Programa Libertário de 1972--fascículo 17, conclusão
Reconhecimento Diplomático
Os Estados Unidos devem estabelecer um
esquema de reconhecimento consistente com os princípios de uma sociedade livre,
sendo fundamental o princípio que, enquanto as pessoas humanas em todo o mundo
possuírem direitos inalienáveis, não há como legitimar regimes escravagistas.
Secessão
Apoiamos o reconhecimento do direito da
secessão. As unidades ou áreas políticas secessionistas devem ser reconhecidas
pelos Estados Unidos como entidades políticas independentes, desde que: (1) a
secessão seja apoiada por uma maioria dentro da unidade política, (2) a maioria
não reprime a minoria dissidente, e (3) o governo da nova entidade é pelo menos
tão compatível com a liberdade humana quanto aquele a partir do qual se
separou.
Apoiamos o desligamento dos Estados Unidos
das Nações Unidas. Apoiamos ainda uma Emenda Constitucional destinada a proibir
os Estados Unidos de celebrar qualquer tratado que implique na renúncia de
qualquer parte de sua soberania.
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É justo reconhecermos como civilizadas as ditaduras da China, Venezuela, Cuba, Coréia do Norte e afins? Tal envolvimento nos torna alvos de parasitismo, trazendo ainda o risco de envolvimento em guerras regionais. Basta.
A Guerra da Secessão, continuação da crise da anulação das sobretaxas alfandegárias de 1838, com o Sul escravagista e agrário na posição de colônia da metrópole. O protecionismo mediante qual o Norte mercantilista explorava o Sul deu na guerra que matou 600.000. Se um estado votar pela secessão, nós é que não iremos votar por nova guerra para anular aquela democracia.
A ONU se derivou do Tratado de Versalhes. Esse documento manteve sub rosa a continuidade do tráfico em entorpecentes de papoula cujo desequilíbrio a partir de 2012 conduziu às guerras nos Bálcãs, que se arvoraram na Grande Guerra de 1914-19. É chocante ler naquele documento e nos tratados do armistício a cobrança de "drogas químicas" como parte das reparações de guerra. O Senado dos EUA rejeitou o tratado por infringir a soberania do país.
Mas enfim, nestes 17 fascículos revelamos as palavras e propostas dos fundadores do Partido Libertário. Qualquer um vê que a organização é liberal, sem viés religioso ou anarquista. Pra isso misticismo existem partidos fanáticos no Oriente Médio e saqueadores violentos não faltam nos escombros das ideologias comunistas anti-mercantilistas do século 19.
O termo de não-agressão que TODO libertário assina explicita as nossas prioridades:
"Certifico que sou contra lançar mão da agressão com intuito político ou social."
Esse termo foi destilado de uma carta da Ayn Rand com data de 17 de abril de 1947, enquanto se julgavam e enforcavam nacionalsocialistas pelos seus crimes de guerra. Nada tem a ver com outra pessoa senão o Henry Louis Mencken, a quem a própria Ayn Rand elogiou como sua inspiração e "pessoa que eu admiro como o maior representante de uma filosofia à qual eu quero dedicar toda a minha vida." --Carta de Ayn Rand para H.L. Mencken, 28 de julho de 1934.
Mesmo se na caduquice ela escorraçou o partido, sobretudo por causa da infiltração de comunistas anarquistas travestidos em grotescos arremedos da causa do partido libertário e da própria liberdade, os fatos históricos não se alteraram. Nosso partido ganhou 4 milhões de votos presidenciais em 2016 (o mesmo que o Estado da Virgínia e 1 milhão mais do que a diferença entre os partidos entrincheirados), e 12.8 milhões de votos voluntários nessa eleição de 2018. Nosso crescimento porcentual na votação parece a substituição das monarquias pela democracia em curva sigmoide de logística.
Como funcionam essas curvas?
Para entender melhor o impacto da curta Constituição dos EUA e os efeitos dos programas de partidos, procure no Amazon A Lei Seca e O Crash em formato Kindle (aplicativo gratuito que roda em celular). O livro explica como o colapso da economia resultou da repressão e dos confiscos do IR em apoio à Lei Seca constitucional.