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sábado, 13 de fevereiro de 2021

Lysander Spooner, fascículo 11

 

Todos os políticos sulistas foram doravante proibidos de ocupar cargos.
Tem lógica nisso, pois a escravatura permitia o branco a estuprar as moreninhas 
sem a mínima preocupação com direitos individuais ou jurídicos. Lá não se fala nesse detalhe histórico.

Lysander Spooner, advogado anti-escravagista de Boston, examina detalhes e pormenores da Constituição que a vitoriosa união alfandegária impõe na “Reconstrução” dos estados confederados derrotados após a secessão que resultou da alta nas sobretaxas alfandegárias antes de Lincoln ser eleito. Examina agora, a título de comparação, a natureza, forma e validez dos contratos.

V

Como prova adicional do senso geral da humanidade no que toca à necessidade prática de que, de fato, todos os contratos importantes, sobretudo os de caráter permanente, devam ser escritos e assinados, são pertinentes os seguintes fatos.

Há mais de duzentos anos – ou seja, desde 1677 – existe no livro dos estatutos da Inglaterra, foi feito lei, sendo agora válido em quase todos ou todos os estados desta União, um estatuto cujo objetivo é de declarar que não se entrará em juízo cobrando cumprimento de contratos de peso, a menos que estejam lavrados por escrito e assinados pelas partes cujo cumprimento se deva cobrar

O princípio deste estatuto é, vejam bem, não apenas que os contratos escritos venham com assinatura, mas também que todo contrato, à exceção daqueles especificamente isentados – geralmente os de pouca monta e curto prazo – deve vir escrito e com assinatura.

O motivo do estatuto, no que toca esse ponto, é que hoje é tão fácil às pessoas lavrarem e assinarem um contrato, que a falta em fazê-lo abre as porteiras para tanta dúvida, fraude e litígio, que os que se negligenciam de lavrar seus contratos – que sejam de alguma importância – por escrito e assinado, não devem gozar do benefício dos tribunais de justiça para cobrar o seu cumprimento. E esse motivo vem da sabedoria; e que a experiência confirmou sua sabedoria e necessidade é evidente pelo fato de que tal estatuto vigora na Inglaterra já há quase duzentos anos, sendo adotado quase que universalmente naquele país, sem que ninguém cogite revogá-lo.

Sabemos também o precavimento que a maioria dos homens evidencia em mandar lavrar e assinar seus contratos, mesmo quando o estatuto não o requer. Por exemplo, a maioria dos homens, enquanto credores mesmo de apenas cinco ou dez dólares, tomam o cuidado de passar um documento de dívida pelo montante. Ao saldar um pequeno débito num livro mercantil, tomam recibo escrito pelo montante.

Além do mais, (é provável que) a lei em todo o nosso país, bem como na Inglaterra, requer que larga categoria de contratos, como testamentos, escrituras, etc., deve não só vir lavrado e assinado, mas também selado, com testemunhas e autenticação. E no caso de mulher casada que cede seus direitos imobiliários, a lei, em vários Estados, requer que estas sejam examinadas separadamente e à parte dos maridos, fazendo declarar também que assinam as escrituras livres de constrangimento ou coação por parte do marido.*

São estas algumas das precauções que as leis exigem, e que os indivíduos tomam – por motivos corriqueiros de precavimento, mesmo nos casos onde a lei não o requer – para mandar lavrá-los por escrito, e de guardar contra toda incerteza e controvérsia no que toca o seu sentido e validez. Mesmo assim temos o que se apresenta como sendo, ou representa ser, dizem alguns, um contrato – a Constituição – lavrada há oitenta anos, por homens que hoje já estão todos mortos, e que nunca detiveram o poder de nos constranger, mas que (segundo dizem) tem se feito obrigatório sobre três gerações, consistindo de milhões de pessoas, e que (segundo asseveram) deverá ter valia sobre todos os milhões no porvir; mas que ninguém alguma vez chegou a assinar, selar, protocolar, testemunhar ou reconhecer, e que pouca gente, comparado ao número total dos que, segundo asseveram, devem se obrigar por ele, jamais leu, ou sequer chegou a ver, ou algum dia há de o ver ou ler. E dos que já o leram, ou hão de fazê-lo, dificilmente dois, quando muito, alguma vez concordaram ou hão de concordar quanto ao seu significado.

