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segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Lysander Spooner, fascículo 3

PADROEIRO DO CORREIO BARATO--O empreendedorismo de Lysander Spooner, o Rowland Hill da América--Morreu em Boston o outro dia o homem que mais fez jus à honra do título de padroeiro do correio barato nos EUA. Foi o veterano Lysander Spooner, que faleceu em casa aos 70 anos. Em 1844 quando enviar uma simples carta qualquer distância era um tributo oneroso, o sr Spooner organizou empresa que de imediato deu resultados duradouros. Acreditava que tirando o monopólio de cartel sobre os correios, a entrega de cartas poderia ser mais barata e ainda render lucro. Como prova, e para testar o poder do cartel, estabeleceu um correio particular de Boston para Nova York, ampliando em seguida para Filadélfia e Baltimore, portando cartas à táxa única de cinco centavos...(link
 

Spooner examina por quais atos o cidadão poderia consentir com a autoridade do governo americano no tempo da Guerra da Secessão, da alta nas sobretaxas alfandegárias, e da primeira aplicação do imposto de renda publicado no Manifesto Comunista de 1848, item 2. 

II

          Consideremos separadamente então estas duas questões, a da votação e a do pagamento dos impostos.

Toda a votação que já se fez sob a Constituição vem sendo da sorte que, além de não comprometer o povo como um todo a apoiar a Constituição, nem mesmo obrigou a pessoa alguma que o fizesse, como demonstram as seguintes considerações.

  1. Pela natureza das coisas, o ato de votar não teria como constranger a ninguém à exceção dos próprios eleitores. Mas em vista dos requerimentos fundiários para tal habilitação,[1] é provável que ao longo dos primeiros vinte ou trinta anos da Constituição, não mais de uma décima, décima-quinta ou talvez vigésima parte da população total (branca e negra, homens, mulheres e crianças) fosse permitida a exercer o voto. Por conseguinte, no que toca à votação, não mais de uma décima, décima-quinta ou talvez vigésima parte da população total existente à época teria como incorrer em obrigação alguma de apoiar a Constituição.2
  2. Hoje,3 é provável que a não mais que uma sexta parte da população seja permitido o sufrágio. Consequentemente, no que toca à votação, os outros oitenta e três porcento não teriam como incorrer na obrigação de apoiar a Constituição.

Da sexta parte permitida a votar, uns dois terços no máximo (quiçá onze porcento da população) têm, de praxe, exercido o voto. Muitos nunca votaram. Outros tantos votam uma vez a cada dois, três, cinco ou dez anos, em épocas de grande fervilhamento.

Não se pode dizer que pessoa alguma, ao votar, se compromete por prazo superior ao mandato pelo qual crava. Se eu, por exemplo, votar por um oficial cujo mandato seria de um ano, não há como dizer que eu tenha com isso me comprometido a apoiar o governo além deste prazo. Com base portanto, na votação, não haveria como se afirmar que mais de uma nona ou oitava parte da população total teria, de praxe, compromisso algum de apoiar a Constituição.4

  1. Não se pode dizer que, ao votar, a pessoa se compromete a apoiar a Constituição a menos que o ato de votar seja perfeitamente voluntário de sua parte. Mas não se pode chamar de voluntária a votação da parte de grande proporção dos que o exercem. É mais a medida da necessidade que outros lhe impõem. Neste tópico repito o que foi dito em um número anterior, viz.:

“De fato, no caso do indivíduo, a sua votação não se interpretaria como prova de consentimento, mesmo que provisório. Muito pelo contrário. Seria de se considerar que, sem ser consultado, o indivíduo se vê cerceado por um governo ao qual não tem como resistir; um governo que o força a pagar dinheiro, prestar serviço, e desistir do exercício de muitos dos seus direitos naturais, sob pena de oprimentes punições. Percebe também que outros exercem sobre ele esta tirania mediante o voto. Enxerga ainda que, se lançar mão ele mesmo do voto, terá alguma chance de se livrar desta tirania alheia, sujeitando os demais à dele. Resumindo, se acha, a contragosto, em situação tal que valendo-se do voto, tornar-se-ia feitor; não o fazendo, vira escravo. E das duas, uma, pois alternativas não há. Em defesa própria, aposta na primeira. Seu caso é análogo ao do cidadão alistado à batalha, onde ou se mata ou é morto. Isso porque quando, para se salvar na batalha, o homem peleja para liquidar aos adversários, não se pode concluir que a batalha seja de sua escolha. Tampouco no pleito com a cédula—mero substituto pela bala—pois, se quando da única opção para se preservar, o indivíduo cravasse a cédula, significaria que o pleito fosse algo do qual participasse por voluntariedade, que espontaneamente arriscasse pôr em jogo todos os seus direitos naturais, contra os direitos alheios, para perder ou ganhá-los por pura força de números. Pelo contrário, seria de se supor que, no aperto ao qual fora coagido por terceiros, inexistindo outra possibilidade de autodefesa, haveria, por necessidade, de se valer da única possibilidade restante

