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domingo, 12 de julho de 2020

Abaixo o atual Tsar!

Fingiam se tratar de rixas religiosas sem nunca mencionar o ópio produzido nos Bálcãs e Turquia e refinado na Alemanha, França, Suíça e Austro-Hungria. A Rússia (com fronteira na China) entrou nessa guerra aliada à Sérvia, cujo ópio contém 14% de morfina

O Tsar da Rússia,  Autocrata, Ortodoxo, Imperialista--casado com a Tsarina supersticiosa e manipulável--ficou absolutamente surpreso quando as ruas encheram de revolucionários e comunistas. Ninguém na sua corte esperava, nem mesmo após o motim do encouraçado Potemkin, que esses farroupilhas conseguissem aliciar os soldados para o seu lado em 1917. Aliás, nas crises financeiras de 1920-23 e 1929-33, adesão ao PC americano primeiro dobrou, e na depressão deixada pelos republicanos o governo do FDR ficou submerso num aumento comunista de 700%! Os republicanos se fazem de surpresos e perplexos sobre as causas. 

Partido comunista nas crises econômicas das décadas 1920 e 1930

E sim, havia droga nisso. Toda a região desde o sul da França, passando pela Áustria-Hungria, Países-baixos, Suíça e Alemanha refinava ópio proveniente dos Países Baixos, Belgica, França, Alemanha, Suíça, Montenegro, Bosnia, Servia, Bulgária, Turquia, Ucrânia, Laos, Cambodia, Cochin-China, Afeganistão, Índia, e Burma. Até no interior da China e Manchúria produzia-se ópio. Era refinado em morfina e heroína para abastecer o setor médico da Europa, sendo o superávit exportado para países mais primitivos.(link)  

O maior sumidouro dessa droga, o império chinês da dinastia Quing, tentou proibir esse dumping em 1905. Finalmente os revolucionários deram um jeito de proibir a entrada da droga, das seringas e das agulhas no meio da revolução de 1911.(link) Imediatamente começaram as guerras nos balcãs, com choques entre italianos, turcos, armênios, sérvios, búlgaros, montenegrins, gregos--enfim, briga generalizada entre os produtores e refinadores num mercado a contrair.(link

Não se fala nisso, e na época nem se falava na crise econômica de 1903. Tanto era assim que a coisa levou apelido de Pânico Silencioso. Após a tentativa dos caratecas de expulsar da China os traficantes estrangeiros em 1901, surgiu ali um boicote generalizado das exportações americanas que provocou a crise do "Silent Panic". Xaropes para acalmar bebês, como o da Mrs Winslow, continham morfina não mencionada no rótulo. 

Várias revistas como a Colliers, The Ladies' Home Journal e afins veicularam artigos chocantes e exagerados sobre o envenenamento do lar americano. Aprovou-se uma lei da pureza dos alimentos e drogas em 1906 que só tomaria efeito em 1907. Tão logo vigorou essa lei, foi aproveitada por fanáticos proibicionistas e fabricantes dispostos a bloquear as importações concorrentes. A economia ruiu no espalhafatoso Pânico de 1907.  

Nessa mesma época o governo Americano trabalhava num projeto para proibir a exportação de entorpecentes de dormideira--e até de folhas de plantas relativamente inofensivas--na forma de uma Convenção da Haia. As adesões foram acumulando até que em 1914 havia quase o número necessário para fiscalizar a produção e exportação europeia. Foi nessa exata conjuntura que o assassinato corriqueiro e normal de um figurão penachudo por jovem assassino anarco-comunista ou nacionalista foi aproveitado para mergulhar em guerra essa mania de coletar assinaturas na Convenção Anti-Ópio da Haia. 

Nessa guerra o minerador Herbert Hoover fez o papel de Tzar dos Alimentos, tocando uma autocracia que importava e distribuía víveres aos povos da Bélgica, França, Inglaterra e outros países afetados pela Grande Guerra resultante da sua própria concorrência no mercado da exportação da heroína. Foi Hoover que nomeou Harry Anslinger como primeiro Tsar das drogas, e o atual (vc sabe o nome dele? link) manda militares gringos reforçarem na América do Sul o repressionismo fanático que destrói economias. Duvida? 


Assista o vídeo que promete invadir o hemisfério (link)

Para melhorar o seu inglês, nada como a minha polêmica tradução de Monteiro Lobato: America's Black President 2228. Na Amazon (link)



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domingo, 17 de novembro de 2019

O voto estrangeiro

XUXU Estimativa dos votos sumidos das eleições locais e regionais VERDE Votos registrados nos pleitos locais e regionais LARANJA: votos federais, estaduais / camerais menos o mínimo de eleitores individuais 
AZUL
: eleitores individuais mínimo nos pleitos federais, estaduais e das câmaras estaduais 


Os votos de imigrantes e suas contribuições às campanhas do partido Libertário hoje são a maior fonte de medo da cleptocracia entrincheirada nos EUA. (link) Tão logo apareceu a soldada havaiana para disputar a presidência com os petistas e parasitas que hoje dominam o partido democrata, a candidata derrotada em 2016 começou a balbuciar que a Tulsi Gabbard estaria "tramando candidatura com terceiro partido". (link) Isso é medo de perder o poder de coagir e assaltar com impunidade--medo que a cleptocracia inteira está sentindo!

A derrotada pronunciou "terceiro" no mesmo tom em que correligionário do klã pronuncia "terceiro mundo"!  Os democratas no voto popular tiveram 2,9 milhões de votos a mais que os republicanos, só que o partido libertário ganhou 4 milhões de votos na eleição presidencial e mais 3 milhões e tantos nos pleitos menos espalhafatosos. Nosso voto presidencial foi 40% acima da diferença entre os dois partidos cleptocratas do século 19. 

Aliás, o minguante partido "verde" que hoje representa o comunismo, anarquismo, socialismo (e os russos, segundo Hillary) tornou-se na votação de 2016 o odiado 1%! Apenas o partido libertário possui eleitores o suficiente para que seus votos de sangria derrubem os piores candidatos da cleptocracia. ISSO é o que sempre, no passado, mudou as leis dos EUA. 




Quer saber mais sobre como os votos de sangria dados aos pequenos partidos antigamente traziam leis cruéis? Como hoje os votos libertários se transformam em poderosa alavanca para mudar as leis e defender a ordem econômica? Leia A Lei Seca o O Crash, baratinho no Amazon em formato Kindle que até com celular você lê direitinho.



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