E mais ainda, este suposto contrato, que não seria acatado em foro jurídico algum que se assenta sob sua autoridade, fosse oferecido como prova de uma dívida de cinco dólares devidos por um homem a outro, é contrato pelo qual segundo geralmente interpretado pelos que simulam administrá-lo – todo homem mulher e criança pelo país afora, agora e para sempre, entrega não só a sua propriedade, mas também a liberdade, até a vida, às mãos de homens que, pelos termos deste suposto contrato ficam expressamente isentados de toda responsabilidade pela sua maneira de deles dispor. Seríamos então desse tanto alienados, ou maldosos, a ponto de destruir propriedade e vidas sem limite, numa luta para compelir aos homens que cumpram um suposto contrato? contrato esse que, uma vez que nunca ninguém o assinou, fica sendo, com base em princípios gerais de direito – princípios estes que guiam a todos nós no que concerne aos demais contratos – o mais vil papelucho, vinculante para ninguém, prestando apenas para se atirar no fogo; ou, caso preservado, preservado apenas para servir de advertência da besteira e maldade do gênero humano.

(Me encarreguei de examinar pessoalmente os livros de estatutos dos seguintes estados, viz.: Maine, New Hampshire, Vermont, Massachusetts, Rhode Island, Connecticut, New York, New Jersey, Pennsylvania, Delaware, Virginia, North Carolina, South Carolina, Georgia, Flórida, Alabama, Mississippi, Tennessee Kentucky, Ohio, Michigan, Indiana, Illinois, Wisconsin, Texas, Arkansas Missouri, Iowa, Minnesota, Nebraska, Kansas, Nevada, California, e Oregon, constatando que em todos estes Estados o estatuto inglês foi readotado, às vezes com modificações, mas que geralmente ampliam sua abrangência, estando atualmente em vigor).

Seguem algumas das provisões do estatuto de Massachussetts:

“Não será dada entrada de ação em qualquer dos seguintes casos, a saber:…

“Para fazer cobrança a alguém com base em promessa especial de responder pela dívida, inadimplência ou falta de outrem:…

“Sobre contrato de venda de terras, habitações, patrimônio, participação em tal ou que lhes diga respeito; ou

“Sobre acordo que não seja para ser executado dentro de um ano contado da data em que fora lavrado:

“A menos que o contrato, promessa ou acordo com fundamento em qual a ação seja interposta, ou algum memorando ou minuta de tal, esteja lavrada e assinada, seja pela parte a ser onerada com seu cumprimento, ou por procurador seu devidamente autorizado na forma da lei.”

“Nenhum contrato de venda de bens, artigos ou mercadorias, no valor de cinquenta dólares ou mais, será válido a menos que o comprador aceite e receba parte dos bens assim vendidos, ou dê algum sinal para fechar o negócio ou como entrada, ou que seja feito algum memorando ou minuta do acerto, do qual conste a assinatura da parte a ser onerada, ou de procurador seu devidamente autorizado na forma da lei.” * * *

* As mulheres só começaram a poder votar em 1920, mais e meio-século depois. 

Obs: A 14ª Emenda, que nas primeiras palavras impossibilita interferir com o controle da natalidade pelas mulheres, lá no final--depois de excluir os sulistas dos cargos políticos--declara que a dívida contraída pelos políticos restantes, todos eles homens e nenhum contando com um só voto feminino, não será questionada. Essa emenda, fresquinha no pergaminho quando Spooner questionava a Constituição, foi para ele um golpe fascinante.

Mesmo no Brasil a constituição anti-libertária de 1988 abre com engodos e preciosidades pra impressionar semiletrados, e só lá no final finca as punhaladas na carteira e conta bancária do otário. Parece ser uma regra universal. Os antepenúltimos parágrafos de todo contrato na qual pessoa jurídica exige assinatura de pessoa meramente física, são os que contêm as ameaças, coimas, multas, confiscos e penas de reclusão. 