“Mesmo o mais miserável dos homens, no jugo do mais opressivo governo do mundo, usaria, se permitido, do voto se enxergasse naquilo alguma chance de assim melhorar a sua situação. Mas não seria legítima a ilação de que esse governo que o esmaga seria um que ergueria por arbítrio próprio ou do qual consentisse.

(Continua…)

[1]  Na época, as mulheres e indigentes não podiam votar, e hoje nenhum americano é obrigado a dar o voto.

2   Em 1824, votaram 350.000 de uma população de 11.000.000

3   14% da população votou em 1868

4   Verdadeiro à época, mas o sufrágio feminino dobrou o número.

Saiba mais sobre as crises econômicas dos EUA--leia para entender o que causou o Crash de 1929: 


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Para melhorar o seu inglês, nada como a minha polêmica tradução de Monteiro Lobato: America's Black President 2228. Na Amazon (link)

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domingo, 3 de maio de 2020

Monteiro Lobato, 1926, em inglês

Link

Consegui traduzir e publicar O Presidente Negro--O Choque das Raças em inglês. Por enquanto está no formato Kindle do Amazon, mas em breve será lançado em formato de livro de papel também. Esse projeto começou em 2008, quando o Obama foi nomeado candidato a presidente. Eu não sabia o quanto o conteúdo seria controverso. Não conseguia permissão e nenhuma editora se interessava antes de entrar no domínio público. 

Agora entendo como haveria resistência à publicação desse conteúdo em inglês. O próprio Lobato sentiu isso em 1927, quando já estava instalado nos EUA. Dizem que ela até pensou em alterar uns trechos para que fosse proibido pela censura americana. Afinal, a cerveja era proibida, mas continuava tão popular que o povo pagava quatro vezes o preço normal.

E o livro, ao que parece, não é anti-americano. Pelo contrário, efervesce nele o entusiasmo que quem já admirou de longe e agora quer se engraçar logo na chegada, apresentando suas credenciais ao povo e ao governo dos EUA. Aliás, talvez um excesso de entusiasmo teria sido desvantagem. Um exemplo que vem à mente é o caso do Syme, o dicionarista, que conversa com o protagonista Winston Smith do romance 1984 de George Orwell. 


--Como será possível dizer "liberdade é escravidão" se for abolido o conceito de liberdade? Todo o mecanismo do pensamento será diferente.  Com efeito, não haverá pensamento, como hoje o entendemos. Ortodoxia quer dizer não pensar... não precisar pensar. Ortodoxia é inconsciência.

Qualquer dia, refletiu Winston, com convicção profunda e repentina, Syme será vaporizado. É inteligente demais. Vê demasiado claro e fala sem subterfúgios. O Partido não gosta de gente assim. 

Talvez o Monteiro Lobato tenha se entusiasmado por coisas que já perderam a graça, sobretudo para quem está começando a duvidar do céu na terra que seis anos antes fora prometido pelos atletas da lei seca constitucional. 

Mas para quem gosta de tradução, Lobato é uma fonte de vocábulos obscuros, mas que traduzem com exatidão expressões que, em inglês, aparecem com a maior naturalidade cultural e idiomática. O livro inteiro é hoje uma janela de máquina do tempo olhando pro passado. Agora a persiana externa--a que ocultava a janela dos que não lêem português--se abriu. Falta ver se os americanos se verão fielmente espelhados ou refletidos com distorção pelo texto. 

Para entender a Grande Depressão dos EUA--basta ler. 
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quarta-feira, 25 de março de 2020

Colapso econômico e mudança política

Quinhão da votação ganho por pequenos partidos antes do Crash de 2008
Cleptocratas e seus partidos só aprendem apanhando. Por isso mesmo as candidaturas "kamikaze" dos libertários hoje desfazem as leis nocivas que resultaram das candidaturas kamikaze das décadas da escassez do ouro. De 1880 a 1900 só comunistas perfaziam os pequenos partidos da emergente oposição idealista. Injetaram imposto de renda e lei seca que juntos destruíram a economia em 1929 a 1933. A grande depressão aumentou a fuga dos eleitores da cleptocracia tradicional para pequenos partidos alternativos--que na época eram todas de correntes comuni-fascistas do socialismo, como atualmente no Brasil. 


