domingo, 23 de agosto de 2020

Dois minutos de ódio

Texto de 1984 (link)


Eram quase onze horas e no Departamento de Registro, onde Winston trabalhava, já arrastavam cadeiras dos cubículos e as arrumavam no centro do salão, diante da grande teletela, preparando-se para os Dois Minutos de ódio


Winston ia ocupando seu lugar numa das filas do meio quando entraram inesperadamente na sala uma pessoa que conhecia de vista, mas com quem nunca falara. Era uma moça com quem se encontrara muitas vezes nos corredores. Não sabia como se chamava, mas sabia que trabalhava no Departamento de Ficção. Devia ter uns vinte e sete anos, e era de aparência audaciosa, com cabelo castanho e espesso, rosto liso e movimentos rápidos, atléticos. Uma estreita faixa escarlate, emblema da Liga Juvenil Anti-Sexo, dava várias voltas à sua cintura, o suficiente para realçar as curvas das ancas. 



Winston antipatizara com ela desde o primeiro momento. E sabia porquê. Eram sempre as mulheres, e principalmente as moças, os militantes mais fervorosos do Partido, os devoradores de palavras de ordem, os espiões amadores e os espículas dos desvios. Esta jovem lhe dava a impressão de ser mais perigosa que a maioria. Uma vez que se haviam cruzado no corredor, ela lhe lançara um rápido olhar de esguelha que parecia tê-lo penetrado até o imo, e o enchera de terror. Até lhe ocorrera a ideia de que talvez fosse da Polícia do Pensamento

Mais um instante, e um guincho horrendo, áspero, como de uma máquina monstruosa funcionando sem óleo, saiu da grande teletela. Era um barulho de fazer ranger os dentes e arrepiar os cabelos da nuca. O ódio começara


Link

Como de hábito, a face de Donald Trump, o Inimigo do Povo, surgira na tela. Aqui e ali houve apupos entre o público. A mulherzinha de cabelo cor de areia emitiu um uivo misto de medo e repugnância. O programa dos Dois Minutos de ódio variava de dia a dia, sem que porém Trump deixasse de ser o personagem central cotidiano. Era o traidor original, o primeiro a conspurcar a pureza do Partido. Todos os subsequentes crimes contra o Partido, todas as traições, atos de sabotagem, heresias, desvios, provinham diretamente das suas campanhas. 


Ambos partidos sujos exportam leis violentas
Winston sentiu contrair-se o diafragma. Nunca podia ver a cara do Trump sem uma dolorosa mistura de emoções. Trump lançava o costumeiro ataque peçonhento às doutrinas do Partido - um ataque tão exagerado e perverso que uma criança poderia refutá-lo, e no entanto suficientemente plausível para encher o cidadão de alarme, de receio que outras pessoas menos equilibradas o pudessem aceitar. Insultava o Big Biden, denunciava a ditadura do Partido, exigia a imediata conclusão da paz com a Eurásia, advogava a liberdade de palavra, a liberdade de imprensa, a liberdade de reunião, o dever de invadir outros países, gritava histericamente que a revolução fora traída - e tudo numa linguagem lenta, monossilábica, que era uma espécie de paródia do estilo habitual dos oradores do Partido. 

Antes do ódio se haver desenrolado por trinta segundos, metade dos presentes soltava incontroláveis exclamações de fúria. Era demais, suportar a vista daquela cara adequada e satisfeita mostrada na tela: além disso, ver ou mesmo pensar em Trump produzia automaticamente medo e raiva. O estranho, todavia, é que embora Trump fosse odiado e desprezado por todo mundo, embora todos os dias, e milhares de vezes por dia, nas tribunas, teletelas, jornais, livros, suas teorias fossem refutadas, esmagadas, ridicularizadas, apresentadas aos olhos de todos como lixo atoa... e apesar de tudo isso, sua influência nunca parecia diminuir. Havia sempre novos bocós esperando para ser seduzidos. Não se passava dia sem que confederados e racistas grosseiros, obedientes a ordens dele, não fossem desmascarados pela Polícia do Pensamento. Era comandante de um vasto exército de sombras, uma rede subterrânea de conspiradores dedicados à derrocada do Estado. Supunha-se que se chamava a Supremacia Branca. Murmurava-se também a respeito de um livro terrível, um compêndio de todas as heresias, escrito por Trump, e que circulava clandestinamente aqui e ali. Era um livro sem título. 