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segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Candidato Binarista Padrão



Desde 1971, quando o Nixon inventou de subsidiar as campanhas eleitorais da cleptocracia entrincheirada com dinheiro alheio, as propagandas na televisão vêm piorando. Esse arremedo é o molde que todo candidato usa como isca para pescar votos. Não oferecem proposta, não falam das leis e impostos que querem mudar. Só procuram fazer a caveira do outro candidado igualmente inepto e deshonesto, sem mencionar a existência de outros partidos que não da cleptocracia binarista.

Esse vídeo libertário (nada anarquista) exagera os truques que a Kleptocracia usa pra evitar questões éticas ou que envolvam a defesa dos legítimos direitos da pessoa humana. Basta eliminar o conceito de que você possui algum direito inalienável de prosseguir sem coagir ou sofrer coação, que a besteira, superstição, pseudociência e influência de pressão social subsidiada preencherão como sempre a lacuna de coação e ladroeira travestida de altruísmo e benevolência. 

Você acha exagero? 

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quinta-feira, 9 de julho de 2020

Carta de direitos no Brasil

"Uma milícia bem apetrechada..."
James, repare NESSA gracinha!!
Versão americana, 1787: Sendo necessária à segurança de um Estado livre a existência de uma milícia bem apetrechada, o direito do povo de possuir e usar armas não poderá ser impedido.

Versão brasileira, 2020Por isso eu quero, ministro da Justiça e ministro da Defesa, que o povo se arme. É a garantia de que não vai ter um filho da puta, aparecer para impor uma ditadura aqui. Não dá para segurar mais. Quero todo mundo armado, porque povo armado jamais será escravizado. Quero escancarar essa questão do armamento.
(Qualquer libertário americano que lê isso fica invejoso.)


Antes de 1982 a URSS já tinha prepostos nos EUA empurrando tratados de "desarmamento". Mas esses planos tropeçaram na Segunda Emenda juntamente com a outra limitação--a autoridade de o governo firmar tratados--que é subordinada à própria Constituição, não podendo de forma alguma tratado ter conflito com a constituição. Desde então todos os intelectuais da corrente socialista internacional procuram revogar por inteiro essa Segunda Emenda americana mediante lavagem cerebral e pressão de manadas sociais. 

Repare que essas crianças que levam armas para a escola para atirar nos coleguinhas e professores são sempre matriculados em escolas do governo--nunca particulares. Repare que sempre que um policial mata uma pessoa desarmada, não se fala em desarmar os policiais ou revogar as leis cruéis e agressivas que eles são obrigados a cobrar. Inventam qualquer outro assunto menos esses.

Hoje a falácia circulada pelos intelectuais do parasitismo burocrático e das leis Kristallnacht é de que a Carta de Direitos teria sido para que milicianos pudessem caçar escravos fugidos.(link Para derrubar o fake news, vejamos exemplos das cartas de direitos estaduais que existiam antes da ratificação da Constituição.(link)

MARYLAND (11 de novembro de 1776)

XXV. Que uma milícia bem regulamentada é a defesa adequada e natural de um governo livre.

VERMONT (8 de julho de 1777)

XV. Que o povo tem o direito de portar armas para a defesa de si e do Estado ...

MASSACHUSETTS (25 de outubro de 1780)

XVII. O povo tem o direito de manter e portar armas para a defesa comum.

DEBATES DA CONVENÇÃO DE MASSACHUSETTS (6 de fevereiro de 1788)

E que a referida Constituição nunca seja interpretada para autorizar o Congresso a infringir a justa liberdade da imprensa ou os direitos de consciência; ou impedir que o povo dos Estados Unidos, cidadãos pacíficos, mantenham suas próprias armas.