Desde 1930 Republicanos perderam 5 eleições e os comunistas multiplicaram (link)
O gráfico supra mostra os efeitos da infiltração do Partido Libertário por agentes de infiltração e sabotagem entre 1984 e 2000, e efeito da economia que melhorou durante o governo do Bill Clinton, governo bem menos repressionista do que do agente da CIA Bush Pai. O Bush Filho entrou quietinho, mas foi injetando fanáticos religiosos até conseguir nova invasão dos muçulmanos e confisco das casas onde se criavam folhas de plantas lúdicas. Essa última invasão, aliado aos confiscos de automóveis e contas bancárias recomendadas pela GAFI/FATF, quebrou a economia bancária de reserva fracionária em 2008. Tudo mudou, e a seguir o povo votou Libertário, possibilidade que não existia em 1932-1950 quando o partido comunista ganhou vulto. 


Voto Libertário agora aumenta a 80% ao ano e as leis estão mudando desde o Crash de 2008
De 2008 até hoje houve uma defenestração de néscios comunas e conservadores que infiltravam o partido Libertário. Com aquele colapso repressionista de 2008 o povo finalmente entendeu que comunismo e fascismo não rendem--nem mesmo maquiados e travestidos de Democrata e Republicano. Surgiu o Tea Party, fascismo coletivista racial como uma espécie de arremedo e sátira do partido Libertário. Todos viram que aquilo era fake--um engodo para destruir os direitos individuais das mulheres. Apesar das facadas estamos ganhando (isto é, mudando as leis). 


Percentual do voto de sangria * nº de votos eleitorais = alavanca libertária
Em 13 estados americanos, coletivamente portadores de 100 votos eleitorais, os nossos votos são mais numerosos do que a diferença entre o cleptocrata que perde e o ladrão que ganha. No sistema eleitoral, os estados (não a plebe) são os eleitores do presidente, e ganha cargo quem tem 240 desses votos. Assim, o partido libertário afeta 40% dos votos eleitorais da nação. Quem mora nesses estados deve votar ou contribuir para aproveitar da enorme alavancagem legiplasmante ali inherente. Mas por que isso é garantido? 



É garantido em tese pela equação diferencial de substituição de produtos em mercado. Em áudio você vê como os consumidores votando com dinheiro substituíram LPs de vinil por CDs. Essa mesma equação descreve bem a substituição das monarquias por democracias e das cleptocracias pelos Partidos Libertários. Seu voto honesto muda as leis, independentemente da sorte do candidato.

É garantido historicamente pelo sucesso de os comunistas em instalar o IRPF (Manifesto comunista ponto 2) e a lei seca na constituição dos EUA (quando não existia Partido Libertário). Os partidos comunistas e de lei seca em média ganhavam abaixo dos 2% nos pleitos. Seus números aumentavam durante as crises econômicas. Elegeram poucos candidatos a pequenos cargos, mas ganharam a almejada roubalheira e coação que queriam. Isto é, mudaram as leis para pior!

A cleptocracia brasileira entende isso perfeitamente. Por isso mesmo faz qualquer negócio para impedir que você possa formar Partido Libertário. O próprio Nixon inventou o Fundo Eleitoral para nos ferir. Mas estamos ganhando, pois estamos revogando leis nocivas


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sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Candidato americano: descriminalizar drogas

O candidato Buttigieg, aspirante a candidato do partido democrata, quer que o programa do partido peça a descriminalização das substâncias lúdicas. Tarl Warwick é o locutor mais competente que fala em inglês sobre o assunto. 



Ligue as legendas automáticas (CC) pois não há tradução. 

Enfim, esse locutor explica que dentre o curral de candidatos do partido democrata, o "Prefeito Pete" está recebendo doações a rodo e se coloca entre os 4 mais favorecidos. Os outros são Bernie (comunista) Warren (comunista) Biden (fascista). O Pete também é da ala saqueadora, mas sabe somar e diminuir.(link

Na eleição de 2016 os democratas dizem que ganharam, pois conseguiram 3 milhões a mais de votos populares do que o Capo di tutti capi. A candidata que perdeu acusou o Partido Verde de ter bloqueado a sua vitória, apesar de os democratas terem copiado deles a proposta suicida de proibir a geração de energia e as superstições de apocalipse  de forno global. 