Leia online PDF de 'Ganhar de lavada: Win Bigly' por Scott Adams

No segundo minuto o ódio chegou ao frenesi. Os presentes pulavam nas cadeiras, e berravam a plenos pulmões, esforçando-se para abafar a voz alucinante que saía da tela. Num momento de lucidez, Winston percebeu que ele também estava gritando com os outros e batendo os calcanhares violentamente contra a travessa da cadeira. A morena atrás de Winston pusera-se a berrar "Racista! Racista! Racista!"  De repente, apanhou um pesado dicionário de Novilíngua e atirou-o à tela. O horrível dos Dois Minutos de ódio era que embora ninguém fosse obrigado a participar, era impossível deixar de se reunir aos outros. Em trinta segundos deixava de ser preciso fingir. Parecia percorrer todo o grupo, como uma corrente elétrica, um horrível êxtase de medo e vindita, um desejo de matar, de torturar, de amassar rostos com um malho, transformando o indivíduo, contra a sua vontade, num lunático a uivar e fazer caretas. 

E no entanto, a fúria que se sentia era uma emoção abstrata, não dirigida, que podia passar de um alvo a outro como a chama dum maçarico. Assim, havia momentos em que o ódio de Winston não se dirigia contra Trump mas, ao invés, contra o Big Biden, o Partido e a Polícia do Pensamento; e nesses momentos o seu coração se aproximava do solitário e ridicularizado herege da tela, o único guardião da verdade e da sanidade num mundo de mentiras. No entanto, no instante seguinte se irmanava com os circunstantes, e tudo quanto se dizia de Trump lhe parecia verdadeiro. Nesses momentos, o seu ódio secreto pelo Big Biden se transformava em adoração, e o Big Biden parecia crescer, protetor destemido e invencível, firme como uma rocha contra as pragas da Ásia, e Trump, apesar do seu isolamento, sua fraqueza e da dúvida que cercava a sua própria existência, lhe parecia um hipnotizador sinistro, capaz de destruir a estrutura da civilização pelo simples poder da voz. 


The Broomer Webcomic
Sinfest.net (link)
O ódio chegou ao clímax. No mesmo momento, porém, arrancando um fundo suspiro de alívio de todos, a figura hostil fundiu-se na fisionomia do Big Biden, de barba feita e cabelos brancos, cheio de força e de misteriosa calma, e tão vasta que tomava quase toda a tela. Ninguém ouviu o que o Big Biden disse. Eram apenas palavras de incitamento, o tipo das palavras que se pronunciam no vivo do combate, palavras que não se distinguem individualmente mas que restauram a confiança pelo fato de serem ditas. Então o rosto do Big Biden sumiu de novo e no seu lugar apareceram as três divisas do Partido, em maiúsculas, em negrito: 


SEM JUSTIÇA, SEM PAZ
VERBA ÀS COMUNIDADES COMUNAS
MATEM OS 1%
Ninguém mencionou a jovem e educada candidata do Partido Libertário, Jo Jorgensen.  Jorgensen, porém, já era uma IMPESSOA. Ela não existia: ela jamais existira, e o seu partido agora comemora 49 anos da inexistência. A sua fatia do voto atualmente crescia a 80% ao ano. Daqui a pouco até viajar seria liberado, e o alistamento e voto forçado abolidos para sempre. 
She's with Us! Libertarian candidate 2020

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quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Anarco-comunismo travestido



Brasileiro que nunca na vida leu livro do Milton Friedman ou da Ayn Rand,(link) tampouco sabe diferenciar uma constante, desconhece os nomes de David Nolan, Toni Nathan e John Hospers, cai facilmente na conversa de comunista que se diz libertário. Pode isso?



Vivemos cercados de pastor bandido que diz que não é fascista e bandido coletivista que diz que não é comunista. Ambos tipos de quadrilha são subsidiados com verba alheia e voto forçado. Eles não enganam a ninguém e se reconhecem mutuamente pelo que são. Basta olhar nas charges.(link



Todo integrante dos 16 partidos-que-negam-ser comunistas desenham os outros 16 partidos com suásticas, fásces, fezes, capuzes e cruzes incendiárias. Estes por sua vez negam o fascismo mas chamam de comunistas os outros 16 partidos subsidiados. É assim em quase todo país. Mas se alguém descobrir que lá fora existe partido libertário? Isso não revelaria desigualdade?


Alucinação induzida por hipnotismo e repetição
Para despistar, os fascistas barata-de-igreja xingam os libertários de anarquistas (leia-se comunistas). Isso os comunistas confirmam com admiração por reconhecerem que an-capista (leia-se anarquista e comuna) são farinha do mesmo saco. Para cada libertário alfabetizado surge uma dúzia de peixes-comentaristas-da-internet jurando que libertário é anarquista assassino e afastando a ideia de formar partido e competir pelo voto.(link) Qual o eleitor brasileiro, já cercado por bandidos armados, que vai votar pela legalização de pilhagem e assassinato?