CONVENÇÃO DE RATIFICAÇÃO DE NEW HAMPSHIRE (21 de junho de 1788)


O Congresso nunca deve desarmar nenhum cidadão, exceto os ex- ou atuais  participantes em rebelião.
***
Mesmo quem não é partidário da cleptocracia dos republicanos ou do Bolsonaro enxerga facilmente que os constituintes americanos e seus Estados defendiam que a pessoa individual pudesse comprar, ter e portar armas. Quem já morou nos dois tipos de país conhece a diferença. É verdade que na rebelião, o inglês lorde Dunmore em novembro de 1775 ofereceu liberar os escravos coloniais que ajudassem a reprimir os revoltosos. E houve sim, revoltas de escravos no Haiti e outros lugares antes de Lincoln copiar e reciclar a proposta de Dunmore como isca para os entreguistas durante a Guerra de Secessão. 

Mas a revolta contra as sobretaxas protecionistas acabou de vez com o escravagismo e a 13ª e 14ª emendas deixam claro que todo cidadão possui como direito individual a posse e porte de armas. Já as nucleares projetadas contra armas nucleares inimigas ficariam sob posse e guarda das forças armadas estaduais e federais, segundo a constituição. 



É como dizia o autor e engenheiro Robert Heinlein: 


"Uma sociedade armada é uma sociedade educada. A possibilidade de ter que pagar com a vida pelos seus atos cria bons modos."


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sábado, 27 de junho de 2020

O Verdadeiro Partido Libertário, 1973

Leia no original (link)

Anarquistas comunistas infiltrados no Brasil fomentam o entreguismo do desespero para impedir a formação de um partido libertário que compita com os atuais 16 partidos comunistas e 16 partidos fascistas.(link) Isso eles fazem mentindo sobre o que é o partido Libertário e tentando incinerar a influência da Ayn Rand na formação do mesmo. 

Segue abaixo a tradução de um artigo publicado no jornal após o nosso primeiro pleito em eleição. O jornal é de Eugene, Oregon, a 400 km da vila de Eatonville ao sul de Seattle, onde em julho de 1970 se realizou o primeiro comício do Buffalo Party, um partido protolibertário rock 'n roll organizado pela juventude nada anarquista.(link

Libertários procuram sair da obscuridade - LOS ANGELES (AP) - poucas pessoas lembram que o partido Libertário obteve um voto eleitoral* nas eleições presidenciais de 1972, ficando em terceiro lugar na votação do colégio eleitoral, depois dos republicanos e democratas. Mas os Libertários se lembram disso. E por causa das mudanças na política nacional, os libertários esperam emergir da obscuridade.

O partido está organizado em 34 estados e conta com 30.000 a 50.000 eleitores. Seu candidato presidencial em 1972, o professor de filosofia John Hospers, fez discursos por todo o país desde aquela eleição.

"Estamos crescendo o tempo todo", diz Hospers. "Estaremos nas cédulas nas eleições do congresso em vários estados no ano que vem. Temos sócios em todos os estados menos um, e organizações estaduais em 34 estados."

OS LIBERTÁRIOS afirmam que Watergate surgiu devido a uma preocupação doentia com a política. Os libertários se consideram um partido essencialmente anti-político.

"Achamos que Watergate nunca teria acontecido se o governo não tivesse poderes tão exagerados", diz Hospers, que aos 54 anos de idade é presidente do departamento de filosofia da Universidade do Sul da Califórnia.
O partido tem maior expressão nos estados da Califórnia, Washington, Colorado, Texas e Illinois.

Edward E. Clark, presidente do partido na Califórnia, diz que está "extremamente otimista" com as possibilidades de crescimento, sobretudo por causa de três eventos:
  • A pauta presidencial de Hospers e Toni Nathan, de Eugene, Oregon, obteve mais de 1000 votos preenchidos à mão na Califórnia, mais do que qualquer outro partido.
  • O partido obteve um voto eleitoral para Hospers-Nathan, dado por Roger McBride, da Virgínia, o primeiro voto eleitoral já lançado para uma mulher.
  • O escândalo de Watergate. "É uma coisa significativa e muito favorável para nós", diz Clark, advogado da Atlantic Richfield Company.