Mas acontece que os libertários dominaram essa eleição com 4 milhões de votos--muito mais do que a diferença entre os partidos entrincheirados. Esse gráfico visualiza melhor: 


Freedom cancels climate fraud
Veja no blog original, sobre política energética (link)


Os libertários tiveram três vezes mais votos do que os integralistas verdes. Em 13 estados o nosso voto foi maior que a diferença entre os cleptocratas que entraram na folha de pagamento versus os que levaram chute no trazeiro. O Prefeito Pete reparou nisso e copiou dos libertários a proposta de descriminalizar as plantas lúdicas e afins--como em Portugal faz 14 anos. 

Se Pete for o escolhido, o programa dos democratas irá copiar a despenalização, afastando o perigo de outro choque financeiro como os de 1929, 1987 e 2008. Se os libertários não derrubassem um ou outro dos partidos saqueadores entrincheirados, isso não aconteceria. É assim que os votos de sangria libertários alavancam e mudam as leis, derrotando--e não elegendo. 
 
Saiba mais sobre como a exploração de crendice e superstição para transformar o estado político em aparato saqueador provoca súbita contração monetária e desastrosas crises de liquidez. 

Para entender melhor o impacto da lei seca na curta Constituição dos EUA, procure no Amazon A Lei Seca e O Crash em formato Kindle (aplicativo gratuito que roda em celular). O livro explica como o colapso da economia resultou da repressão e dos confiscos do IR em apoio à Lei Seca constitucional.
inglês oficial para imigração



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sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Programa Libertário de 1972--fascículo 2º

Bombardeios, cirurgia do político concorrente do Nixon, baleado em comício...
Programa Libertário de 1972--fascículo 2º

DIREITOS INDIVIDUAIS E ORDEM CIVIL
A proteção dos direitos individuais é a única atribuição adequada do governo. Não existe conflito entre a ordem civil e os direitos individuais. Ambos esses conceitos são baseados no mesmo princípio fundamental: que nenhum indivíduo, grupo ou governo pode iniciar o uso da força contra qualquer outro indivíduo, grupo ou governo. Os governos são instituídos para proteger os direitos individuais. Os governos são constitucionalmente limitados, no intuito de impedir a violação dos direitos individuais pelo próprio governo.
Do Crime
Defendemos que nenhum ato que não fira os direitos de outrem pode ser caracterizado como crime propriamente dito. Queremos a revogação de todas as leis geradoras de "crimes sem vítimas" agora incorporadas nas leis federais, estaduais e locais - tais como as leis sobre relações sexuais voluntárias, uso de drogas, jogos de azar e tentativas de suicídio. Apoiamos a aplicação imparcial e coerente de leis projetadas para proteger os direitos individuais - independentemente das motivações dos que procuram burlar tais leis.
________
Essas duas propostas entestam o corpo do programa do partido libertário numa época em que os jovens eram condenados a pena de reclusão por se recusar a matar civis do outro lado do planeta, ou por possuirem folhas das plantas erradas. Jornais vazavam crimes praticados pelo governo de Nixon. Esse presidente mudou a lei fiscal para subsidiar campanhas eleitorais dos partidos políticos entrincheirados--isso nas mesmas 24 horas em que o Partido Libertário assinava os papéis de formação. No dia da aprovação do programa libertário, o candidate coletivista racial George Wallace, o mesmo que dividiu o voto do partido democrata, possibilitando a vitória de Nixon em 1968--agora convenientemente baleado--agendava cirurgia. 
Aqui começa a síntese das ideias individualistas examinadas por HL Mencken e desenvolvidas pela autora imigrante Ayn Rand na época em que figurões nacionalsocialistas eram julgados e enforcados em Nuremberg. Essa análise de 1947 entrou no romance "Atlas Shrugged" (A Revolta de Atlas) publicado em 1957. Em questão de 15 anos os ativistas americanos transformaram esse ideário em programa de partido político. Com menos de 4000 votos, o programa do partido libertário caiu na mão do Supremo e revogou leis sulistas do candidato baleado George Wallace na decisão Roe v Wade. 

A definição da liberdade é o crescente livramento da pessoa humana da coação, e o Partido Libertário trabalha no sentido de aproximar o país a este ideal. Repare que a coação se divide em duas variantes--força iniciada por criminosos (ladrões, assaltantes, estupradores) ou pelo próprio governo (fiscalização da fronteira, vacinas), e os direitos, seguindo esse padrão realista se classificam em duas dimensões ou categorias (individuais e econômicos) no quadro de David Nolan, fundador do partido. Duas variáveis definem quatro possibilidades. 
Para entender a experiência com a coação que derrubou a economia americana, procure A Lei Seca e O Crash no Amazon em formato do aplicativo gratuito que roda no celular.
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quarta-feira, 31 de julho de 2019

Direitos individuais na Irlanda

Revogar as leis erradas, lastreadas na superstição, na crueldade ou no preconceito

