, horrorizadas, se valeram do fanatismo do Hitler contra o tratado de Versalhes sem mencionar a cláusula regulatória nº 25 do tratado e tb da Carta da Sociedade das Nações. A coação sino-americana foi nesse golpe transmitida à Europa (e países andinos, da Indonésia Holandesa e Taiwan) mediante esta organização de concorrentes para pulverizar e redistribuir o mercado farmacêutico dominado pela Alemanha.
Em represália, cartéis como a I.G. Farben financiaram os nacionalsocialistas-cristãos e resultou a posse de Hitler como Chanceler no aniversário do Franklin Roosevelt,  que substituiu o proibicionista fanático  Herbert Hoover que mandava atirar na juventude até por causa de cerveja e liderou as maquinações de julho de 1931! Os democratas e comunistas não entendem a economia política e hoje procuram proibir a energia elétrica da forma que os gringos desde 1906 procuravam proibir droga, cerveja, cigarro e por aí vai. Tudo isso eu explico no blog Expatriotas no Blogger do Google e outros na condição de cidadão puertorriqueño da Woodstock Nation e no meu livro sobre "A Lei Seca e O Crash". Paz e amor e música elétrica. 


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quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Tempestade ameaça a Alemanha, 1931

 September 12, 2025

 

Os jornais e políticos americanos fizeram da Moratória uma âncora para desviar a atenção da convenção de limitação da cocaína, maconha, haxixe, folhas de coca e novos opiáceos. Poucos suspeitavam que os EUA produziam mais cocaína do que seu rival comercial, a Alemanha.

As manchetes dos jornais de 3 de julho de 1931 pintaram um quadro sombrio da Alemanha.(link) Um terço da força de trabalho estava desempregada, e confrontos entre a polícia, comunistas e agitadores nacional-socialistas estavam ocorrendo em todos os lugares.(linkA França colocava impecilhos, grandes bancos faliam e as autoridades alemãs novamente imploravam por uma moratória no pagamento de empréstimos e reparações--como fizeram em março de 1922. Naquela época, tramitava a Lei Jones-Miller, que proibiria toda a importação de heroína para os Estados Unidos. Órgãos governamentais e hospitais dos veteranos de guerra já pararam de comprar o analgésico, do qual a Alemanha era o principal produtor. No ano seguinte, a hiperinflação destruiu completamente a economia alemã.(link) Mas a situação em 1931 parecia ainda pior. 

As manchetes de julho falavam dos processos judiciais contra o sindicato do contrabando de Atlantic Highlands, dos julgamentos de funcionários russos do falido Banco dos Estados Unidos/BUS, dos julgamentos de Al Capone por evasão fiscal—graças à decisão de 1927 no caso U.S. v. Sullivan, que responsabilizava os contrabandistas pelos impostos sobre lucros ilegais—e da transferência das esquadrilhas aéreas do Departamento de Guerra, que desfilavam sobre as grandes cidades para agora patrulhar o Golfo do México. Em maio de 1931, os agentes antidrogas do governo Hoover andavam confiantes de que a Alemanha assinaria qualquer “acordo” de limitação de drogas que lhes fosse apresentado. Os artigos de jornal se entrelaçavam. O banco BUS faliu depois de agentes confiscarem meia tonelada de morfina do navio Alesia, e o julgamento de Atlantic Highlands envolvia drogas contrabandeadas, além das bebidas alcoólicas. Todos esses processos acarretavam responsabilidade fiscal. Os agentes podiam baixar multas e confisco de bens por contrabando de narcóticos, graças à Lei Tarifária de 1930. Também a partir de 1930, alemães podiam ser extraditados para os Estados Unidos por incorrerem nas leis antidrogas. Nenhuma dessas novidades constam dos livros ou artigos que “explicariam” as corridas bancárias, quebras, desemprego e recessão. No entanto, toda essa cobrança judicial acuava a vultosa carga de drogas e lã apreendida a bordo do navio Milwaukee, da linha Hamburg-American, na terceira semana de abril. Herbert Hoover e Harry Anslinger imaginavam que teriam os alemães em cheque-mate.