"Watergate desencantou as pessoas com o Presidente Nixon, com os republicanos e com a política atual em geral. Achamos que isso nos favorece, pois libera as pessoas das suas lealdades tradicionais".

A primeira reunião do partido foi realizada em uma casa em Westminster, Colorado, há dois anos. O partido continua sediado no Colorado e a presidente nacional é Susan Nolan, de Denver. Hospers espera que os delegados na próxima convenção nacional em Houston, no Texas, em junho, mudem a sede do partido do Colorado para outro estado mais populoso.

O mais importante princípio libertário é o individualismo. Os libertários querem que as pessoas sejam livres para fazer e acreditar no que escolherem, desde que não restrinjam os direitos dos outros a fazerem o mesmo. A sua filosofia "objetivista" é baseada em grande parte nas obras da autora Ayn Rand ("A Nascente").**

O PARTIDO FAVORECE a escolha individual em questões como o aborto e é contra a repressão dos chamados "crimes sem vítimas", tais como fumar maconha, jogos de azar e relações sexuais consensuais entre adultos. O partido é contra a relocalização obrigatória dos alunos com ônibus escolares para combate à discriminação, mas a favor dos direitos civis em igualdade. É contra o alistamento forçado, mas a favor do orçamento militar. Seus partidários acreditam que a indústria e empresas privadas poderiam fornecer melhor a maioria dos serviços atualmente encampados pelo governo.

"Queremos reduzir as áreas em que os políticos controlam a vida das pessoas", diz Clark.

Segundo Hospers, duas de cada três pessoas que ingressam no partido são ex-republicanos. A maioria, diz ele, tem uma tendência conservadora. O objetivo do partido é se tornar o terceiro maior partido político do país até 1980, ultrapassando os partidos "Americano" e "Popular".
Se algum dia se tornar um grande poder político, o partido libertário se dedicará à idéia de se tornar o mais desnecessário possível, dizem seus líderes.

** Nos EUA os eleitores presidenciais são os Estados, cada qual com determinado número de votos eleitorais dos quais os cargos são conquistados pela chapa que ganhar ao menos 270 desses votos no colégio eleitoral 
*** Ayn Rand escreveu A Revolta de Atlas (Atlas Shrugged, traduzido como Quem É John Galt em 1987)
Fonte: Eugene Register-Guard 30DEZ1973  pág. 6 ou 12-A


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quarta-feira, 20 de maio de 2020

Mencken e The Beatles

Queima dos discos dos Beatles por sulistas e KKK, 1966 (link)
Americanos sensatos, como H.L. Mencken, se preocupavam com o problema dos linchamentos na época da lei seca. Mencken chegou a sugerir uma solução que repetiu em 1924:

Há algum tempo, sugeri que uma boa maneira de diminuir o número de linchamentos no sul dos EUA seria criar bandas de música para cada lugarejo. 

Como o KKK vê o Vaticano (link)
Mencken tocava música clássica como hobby, e como a maioria dos apreciadores da música erudita, achava que todo o resto era horrível, de "péssimo tipo", porém útil para estimular a confraternização entre brancos e morenos. Seria estranho o fã de Beethoven ou Wagner gostar da música popular dos Beatles. Mas para o lixo branco sulista que via o Kennedy como presidente--não dos EUA e sim dos descendentes de escravos e da Meretriz da Babilônia--os Beatles despertaram ódio sulista para nenhum nacionalsocialista ou Grande Gárgula do ku-klux klã botar defeito. (link) Imagine então o Jimi Hendrix! 