O vídeo da campanha das mulheres irlandesas querendo ser donas do próprio corpo não aparece no Youtube. É necessário visitar o site de jornalismo menos medroso da própria sombra para assistir. Na Inglaterra, as moças já eram reconhecidas como portadoras de direitos individuais. Aliás, era pra lá que as irlandesas iam para exercer o direito de controle de natalidade que seu próprio governo, até maio, negava a mão armada.
Não deixa de ser guerra, combate às mulheres
A mídia gringa não fala nesse episódio da democracia que experimentou e não gostou da coação à mando do vaticano ou dos televangelistas da câmera obscura. Mas falam, sim, da controvérsia do Brexit, que foi semelhante: experimentaram, não gostaram, e se valeram do voto incoacto, informado e democrático para reverter o quadro. (Lá só vota quem quer votar.) 

A diferença é que a vitória do direito individual tem a ver com a pessoa singular e individual que, nos EUA, aparece nas primeiras três palavras da 14ª Emenda. O Brexit foi reajuste de pacto coletivo vis-a-vis outra coletividade política, e até na corrente saqueadora há controvérsias. Nunca vi nada que se referisse a essa eleição irlandesa na mídia brasileira. Já do Brexit, não cansam de tagarelar.

E falando em controvérsias, esse mesmo jornal irlandês mostra uma reportagem sobre voluntários fazendo uma cadeia humana para livrar um indocumentado das garras da migra. Por enquanto, até no Brasil vc pode assistir. 

Controversa também é a mania de o partido Republicano fingir que o Crash de 1929, e os outros de 1987, 1992, 2008 e até os flash crashes de 6 de maio de 2010 e 18 de março de 2015, nada têm a ver com a repressão. Descubra como esses fanáticos fingem ser defensores da economia quando de fato são tão perigosamente irresponsáveis quanto os parasitas da outra metade da gerontocracia. Saiba a verdade lendo A Lei Seca e O Crash em formato Kindle do Amazon. Até com celular você dá um jeito. 

quarta-feira, 12 de junho de 2019

O mecanismo da Grande Depressão

Nos bastidores, europeus eram acionistas também...

A lei seca federal começou junho de 1919 como medida de guerra. Acresceram a constitucional em 16 de janeiro de 1920 em meio a crashes nas bolsas seguidas de depressão de 1920-21 (logo em seguida). 

O Supremo reformou a sentença exonerando Manly Sullivan (que descontou do IR propina paga aos agentes federais, e pela proteção dada pela 5ª Emenda não declarou lucro com bebida). A bolsa alemã crasheou no mesmo dia e nunca recuperou até depois da posse dos nacionalsocialistas. 

Ocorreu outra liquidação nas bolsas logo em seguida de Terry Druggan (cupincha do Capone) ser indiciado pelo fisco em 14 de março de 1928. 

À velha Lei de Volstead foi juntada a "Increased Penalties Act" mascateada pelo fanático Senador Wesley Livsey Jones desde 19 de fevereiro de 1929, aprovada em março e assinada pelo Coolidge logo antes da posse do Dry Hope Hoover no dia 4. Dali a 2 semanas (logo em seguida) MARKET CRASH aparecia em garrafais nos jornais e Time Magazine com Al Capone sendo questionado sobre o IR. 

Depois de a procuradora Willebrandt puxar a cortina no mecanismo de execução em série nos jornais de fins de agosto, a bolsa começou a cair. Só se recuperou muito depois da posse de FDR, pois a lei seca não foi a única causa. Foi simplesmente a mais importante. Há inclusive spoiler nessa história que tem a ver com as ondas de crises bancárias de 1930, 1931, 1932 e 1933 que não quero escancarar. Pois a lei seca foi financiada, comprada por gente peixe grande que depois se viam ameaçados de confiscos e penas de reclusão.  Veja supra o que acontecia na Itália e na Liga das Nações em reportagem de 1 de setembro de 1929. Você sabia disso? Você sabia que a maior fábrica de glucose do mundo fica pertinho de onde moravam os irmãos Capone em Cicero?


Se até as pedras vissem relação entre os dois mil fatos eu jamais investiria 23 anos na preparação do livro. Aposto no meu cavalo contra quaisquer outras explicações do Crash da bolsa e da Grande Depressão, pois acredito que já li todas elas e nenhuma convence. Meus professores de finança na faculdade confessaram que para eles a coisa permanecia um mistério. É como disse o George C. Scott em Dr Strangelove--"truth is not always a pleasant thing."

Veja a história completa, inclusive das crises de 1893-4, 1907, 1914, 1920, 1929, 1933 em A Lei Seca e o Crash.
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