Afinal, já não bastam 16 partidos comunistas que querem institucionalizar o assassinato e a escravidão? Isso sem mencionar já ser forçado a votar em outros 16 partidos fascistas. Outro desses nem o Capo de Tutti Capi consegue criar!



Os americanos formaram o partido Libertário no choque entre o movimento hippie de laissez-faire e o nazifascismo agressor, genocida e escravagista do partido do Nixon. Nosso movimento hippie-liberal surgiu da fluência dos tributários de A Revolta de Atlas (Ayn Rand, 1957 link), da ficção científica de Eric Frank Russell e Robert Heinlein (Estranho numa Terra Estranha, 1961 link). Se reforçavam com as aventuras de Aldous Huxley, Timothy Leary, Henry Miller, Joseph Heller, Humphry Osmond, John F. Kennedy e Mary Meyer (link), Milton Friedman e Anna Schwartz. 


Guardas! Tirem já essas placas libertárias!
Mas os anarco-comunistas só falam do Murray Rothbard--conspiracionista desligado da roda da Ayn Rand por ser chato. E cantam louvores a Ludwig Von Mises--que defendia os nazistas como preferíveis aos comunistas na época em que covarde atribuía a esse altruísmo genocida "as melhores intenções". Nenhum desses dois explica os Crashes da bolsa e as enormes recessões do repressionismo antiliberal da lei seca. 

Fama do anarquismo nos EUA (link) e mundo (link)

Quadrilhas anarquistas tiram dinheiro de fundações abastadas que fazem tudo menos publicar plataforma, formar partido ou obrigar os partidos comuno-fascistas a competirem por votos com o ideário libertário.(link) Dá para desconfiar?


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sábado, 15 de agosto de 2020

Rachadinha nos EUA

Comediante sósia da deputada comuna foi ameaçada de morte
Os jornais ingleses se deleitam em revelar os crimes e besteiras de políticos americanos. A controversa falsa puertorriqueña de Nova York, Alexandria Ocasio-Cortez do partido "democrata" (comunista) é criticada pelos cabos eleitorais do seu partido por FALTA de rachadinha.(link) Segundo a mídia golpista brasileira: 


O termo "rachadinha" é usado para definir um esquema de repasse de parte do salário recebido por funcionários, servidores ou prestadores de serviço a um gestor, político ou a assessores dele.

Agora vejamos o Daily Mail, jornal inglês que George Orwell, ex-miliciano do Partido Obrero de Unificación Marxista, achava um horror (link): 


All Democrats in the House are required to pay dues to the campaign committee. A range is set from as low as $150,000 for newer members to $1 million paid by House Speaker Nancy Pelosi. De todos os democratas no Congresso é cobrada uma taxa anual ao comitê de campanha. A faixa varia desde U$150.000 dos deputados mais novos ao milhão pago pela Presidente da Câmara, Nancy Pelosi.

Os republicanos praticam a mesma bandalha, de forma que por mais incompetente ou ladrão que seja, a probabilidade da re-eleição de qualquer bandido instalado no congresso americano é de 98%. Existe sim, troca-troca de cadeiras entre as caras metades da cleptocracia, mas a mudança é pífia, e sempre binarista. 

O cidadão eleitor dificilmente sabe da existência de um terceiro partido político que defende a liberdade e não a ladroeira.(link) O binarismo é estanque. Lá eles nem fingem que rachadinha é irregular, e as duas metades da cleptocracia binarista recebem desde 1971 subsídios para pagar à mídia para ignorar o partido libertário. Esse fundo eleitoral de subsídios nas costas de quem trabalha foi criado pelo Richard Nixon nas mesmas 24 horas em que o partido libertário foi organizado como pessoa jurídica.


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quarta-feira, 12 de agosto de 2020

BAIÃO DO CHIMARRÃO



BAIÃO DO CHIMARRÃO

Deputado os manezinhos têm é muuuita gratidão
Pelo auxílio dos nortistas nesta seca do fundão
Mas doutor, uma esmola a paulista que é são
Ou lhe mata de vergonha ou expõe à tentação

É por isso que pedimos proteção aos coroné
Que com os votos bem comprado, tão nas rédea do poder
Pois dos vinte e seis estados, temos quatro sem chover
Veja bem, quinze porcento do Brasil tá sem beber

Dê serviço pros gaúcho, encha os rios de barragens
Cloroquina a preço bom e Tietê com açudagem
Livre assim, nós da esmola, que no fim desta estiagem
Prometemo inté os juros sem gastar nossa forragem