Quem importou essa mania de queimar foram os fanáticos americanos da lei Comstock--de censura aos correios--de 1873. A sociedade anti-vício de Nova York ostentava a queima de livros no seu medalhão. A queima de gramáticas alemãs foi praticada nos EUA enquanto se preparavam para entrar na Grande Guerra e hoje as fotos do fato são ocultadas.(link) Chicago produzia açúcar de milho para destilação ilícita e o prefeito Big Bill Thompson organizou a queima de livros ingleses das bibliotecas municipais por causa da concorrência do whiskey inglês contrabandeado. Os nacionalsocialistas alemães--inclusive um pintor de igrejas e imagens do Cristo--observaram e aprenderam.(link)


Políticos e pastores pré-libertários dos EUA
Hoje o coletivismo racial é bem menos popular, e a violência muito mais rara, graças em boa parte aos músicos de Woodstock e ao Partido Libertário que se formou logo em seguida.(link)  Quem gosta de paz e liberdade forma partido libertário--custe o que custar. O efeito é imediato e cada voto libertário diminui a coação enquanto aumenta a liberdade.

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segunda-feira, 11 de maio de 2020

Aumentando o PIB

Adnet ensina a aumentar PIB per capita (link)

Já vimos que quanto mais tagarelice, balburdia e inanidade engrossando uma constituição qualquer, menor o PIB que beneficia a cada cidadão a ela submetido.(link) Para o anarquista comunista que finge ser libertário, a solução seria rasgar toda a constituição começando pela carta de direitos. A matemática comunista depende da divisão por zero e não de calcular limites. Na vida real, salta aos olhos que o país com o maior PIB per capita do hemisfério, os EUA, tem partido libertário e uma constituição com menos de 8000 palavras

Azul é palavreado constitucional e laranja o PIB per capita
Quem não é anarquista sabe que nada é de graça. Os custos são condição de estar vivo no mundo natural, e por isso mesmo falamos no custo de vida, pois nada é de graça. A família de curvas, como a do Laffer, que descrevem o intervalo entre bandos de salteadores tribais e escravidão totalitária têm essa geometria. 

Curva de Laffer: estado que rouba tudo, morre de inanição
Essa curva de Laffer já descrevia os EUA antes da Grande Guerra, quando o governo consumia 8% do PIB. No governo Coolidge, o governo americano arrecadava 15% do PIB da nação, e sempre que se cortava as alíquotas, a arrecadação da receita aumentava devido ao aumento nos rendimentos dos cidadãos. O ideal fica entre zero e 15%, ou justamente onde andavam os EUA antes de emprestar dinheiro para os europeus na Grande Guerra.

Sabemos então que o topo dessa curva fica bem antes dos 15%. Basta olhar nessa curva como um todo para entender que a tendência socialista de confiscar tudo leva ao anarquismo onde não existe governo para defender os direitos da pessoa humana contra a agressão, assaltos, furto e fraude. Os que apregoam "anarco-capitalismo" apenas querem levar o mercantilismo saqueador (economia mista) ao colapso econômico e estado de guerra (concorrência na repressão forçosa das pessoas).(link) Você votaria nisso?

Depois do governo Coolidge, o klã proibicionista elegeu Herbert Hoover, que cobrou a lei seca com os impostos e a repressão injetadas nas Emendas 16 e 18. A economia desabou completamente com tiroteios para nenhuma república bananeira por defeito. A PEC do partido liberal de relegalizar a geladinha foi adotada pelos democratas. A seguir ganharam cinco eleições presidenciais. Os americanos encurtaram a constituição e com isso resgataram a economia--tudo com voto democrático livremente dado, ou não, a candidatos. 

Ancap só atrai inocentes inúteis. Essa malta não tem programa, muito menos partido ou eleitores. Logo, só resta operar apelando à violência como qualquer outra quadrilha de assaltantes. Normalmente isso só interessaria à polícia. 

Anarco-comunista "ajudando" os libertários!
Mas acontece que os partidos nacionalsocialistas, socialistas, de mistura mercantilista-socialista e comunistas--sobretudo a cleptocracia entrincheirada com a mão no erário--apontam para esse movimento dos sem-partido dando a entender que bombardeiro anarco-comunista é a mesma coisa que o partido libertário. Isso, na mente dos que lançam mão da coação para proibir partido honesto e subsidiar partido parasita com voto coagido e anônimo, justifica todo e qualquer jogo sujo para impedir que as pessoas tenham oportunidade de votar na liberdade. Esses são os verdadeiros amigos da onça. 

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