Outra consequência, igualmente lógica, foi que o policial imperial britânico Eric Arthur Blair considerou perfeitamente natural espancar aglomerações com uma vara projetada para levar seres humanos à submissão - abrindo alas no seu caminho pelas estações ferroviárias e mercados de rua. Isso na Birmânia na década de 1920, sob o que os otomanos chamavam de Capitulações e entre os asiáticos orientais eram chamados de "tratados desiguais", mediante quais estrangeiros manipulam as leis.
Funcionários menos sensíveis, com menos consciência do que o futuro George Orwell sem dúvida adoravam métodos ainda mais brutais de abrir caminho em meio à gentalha. Na verdade, foi provavelmente por causa da referência ao Brigadeiro-General Interino Reginald Dyer, o "Herói de Amritsar", que naquela época era tão infame quanto o tenente americano William Calley, autor do massacre de My Lai, que proibiram aquele livro de Orwell. Dyer ordenou que sua tropa disparasse contra civis desarmados--como se estivessem em uma lanchonete Wendy's em Atlanta--causando cerca de 1.600 baixas, um terço das quais morreu. Tratados desiguais tornavam mais leve o fardo do homem branco, pois suas cláusulas de extraterritorialidade protegiam os europeus contra erem tornados réus em tribunais "nativos". Era uma lei para ti, outra para mim. (link)
Mas isso foi há muito tempo, antes que o progresso socialista nos trouxesse fomes na Ucrânia, gulags siberianos, campos de extermínio nacional-socialistas e campos de extermínio no Camboja. A América civilizada agora concede imunidade ao estilo imperial às forças policiais militarizadas repletas de coletivistas raciais violentos e sindicalizados. Dar-lhes poderes para atirar nas pessoas pelas costas ou arrombar portas para balear gente na própria cama por suspeita de folhas de plantas trouxe resultados surpreendentes apenas para a Kleptocracia Imperial. Aliás, Existe cleptocracia que manda para a América Latina "assessores" de agências-sigla para instruir os políticos nativos que tipo de leis devem ser aplicados por cá. Hoje mesmo quando instaladas as leis estrangeiras, alguns cidadãos são raptados mediante tratados desiguais de extradição para tribunais e cárceres em solo americano.
Os distúrbios recentes não seriam nem mesmo surpreendentes se a Cleptocracia conseguisse censurar a informação, da mesma forma que o Império Britânico fez com o livro "Dias na Birmânia", de George Orwell. Em vez do buraco na memória ou de um acordo entre cavalheiros de que as notícias "não serviriam a nenhum propósito real", somos submetidos a interferências por ruído na forma de notícias e propaganda falsas, a maior parte delas inverificáveis. Sim, o princípio não mudou: uma lei para ti, outra para mim. Todos os homens são iguais, mas os asseclas da Cleptocracia, armados pelo Estado Político, são mais iguais do que outros.
A diferença na América, entretanto, é que a Declaração de Direitos garante aos indivíduos o direito de manter e portar armas. Abrir alas a bordunadas no meio de uma multidão de americanos é uma proposta totalmente diferente de fazer o mesmo com nativos legalmente desarmados pelas leis de armas da Noite dos Cristais. Se os chefes dos sindicatos policiais dos EUA entendessem isso claramente, fariam lobby menos para o confisco de ativos e mais para a revogação das leis repressionistas - para que os capangas que eles exploram para obter dinheiro de proteção não encontrem uma maneira de substituí-los com rapidez inesperada.
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