Se o PT fizer assim, salva o povo do fundão
Quando um dia a chuva vim, e riqueza pra nação
Nunca mais nós pensa em seca, com subsídio neste chão
Como vê, nosso destino, mercês têm na vossa mão

Mercês têm na vossa mããããão

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quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Bloqueio à evasão de cérebros

Desenho de 1972, ano do 1º pleito Libertário
Hermeticismos sem expansão em currículos sem legenda criam armadilha para impedir a emigração de cidadãos letrados. Exagero? Vamos aos exemplos:


Isso aí não é raridade. Aliás, é muito mais comum ver essas presepadas de burocrata do que coisa que faz sentido. E não é só brasileiro que ofende assim não, quer ver?

Numa legenda de histórico americano no nível em que normalmente se estaria oferecendo cálculo diferencial consta:

& = JROTC AIR FC SUB FOR LIFE MGMT
1 = COMP ED SUB FOR PRACTICAL ARTS
4 = SUB FOR MA I 1205540
7 = SUB FOR ANAT PHYSIO
% = SUB FOR PHY SCI 2003310
# = SUB FOR ENV SCI 2001340
8 = SUB FOR PRE ALGEBRA 1200300
W = EXCLUDE FROM STATE GPA

Extraindo da macarronada o "ROTC", dá para suspeitar se tratar de adestramento na segunda série de candidato a reservista das forças armadas. Qualquer um familiarizado com o nível de paranóia que rola nesses escalões pode até suspeitar que haja receio de treinar militar e vê-lo emigrar para o estrangeiro. Afinal, desde a segunda eleição com concorrência do Partido Libertário, o alistamento forçado virou lei pra fascista ver juntando traças nas prateleiras do congresso. Soldado hoje recebe soldo ou entra para livrar a cara de alguma pena cruel e repressionista.

A cleptocracia não mais ousa tentar raptar a rapaziada (já armada pela Segunda Emenda) para matar escravos do outro lado do planeta. Mas dificilmente um aluno de 17 anos ainda sem acesso aos segredos da álgebra seria portador de segredos nucleares. A motivação talvez seja econômica, talvez ufanismo nacional, não importa. Papel é que não é, pois as duas folhas nos exemplos estavam quase em branco. Qualquer que seja a motivação, salta aos olhos que esses hermeticismos servem para dificultar a migração trans-fronteiriça.

Repare no gráfico da migração líquida do Canadá. Veja a partir de partir de 1983, quando fanáticos americanos enlouqueceram com a mania de repressão abstencionista e CONFISCOS. Passamos pelos dois Crashes com recessão provocados em 1987 e 2008 pela fanática dinastia religiosa Bush com Bidenque desestabeleceram o mundo. Com isso, mais gente foi para o Canadá do que desceu para os EUA. (link) E Canadá possui partido libertário que concorre nas eleições.

E para reforçar o recado, os políticos e meganhas da cleptocracia gringa mandam para os países vizinhos do sul dos FATF, AML, TF, CFT, DNFBP, IRS-CID, INL, ICRG, GIABA, GAFISUD, FSRB, FIU, FinCEN, EAG e tc.... (link) (link)
A função desses bandos de oficialato é de fomentar terror supersticioso como pretexto para invasão, intervenção para desestabilizar a economia e para fomentar colapso econômico e a barbárie de tortura, assassinato e perda de direitos da pessoa humana. Assim, poucos americanos irão se aposentar fora da zona territorial disputada pela cleptocracia comuno-fascista entre as fronteiras do México e Canadá, evitando-se assim a evasão de divisas. É isso que vem à mente sempre que o tradutor depara com novilíngua e duplipensar nas traduções oficiais.

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segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Aula de Cidadão versus Governo




No primeiro teatrinho de revista o Pagador de Impostos descobre que não é dono da sua própria casa e sim obrigado a limpar de graça a neve do calçado do governo, digo, da cleptocracia. Governo saqueador não se limita a defender os direitos da pessoa humana contra agressão, assalto e fraude como na teoria laissez-faire

O segundo trata de milho, digo, dos subsídios dados aos agricultores de milho depois que a legalização da bebida nos EUA acabou com a mamata das fábricas de glucose, fermento e malte enlatado com sabor de cerveja. O governo com o dinheiro extorquido compra os votos que antes valiam lei seca e hoje garantem subsídios e sobretaxas alfandegárias. Como mudar isso?