Herbert Hoover tinha três bilhões de dólares em jogo, segundo os jornais.(link) Os apoiadores alertaram que a França sofreria se a Moratória do Hoover fracassasse; os céticos alertaram que a Alemanha nunca pagaria mais um pfennig em reparações ou empréstimos se ela fosse aprovada.(link) Em 3 de julho, o Reichsbank havia esgotado todo o crédito recém-obtido de US$ 100.800.000. Não é de se admirar. A falência da Nordwolle estava custando 200 milhões de marcos alemães, quase quatro vezes a estimativa anterior, e o maior banco estatal alemão — o Landesbank der Rheinprovinz — estava, assim como o banco austríaco Danat Bank, se tornando insolvente.(link) A violência estava se espalhando por toda a Europa, América do Norte e América Latina(link); nem mesmo os policiais estavam seguros na Alemanha(link), com um terço dos trabalhadores industriais desempregados.(link)

A Alemanha acenava com inadimplência nos empréstimos e reparações se a moratória não lhes desse satisfação. A Itália fizera o mesmo em junho. No sábado, 4 de julho, o presidente do Reichsbank, Luther, alertou o chanceler alemão que, nesse ritmo, não haveria dinheiro suficiente para pagar a parcela das reparações que vencia em 15 de julho. Os políticos e jornais americanos cortaram toda menção do proibicionismo das drogas e suavam burilando a Moratória dos Cérebros de forma a parecer a panaceia da restauração da confiança. Maus tempos aqueles, e a situação piorava a cada dia.

A RCA passou a usar baterias NiCAD baratas e nada substituíveis nos seus tocadores de mp3. Usei extensão USB curta para conectar o tocador a uma bateria recarregável de celular. Tão logo o carregamento estabilizar, dá para ligar o tocador durante várias horas.

Boa leitura e som: A Autobiografia de Calvin Coolidge.(link) Li anos atrás e fiquei encantado quando um colega blogueiro nos indicou esta elegante gravação da Librivox. O livro é curto e o estilo de escrita do Cal é claro e simples. Com formação de banqueiro, Coolidge tinha uma perspectiva incomumente clara sobre como as leis proibicionistas prejudicavam as economias dos Estados Unidos e do mundo, levando-nos a corrias bancárias, crises e à guerras. A versão em mp3 é dividida em arquivos por capítulo, fáceis de curtir com qualquer reprodutor de mp3 barato.

A foto mostra aparelhos RCA capazes de reproduzir arquivos de audiolivros que duram horas, conectados a baterias recarregáveis feitas para celulares. As baterias baratas do aparelho não são substituíveis, mas a solução aumenta a capacidade da bateria para que o aparelho possa funcionar por muitas horas sem pausa e, no dia seguinte, retomar a reprodução exatamente de onde você parou. A Philips e a RCA fabricaram aparelhos bons que permitiam trocar as baterias recarregáveis no meio de um livro sem perder o lugar. Nenhum dos vários modelos chineses que testei oferece tal recurso, e ninguém parece estar fabricando aparelhos que não percam o ponto em que você parou,  pra não falar em trocar a bateria. O improviso é desajeitado e feio, mas funciona.


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quinta-feira, 14 de agosto de 2025

1931 foi reprise da Crise alemã de 1923

 

A abóbora 3º partido à esquerda representou a possível candidatura do proibicionista Henry Ford, que odiava judeus!  

O colapso econômico alemão de 1923, apelidado “A Grande Desordem” por acadêmicos dispostos a ignorar as consequências econômicas das leis suntuárias como Crimidéia orwelliana. O artigo lincado, aparentemente sincero, segue o padrão, mas apresenta dados econômicos com tamanha precisão e clareza que basta acrescentar os fatos omitidos para tornar óbvio que as leis de proibição suntuária destruíram as economias alemã e americana mais de uma vez.(link) E sim. uso o DeepL.com alemão para agilizar essas versões.

Esse artigo de autoria Collet-Fohlin vem de Genebra, sede do mausoléu da Liga das Nações. O seu primeiro gráfico na página 4, “Início da década de 20: o caminho para a hiperinflação”, não mostra nenhum evento financeiro/monetário. Cá estão alguns eventos omitidos que, em outros gráficos, revelam um forte impacto no comércio e na produção da Alemanha.

Entre 2 e 5 de maio de 1921, entre a espada da conta de 13 bilhões de marcos em reparações e a parede do ultimato de Londres, veio o Relatório do Comitê Consultivo sobre o Tráfico de Ópio (com seus 4 anexos). Este foi lavrado para apresentação à Assembleia da Liga das Nações. Nele, a moção do delegado chinês Koo, para que a produção de ópio fosse analisada para possível limitação, foi aprovada. Isso ameaçou diretamente 4% de toda a receita indiana obtida com o monopólio governamental do ópio, juntamente com a crença conveniente de que engolir ópio e todo o seu conteúdo de morfina não causaria dependência, ao contrário de fumá-lo, que deixava morfina nas cinzas. A realidade já fazia caretas ostentando fatos desagradáveis.