Cada voto pelo programa libertário interfere com o planejamento das "eleições" que encobertam a divisão partidária da roubalheira.(link) Todo sistema totalitário faz o possível para silenciar as alternativas que não da cleptocracia.(link) Acabo de reparar que existe apenas uma tradução--sem gráficos, mas sem armadilhas--desse mais relevante trabalho de mensuração social do século 20.(link) Além de incompleta, a tradução vem ainda com comentário negacionista injetado que disputa as conclusões sem apontar um erro sequer no método. Esse tipo de apelo, típico do coletivismo coercitivo obscurantista, mostra o quanto o trabalho do Solomon Asch é temido pelos desonestos

O que salta aos olhos no experimento original é que basta um só questionador do artigo de fé em pauta para melhorar em 25% a objetividade de interpretação dos fatos. Quem se opõe a isso só pode ser mentiroso, fraudador, ou explorador da lavagem cerebral dos inocentes. Pense nisso. Os censuradores da mídia social falam muito em viés, mas nunca na objetividade da apresentação dos fatos


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sábado, 1 de agosto de 2020

Cleptocracia repressionista fanática



Os partidos republicano e democrata americanos formam uma cleptocracia movida a fanatismo repressionista e predador. Na época da independência e Constituição esse tipo de aglomeração era chamada de facção (factions). Hoje servem de escudo para os policiais roubarem carros, casas e contas bancárias das pessoas até sem queixa-crime ou acusação em juízo.(link) Por outro lado, a queixa apresentada pelas vítimas dessas agressões vai direto no lixo, podendo sobrar problemas adicionais para quem ousou questionar a autoridade dos autores da bandidagem.(link)

Tivemos justamente isso entre junho de 1919 e março de 1933. E só voltou parte da liberdade normal em dezembro daquele ano nos EUA. Bancos quebrados foram juntados aos escombros das lojas de cerveja, vinho e bebidas destiladas e o partido comunista tomou vulto, logo aumentando em 700%. O partido nazista também aumentou--na Alemanha e nos EUA.
Membros do PC nos EUA, do próprio site deles
Como ocorreu? Os partidos cleptocratas, atiçados pelos de votos dos pequenos partidos arrebanhando fanáticos religiosos e comunistas (que na época eram aliados), promoveu emendas e leis leis declarando que tal produção e comércio são "tráfico." As leis, que antes garantiam os direitos da pessoa humana proibindo a violência, passaram a proibir a produção e o comércio.

O governo federal mandou meganhas armados e bandos de agentes infiltradores baixar confiscos em bens, barcos, veículos e contas bancárias.(link) De repente outros correntistas percebem os saques e correm para tirar o seu dinheiro do banco antes que acabe a liquidez. Sistema bancário de reserva fracionária é assim. O seu dinheiro é emprestado a juros, e por isso mesmo  funcionando na economia em vez de mofando nos cofres para ser retirado de repente. 

Só que com esses saques para escapar da pilhagem dos saqueadores, acaba a liquidez, o banco fecha e a economia sofre contração alavancada. Bem-vindos à crise de 1929, de 1987 e de 2008. Enquanto caem votos, cargos e mensalão nas mãos dos republicanos (nacionalsocialistas) e democratas (comunistas), essas crises nunca acabarão e a violência continuará. Afinal, eles mesmo chamam isso de combate, como no Creddere, Obbedire, Combattere do Mussolini.

A depressão de 1929 a 1933 só abrandou por causa do Partido Liberal, cujo programa resistia o repressionismo da lei seca apoiada pelo Ku-klux-klã.(link) Hoje este cenário se repete por causa da pseudociência mística. Fanáticos travestidos de cientistas cobram leis repressionistas e confiscatórias. Essas leis aumentam o preço das folhas de planta, criando mercados informais--e no confisco dos bens resultantes colocam em risco o sistema bancário de reserva fracionária.(link

Foi esse o mecanismo, ampliado pela concorrência sub-rosa para financiar as hostes contrárias da guerra fria, que arrastou à calamidade a economia brasileira de 1986 a 1994.(link) Como escapar desse círculo? 

Quem pode votar ou doar nos EUA deve investir na Jo Jorgensen do Partido Libertário.(link) Os dois partidos da cleptocracia defendem a deportação de estrangeiros por causa de folhas de planta e afins--pra não falar na coação letal e estrago econômico que tais leis provocam. A exportação dessas leis cruéis e ignorantes há mais de 100 anos marginaliza na pobreza toda a América do Sul, e essa pobreza é explorada pelos ideólogos das duas vertentes comuno-fascistas do socialismo para piorar em vez de reverter esse quadro de intervenção, coação e miséria.(link

Quem acredita na liberdade não vota pela coação. Antes nulo que suicida. O voto em branco dá na vista e aponta que há erro em chamar de democracia a exclusão do partido Libertário.


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