O artigo 6º da Convenção de Haia exigia a supressão gradual e eficaz da produção, do comércio e uso de ópio preparado--só que abrindo exceção explorada por 7 dos 10 membros do comitê. NENHUM dos importantes países produtores de cocaína se dignou a responder aos pedidos da Liga para obter informações sobre esse estimulante semelhante ao café. Aliás, nenhuma das nações produtoras de coca aderiu livremente à convenção de Haia assim alterada. Muitos foram obrigados a assinar pelas exigências de rendição do Artigo 23 do Tratado de Versalhes. Este comitê consultivo não possuia poderes para obrigar os governos a promulgar leis proibicionistas, mas suas recomendações foram diretamente para a próxima reunião da Assembleia Geral da Liga em Genebra, marcada para 5 de setembro de 1921. Seu efeito, somado ao das proibições britânicas, pode ser avaliado pela repentina reversão dos preços das ações da Bolsa de Berlim, que passaram de aumentando para caindo no gráfico de preço médio das ações no gráfico de Colet & Fohn:



Um cantinho do gráfico que mostra os preços dos títulos nas bolsas de valores alemãs apresenta um soluço informativo... Essa reversão de sinal do último trimestre, em setembro de 1921, resultante das pressões proibicionistas da Liga, é ofuscada a seguir pela inflação exponencial da moeda alemã, mais à direita desse pedaço de gráfico. Veja só: 

01SET1921: A Grã-Bretanha reativou suas regulamentações de guerra na Lei sobre Drogas Perigosas (10& 11 Geo. 5. c. 46), lei esa que acrescentou penalidades para barbitúricos (que competiam com o ópio) e cocaína asiática (contrabandeada para a Índia e paga em libras esterlinas). Essa lei suntuária e bélica visava impedir a evasão de divisas pelos cultivadores do ópio da metrópole inglesa que sofriam de prisão de ventre. 

05SET1921: A Assembleia da Liga das Nações reuniu-se em 5 de setembro. Como de costume, o controle de armas foi o tema principal dos comunicados à imprensa, enquanto medidas proibicionistas suntuárias "antidrogas" recomendadas pelo comitê foram formuladas nos bastidores com menos publicidade.(link)

08SET1921: Regulamentações brasileiras estabeleceram controles sobre a entrada de “substâncias tóxicas”, leia-se não cigarros ou uísque e sim opiáceos e cocaína, no porto franco do Rio de Janeiro.(link)

As oscilações bruscas nos “preços” dos títulos, distorcidas pela desvalorização da moeda inflacionada, tornam as evoluções subsequentes neste gráfico menos nítidas. É fato que as forças militares que invadiram o vale do Ruhr, na Alemanha, para se apoderar das instalações de produção de carvão tiveram enorme impacto--mas esses eventos ocorreram em 1922, bem depois do nítido ponto de inflexão nos preços das ações visível no gráfico para setembro de 1921. Esse mesmo tipo de instabilidade se manifesta repetidamente em 1927, 1929, 1930, outrossim no aproximar crucial da Convenção de Limitação que a Alemanha (e o Japão) foram manipulados para endossar em 13 de julho de 1931. 

Referências: O TRÁFICO DE ÓPIO E OUTRAS DROGAS PERIGOSAS — RELATÓRIO DO GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA PARA O ANO ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 1938. Isso me custou US$ 30 décadas atrás, mas contém grande quantidade de gráficos e tabelas que mostram o que aconteceu DEPOIS que as grandes potências manipularam a Alemanha e o Japão a assinar cobranças cada vez mais ríspidas, exageradas e em crescente expansão impostas pela América proibicionista e pelos escombros da China proibicionista — dividida no meio de mais uma guerra civil. Não é um quadro bonito. À Liga das Nações, que impõe restrições aos dados que compartilha, eu garanto assim como Francisco D'Anconia garantiu que não tive lucro e sim tive prejuízo ao produzir esses boletins informativos. Boa parte dos fatos que apresento foi divulgada pela referência acima. Outros viéram da Eisenlohr, do Taylor, Walker e do Estudo Histórico e Técnico da Liga das Nações de 1931—além do que li nos jornais. Houve um relaxamento repentino da censura online e hoje pude ler vários documentos que procurei durante décadas sem resultado. 



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 Quer saber a causa do Crash de 1929 e da Depressão da década de 1930? Leia.

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